Chance To Love escrita por Fernanda Melo


Capítulo 47
Capítulo 47




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No dia seguinte ainda era a mesma coisa, Jasper tomava conta de Alice, durante a noite ela acordava assustada, tendo pesadelos como tinha no hospital. Ele passou a noite em claro, observando como as horas passavam devagar naquele momento do dia. De manha já as oito da manhã, Eric estava de pé, teria aula e não poderia falta, estava quase em época de férias escolares de fim de ano. Alice ainda dormia e Jasper não sabia o que fazer, tinha que preparar algo para o café, mas não poderia deixar Alice sozinha.

                - Pai? – Eric entrou no quarto devagar para que não acordasse a mãe. – Trouxe seu café. – O menino disse trazendo uma xícara grande, como Jasper sempre acostumava tomar. O menino às vezes o observava como ele fazia o café e esperava que tivesse acertado.

                - Oh filho não precisava incomodar.

                - Eu só quero ajudar e espero que tenho acertado na medida. – Jasper provou do café, estava mais fraco do que ele acostumava a beber, mas ele não faria desfeita, foi seu filho que fez de bom grado.

                - Está ótimo.

                - Você quer que eu vá à padaria comprar algo? – A sorte deles era que eles moravam em uma área completamente com pontos acessíveis, havia padaria, farmácia, mercado tudo ali por perto, não precisariam que ir até o centro para conseguir o que precisavam.

                - Quero sim, compre aqueles biscoitos que sua mãe gosta e pão fresco para mim e se você quiser traga um bolo ou algo que você queira comer. – Jasper disse pegando dinheiro da carteira e entregando o menino. – Guarde o dinheiro no bolso e tome cuidado, por favor.

                - Pode deixar pai. – O menino sorriu e saiu do quarto indo em direção á saída. Eric era um menino e tanto e sabia que mais do que nunca seus pais precisavam dele agora como um homem, ou um rapaz já bem crescido, poderia ser um pré adolescente ter um corpo de um pequeno rapazinho, mas sua mentalidade agora era de um homem adulto.

                Jasper ouviu seu telefone chamar, estava no silencioso o que era a sua sorte, viu na tela do aparelho o nome de sua irmã, provavelmente ligando para saber se precisava de algo.

                - Oi Rose.

                - Oi Jazz, tudo bem por aí?

                - Está sim, descobri que tenho um filho bem mais velho do que eu pensava. – Ele riu baixo saindo do quarto para ficar no corredor para não incomodar Alice. Ele estaria logo ali na porta do quarto não teria como ela fazer algo sem que ele visse. – Eric está se mostrando um filho muito prestativo.

                - Que ótimo meu irmão... Liguei somente para saber se precisa de algo, como sabe estou de férias e se precisar de alguma coisa me ligue Jasper Hale e ai se eu souber que você precisou de mim e não me chamou.

                - Está bem Rose, vou abusar um pouco de sua boa vontade e lhe pedir algo então.

                - Diga.

                - Você poderia ir até o hospital e ver como Liz está? Sei que Esme faz isso todos os dias, mas ela deveria tirar alguns dias de folga.

                - Passo sim.

                - E como Ryan está?

                - Sempre trancafiado dentro do quarto, tocando musicas no violão, não o vejo sorrir já tem um bom tempo. – Rose suspirou.

                - É... Está sendo difícil para todos nós. – Jasper coçou ambos os olhos tentando afastar o sono.

                - Daqui a pouco passarei para ver Liz e vou em sua casa em seguida pode ser?

                - Claro.

 - E como Alice está?

                - Dormindo ainda, mas acordou durante a noite com pesadelos e sentindo dor no pulso.

                - Espero que ela fique bem.

                - É o que eu também espero. – Jasper disse olhando para ela ali deitada naquela cama, dormindo como um anjo. – Rose vou ter que desligar Eric acabou de chegar tenho que me arrumar e fazer mais um monte de coisa que eu nem sei por onde começar.

