Naruto - A Aposta escrita por Mirytie


Capítulo 10
Capítulo 10 - O Valente e a Herdeira


Notas iniciais do capítulo

Enjoy ^-^



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Tinha-se passado uma semana e Hinata já tinha voltado à escola, enquanto Sasuke ainda permanecia encarcerado na prisão de Konoha, uma vez que a Governadora ainda não sabia o que fazer com ele.

Mesmo tendo voltado à escola, Hinata fazia o máximo para não entrar em contacto com Naruto. Não sabia como encará-lo depois de o que tinha acontecido em Suna. No entanto, Naruto conseguiu isolá-la das outras raparigas e encurrala-la a um canto.

- Hinata.

- Naruto-kun. – Hinata virou os olhos para o chão – Bom dia

- “Bom dia”, não. – disse Naruto, assustando Hinata – Porque é que me tens evitado desde a viagem? Achas que eu ia obrigar-te a dizer alguma coisa que não queres dizer? Não vou fazer-te nenhum interrogatório que não tem nada a ver contigo.

Hinata olhou para cima lentamente. A cara dele estava demasiado próxima da dele.

- Naruto-kun, podes afastar-te? – pediu Hinata, sentindo-se já um bocado tonta.

- Ah, desculpa. – disse Naruto, dando dois passos atrás – Se puderes, ainda gostava de ter aquelas explicações depois das aulas, na biblioteca.

Hinata sorriu e anuiu com a cabeça.

- Já agora, sabes o que é que aconteceu com o Sasuke? – perguntou Naruto, vendo o sorriso de Hinata a desaparecer – Não tens de responder. – disse ele imediatamente – Eu pergunto à Governadora, depois.

- Desculpa.

- Não peças desculpa. – disse Naruto com um grande sorriso, enquanto lhe afagava os cabelos – Eu é que devia estar a pedir, por estar a pôr-te numa situação tão constrangedora. Vemo-nos depois das aulas.

Despediu-se ele, quando a campainha tocou.

- Sobre o que é que estavas a falar com a Hinata? – perguntaram Kiba e Neji ao mesmo tempo.

- Eh? – ele começou a transpirar e a olhar para os lados. Por que é que o professor Taichi ainda não tinha chegado? – Só estava a esclarecer algumas coisas.

- Se é só para esclarecer “algumas coisas”, podias ter-me pedido para dizer-lhe. – disse Neji, aproximando-se mais – Ou essas “algumas coisas” são coisas que eu não possa saber?

- N-Não. – respondeu Naruto – Só nos estávamos a perguntar por que é que o professor Taichi não tem comparecido.

- Afasta-te da turma das raparigas. – disse Kiba – A aposta acabou por isso, já podes parar de conviver com a prima dele.

- O que é que se passa? – perguntou Shino, aproximando-se – Estão a falar da Hinata? Eu perguntei-lhe porque é que ela estava a agir de uma maneira tão estranha e ela respondeu-me que o pai estava a decidir quem vai ser o herdeiro do Clã Hyuga e por isso andava nervosa.

Neji lembrou-se e voltou para o assento sem dizer nada. A escolha do herdeiro do Clã era uma coisa importante para a Hinata. Ela não o queria ser, mas também não queria que ninguém carregasse o fardo. Se tivesse chegado essa altura, explicava os nervos dela.

De momento, havia três candidatos, suspirou Neji quando se lembrou que ele era um deles apesar de não pertencer à família principal. Para além dele, havia a Hinata e a sua irmã mais nova, Hanabi.

Hinata já tinha o casamento arranjado com o Governador de Suna mas, se alguém para além dela fosse nomeado herdeiro, também iria ter um casamento arranjado pela família Hyuga.

Então, quando Hinata descobriu que o pai tinha-lhe arranjado um casamento, ela tinha sorrido para ele e dito “Vou esforçar-me para me tornar a herdeira”. Tinha dito aquilo para que mais ninguém tivesse casamentos arranjados, mas o sorriso dela naquela altura não tinha sido o sorriso brilhante que ele costumava ter…porque Neji sabia que a prima estava apaixonada por Naruto.

- Desde quando? – murmurou Neji, contando os anos com os dedos. Depois olhou para Naruto e franziu as sobrancelhas.

Hinata tinha-o observado mesmo quando ele andava-se a babar para cima da Sakura, contente só por poder olhar para ele. Neji nunca daria o consentimento a eles se Naruto dissesse que estava agora apaixonado pela prima. Nunca!

E o que é que ele podia fazer, afinal? Hinata iria certamente casar com o Governador de Suna dali a dois anos. Naruto não era herdeiro de nenhum Clã nem uma pessoa importante suficiente para cancelar o que já estava praticamente feito.

Neji suspirou.

Tinha a certeza de que a prima iria esquecer o Naruto quando partisse para Suna.

