Un Baiser Plus escrita por H_S


Capítulo 9
Capítulo 9 - Disagreement


Notas iniciais do capítulo

Meus leitores aqui estou eu de volta com mais um capítulo.
Antes de tudo, gostaria de agradecer a todos pelos comentários.
Bem, pela demora gostaria de dizer que essa semana para mim foi apertada e a Mioshi não tinha o capítulo pronto para poder postar para vocês... Mas em fim, estamos postando hoje por esse motivo.
Capítulo já foi revisado e editado, mas se possuir algum erro, pedimos desculpas.
Nesse capítulo temos Gaara e Naruto... Vou dizer apenas isso para não estragar nada. ;)
E para finalizar... Para quem gosta de ler com música recomendamos as seguintes:
1º - http://www.youtube.com/watch?v=wH70oczxqOU
2º - http://www.youtube.com/watch?v=V9-GrKu8n3U
Sem mais delongas, Boa Leitura...



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Un Baiser Plus

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Capítulo 9

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Disagreement

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“Alguns começos iniciam tão silenciosamente, que você nem nota quando acontecem. Muitos fins vêm quando você menos espera. E o que eles pressagiam é mais negro do que você imagina.”

Gossip Girl

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Cinco semanas depois...

As semanas passavam rapidamente, Sakura tentava esquecer qualquer lembrança daquela maldita noite. Porcaria de álcool que lhe tirava completamente os sentidos e maldita parte de seu corpo que gritava por aquilo.

Como se não bastasse teria que lhe dar com os risos irônicos constantes de Sasuke e com os turbilhões de sermões de Ino depois que soube o que realmente havia acontecido. E como se não bastasse, Karin, aquela bendita vaca desgraçada parecia como uma víbora procurando um momento certo para tentar dar um bote.

Corria apressada aos meios dos corredores tentando chegar pelo menos a tempo na aula de educação física. Kurenai não era do tipo que gostava de atrasos, sabia muito bem que teria que pagar os minutos de atrasos para a professora de alguma forma.

Apressou seus passos em direção ao vestiário de ginástica feminino e colocou rapidamente a blusa vermelha com azul um tanto larga e o short preto em estilo leg. Prendeu seus cabelos em um rabo de cavalo e então colocou os tênis brancos, já havia perdido uns quinze minutos de aula. Praguejava mentalmente por não ter colocado o bendito despertador, sabia que esse atraso lhe causaria algum tipo de apreensão pela parte da bolsa.

Kurenai estava à frente dos alunos com uma bola vermelha em suas mãos, todos encaravam a professora a aparentemente desinteressados em suas explicações da atividade que praticariam hoje.

Kurenai ergueu seus olhos quando viu a rosada correndo de forma desesperada ao meio da quadra, os rostos de todos se viraram junto com o olhar da professora e encararam a garota já completamente sem fôlego.

– Sakura! – Kurenai disse o nome da garota rispidamente – Vinte minutos de atraso.

– Desculpe professora, mas eu... –Sakura foi impedida de continuar.

– Seus motivos não me interessam. – Kurenai virou o rosto para os alunos novamente – Comece a correr em volta da quadra e não pare até que eu mande.

Sakura bufou, voltou seus pés para o meio fio da quadra e começou com suas voltas.

Os olhos de todos encaravam a Sakura dando as voltas, então seguiam ao meio da quadra para começar uma amistosa partida de queimada entre si.

O jogo ocorria rapidamente, as meninas se concentravam em certas áreas, mas não hesitavam em jogar bolas a ponto de queimar alguém do time adversário, os meninos jogavam na mesma seriedade, pegando leve no quesito força, já que não pretendiam causar nenhum tipo de ferimento nas meninas daquele colégio.

Sakura já sentia suas pernas latejarem, definitivamente odiava esportes, principalmente passaria odiar ainda mais depois desse dia.

Já sentia as gotas de suor em suas testas, os dois tempos de aula pareciam uma eternidade, já não sabia quanto tempo passara desde sua primeira volta ou muito menos quantas já havia dado, só queria parar de correr e se sentar.

Diminuiu gradualmente seu ritmo, mas o que recebeu em troca foi uma advertência de Kurenai.

– Sakura, apresse os passos!

Sakura tomou fôlego novamente e apressou seus passos novamente, mas a única que sentia era uma tontura desgastante.

Parou subitamente sua corrida e tentou se estabilizar em pé, mas seu corpo tombou para trás, Sakura tentou de a melhor forma cair sentada, mas seu corpo ainda insistia em cair completamente para trás.

