Un Baiser Plus escrita por H_S


Capítulo 6
Capítulo 6 - Mr. Know It All


Notas iniciais do capítulo

Olá meus leitores *.*, tenho aqui mais um capítulo para vocês e antes de começarmos, gostaria de agradecer a todos pelos comentários maravilhosos ;)
O capítulo foi editado e revisado ontem, mas se a revisão deixou passar algum erro ou trocou algum nome (=P) pedimos desculpas!
Nessa capítulo vocês terão um pequeno deslumbre do nosso relâmpago Minato (seu lindo) e Naruto ( filho do lindo do Minato kk) aparece pela primeira vez ao lado do nosso Sasuke ^^
Espero que todos gostem.
E para finalizar, para quem gosta de ler o capítulo com música recomendamos:
1º - http://www.youtube.com/watch?v=jRyZKPEmByE
2º- http://www.youtube.com/watch?v=d4uA3t9AOUw
Sem mais delongas, Boa Leitura...



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Un Baiser Plus

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Capítulo 6

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Mr. Know It All

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"Em um mundo comandado por herança sanguínea e contas de banco, vale a pena ter um amigo."

Gossip Girl

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Sasuke se encontrava dentro do carro, com o rosto imprensado contra o vidro.

Ele tinha os cortes dos chutes tampados em seu rosto pelos pequenos curativos que Sakura Haruno colocou em seu rosto.

Sua mente vagava. Tentando achar algo útil para pensar. Mas nada vinha. Nada vinha além daquela garota.

Por que tanta resistência? Por que tanta condescendência? Não existia motivo. Não tinha razão.

Por que ela atormentava e o intrigava tanto? Por que a única coisa que ele queria agora ela tê-la, nem que fosse uma vez, mas queria tê-la.

– Senhor Uchiha... – o motorista disse em um tom alto e formal – Chegamos.

Sasuke apertou um pouco seus olhos com seus pensamentos. Então pegou os óculos escuros em seu rosto, ajudava a tampar o roxo de seu olho direito.

A porta do carro foi puxada pelo porteiro do prédio. Os fleches começaram a soltar fortes e sem pausa.

Sasuke saiu do carro arrumando o terno em seu corpo.

– Uchiha! Uchiha! É verdade que se meteu em uma briga de bar?!

– Uchiha! É verdade que foi a Shuto por contrabando de drogas?!

– A empresa de seu pai tem perdido um ponto 0.5% de negócios por sua imagem! O que pretendem fazer?!

– Seu relacionamento com a filha do magnata Michio Takahashi é um golpe publicitário?!

–Quais seus planos futuros para as empresas de seus pais?! Vai terminar o colegial?

– Quem é a garota misteriosa?! Por ela que brigou na rua?! Seu relacionamento com Karin terminou?!

As perguntas eram soltas pelo turbilhão de paparazzi que se encontravam em frente ao prédio.

Os seguranças estavam imprensados contra Sasuke empurrando para trás os jornalistas ansiosos por notícias para abrir seu caminho.

Sasuke bufou com as perguntas. Por que tanta intromissão com sua vida? Não lhe interessavam o que ele fazia ou deixava de fazer. Não era nada demais. Apenas alguns contra tempos e acontecimentos, nada preocupante ou interessante, em sua opinião.

Chagava a ser irritante ouvir suposições na maioria das vezes enganosas para vê-los lucrarem com a venda de jornais e revistas de fofocas. Considerava os paparazzi como bichos, baratas, que por mais que fossem esmagadas pareciam sempre arrumar uma nova forma de ficar em pé e continuar com seu serviço sujo.

Sasuke se colocou para dentro do prédio. Os seguranças pararam bloqueando a porta de entrada. Sasuke ainda podia sentir os fleches em suas costas, os berros altos com mais perguntas na esperança de respostas, continuava com seu andar, mostrando sua superioridade e arrogância.

Sua mente se debatia para segurar as palavras que realmente queria dizer naquele momento, mas sabia que uma palavra em falso e tudo estaria voltado como uma arma para ele.

