Chance To Love escrita por Fernanda Melo


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Pessoal mil perdões por não ter postado ontem é que eu não estava me sentindo bem e não consegui escrever o capítulo, mas hoje ele está aqui.
Boa leitura...



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- Bom dia. Disse-me ela quando entrei pela cozinha, ela estava ali de bom humor, completamente sorridente e bem vestida como sempre. Nós nos beijamos e ela me serviu café. Sentamos-nos e tomamos café calmamente. Depois fui pegar meus trabalhos e fomos cada um para seu carro. Fomos para o trabalho, esperava que Alice tivesse um dia melhor do que o meu, era aquela correria e quando cheguei ao escritório já me assustei.

                -É o dia vai ser longo. Já fui para minha sala, comecei a trabalhar. Não passou muito uma dor de cabeça começou a me invadir, arrumei alguma desculpa e fui para casa meu chefe me liberou pelo resto do dia aproveitei e marquei um oculista para mim de ultima hora, nunca é demais prevenir. Quando cheguei a casa não passou nem dez minutos o homem da instituição já estava lá, ele apenas perguntou as coisas que eu imaginava deu uma bela observada na casa, disse algumas coisas que deveriam ser feitas para a proteção da criança e depois foi embora. Estava ansioso para poder trazer Elize para casa e não via a hora disso acontecer.

                Como eu queria já poder ir buscá-la, segurá-la em meus braços enquanto a embalo para dormir. Alice ficaria tão feliz com isso. Eu aproveitei que estava em casa e fui arrumar o almoço, estava muito feliz para comer comida encomendada hoje. Fui para a cozinha e fiz um ótimo almoço e fiquei a espera da Alice. Depois de alguns minutos a ouvi entrar.

                - Hum que cheiro bom. Disse ela entre sorrisos.

                - Eu cozinhei para nós hoje, já que eu não vou ir trabalhar o dia todo. Ela fez uma cara de dúvida tipo “por quê?”. – Porque eu estava com dor de cabeça e tenho oculista hoje à tarde. Eu nem esperei que ela respondesse.

                - Está se sentindo melhor? Perguntou ela enquanto passava a mão em meus cabelos com aquela sua cara de anjo que por um momento de fez perder os sentidos.

                - Sim. Vamos comer? Nós fomos até a cozinha, nos servimos e comemos calmamente, ainda tínhamos alguns minutos para ficarmos juntos, até ela ter que voltar para o trabalho. Ficamos um pouco na sala vendo TV. – Como está seu dia hoje? Perguntei tentando quebrar o silêncio que estava aquela casa.

                - Normal, se bem que hoje fui o centro das atenções. Ela reclamou um pouco. Vamos dizer que foi normal mesmo.

                - Apenas normal? Perguntou em um tom de voz que para mim parecia um pouco teatral demais.

                - É sempre a mesma coisa, palpites de tecido, escolha de modelos para desfiles, ainda queria poder ficar mais em casa. E seus minutos de trabalho? Nós rimos, ela e seus comentários engraçadinhos.

                - Bem cheguei lá já tinha um monte de trabalho novo pra começar a fazer e ainda tenho que montar a maquete para o novo edifício. Eu bufei assim que acabei de dizer, eu gostava do que fazia, mas estava sentindo que era demais para mim.

                - Nossa sorte sua esse dia de folga. Ela fez uma cara meio assustada com o que eu disse, é realmente era de assustar, muita coisa pra cima de uma pessoa só.

                - É sorte minha.

                - Bem, vou ter que ir, o trabalho me chama. Eu fiz uma careta. Não queria que Alice fosse embora iria ficar tão sozinho naquela enorme casa. Beijamos-nos e ela saiu, continuei vendo TV, então eu tive uma ótima idéia de ir à instituição. Peguei minhas chaves do carro e fui até uma loja pelo caminho para comprar um presente para minha pequena, quando cheguei não havia muitas crianças como já era de se esperar, logo vi Elize brincando com uma bonequinha velha, ela certamente iria amar meu presente, quando ela me viu já começou a comemorara e veio correndo até mim. Eu a peguei no colo e lhe entreguei o embrulho ela ficou com duvida se abria ou não.

                - É para você, abra. Ela sorriu, a como eu queria poder apenas no momento que eu for embora a levar junto comigo. Ela abriu e viu que era uma boneca vestida de bailarina, ela ficou maravilhada, não desgrudava da boneca nem um segundo. Quando percebi já estava quase na hora da minha consulta fui me despedir dela, mas ela não queria que eu fosse embora, expliquei para ela que amanhã voltaria para vê-la ela ficou um pouco mais animada e me deu um beijo. Fui direto para a consulta que não demorou muito, estava tudo bem com minha visão. Eu voltei para casa e fui me deitar um pouco, não queria fazer nada do trabalho hoje, fiquei pensando em como nossa vida ficaria perfeita com Elize adoraria quando estivesse em dia de folga ficar cuidando dela, brincar no parque e tudo mais, mas teria um problema, os meus pais, mas não deixaria que eles me impedissem de ter minha filha. Meus pais no começo não demonstravam nenhuma felicidade no meu casamento com Alice e depois que eles souberam que Alice estava com depressão por ter perdido nosso filho e precisava muito de mim, eles ainda tiveram coragem de dizer para eu me separar dela, que ela só me traria infelicidade e nunca me daria uma família como merecia. Eles não aprontaram apenas comigo, com a minha irmã Rose também, eles não gostaram de saber que ela iria se casar com Emmett, por que minha mãe não o achava um homem a altura para Rose.