Hinata aproveitara a hora do almoço para visitar a Governadora e estava agora no escritório dela. Depois de garantir que não tinha dito nada a Naruto apesar de ter começado a falar com ele outra vez, Hinata começou.

- Eu acho que devia contar-lhe. – disse ela, surpreendendo Tsunade – Peço desculpa se me estou a intrometer demais, mas foi decidido hoje que vou ser a herdeira do Clã Hyuuga e, como herdeira oficial, estou a pedir que reconsiderar manter o segredo até ele ser mais velho. – continuou ela, sem conseguir olhar directamente para a governadora – É claro que ele está a sofrer por não saber nada sobre a família dele quando as outras pessoas sabem.

Tsunade ficou a olhar para Hinata silenciosamente durante alguns minutos.

Nunca imaginaria que uma pessoa tão tímida quanto ela tivesse coragem para chegar ali e dizer aquilo tudo.

- Tenho conhecimento de que foste escolhida hoje como herdeira…porque imploraste ao teu pai. Mas isso não significa que podes entrar aqui e dar tantas “sugestões”. – disse Tsunade, olhando para Hinata, que já estava com as lágrimas nos olhos – No entanto, tu andas na mesma escola do Naruto e, se achas que ele consegue aceitar quem eram os pais dele e o que faziam, então considerarei a tua proposta.

Ainda com a cabeça baixa, Hinata anuiu e fez uma vénia antes de sair.

Tsunade suspirou.

Se ia contar a Naruto, teria de tornar público que Minato tinha deixado um herdeiro. Provavelmente teria de pedir que Itachi mantivesse os olhos em Naruto…

Mas Hinata tinha razão. Naruto tinha o direito de saber.

A História do Valente

Minato tinha nascido e crescido em Konoha. No entanto, não demorou muito tempo para que se descobrisse que ele estava destinado a ser algo muito maior do que um mero cidadão de Konoha. Ou até mesmo um Governador.

Não, ele tinha sonhos muito maiores por isso, depois de acabar os estudos, pediu ao Governador para que lhe tirasse o estatuto de cidadão de Konoha.

- Então para que país é que te vais mudar? – perguntara o Governador na altura, ficando surpreendido com a resposta dele – Muito bem, mas, Minato, se algum dia precisares da nossa ajuda, Konoha estará mais do que disposta a acolher-te como cidadão outra vez.

- Vou fazer o meu melhor para alcançar o que quero. – dissera Minato.

Nessa altura, haviam várias guerras entre vários países e não ser um cidadão de nenhum deles significava que Minato tinha-se tornado inútil e, como tal, descartável. No entanto, Konoha nunca encostara um dedo nele, apesar de estar em guerra com Suna.

O nome “Minato” não demorou muito a ser reconhecido.

Como um cidadão neutro, Minato ia de país em país e, de alguma maneira, conseguia sempre uma reunião com o Governador.

Graças a ele, os Governadores dos vários países em guerra, juntaram-se numa sala para discutirem o que tinha começado as batalhas. Para surpresa de Minato, alguns já nem se lembravam qual era a razão para a guerra.

Em menos de dois anos, as guerras principais tinham parado e Minato concentrava-se agora nos países menores que ainda continuavam com algumas disputas acesas. Apesar de vários países terem-lhe oferecido o estatuto de cidadão nas suas Aldeias ou Países, Minato recusara sempre e dizia “Eu só vou descansar quando não houver mais disputas neste mundo”. Muitos riram-se do objectivo, dizendo que isso era impossível de se fazer, mas ele limitava-se a ignorá-los e a seguir em frente.

Como era apenas um homem, muitos assassinos mandados por países descontentes com toda aquela conversa de paz universal, tentaram matá-lo. Minato tinha acabado com algumas cicatrizes mas tinha conseguido sair sempre com vida, mandando o assassino de volta, com uma mensagem para o Governador: “Peço desculpa pelo incómodo”.

E então, começou a ser chamado “Minato, o Valente”. Isso tudo e acabara de tornar-se um adulto há pouco tempo.

Foi quando ia a caminho de outro país que conheceu Kushina, porque o país para o qual se dirigia era o dela e estava completamente destruído. Só tinham restado alguns idosos, crianças e ela, que ainda se encontrava a tremer, com as roupas salpicadas de sangue e uma faca na mão.

Depois de ver se estavam todos bem, Minato dirigiu-se para a rapariga em estado de choque e surpreendeu-a quando lhe tirou a faca da mão.

Depois de alguns segundos, ela voltou a si e olhou para Minato. A expressão que mostrou depois de o reconhecer não foi de felicidade.

- És tu! – gritou Kushina, tentando ataca-lo. No entanto, antes que ele pudesse tocá-lo, ele agarrou-a pelos pulsos – Tu és aquele representante da paz! Porque é que só vens agora!? Olha à tua volta! Agora já vens demasiado tarde!