                - Tudo bem, vou passar para ver Liz agora e daqui a pouco vou para aí, beijos.

                - Tchau, beijo. – Ele desligou o telefone e voltou para dentro do quarto ouviu a porta da sala ser aberta e em seguida fechada, deveria ser Eric.

O menino foi diretamente para a cozinha guardando tudo em seu devido lugar, o leite que havia comprado na geladeira juntamente com o iogurte que ele sabia que sua mãe gostava. O pão estava quente do jeito que gostava de comer, havia biscoitos e torrada. Tinha frutas que sua tia Rose havia comprado no dia anterior a volta de Alice.

O café da manhã era bem fácil, ele só não sabia o que eles teriam para comer no almoço. Jasper desceu as escadas correndo e olhou para o filho guardando tudo em seu devido lugar.

- O troco está na mesinha de centro pai.

- Ta bom meu filho, vá lá para cima e olhe sua mãe para mim enquanto eu arrumo nosso café está bem?

- Está bem. Olha tem leite e iogurte na geladeira, o pão tinha acabado de sair, comprei torradas e os biscoitos que você me pediu, caso precise, tia rose comprou frutas, geléia e margarina anteontem no super mercado. – O menino subiu enquanto comia um dos biscoitos que pegara na sacola. Jasper estava orgulhoso do filho por se mostrar responsável, então foi logo preparando as coisas rapidamente antes que Alice acordasse.

Ele fez um suco de laranja natural e preparou o restante em duas bandejas comeria o café também no quarto, uma daria para ele e Alice e a outra era Eric. Havia uma pequena mesa em seu quarto na qual ele trabalhava juntamente com Alice, na qual serviria para ele e Eric tomarem café.

Pediu para que o filho lhe ajudasse a levar as bandejas, Eric deixou a sua em cima da mesa, puxando a cadeira e indo logo tomar seu café.

- Alice. – Jasper a chamou sem saber se deveria mesmo fazer aquilo, ela repousava tão tranquilamente que nem sabia o que realmente fazer.

Ela abriu os olhos aos poucos, piscando uma, duas, três vezes até conseguir ver tudo nitidamente. Olhou para Jasper e logo a bandeja que estava ali a sua frente. Voltou seu olhar para a janela para poder ver se já estava mesmo de dia.

- Bom dia mãe. – Eric disse enquanto a mãe voltou o olhar para ele, com aquele seu sorriso meio infantil, mas que transmitia carinho ela não conseguiu evitar em sorrir de volta. O menino caminhou até o lado de Alice para depositar um beijo em sua bochecha.

- Bom dia meu amor. – Alice disse carinhosamente para o filho.

- Tome o café mãe está uma delícia, fui eu que comprei tudo.

- Huum que orgulho, mas... Você saiu sozinho? – Ele assentiu com a cabeça. – Não quero ver você saindo assim sozinho Eric, tome cuidado.

- Não se preocupe mãe, eu já sou um rapaz. – Alice sorriu.

- Então meu rapaz já tomou seu café?

- Não ainda não terminei.

- Então vai lá, tome seu café tranquilamente. – Ela sorriu para o menino que logo em seguida foi para a mesa tomar o restante de seu café.

Alice olhou para o Jasper timidamente, ela se sentia meio envergonhada, sempre se sentia assim quando tinha que ficar aos cuidados de Jasper.

- Tudo bem? – Ele perguntou erguendo o rosto dela pelo queixo.

- Sim.

- Me desculpe eu que pedi para Eric ir comprar as coisas na padaria, prometo que não vou fazer mais isso.

- Tudo bem, eu acho que estou sendo super protetora demais.

- Não você apenas está sendo mãe, é diferente. – Ele acariciou a bochecha rosada de Alice. – Então está com fome? – Ela concordou com a cabeça e Jasper sorriu.

***

Enquanto isso, Rose chegava ao hospital onde Liz estava internada, por lá encontrou Carlisle que estava trabalhando e pôde conversar com ele sobre o estado de Liz, sempre que lhe acontecia alguma coisa era a ele que os médicos informavam.

