Chance To Love escrita por Fernanda Melo


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela demora, essas semanas foram só na correria, tive provas e alguns dias não estava muito bem, mas a história está aí...



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Hoje seria noite de véspera de natal, iríamos todos para a casa de Esme e Carlisle, as crianças adoravam o natal e elas ficavam todas juntas e brincando até tarde, estávamos todos nos arrumando para ir para a casa deles, provavelmente seriamos os últimos a chegar, pois estávamos meio atrasados. As crianças estavam prontas e só faltava mesmo era Alice, que adorava se aprontar. Mas ela não demorou muito e logo desceu e finalmente pudemos ir para a casa deles. Estávamos levando algumas coisas, como era noite de natal passaríamos a noite por lá. Quando chegamos lá já estavam todos presentes, a árvore de natal ainda estava vazia como esperado, a casa estava impecavelmente enfeitada, Alice me dizia que todo natal era assim. Fomos todos para a sala, conversar e as crianças foram brincar. As noites de natal sempre foram todas assim, alegres e felizes, não tenha um que não gostasse de se reunir com os familiares. Tenho que confessar que às vezes ficava triste por no dia seguinte não poder ir à casa dos meus pais desejá-los feliz natal, apesar de tudo tenho pena de pensar que eles passam as noites de natal sozinhos. Mas depois de tudo que eles fizeram a mim e minha família eu não quero mais voltar lá, nunca mais. Em meio meus pensamentos percebi Alice se aconchegar em meu ombro, sorri para ela, um sorriso como se fosse de agradecimento por tudo que ela me ofereceu. Eu a beijei carinhosamente. - Eu te amo tanto minha pequena. - Eu lhe disse enquanto acariciava seu rosto. - Eu também te amo. - Ela me disse com sua voz doce e suave como sempre. Eu me sentia tão bem perto dela, ela era a única pessoa que conseguia me deixar seguro dos meus atos. Mais tarde Esme nos chamou para jantar, as crianças adoraram a ceia e tenho que confessar que Esme cozinhava muito bem. Depois de comermos voltamos para a sala, as crianças então já estavam cansadas de brincar e ficaram um pouco mais quietas, Liz veio para perto de nós e se aconchegou mais perto da Alice. - Vocês se lembram da nossa época de faculdade? - Emmett puxou assunto. Eu e Alice nos encaramos entre meio sorriso. - Nossa nem me lembre dessa época. - Bella olhou para Edward que começou a dar gargalhadas. Nós sabemos o que a Bella passava no colégio, principalmente com o Emmett. - Eu adorava você Bella. Era hilário poder pegar no seu pé, até você começar a namorar o chato do meu irmão que te defendia de tudo. - Ele fez careta para o Edward. As crianças olhavam sem entender muita coisa. – Eu me lembro do seu primeiro tombo Belinha. - Disse Emmett entre gargalhadas. - Eu odeio que me chame assim. - Até hoje você não se acostumou Bella?! - Disse Rose rindo. - É horrível ter que conviver com o Emmett. - Disse Bella meio brava. - É você não aturou ele nem a metade que tive que aturar. - Alice se manifestou, fazendo careta para o irmão. - Mais do que pegar no seu pé ele gostava de zuar com a cara da Alice. - Disse Edward. - Alice e seus apelidos. - Ele disse como o cara dos comerciais de TV. - Emmett já chega. - Alice quis que aquilo logo parasse. - Poxa nem ao menos comecei. - Ele fez cara de criancinha magoada para a irmã com direito até a beicinho, será que ele usava esta tática com minha irmã, quando ela não queria fazer algo que ele queira? Alice por fim mostrou a língua para o irmão, como se uma luta tivesse voltado ao passado e eles tivessem novamente oito e quatro anos de idade. - Eu odeio minha época de adolescência. Principalmente tomei trauma graças ao meu irmão mais velho, que devia me proteger não ‘zuar’ da minha cara. - Alice disse meio chateada com as lembranças. - Mamãe você era muito estudiosa? - Perguntou Liz olhando para a mãe curiosa. - Não, a sua mãe faltava de aulas para não me ver no colégio. - Eu respondi antes, nem ao menos dar chance de Alice se manifestar, ela me olhou com uma cara que me deu medo. - Jasper. - Ela me chamou a atenção me batendo no braço. – Isso não é coisa que se fale. Eu no colégio era estudiosa sempre tirei boas notas, nunca perdi uma média na vida e na faculdade não mudou muito, a não ser pela minha freqüência nas aulas, mas isso só foi durante três dias. - Ela me encarou de novo. - E você papai? - Agora ela me pegou. Percebi Edward rir da minha cara. - Bem, eu tinha notas boas em menos uma matéria, história, tirando isso eu era um bom aluno. Eu era mais daqueles alunos esportivos. - Seu pai era o rei da natação. - Disse Edward. Percebi Liz ficar meio surpresa, havia me esquecido de contar isso para ela, mas também às vezes não pensamos em contar algo como isso da nossa adolescência para nossos filhos, a não ser que eles perguntem. Liz achou legal, mas ela não gostava de nadar, ela tinha medo quando via muita água no mesmo lugar, então só entrava quando eu estava por perto. O assunto sobre nossa época de colégio durou durante muito tempo e era muito engraçado ouvir e relembrar todas aquelas coisas engraçadas que aconteceram. Logo mais tarde depois das onze da noite fomos nos arrumar, as crianças já dormiam então as colocamos na cama em um único quarto onde tinha dois beliches. E então fomos cada um para seus respectivos quartos. No dia seguinte assim que as crianças acordaram e logo foram para debaixo da árvore de natal para ver os presentes, elas se divertiam com cada presente que eles abriam. E nos agradecia pelo o que demos