Minato fechou os olhos, imaginando as mortes que podia ter salvado se tivesse chegado mais cedo. E aquela rapariga de cabelos vermelhos, que não parecia ser mais velha do que ele, não teria de ter presenciado as mortes nem matar pessoas.

Ao ouvi-la a chorar enquanto continuava a ataca-lo com palavras, Minato abraçou-a. Ela debateu-se durante alguns minutos, mas acabou por ir-se abaixo enquanto se agarrava desesperadamente a Minato.

Ele já tinha o ombro molhado quando a rapariga acabou de chorar e afastou-se, com os olhos inchados e um pouco envergonhada por ter chorado tanto no ombro dele.

- Como é que te chamas? – perguntou Minato, olhando à sua volta para contar os sobreviventes.

- O meu nome é Kushina. – respondeu ela, enquanto limpava as lágrimas com a manga.

- Vamos levar estas pessoas para Konoha. – disse Minato, ajudando já uma criança a levantar-se – Tenho a certeza de que o Governador vai acolhe-las.

Surpreendida, Kushina começou a ajudar Minato, sem tirar os olhos dele.

- Sabes, eu odeio-te. – disse ela, enquanto limpava uma ferida a um idoso.

Minato sorriu. – Já estou habituado a isso.

Mesmo dizendo isso, Kushina já sorria ao olhar para ele e, quando Minato deixou as pessoas em Konoha, ela disse que iria com ele.

- Porquê? – perguntou Minato – Não disseste que me odiavas?

- P-Porque… - Kushina olhou para o chão para que ele não a visse a corar – Porque eu sou forte e posso ajudar-te!

Minato recusou a levá-la porque seria demasiado perigoso, mas ela limitara-se a segui-lo, por muito que ele disse-se para ela voltar para Konoha.

- Eu não estou a seguir-te! – gritou Kushina, quando Minato lhe disse para parar de segui-lo – Só estou a andar na mesma direcção que tu.

Ele ficou pasmado com a resposta dela e depois começou a rir-se.

- Então anda. – disse Minato, esticando-lhe a mão – Vamos ambos andar na mesma direcção.

Durante a viajem, ele descobriu que Kushina era a herdeira do Clã da Vila dela.

- Do Clã Uzumaki. – disse ela – Era o único Clã na nossa Aldeia.

- Desculpa. – pediu Minato, imaginando como ela tinha-se sentido ao ver a família a ser assassinada – Mas agora, és a única pertencente ao Clã Uzumaki. Por isso, juro que vou proteger-te.

Já viajavam juntos há mais de um ano quando a palavra se espalhou que o Valente caminhava com a herdeira de um Clã de um país destruído. Apesar de já terem desistido de mandarem assassinos atrás de Minato, para matar Kushina não se limitaram a meios.

Chegou o dia em que Minato quase morreu ao proteger Kushina.

- Não sabia que o teu Clã era assim tão famoso. – disse Minato, depois de ter mandado o assassino embora, com a mesma mensagem de sempre. Quando a viu a chorar, sorriu e pousou uma mão na cabeça dela – Hei, eu disse ia proteger-te. Porque eu não passo de uma pessoa descartável, ao contrário de ti.

Kushina olhou para ele, ainda com as lágrimas nos olhos. – Queres casar comigo, Minato?

- Só te apercebeste disso agora? – perguntou Minato, abraçando-a – Claro que quero.

Casaram-se na Vila mais próxima, mas Minato continuou com o mesmo objectivo: trazer a paz àquele mundo.

- Porque quero que este seja um mundo onde possas viver em segurança e onde não morra mais ninguém em estúpidas guerras sem sentido. – respondeu Minato, quando Kushina perguntara o porquê de ele continuar com aquilo. Aproximou-se e beijou-a na testa – Mas tu devias voltar para Konoha. Não quero que corras perigo por minha causa.

- Vou contigo. – disse Kushina – E, se tu morreres, eu morrerei contigo.

No entanto, não demorou muito até que Minato voltasse para Konoha e pedisse o título de cidadão outra vez.

- O que é que aconteceu? – perguntou o Governador, sabendo que aquilo daria problemas. Se ele não tivesse uma boa razão, ele não o aceitaria. Nem à rapariga – Porque é que desististe do teu sonho de trazer paz a este mundo?

- Vou ter uma família! – exclamou Minato, com um sorriso de orelha a orelha. Pôs um ombro em cima dos ombros de Kushina e uma mão na barriga dela – A partir de agora, só quero trazer paz à minha família e, se continuasse a viajar, seria demasiado perigoso para eles!

O Governador olhou para o sorriso brilhante de Minato e depois para o sorriso tímido de Kushina.