- Ela não teve uma melhora ainda Rose. Pelo o que Alejandro me disse seu caso ainda é muito grave. Ontem de madrugada ela teve outra parada cardiorrespiratória. Está sendo bem difícil, mas ela está lutando para poder continuar viva.

- Meu Deus, Jasper me pediu para vir aqui saber como ela estava, ele não sabe o que fazer, se cuida de Alice ou se fica ao lado da filha.

- E como minha filha está?

- Ainda não passei por lá, mas pelo o que Jasper me disse ela estava meio agitada esta noite, sentindo dores no pulso e tendo pesadelos.

- Eu espero que tudo isso termine bem. – Carlisle dizia olhando fixamente para os papeis para não perder a pose de um médico completamente focado no trabalho.

- Dr. Cullen, por favor, comparecer na sala de emergência. – Uma voz foi ouvida anunciando que Carlisle tinha mais trabalhos para ser feito.

- Tenho que ir, procure por Alejandro, ele saberá lhe dizer sobre Liz melhor do que eu.

- Está bem. – Rose então caminhou até a recepção e perguntou pelo tal médico. Ela ficou na sala de espera e logo ele apareceu, com seu semblante cansado por passar uma noite em claro.

- Sra. Cullen?!

- Dr. Alejandro certo?

- Isso, informaram que você quer nformações sobre uma de minhas pacientes a Elize Hale.

- Isso, ela é minha sobrinha e meu irmão pediu-me para vir aqui, saber notícias, como já deve saber ele não pôde ficar tinha que cuidar da esposa.

- Sim claro. Vamos até o quarto de Elize, já estava indo para lá saber sobre o estado clínico dela desta manhã.

Os dois caminharam calmamente até o quarto, ele indicou para que Rose entrasse no quarto enquanto ele conversava com alguns enfermeiros no lado de fora. Rose chegou perto da cama de Liz e lhe acariciou os cabelos, não podia imaginar que um dia veria ela assim.

- Bom Sra Cullen...

- Pode me chamar de Rose.

- Então Rose, não vou mentir para você, o que todos os familiares esperam ouvir de nossas bocas é que os nossos pacientes estão bem, mas como todos sabem não é sempre que isso acontece. O estado de Elize é grave, tentamos a cada dia obter bons resultados para sua melhora e quando pensamos que o seu estado clínico está estabilizado eis que surge uma surpresa. Nesta madrugada ela teve outra parada cardiorrespiratória, já é a terceira que ela tem desde a cirurgia.

                Rose não sabia o que dizer, nem o que perguntar, apenas queria que ela ficasse bem. Mas o jeito que o médico dissera sobre a ultima parada cardiorrespiratória de Liz ela ficou meio desconfiada do pior.

                - Desta vez foi mais grave que as outras?

                - Bem... Desta vez por pouco não a perdemos, quando achamos que já era tarde e que mais nada podia ser mais feito, desistimos de tentar reanimá-la, não estávamos tendo nenhum resultado, eu havia pensado que não teria mais como, já iria até mesmo pedir que fizessem o atestado de óbito e em seguida que desligassem os aparelhos, mas quando pensei que milagres não pudessem mais acontecer seu coração voltou a bater.

                - Nem consigo imaginar do que seria de Alice com mais uma perda.

                - Desculpe a intromissão sei que isso não é de minha conta, mas o que quis dizer com mais uma perda? – Alejandro tinha um grave problema com seu trabalho, algo que era inaceitável para certos profissionais, se comover com certos casos, tomar dores que não são suas.

                Ele era médico e tinha que manter a formalidade, sabia disso, mas o caso de Liz estava lhe fazendo repensar sobre tudo, ele realmente havia particularizado o caso para si.

                - Alice já perdeu um filho, aborto. Ela não soube lhe dar bem com isso, fez loucuras...

                - Ela entrou em depressão.