– Senhor Uchiha, seu pai lhe aguarda na sala de reuniões. – a mulher sussurrou rapidamente.

Sasuke acenou em resposta e se colocou para dentro do elevador já aberto.

Os fleches flagravam seu rosto. Ele abaixou um pouco a cabeça enquanto as portas se fechavam.

Já tinham fotos demais.

[...]

“Uchiha e filho rebelde, como termina essa história?”

Empresas Uchiha decaindo? A imagem de bom moço por água abaixo.”

Drogas? Filho do magnata em confusão em rua”.

“Uchiha - Briga de bar x Rua – O que aconteceu de verdade?”

“Golpe de publicitário? Takahashi’s e Uchiha’s unem negócio?”

“Novo romance? Quem rouba o coração do herdeiro magnata?”

“Menina misteriosa o novo brinquedo de Sasuke Uchiha”

Sasuke encarava as manchetes que seu pai jogava sobre a mesa com raiva.

– Sabe o quanto isso me custa? Muito dinheiro! – Fugaku cuspiu a frente do filho.

– O que quer que eu faça? – Sasuke perguntou dando os ombros.

– Não brinque comigo Sasuke! Minha paciência com você está por um fio, me entendeu?! – Fugaku encarava o olhar completamente sínico do filho.

– Fugaku... – Minato interviu ainda sentado em seu lugar encarando seu sócio perder completamente o controle com o filho.

Fugaku suspirou e então ajeitou o terno em seu corpo e ergueu seu olhar para Sasuke.

– Pare de comprar drogas! Se meter com vagabundos! Vire homem. – as palavras saiam com brutalidade.

Sasuke rangeu os dentes, aquilo era comum para ele, mas completamente irritante.

– Não vou parar com merda nenhuma! Vou fazer o que eu quiser a vida é minha!

– Sua vida, a vida que você tem, é graças a mim!

– Como se isso valesse alguma porcaria.

Fugaku segurou sua raiva, por algum momento teria feito algo grande e imprudente na frente de seus assessores. Maior do que gritar com Sasuke.

– Saia daqui. – Fugaku disse com raiva – Saia dessa empresa agora e não faça nada que prejudique mais sua imagem está-me intendendo?

Sasuke colocou os óculos novamente, e então empurrou a cadeira para trás. Ele deu as costas ao pai e seguiu com seus passos novamente para o elevador.

Ele desceu o prédio e os fleches pipocavam novamente. Ele já não se importava mais com o que eles queriam e nem se dava ao trabalho de ouvir as perguntas.

Ele abriu a porta do carro e a bateu com força.

– Para onde senhor Uchiha? – o chofer perguntou novamente alto e claro.

– Para o mesmo lugar de sempre.

– Muito bem senhor.

“Que se foda a minha imagem.”

[...]

Os corpetes apertados moldavam os corpos contornados e bem estruturados.

As garotas balançavam o corpo de forma sensual de acordo com a música;

Sasuke apertava seus olhos encarando a cena, apenas se concentravam no copo em sua mão, as meninas não se passavam de um entretenimento, como se fosse apenas um filme qualquer para ele poder passar o tempo.

– Ah! Aqui está você por que não imaginei antes.

Naruto disse alto se aproximando do velho amigo de infância com o capacete da MV Agusta F4CC* em suas mãos.

Quando eram mais novos começando a viver realmente a vida que Sasuke ainda vivia, os bares de estripes eram uma das paradas obrigatórias, mas Naruto apesar de viver em recaídas parecia mais maduro e responsável do que Sasuke, apesar de ainda ter dezessete anos.

– Estranho te ver aqui já que agora é um cara tão responsável. – Sasuke disse em um meio deboche.

Achava esquisito quando Fugaku o compara com Naruto, para ele, Naruto ainda era seu melhor amigo que vivia nos mesmos problemas que ele. Mas agora era apenas ele, se contentava quando tinha a companhia de Gaara, mas depois que seu pai morreu e teve que assumir as empresas Sabaku no, tinha se tornado o ícone mais novo de um dos executivos de seu pai.