– Sakura!

Ouviu alguns gritos misturados entre vozes masculinas e femininas.

Definitivamente ela odiava e sempre odiaria esportes.

[...]

Sakura fitou o teto completamente branco, o ventilador rodando lentamente com o vento batendo em seu rosto pálido.

Sentia sua cabeça rodar. Deveria ter comido alguma coisa, não iria mais ignorar os múrmuros de seu estomago.

Levantou-se devagar da pequena cama médica posicionada ao canto da sala, seus olhos fitaram uma senhora anotando rapidamente em um papel e entregando para um aluno a frente;

– Pode ir, mas confira se isso ai não é catapora.

– Pode deixar Chyo Baa.

O garoto se retirou rapidamente da sala e então a senhora virou seus olhos cansados para Sakura.

– Ah! Você acordou. Estava começando a ficar preocupada, já esta dormindo a dois tempos de aula.

Sakura encarou de forma assustada, dois tempos era praticamente uma hora e meia ou mais.

– Vocês... Adolescentes ficam nesses hábitos horríveis de querer perder não sei quantos quilos e não comem absolutamente nada e acabam desmaiando. – Chyo Baa reclamava baixo com sua voz rouca – Já é a quinta na minha sala hoje... Sakura, não é isso?

– É... Isso mesmo. – Sakura concordou brevemente, enquanto encarava a senhora mexendo em pequenos utensílios básicos de enfermeiras.

A senhora amarrou o pequeno medidor de pressão em seus braços e bombeou rapidamente o utensílio, seus olhos apareciam cansados. Já era de se esperar já que atendia vários casos simples por dia, mas completamente desgastantes.

Sakura analisava passivamente seus movimentos, pensava seriamente em seguir o rumo da medicina, mas teria que vencer alguns medos que o passado lhe prendia antes de qualquer coisa.

– Muito bem, foi apenas uma tontura, mas sua pressão está um pouco anormal, de qualquer forma – a mulher disse roucamente jogando o medidor ao canto e encarando de forma amistosa a garota à frente – Se por acaso se sentir mal novamente, quero que volte aqui.

Sakura assentiu em resposta.

– Leve esse papel com você, vai permitir andar pela escola e justificar seu atraso ao professor.

– Obrigada Chyo baa. – Sakura disse com um leve sorriso em seu rosto e então prosseguiu com seus passos ao meio dos corredores, queria antes de qualquer coisa, retirar aquela roupa de ginástica e tomar uma leve e demorada ducha.

Mais que merecido em sua opinião.

–---X---

O laboratório de química da escola era completamente bem equipado e cheio de materiais específicos para a área.

O professor Hiruzen Sarutobi, tinha a expressão um tanto ranzinza, considerava a turma do terceiro ano os menos interessados na arte da química a qual ele dedicara a vida inteira. Seus olhos rondavam a sala como uma águia em busca da primeira gracinha para levar para o vice-diretor, Hatake Kakashi, a quem na verdade ela havia passado o posto, já estava perdendo a paciência com as inúmeras ligações de pais querendo mimar seus filhos na escola, resolver ceder esse “privilégio” a alguém mais novo, como Kakashi.

Sakura se encontrava completamente concentrada na explicação da pequena reação química que tinha que realizar, mas de vez em quando seus olhos se erguiam nervosos em busca de Ino. Que pelo visto, tinha um incrível dom para ser levada a vice – direção já que estava lá novamente pela terceira vez, no mesmo dia.

Sakura estava pronta para começar com seu pequeno experimento quando começou a atravessar as luvas brancas de látex em suas mãos quando a voz grossa do professor domou a sala.

– Uzumaki Naruto! Sabaku no Gaara! Achei que havia me livrado de vocês quando saíram da escola há um mês. – a voz do professor soou ainda mais ranzinza.

Sakura virou seus olhos curiosos, e fitou o garoto com os olhos azuis e cabelos loiros vibrantes, com um sorriso grande e bem aberto no rosto.

Já o ruivo a seu lado se encontrava com a expressão fechada e completamente enigmática.

– Estou aqui forçadamente. – Gaara disse rispidamente.

O que não deixava de ser verdade. Se dependesse dele ele continuaria governando as empresas de seu pai e não sairia de lá, mas seu irmão, Kankuru, reclamava constantemente dizendo que ele estava se tornando um magnata mais frio que de costume, até o convencê-lo a voltar à academia e finalizar o colegial.

– Também sentimos sua falta, Sr. Sarutobi. – Naruto dizia em um tom brincalhão, adorava provocar o velho ranzinza professor de química.