                Eu tinha medo que eles magoassem Alice, então por isso parei de freqüentar a casa deles, eles já vieram nos visitar às vezes, mas não permitia que eles ficassem tempo o bastante para começarem a falar besteiras e também não deixaria que eles se aproximassem da minha filha para magoá-la.

                Passado algumas horas havia pegado no sono e só fui acordar com a Alice me chamando, cochichando no meu ouvido para ser mais claro.

                - Boa noite dorminhoco. Boa noite? Já estava de noite? Dei um pulo no sofá e esfreguei meus olhos para poder enxergar quais os números que os ponteiros marcavam.

                - Boa noite. Perdi a hora. Eu disse uma coisa meio obvia.

                - Eu sei, já fiz nosso jantar. Ela me beijou. Eu retribui e a puxei para meu colo eu estava com tanta saudade dela e era como se minha força só voltasse quando estivesse perto dela. – Jaz, não, vamos jantar. Disse ela se afastando um pouco, eu apenas obedeci, não queria contrariá-la, descemos para jantar e logo depois fomos para a sala de TV.

                - Como foi o resto do seu dia? Perguntei percebendo que ela estava um pouco cansada.

                - Cansativo, corrido e o de sempre não sei por que estou me sentindo mais cansada.

                - Você deve ter se desacostumado com a rotina. Ela deitou em meu colo.

                - Estou precisando de um momento de distração, não quero pensar em trabalho no meu momento de descanso.

                - Então vamos conversar só que já vou avisando não tenho assunto. Ela riu um pouquinho, isso era uma coisa normal vindo de mim, não tinha muito o que conversar.

                - Então senhor sem assunto como foi seu dia?

                - Foi até legal, fui à instituição já que não tinha nada para fazer. Aproveitei e levei uma boneca de presente para Elize, ela ficou muito feliz com o presente que lhe dei.

                - Isso é ótimo meu amor, ela deve ter ficado muito feliz ela quase não tinha brinquedo.

                - E ficou depois ela nem queria que eu fosse embora, mas tive que ir tinha oculista marcado e ele disse que eu estou bem.

                - Isso é bom. Ouvi-a bocejar.

                - Vamos para cama, você está cansada mesmo.

                - Está bem. Nós saímos da sala ela foi tomar um banho enquanto eu arrumava a cozinha, depois fui tomar meu banho e deitei ao lado dela. Ela se aconchegou mais perto de mim, eu acariciava seus cabelos, não tão longos. Tê-la ao meu lado me tranqüilizava, eu me sentia tão bem. Logo percebi que ela caiu no sono e não demorou muito para eu fazer a mesma coisa.

                No dia seguinte acordamos cedo e fomos cada um para seu trabalho estava tudo muito corrido no escritório, não estava agüentando aquilo era um stress pra mim, não sei o que estava me dando, mas aquele ambiente estava ficando insuportável, quando vi meu parceiro passar o chamei na minha sala para conversarmos.

                - O que aconteceu Jasper?

                - Paulo eu não consigo mais trabalhar aqui no escritório. Isso aqui está insuportável eu não consigo mais ficar aqui.

                - Mas e nossa parceria Jasper?

                - Nós podemos trabalhar juntos ainda, mas eu não estou mais agüentando isso e também preciso de mais tempo para minha família, Alice e talvez minha filha.

                - Alice está grávida? Ele perguntou surpreso.

                - Nós vamos adotar uma menina, ela tem dois anos e os pais foram assassinados por bandidos.

                - Nossa isso é ótimo Jasper.

                - Por isso eu queria continuar nossa parceria, mas trabalhar em casa sabe?!

                - Não sei se podemos fazer isso, não depende apenas de mim. Ele disse. – Se fosse só por minha conta, com certeza lhe daria esta opção, você sabe que lhe considero como irmão e como irmão faria tudo de melhor para você. Ele tinha razão, nos conhecemos na adolescência e éramos grudados como chicletes, nos tratávamos como irmãos e não tinha como ficar aborrecido com ele.

                - Claro, entendo.

                - Mas enquanto isso você ainda vai ter que aturar isso.

                - Está bem. Ele saiu da minha sala e comecei a trabalhar, hoje nem iria almoçar, já havia avisado Alice. Só de tarde voltei para casa exausto, primeiro fui tomar um belo de um banho e em seguida pude ir jantar em paz, passei um tempo com Alice, estava com saudades dela. Depois quando ela finalmente foi deitar eu deitei junto com ela.

                - Você está mesmo cansado hein? Ela disse passando a mão em meus cabelos.

                - Dia difícil. E muitos trabalhos.

                - Eu entendo. Ouve uma pequena pausa ali naquele diálogo. – Jazz...te amo.

                - Eu também te amo minha linda. Depois de termos nos beijado, nos aconchegamos um perto do outro e por fim conseguimos pegar no sono.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pelos reviews espero que continuem gostando da história!



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