Naruto ignorou a fala de Sasuke e se sentou ao seu lado no pequeno sofá seus olhos encaravam as mulheres à frente, mas eles não as via da mesma forma que antes, apenas pareciam garotas desesperadas por dinheiro.

Sasuke ergueu o pequeno cigarro a frente de Naruto, o cheiro denunciava que não tabaco.

– Devia parar com isso. – Naruto pegou o cigarro e jogou ao canto.

– O que quer aqui? – Sasuke perguntou ríspido.

Passar momentos com Naruto já havia se tornado algo completamente chato.

– Seu pai quer que vá para o restaurante da sua mãe e coordene as coisas dela enquanto ela faz uma viagem de dois dias. – Naruto disse virando seu olhar para Sasuke que mantinha uma cara de pura indignação.

– Ele me enche o dia inteiro e agora me acha responsável o bastante para coordenar o restaurante por dois dias? Ah tá de brincadeira? Ele que peça par ao Itachi.

– Ele fez isso. Mas o Itachi passou a bola para você. – Naruto riu da pequena careta que Sasuke fez.

Claro que seu pai não confiaria nele para cuidar do restaurante, ele era a ultima opção já que seu irmão mais novo tinha cinco anos.

– Vou falir aquilo ali. – Sasuke murmurou enquanto dava uma tragada no cigarro.

– Sasuke... Animação! – Naruto disse em um tom animado.

– Não me venha com animação. Você virou um moralista conservador, já não entende meus princípios.

– Sei dos seus problemas, mas não precisar pisar em seus pais em toda oportunidade que vê.

Sasuke deu os ombros e deu mais um gole em sua bebida deixando o copo vazio.

– Hinata Hyuuga estragou você. – Sasuke disse se erguendo do sofá e pegando blazer e retirando sua gravata.

– Pelo contrário, ela me deixou melhor. Devia arrumar uma dessas para você.

– Tradução: Devia arrumar uma garota gostosa que faz o que eu peço. Mas tenho que me render aos seus caprichos e o do pai dela para conseguir o que eu quero. – Sasuke disse formando um pequeno sorriso em seu rosto

– Cala a boca. – Naruto disse com os dentes cerrados.

Sasuke riu imediatamente, irritar Naruto sempre fora uma de suas atividades favoritas.

– Vai fazer alguma coisa útil além de ficar se drogando e vendo um bando de prostitutas. – Naruto colocou sua jaqueta preta e o capacete.

– Muito mais gentil vindo de você. – Sasuke disse ainda ironicamente.

Naruto riu em seguida e deu as costas.

Sasuke bufou.

Somente seu melhor amigo para convencê-lo a fazer aquilo.

Boa jogada, Fugaku.

–-----X-----

– Sakura! – Yoshino chamou em tom que a garota não sabia distinguir se era raiva ou qualquer outra coisa.

Sakura apressou seus passos pela escada. Em hipótese alguma iria arrumar mais problemas com a tia depois de ter se metido em um bairro de tráfico e depois de ter chegado tarde em casa, apesar do ultimo item ela considerar algo completamente ridículo em seus olhos.

– Sim? – Sakura perguntou descendo rapidamente as escadas e parando em frente à tia e o tio que estavam posicionados a alguns centímetros da escada.

– Sakura, querida, eu e seu tio andamos conversando – Yoshino começou em um tom amistoso – E chegamos à conclusão de que... Queremos que arrume um emprego.

–Emprego? – Sakura repetiu a palavra duvidosamente. Ela já havia trabalhado uma vez numa loja que seu pai tinha em Osaka, mas não havia dado muito certo sua estadia por lá.

– Achamos que exposta em um lugar onde você precisa ser responsável, talvez coloque isso a prova. – O tio disse tentando soar gentil apesar de ser algo completamente difícil pelo assunto que estavam tratando.

– Responsável? – a garota repetiu agora demonstrando seu tom indignado.

– Você entendeu os pontos, pelo o que percebo. – Yoshino interviu – Shikamaru trabalha, por que você não poderia trabalhar também?