para eles. Depois todos foram para um canto da sala e foram brincar com alguns de seus brinquedos novos. Eu percebi que Liz não estava junto com os primos e o irmão. Até que a vi vindo em minha direção e da Alice de surpresa e nos abraçando. Eu sorri imaginando o que ela queria. - Obrigada. - Ela agradeceu docemente, Alice sorriu com a declaração da filha. - Oh meu amor não é nada. - Eu disse. - Você gostou mesmo dos presentes? - Alice perguntou a olhando ainda com seu mesmo sorriso materno em seu rosto. Liz fez que sim com a cabeça animadamente o que fez Alice se sentisse mais feliz ainda. As duas se abraçaram e riam me senti feliz por esse momento, momento pelo qual eu presenciava durante oito anos, os oito anos que eu pensava que não teria. - Mas eu não quero só agradecer pelos presentes. - Ela disse em voz doce e meio tímida, ela mesmo sendo nossa filha, querer compartilhar tudo conosco às vezes sentia vergonha de nos dizer algumas coisas. Depois de um curto silêncio eu entendi o que ela queria dizer e pela a expressão da Alice ela também já havia percebido. - Minha fadinha você sabe que não precisa agradecer não é? Você é nosso bem precioso, uma menininha muito simpática desde o começo se lembra? E uma menina muito responsável. Nós te amamos por isso a trouxemos para nossa família. Você sempre foi e sempre será nossa filhinha. - Eu sei e também amo vocês. - As duas se abraçaram, mas não me deixaram fora do abraço. Eu sabia que por mais que ela gostasse da gente, por mais que nos amasse, ela se sentia um pouco incomodada, tímida perto de nós, nos considerava como pai e mãe, mas parecia que algo estava impedindo, criando uma pequena barreira para ser uma família comum e não sermos pais adotivos dela. Então depois deste simples e singelo momento família ela foi brincar com os primos e o irmão. A família inteira ficou na sala ainda conversando sobre papos engraçados e prazerosos e que envolviam muitos risos. Gostávamos de contar sobre nossas épocas escolares para as crianças de momentos que aprontávamos poucas e boas e eles adoravam ouvir as histórias do Emmett. Na hora do almoço o clima continuava o mesmo, mas depois do almoço Bella foi para a casa do pai aproveitar o resto do dia de natal com Edward e Nessie. Depois que Nessie foi embora Liz ficou mais quieta, Ryan quis até que ela brincasse com ele e Eric, mas ela não quis o que era muito estranho, ela adorava brincar com o primo. - Filha por que você não quer brincar com eles? - Eu perguntei enquanto ela se aconchegava em meu colo. - Eles só fazem brincadeiras de meninos. - Ela cruzou os bracinhos fazendo com que todos da sala rissem. Afinal ela ficava uma graça quando fazia isso e não era porque eu sou um pai coruja não. - Liz está certa em ficar assim. Não sei qual é a graça de vocês ficarem empurrando carrinho prá lá e pra cá. - Disse Rosálie provavelmente lembrando-se da nossa infância. - Hum é melhor do que brincar de casinha com bonecas e chazinho de mentira. - Retrucou Emmett. Minha irmã simplesmente o fuzilou com os olhos e logo aquele grandalhão de puro músculo se encolheu feito um ratinho encurralado por um gato faminto. - Está bem cada um com suas escolhas, por favor, hoje é natal gente, não vamos discutir. - Eu disse tentando fazer com que os dois calassem antes mesmo dos dois começarem uma briga, mas eu já sabia que eles iriam começar uma se ninguém chamasse a atenção. Passados alguns minutos Liz ficou entediada da conversa de adultos que tínhamos e acabou por dormir no meu colo, Esme como uma ótima avó foi logo pegar um cobertor e colocou em volta de Liz. Ela dormia levemente em um sono profundo. Eu adorava vê-la dormir, às vezes seus olhinhos se remexiam, talvez por ela estar sonhando, sua respiração leve e delicada, quando ela se sentia um pouco incomodada se remexia um pouco e logo ficava quieta novamente. Eu confesso que sempre fui um pai coruja e só de pensar que meu anjinho está crescendo é meio triste, aos poucos suas brincadeiras serão deixados de lado e aos poucos não vai gostar de conversar muito com o pai, porque vai querer tirar e esclarecer dúvidas femininas com a mãe, também confesso que sou meio ciumento com ela, acho que por ela ser menina eu tinha um cuidado maior, Alice me dizia que isso é machismo, tudo bem também acho um pouco, mas cuidado nunca é demais. As horas se passaram e logo Liz acordou com nossas risadas, ela e sua carinha de sono que confesso me contagiou um pouco, ainda mais porque nevava e o céu estava completamente nublado em um tom de cinza claro e não tem como resistir de um bom sono quando está assim, mas era dia de natal uns dos raros dias que ficamos todos juntos jogando papo fora eu não poderia me levar na besteira em dormir enquanto iria perder tudo isso que estava acontecendo. Além do mais já perdi alguns natais na minha vida e confesso que sinto falta, os da minha infância, um que tive com a Alice, que em sua época depressiva, não queria dizer que eu não gostasse de passar o natal com ela, mas não queria que fosse daquele jeito, do jeito que ela estava. Mas conseguimos superar isso, pelo menos um pouco que ainda pego Alice pensativa olhando pro nada. De tarde fizemos vários jogos e brincadeiras com as crianças para que elas se divertissem juntos. Emmett adorava contar piadas para as crianças e quando chegou mais à tarde ao cair da noite eles pediram que Carlisle contasse uma história e infeliz mente mais tarde tivemos que voltar para casa, apesar de estar bem divertido lá, mas ainda teríamos o ano novo.


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