                - É e temos que isso se repita, como alguns anos atrás. Seria o primeiro filho de Alice e depois de algum tempo, ela passou a freqüentar um orfanato na esperança de ocupar seu coração com esperança afastando a dor da perda e acabou encontrando Liz.

                - Ela parece ser uma menina muito feliz. – Alejandro disse enquanto conferia em sua prancheta alguns dados de Liz.

                - E é, ela via motivos para ser feliz até mesmo em coisas que não tinha nenhuma alegria.

- Elize está sendo forte, lutando contra a morte e esse caminho vai ser difícil. – Alejandro largou a prancheta olhando diretamente para Rose, ele tinha um olhar carinhosos e amoroso demais, deveria ter mais ou menos a sua idade. – Sei bem como é ter alguém querido em situação de risco e posso dizer que é doloroso, mas suportável. Diga para seu irmão e a esposa dele não perderem as esperanças, espero que vocês acreditem na religião e em milagres como eu, posso ser médico, mas para mim a ciência não é nem a metade do que minhas orações pode proporcionar.

Rose estava adimirada pela a forma que aquele homem dizia, ele parecia mais um sábio, sua alma era de um senhor de muita idade, já sábio e ciente das coisas do mundo, mas seu corpo de um homem que começava a maturidade.

- Você é... Diferente dos outros médicos. – Alejandro riu, mas de um modo carinhoso.

- Eu aprendi com a vida o que muitos médicos já mais velhos profissionalmente do que eu ainda não sabem. Você diz que sou diferente por não crer apenas na ciência.

- É também. – Ela disse estranhando um pouco em como Alejandro tinha um ar familiarizado com seus pacientes ao contrario dos outros.

- Pode ficar à vontade Rose, qualquer coisa ou dúvida pode mandar me chamar.

- Obrigada. – Rose ficou ali ao lado da sobrinha durante algum tempo, até que viu que as horas voaram e tinha que ir. Mas na saída acabou se encontrando com Carlisle novamente, havia ficado curiosa com o caso de Alejandro, o que será que havia acontecido com ele para ele ser assim? – Carlisle.

- Sim Rose?

- Você sabe o que aconteceu com Alejandro sei lá a algum tempo atrás?

- Você achou ele estranho como todo mundo?!

- Não estranho, diferente.

- Bem, todos aqui sabem, ele era casado e sua mulher estava esperando um bebê, certa noite ela voltava para casa e na rua havia assaltantes ela acabou sendo acertada por uma bala perdida e Alejandro teve que fazer a pior escolha de sua vida, salvar sua mulher ou sua filha.

- Nunca iria imaginar...

- É ficamos surpreso com ele, ele escolheu a vida de sua filha, ele sabia que se escolhesse a mulher ele acabaria sem as duas e caso ela sobrevivesse nunca o perdoaria por não ter escolhido a pequena Nicole.

- Meu Deus, achei estranho o modo como ele cuidava de Liz e o modo carinhosos de conversar conosco.

- Ele comete o maior dos erros dos médicos Rose, leva cada caso de cada paciente para o lado pessoal.

- Talvez isso não seja um erro Carlisle... Bem eu vou indo, qualquer novidade ligue.

- Está bem.

Eles despediram-se e Rose tinha mais um destino para ir, a casa de seu irmão. Quando chegou foi recebida por Eric.

- Oi tia.

- Oi Eric posso entrar?

- Claro, que bom que você chegou papai já estava ficando histérico.

- Como histérico? Se ele quisesse saber de algo era só me ligar. – O menino rira, pensando que presenciaria uma daquelas típicas cenas de brigas entre os irmãos Hale novamente, aquilo era um clássico.

- Pai... Tia Rose chegou.

- Pode entrar Rose. – Jasper disse saindo do banheiro tentando manter seus cabelos para trás.

- Oi. – Ela deu um abraço no irmão e logo foi para o lado de Alice. – Como você está Lice?

- Bem Rose obrigada. – Ela sorriu para a amiga, que puxava a poltrona para mais perto da cama.