– É... Mas Shikamaru trabalha com a tia dele, em uma floricultura e ele não faz nada o dia inteiro.

Sakura disse relembrando da semana retrasada em que teve que ir com o primo a floricultura ajuda-lo com as vendas. Na realidade ela vendia, enquanto ele se agarrava com a namorada, Temari, aos fundos da loja. Não foi nada legal quando ela teve que ir ao banheiro e interromper algo que eles provavelmente não queriam ser interrompidos.

– Sakura... – a tia disse bufando – Vá procurar um emprego.

Sakura revirou os olhos e subiu novamente as escadas, isso estava se tornando insuportável. A tia tinha a capacidade enorme de transformar Shikamaru em um santo, apesar de ele não ser uma imagem completamente imaculada. Nem um pouco pelo o que via nos momentos em que ela não estava em casa e Temari sim.

Ela fechou a porta de seu quarto e vestiu uma roupa. Colocou uma regata solta rosa com uma estampa floral, um short jeans e um de seus sapatos plataforma e colocou alguns acessórios*. Arrumou seu cabelo de forma simples, mas o deixando bonito. Se fosse fazer uma entrevista tinha que estar um pouco apresentável. Sua mente protestava dizendo que um short não era uma boa opção, mas ela ignorava, achava que estava perfeita do jeito que estava.

Sakura desceu as escadas novamente e fitou o primo encostado na porta.

– Você definitivamente precisa de um carro.

– Me desculpe, mas eu tive que vender o meu. –Sakura lembrava o fato de que teve que vender seu Chevrolet-Aveo-LS-Sedan*, antes de se mudar para Tóquio, era um carro simples, mas aquilo não importava para ela, apenas o fato dele andar e fazer mais que vinte quilômetros por hora já era satisfatório.

– Tá legal. – Shikamaru não queria começar uma discursão com a prima – Vou te lavar a Ginza vou te deixar perto dos outros distritos caso esse não der certo. E anote o que estou dizendo, se você não conseguir um emprego lá, não vai conseguir em lugar nenhum.

Sakura deu um breve riso irônico para o primo, mas ela sabia que ele tinha razão. O distrito de Ginza abrigava muitas lojas e entre outras coisas, se ela definitivamente não conseguisse um emprego lá, ela não conseguiria nenhum outro lugar, como seu primo havia dito.

O distrito de Ginza era grande, vistoso e iluminado. Lindsay nunca havia posto os pés na grande e rica Tóquio, então aquela experiência tinha um lado positivo. Era tudo tão incrível e fantástico, que a fazia ficar deslumbrada com cada coisa nova que via.

Shikamaru parou o carro no acostamento e se virou para a prima;

– Quando terminar... Me liga que venho te buscar.

– Valeu. – Sakura abriu a porta do carro e antes que saísse seu primo protestou;

– Ei! Boa sorte. – Shikamaru sorriu brevemente e se preparou para dar partida.

– Ah! Tente fazer algo mais produtivo com a Temari do que apenas a levar par ao quarto! – Sakura disse entre risos.

– Ah! Cala a boca, Sakura.

Shikamaru deu a partida, e Sakura permaneceu com seus risos.

Aquilo não deixava de ser verdade.

[...]

Os pés de Sakura latejavam toda vez que ia de encontro com o chão. Já rodava praticamente todas as ruas de encontro com o distrito de Ginza.

Já estava cansada de receber uma rejeição ou ouvir frases como “Não tem experiência suficiente”, “ligamos assim que possível com a resposta” ou até mesmo um “Obrigado... Mas já preenchemos a vaga”.

Sakura parou ao meio da rua e bufou. Permanecer ali já não serviria para mais nada.

Ela retirou o celular da bolsa, mas seus dedos não teclavam os números. Seus olhos estavam concentrados em outra coisa.

A placa vibrante e com letras chamativas destacavam o nome “Temakeria e Cia” e em seguida as pequenas palavras abaixo do nome; “culinária clássica japonesa”. Mas o que realmente chamara a sua atenção foi à placa logo abaixo escrita em caixa alta “PRECISA-SE DE AJUDANTE”.