– Uzumaki, nunca sabe quando ficar calado? – o professor perguntou rispidamente – Sente com o Uchiha e tente não explodir nada dessa vez.

Naruto não era bom quando se tratava do assunto escola.

Da ultima vez que havia estado no laboratório havia feito uma reação química que quase havia infectado um dos alunos novatos. Desde que seu pai havia conseguido lhe afastar de drogas e álcool, Hinata tem lhe ajudado nesses aspectos, mas ainda continuava sendo o mesmo desastrado de sempre.

– Gaara, fique com Sakura até Ino voltar. – o professor disse brevemente.

Gaara contorceu seu rosto com á pronuncia do nome: Ino.

Naruto e Sasuke o encaravam com pequenos sorrisos no rosto, não era nenhum segredo o relacionamento breve de Gaara e Ino nos anos passados. Tinha sido um bom negócio entre as empresas dos pais de ambos, mas Gaara nunca tratou o relacionamento mais do que “troca de ideias e discussões futuras de finanças”.

O ruivo andou lentamente em direção à cadeira, com o uniforme a rigor da escola, seus olhos verdes se destacavam com o lápis negro contornando seus olhos, Sakura balançou levemente a cabeça, os amigos de Sasuke provavelmente além de bonitos, deveriam ser safados aproveitadores.

Gaara se sentou de forma silenciosa na mesa e permaneceu do mesmo jeito. Sakura analisava pelo canto dos olhos, o corpo imóvel do garoto. Chegava a ser assustador a forma como ele estava completamente parado desde que sentara sem fazer absolutamente nada. Também a revoltava a distância que ele afastara sua cadeira.

Sakura soltou um leve suspiro, ricos definitivamente eram hipócritas. E então desceu seu olhar novamente para o grosso livro de química e começou a separar alguns dos “ingredientes” necessários para a reação que o professor exigira.

Seus ouvidos se tornaram alertas quando ouviu os pequenos chiados na mesa de trás.

–Ei! Gaara! Gaara! – a voz um tanto rouca, Sakura soube identificar que era do novo garoto, Uzumaki.

– O que? – o garoto respondeu rispidamente.

– Vamos sair hoje à tarde? – agora voz era a que menos queria ouvir agora. Nos últimos dias tinha se controlado completamente para acabar não fazendo alguma coisa com Uchiha Sasuke, por mais difícil que fosse ela lembrava muito bem das instruções do primo; “não arrumo problemas com os filhos de magnatas ao menos que não queira ser humilhada”.

E humilhada ela já sentia o suficiente apenas por já ser a nova “privilegiada” na lista do crápula.

– Para fazer o que? Não posso fazer nada de inconsequente Sasuke. – Gaara disse curto e grosso. Agora como dono das companhias de seu falecido pai, as farras, festas e mulheres eram algo que deveriam ser completamente evitados.

– Não disse que era nada inconsequente. Naruto vai, então provavelmente não vai ser nada divertido. – Sasuke disse friamente, já se sentia completamente estranho até ao meio de seus amigos.

– Conversamos sobre isso depois. – Gaara já finalizou o assunto ali e então virou seu olhar para a garota ao seu lado completamente concentrada nos pós e líquidos químicos à frente.

Sakura colocou os óculos transparentes sobre seus olhos e então puxou mais uma vez as luvas em suas mãos então pegou o pó em uma cor um tanto azulado e colocou sobre o suporte.

Seus olhos se ergueram curiosos quando foram de encontro com os olhos verdes completamente vazios, que não demonstravam absolutamente nada.

– Sabe o que está fazendo? – o garoto perguntou de forma vazia.

Sakura assentiu lentamente, não sabia por que, mas a forma como ele falava a intimidava.

Gaara então virou seu rosto novamente para frente e então colocou os óculos transparentes em seu rosto e os desceu em seguida para o pote azul onde Sakura permanecia estática encarando seus movimentos.

– Continue... – Gaara murmurou quando percebeu a o rosto estático de Sakura.

A garota demorou breves segundos para reativar seu sistema. Sakura desviou seu olhar dos verdes mórbidos e pegou o líquido um tanto amarelo e depositou sobre o pequeno pó, criando uma pequena reação espumante no encontro dos dois elementos químicos.