- Não acho Lice um apelido muito bonito. – Rose riu juntamente com Alice.

- Eu também não. – Alice completou. – Mas foi sua tia que colocou em mim.

- Talvez se você não tivesse aprontado tanto naquele dia na faculdade não teríamos colocado esse apelido em você.

- O que o apelido quer dizer tia Rose?

- Não, Eric você é muito novo para saber dessas coisas.

- Ah fala sério mãe, por favor, vai. – O menino pediu. – Olha tenho treze anos, mas tem pessoas que acham que eu já tenho quinze.

- Ah Alice vai conta, podemos omitir certas coisas. – Rose insistia como uma criança.

- Argh está bem. – Alice revirou os olhos.

- Olha Eric, na época da faculdade sua mãe era bem louca e lhe peço que não repita as coisas que ela fazia, por Deus... – Alice lançou um olhar mortal para Rose que ainda ria como uma tola. – Em um certo dia quando seus pais apenas namoravam, Jazz havia feito algo que Alice não gostou, então fomos todos um dia para um passeio e ela encheu a cara.

- O que não é nada legal de se fazer quando se tem namorado. – Jasper a repreendeu.

- Agora vai ficar me dando lição de moral vocês dois? E você Jasper é melhor você não falar nada, quem havia começado era você.

- Enfim... Como ia dizendo Alice havia enchido a cara e achamos maior graça e decidimos todos que iríamos chamá-la de Lice, porque tem um nome de uma das bebidas que a Alice misturou e acabou ficando alegrinha. – Rose deu um tempo para respirar. – Eu disse para você dar um tempo, misturar Ice, Martine e vodka não ia ficar legal.

- É no dia seguinte não podia ver uma fresta de luz sequer a ressaca era horrível. – Ela sorria ao lembrar-se de suas maluquices do passado.

- Vocês são todos loucos. – Eric disse olhando para os três amigos inseparáveis.

- Isso é um bom sinal, espero que continue achando as coisas que fazíamos loucuras até na sua faculdade e que não as cometa futuramente. – Jasper disse.

- Já está na hora de começar a fazer o almoço. –

Rose olhou no relógio, Jasper já levantava e ia embora, mas ela tinha que aproveitar a oportunidade e ir juntamente com ele para a cozinha lhe contar sobre Liz.

- Eu vou com você, vou beber um copo de água e já volto. – Rose levantou rapidamente e Eric foi para o lugar de Rose.

Já na cozinha Jasper olhou para Rose, ele já sabia o porque Rose havia descido e por água que não era.

- Então o que o Dr. Alejandro disse?

- Jazz... Liz está em um estado grave, ela está sendo forte, lutando cada dia pela vida.

- Meu Deus. – Jasper passou as mãos pelo cabelo. – E se ela...

- Não pense nisso Jazz, ela vai conseguir. – Rose parou e pensou que seria melhor não contar sobre o que aconteceu nesta madrugada com Liz para Jasper.

- Rose, foi só isso que o médico disse?

- Foi. – Ela disse rápido desviando o olhar, ela não sabia mentir.

                Jasper chegou até o hall da entrada da cozinha olhando para a escada vendo se inha alguém ouvindo a conversa.

                - Não minta para mim Rose, sei quando esta me enrolando o que aconteceu?

                - Arrgh, está bem, é que... Liz teve mais uma parada cardiorrespiratória e dessa vez foi grave ela quase não voltou. – Rose disse tudo de uma vez para não perder a coragem. – Você irá contar para Alice?

                - Não... Não posso e também não consigo. – Ele olhou para todos os cantos daquele lugar.

                - Você não acha que mentir para ela não seja pior?

                - Eu não vou mentir, apenas não vou contar as piores partes, para o bem dela.

                - Por enquanto até que eu concordo, mas uma hora você não vai poder fazer mais isso.

                - Mas enquanto eu puder, eu irei fazer.

                - Jazz só tome cuidado para não se complicar e acabar causando uma dor maior em Alice e em você.


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