Sakura colocou seu celular em seu bolso de seu short e seguiu com seus passos de forma apressada até o local.

“Tamakeria e Cia” era um dos restaurantes de culinária típica japonesa mais cara da cidade, mas a crítica e os clientes deixavam claro que os preços salgados eram compensados pela comida divina.

A arquitetura do local era limpa, rica e assim como a comida divina. Era como voltar ao tempo de monarquia, era o que aquele lugar lembrava.

– Estamos fechados. – O rapaz de cabelos castanhos claros penteados perfeitamente para trás, em um traje a rigor em um colete dourado simples com uma espécie de avental para a parte inferior*, disse com formalidade e respeito.

– Desculpe, mas eu estava passando e vi a placa de que estão procurando novos funcionários... – Sakura disse um tanto sem jeito.

O rapaz acenou com a cabeça.

– Vou chamar nosso “gerente” temporário. Um minuto. – a mesma formalidade saiu de sua voz, mas a palavra “gerente” pela forma que fora pronunciada lhe causou certa dúvida e com isso ele deu as costas.

Sakura acenou levemente com a cabeça e voltou a admirar a arquitetura do lugar, mas seu corpo recebeu pequenas vibrações quando uma voz conhecida soou em suas voltas.

– Ora, ora, ora... Às vezes me pergunto se não está me perseguindo.

Sakura virou o corpo e fitou os mesmos olhos negros e cabelos desgrenhados, o mesmo sorriso, mas pequenos cortes invasores em seu rosto perfeitamente desenhado.

– O que faz aqui? – Sakura perguntou com um tanto de raiva. Isso estava se tornando tedioso.

– Bem, eu mando nisso aqui. – Sasuke disse com um tom brincalhão abrindo seus braços – Minha mãe e meu tio abriram esse restaurante, enquanto meu pai cuida da nossa empresa.

– Então seus pais também abrangem o rumo da culinária? – Sakura perguntou erguendo as sobrancelhas.

– É o que parece. – Sasuke deu os ombros – O que quer aqui?

– Um emprego. – a garota disse ignorando todos os fatos de que ela estava falando com Sasuke.

– Precisa de emprego agora? – Sasuke provocou.

– Vai me dar o emprego ou não? – Sakura cruzou os braços contra o peito e encarou Sasuke com sua expressão fechada.

Os olhos negros e fundos de Sasuke desceram por suas pernas e então ele voltou a encarar seu rosto.

– Só por que está de short. – Sasuke disse maliciosamente e então virou as costas.

Os lábios de Sakura se abriram em um “o”.

“Filho da mãe”. – sua mente praguejava.

– Sasuke! – Sakura berrou rapidamente – Espera! Quando eu começo?

– Amanhã. – a voz do rapaz saiu fria e meticulosa, um pequeno sorriso marcava seu rosto.

–-----------X-------------

– Você sabe que gosto de jogos, Karin. – Sasuke disse enchendo a taça de cristal com mais um pouco de vinho.

– E você sabe que sempre tem um perdedor. – Karin disse tocando seus lábios na taça e tomando mais uma taça do chardonnay.

– Karin... Eu sei jogar muito bem. – Sasuke respondeu com um riso malicioso em sua boca e colocando em seus lábios a garrafa de whisky.

– Sasuke... Sasuke... Você deveria saber melhor que eu... Não se deixe enganar, lembre-se que o diabo era um anjo.

Um jogo de palavras era um dos passatempos ulteis que Sasuke conseguiu achar para passar seu tempo obrigatório com Karin, além de sexo.

Karin já estava tornando uma de suas atividades favorita um completo tédio, o jeito, era passar para novas experiências.

Sasuke riu com a fala.

Karin Takahashi, definitivamente não era quem poderia lhe dar lição de moral. Mas sua frase aplicava-se perfeitamente não só para os outros, mas também perfeitamente para ela.

Os longos cabelos ruivos cortado de forma desigual, o rosto branco com um óculos posicionados de forma perfeita em seu rosto, davam a ideia de uma menina doce, adorável e impossível de ser qualquer coisa negativa.