Gaara tentava achar algo interessante e produtivo naquilo, mas não achava nada. Talvez seu irmão tivesse razão, ele estava mais frio e objetivo que antes e tinha completa consciência disso, mas também, de qualquer forma não esperava assumir aos seus plenos dezesseis, dezessete anos uma das empresas dominantes de Tóquio. Tinha esperança que Kankuro assumisse a responsabilidade, ou até mesmo sua irmã Temari, mas como seu pai sempre disse, um grande empresário não podia ter distrações, deveria ser frio, objetivo, direto e irredutível e perante aos olhos de seu pai, ele se encaixava perfeitamente nesses quesitos.

Seus olhos se ergueram vagamente para o rosto da garota rosada a frente, possivelmente poderia ser uma garota mais interessante que as outras que Sasuke já tivesse tido algum tipo de relação, já que fora a única que hesitou a todo o custo ceder aos encantos do herdeiro Uchiha.

Uchiha, os negócios com a empresas Uzumaki/Namikaze,Hyuuga e Uchiha, definidamente não era algo que ele evitaria, mas a imagem de rebelde sem limites de Sasuke tinha que ser cortada rapidamente a seus olhos como as dos outros negociantes. Por isso uma proposta seria feita.

Gaara mantinha seus olhos presos nos utensílios sendo manuseados por Sakura, ela não negava que se sentia completamente constrangida e intimidade, ele sempre estava imóvel, observador e pensativo, não era algo com que estava acostumada.

Seus ouvidos se abriram alertas quando ouvia os múrmuros impacientes de Sasuke na mesa logo a trás.

– Não coloca isso ai. Não! Você tem algum problema, Naruto! Vai dar uma...

A fala de Sasuke foi interrompida com uma pequena “implosão” dos mantimentos químicos caindo por todo seu jaleco branco e o de Naruto, os óculos ficaram completamente sujos com o pó azul, Naruto tinha pequenos resíduos azuis em seu rosto assim como Sasuke que virou seus olhos embasados para o rosto espantado do loiro.

– Seu baka! Olha o que fez! Disse para não mexer em nada

Naruto permanecia ainda em silêncio em seu lugar pensando no que tinha feito de errado. Talvez devesse ter posto o líquido amarelo e não o rosa. Talvez tivesse sido essa a falha.

– Estava demorando! – Sarutobi praguejou. Sabia muito bem que Naruto não tinha dom para a química, assim como tinha o dom de ser um grande teimoso independente das advertências de Sasuke, sempre se convencia de que estava certo.

A porta do laboratório foi aberta lentamente e Sakura fitou os conhecidos cabelos loiros amarrados em um rabo de cavalo.

Ino fitou a parte de trás da sala completamente suja de azul e então seus olhos seguiram para o loiro estático, Sasuke praguejando xingamentos e então... Seus olhos caíram sobre o familiar ruivo na mesma expressão vazia de sempre.

“Tenho que aturar Sasuke todos os dias e agora você também? Maldita hora que se matriculou nessa escola.” – Os pensamentos de Ino bombardeavam.

Definitivamente esse não seria um bom na escola, pelo menos não para ela.

Ino virou seu corpo quando ouviu novamente o chiar da porta e então fitou o vice-diretor, Kakashi, seus olhos brilharam com a presença marcante do vice-diretor, com seus cabelos brancos rebeldes, seus olhos em uma expressão séria, a máscara sempre o deixava ainda mais sexy, nunca teve queda por homens mais velhos, mas definitivamente o Kakashi era uma exceção.

– Sr. Sarutobi... – a voz de Kakashi invadiu a sala, virando todos os olhares para a porta – O aluno Uchiha Sasuke está sendo liberado mais cedo.

Os olhos de todos se viraram para Sasuke que permanecia sujo em sua cadeira.

– Posso saber o motivo? – Sasuke perguntou rapidamente fechando sua expressão.

Kakashi virou seu rosto de lado rapidamente e Sasuke apertou ainda mais sua expressão, o homem em um terno negro, os cabelos amarrados e com a mesma expressão séria de Kakashi surgiu ao seu lado.

– Ande logo com isso. – Itachi disse rispidamente se retirando da sala, não era a sua atividade preferida bancar a “babá” de um adolescente de dezessete anos.

Seus passos seguiam de forma lenta e graciosa ao longo do corredor, pode sentir os passos de Sasuke aparecendo alguns centímetros atrás.

– Não vou com você, estou em aula.

– Tenho permissão e autoridade o bastante para te tirar da aula, e além do mais, estou aqui a pedido do nosso pai.

– O que ele quer agora? Não tenho feito nada de mais nos últimos dias. – Sasuke deu os ombros.