- Muito bem. Ser-te-á concedido o título de cidadão de Konoha e uma casa para a tua família. – disse o Governador, sorrindo também – Já fizeste o suficiente por este mundo. Mereces descansar com a tua família.

- Muito obrigada. – agradeceu Minato, fazendo uma vénia.

Mas o “Valente” não conseguiu a paz que queria. Por ter-se tornado um cidadão de Konoha, muitos países pensaram que ele tinha tomado o lado do seu país natal. As guerras começaram outra vez mas, apesar de se sentir incomodado, Minato fingia não ver.

- Eles querem-te a ti e à Kushina. – informou o Governador, certo dia – Já mandaram vários assassinos. Nós conseguimos apanhar um vivo e ele contou tudo. Eles querem matar-te. A ti e à tua companheira.

Kushina apareceu na sala onde eles estavam a ter a conversa, com um mão na barriga que tinha crescido durante os oito meses que eles tinham permanecido em Konoha.

- Não vejo outra hipótese a não ser mandar-vos embora. – disse o Governador – Não queremos ter problemas por causa de duas pessoas. Sabes que estás a pôr em perigo todos os cidadãos desta cidade, não sabes, Minato?

Minato fechou os olhos e levou uma mão à testa.

- Ao menos esta criança! – exclamou Kushina, com as lágrimas a escorrerem-lhe pela cara – Ao menos esta criança! Deixe que esta criança nasça em Konoha! Nós vamos embora depois disso! Mas, por favor, proteja esta criança! Ela não tem culpa de nada!

O Governador olhou para Kushina, que soluçava e agarrava-se à sua barriga.

- Muito bem. – concordou o Governador – Uma vez que essa criança nasça, vocês não têm autorização de ficar em Konoha ou serem cidadãos deste país.

Minato levantou-se e abraçou Kushina depois do Governador sair.

- Esta criança vai crescer em paz. – murmurou Minato – Mesmo sem nós. Eu prometo que farei de tudo para que esta criança cresça em paz.

Kushina anuiu, mas continuou a chorar.

Um mês depois, ele nasceu, sob a vigia de vários guardas e em total segredo dos cidadãos de Konoha. Para o mundo, o Valente e a Herdeira do Clã Uzumaki nunca tinham tido um filho.

- As pessoas pensam que a Kushina é a única sobrevivente do Clã Uzumaki. – disse Minato, duas semanas depois, às portas do país de Konoha – Por isso, o nome dele será Naruto Uzumaki.

Enquanto eles falavam, Kushina entregava o bebé a uma empregada do orfanato.

- Tomem conta dele. – pediu Kushina, a chorar – Este rapaz é a única prova do nosso amor e da nossa existência, a partir de agora. deixem-no viver em paz.

- Agora vamos, Kushina. – disse Minato, esticando-lhe a mão – Vamos caminhar na mesma direcção.

Kushina sorriu e virou costas a Konoha, ao lado de Minato.

Alguns meses depois, chegou a Konoha as notícias de que o Valente e a única herdeira do Clã Uzumaki tinham sido assassinados por assassinos de Suna. E, mesmo sem eles, a guerra continuava entre Konoha e Suna.

- Para que é que os mandei embora, então? – murmurou o Governador, com Naruto ao colo – Será que vais perdoar-me, um dia?

Actualmente

- E foi o que aconteceu. – acabou Tsunade, depois de contar tudo a Naruto.

Este permanecia em silêncio, em frente a Tsunade, dentro do seu escritório.

- Então, porque eu sou o filho do “Valente” e da herdeira do Clã Uzumaki ninguém me disse nada? – perguntou Naruto, agora extremamente chateado, não só por não saber de nada durante tantos anos mas também pela morte desnecessária dos seus pais – O que é que eu sou, então? O meu pai era só uma pessoa normal e a minha mãe era a herdeira de um Clã acabado. Porque é que eu sou tão importante?

- Porque o teu pai era só uma pessoa normal mas conseguiu trazer alguma paz ao mundo e porque a tua mãe foi a única sobrevivente de um Clã bastante influente. – corrigiu Tsunade – Juntando os dois, o que é que achas que as pessoas pensariam ou fariam se soubessem que há um herdeiro do Clã Uzumaki e, para adicionar, filho do “Valente”?

Naruto não percebia porque é que ele era mais importante do que os herdeiros dos Clãs de Konoha ou da Governadora.

- Houveram muitos países e pessoas que não gostaram das ideias do teu pai e do facto de ele ter desistido a meio. Houveram muitas pessoas que não gostaram do facto de a herdeira ter sobrevivido a um ataque à Vila dela. – disse Tsunade, já que Naruto parecia não perceber – Vamos ter muitos problemas quando eu anunciar a tua existência.


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Notas finais do capítulo

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