Mas a realidade era que era considerada a maior vaca do colégio, a “cobra rainha” das líderes de torcidas e a garota que alguém em hipótese alguma gostaria de ter como inimigo.

– E a santa disse. – Sasuke ironizou.

– Cale a boca. – Karin parou de falar por algum momento. Ela analisava com seu olhar os movimentos de Sasuke.

Era interessante ver como Sasuke conseguia ser completamente sensual e sempre a levar a pensamentos sexuais com pequenos movimentos.

Ela mordeu seu lábio inferior. Não era por isso que ela estava lá, pelo menos não naquele momento.

– Soube que a garota Haruno veio procurar emprego. – Karin pegou a garrafa de chardonnay no chão e encheu novamente sua taça.

Sasuke levantou o rosto um tanto surpreso.

– Como soube?

– Tenho meus contatos... - e ela tinha, Karin possuía olhos em todos os lugares. Por isso podia ser tão ameaçadora.

– Sim... Ela veio... – Sasuke deu os ombros, mas foi impedido de continuar sua frase.

– Não dê o emprego a ela. – Karin disse passivamente, como se tivesse dito uma coisa qualquer.

Sasuke a encarou com o rosto apertado.

– Por que eu não deveria dar?

– Não interessa! – Karin disse grossamente – Só não dê o emprego a ela.

– Não. - respondeu, deixando Karin incrédula. - Precisamos de um ajudante... E ela precisa de emprego.

– Você pode arranjar outra pessoa. –Karin disse mostrando sua frustação em seu tom. Ela não estava conseguindo o que queria.

– É eu posso... –Sasuke disse pensativo – Mas não quero.

Karin mordeu o lábio. Usaria outras armas.

– Ah... Sasuke... – sussurrou o seu nome. – Por que não? – perguntou sedutoramente, deixando a taça chardonnay sobre o chão.

Aproximou-se mais dele e beijou o pescoço exposto pela camisa social entreaberta, passando uma de suas mãos pelo cabelo macio e sedoso de Sasuke e a outra abrindo os botões da camisa que o mesmo usava.

– Por que eu já dei o emprego a ela... – respondeu Sasuke, á observando se afastar incrédula e raivosa.

– O que?! – Karin perguntou em tom alto e com a raiva exposta.

– É surda? Disse que já dei o emprego pra ela. – Sasuke deu os ombros.

Karin se ergueu do chão e agarrou suas coisas do chão.

– Então fique sem sexo! – a garota berrou fechando a porta com força.

Sasuke deu um riso deboche.

– Ridículo... – ele murmurou fechando os botões abertos de sua camisa – Como se eu precisasse de você pra sexo.

Sasuke colocou a garrafa novamente sobre a boca.

– Só espero que você valha muito a pena, Haruno... – Sasuke murmurou.

Balançou sua cabeça lentamente, chegava a ser engraçado como em toda sua droga de vida, nunca tinha passado por uma experiência de morte, ficado junto em um boxe com uma menina de forma tão respeitosa como havia ficado.

Lutava internamente para não criar expectativas, não queria se apaixonar por ela por mais que qualquer parte do seu corpo, onde ainda pudesse existir um rastro de sentimentos existisse.

–-------------X-------------

To Be Continued...




Notas adicionais:

Roupa

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=27364781

Carro

http://www.curiosando.com.br/wp-content/uploads/2011/04/Chevrolet-Aveo-LS-Sedan.jpg

Restaurante

http://images.nymag.com/restaurants/reviews/ducasse080324_560.jpg

Uniforme Restaurante

http://www.belaformauniformes.com.br/imagens/uniformes_restaurantes5.JP

Moto

http://1.bp.blogspot.com/_q4q0DFMgjjU/Swq9tZ7HfLI/AAAAAAAABkQ/0zOQ9ssLs5U/s1600/MvAgusta.jpg


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Já sabem, se gostou do que leu deixe seu lindo review para me matar de felicidade ;)
Kisses and more kisses...
H_s