– Invadir o restaurante da mãe e fazer uma festa deixando menores de idade completamente bêbados enquanto você faz sabe-se o que, não é nada de mais? – Itachi disse rispidamente, as palavras de seu irmão davam mais peso as coisas do que quando seu pai falava.

Itachi parou seu corpo e encarou o rosto fechado do irmão.

– Vou para o carro, vá colocar um terno, volte em cinco minutos e não demore mais que isso. Não tenho tempo para perder com suas infantilidades, Sasuke. – Itachi virou suas costas e prosseguiu com seus passos.

Sasuke apertou suas mãos em punhos. Já estava farto de comentários como aquele.

– Não sou uma criança, Itachi.

– Então cresça.

[...]

As portas de vidro foram abertas lentamente, Itachi seguiu com seus passos ao meio da grande sala de reuniões.

Puxou uma das cadeiras ao canto e se tornou mais um da grande mesa oval de executivos. Fitou os rostos conhecidos de Minato, Hiashi, seu pai, irmão e alguns assessores, mas os outros não se passavam de rostos novos e apenas intrusos em uma conversa que provavelmente se tornaria pessoal.

– Sente-se. – seu pai disse sonoramente.

Sasuke puxou a cadeira e se sentou a ponta da mesa de frente a seu pai. Seus olhos estavam apertados e sua expressão cerrada, sabia exatamente o que Fugaku poderia estar pretendendo.

– Se se trata de uma nova empresa de reabilitação, esqueça.

– Não se trata disso, Sasuke. Apesar de ser algo que terei de fazer caso continue sendo um drogado e alcoólatra. O que quero aqui é apenas conversar com você meu filho.

– Na frente de assessores tornam as coisas tão amorosas, consigo sentir todo o seu amor rondando pela sala. – a voz de Sasuke saiu em um total deboche.

– Não seja arrogante, não precisamos ver seu show. – Itachi interviu. O que apenas emanou mais raiva para Sasuke.

– O que pretendemos aqui – Fugaku interviu – É apenas uma proposta.

– Proposta? Que tipo de proposta? – Sasuke ajeitou seu corpo ao meio da cadeira, talvez fosse algo interessante, como passar a imagem das empresas para seu irmão, o que ele aceitaria sem nenhuma hesitação.

– Naruto... Era como você, Sasuke. E você sabe muito bem disso. – Minato disse pela primeira vez.

– Naruto ainda não voltou a fazer as mesmas coisas por puro capricho... E muito difícil para ele, sabe? Passar tempo demais com a namorada deve ser chato... Ele não anda tanto comigo porque sabe que não iria resistir Minato. E você sabe disso. – Sasuke disse com malicia.

Mas suas palavras não era surpresa para Minato, sabia muito bem o esforço do filho para manter-se longe de tudo, mas agradecia todos os dias quando o via chegando em casa completamente sóbrio e apenas com um sorriso no rosto por passar seu tempo com Hinata.

– O que estou tentando dizer, é que Naruto melhorou muito desde que Hiashi e eu entramos em consenso em relação a seu relacionamento com Hinata. O que tem sido muito gratificante para mim e Kushina. – Minato disse solenemente.

Sasuke riu brevemente.

– Digam logo o que querem. Tenho mais coisas para fazer.

Fugaku apertou seus lábios. Detestava aquela arrogância.

– Precisa de um relacionamento – Sasuke virou seu olhar para o pai – Um relacionamento firme e sólido, algo verdadeiro. Algo assim limpara completamente a sua imagem, fortalecerá os negócios das empresas Uchiha e quem sabe... Ponha você nos trilhos novamente.

Sasuke cerrou seus olhos.

– Não trata de você decidir isso.

– Sei que tem uma espécie de... Relacionamento com Karin. Se for o grande problema arrumar uma garota, Karin pode ser uma das opções que eu lhe darei.

– Não tenho um relacionamento com Karin, só transo com ela. – Sasuke disse rispidamente – E isso não me faz ama-la.

–Tenha respeito com a garota! – Fugaku disse em seu tom grave.

–Se ela merece isso. – Sasuke murmurou.

– Sasuke! – Fugaku advertiu – Espero que comece a procurar então.

– Se isso é uma proposta tenho um direito de consenso.

– Estou te tirando esse direito.

–-----X-----

To Be Continued…



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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Espero que sim.
Bem o próximo capítulo está sendo escrito, mas será postado o mais rápido possível, prometo. =)
Bem, então, deixem os review's de vocês para eu poder saber o que acharam do capítulo ou o que acham da história.
Kisses and more kisses...
H_s