Primeito Amor escrita por Synyster


Capítulo 1
Primeiro Amor


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do que escrevi ai...
.___. Sem nada a dizer... Ah! Lembrei. Leiam sim?! ^^



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   Há muito tempo, eu estava de olho em uma garota da escola. Na verdade, ela era minha amiga. Uma garota linda de pele branca, olhos verdes escuro e um cabelo longo de cor rubra. O que mais me fascinava, eram realmente seus cabelos. Um vermelho chamativo, lindo. A ruiva mais linda que já vi. Toda vez que eu a avia, meu coração começava a disparar, eu ficava mais quente, sentia uma pressão em meu peito. Um sentimento incontrolável. Uma coisa que me deixava nervoso e sem reação era quando ela dizia coisas bonitas como: “Eu te amo Marcos!”, “Você é muito especial para a minha vida.”. Mas tinha somente uma frase na qual me angustiava. Uma coisa que muitas pessoas realmente odeiam escutar quando escutam diretamente da pessoa amada: “Vamos ser amigos para sempre.” ou “Sua amizade é tudo para mim.” Assim como eu disse, quando escutava isso, uma angústia subia sobre meu coração, uma aperto no peito, não de amor e sim, de tristeza. Pois sabia que aquilo não passaria de uma amizade.

   Eu sempre a elogiava dizendo que estava linda, maravilhosa, que seria a garota mais linda da festa. Já cheguei a falar que gostava dela, ela dizia a mesma coisa, porém, conseguia ver que aquilo que ela dizia, era só como amigo e não como algo a mais.

   Certa vez ela me chamou para que a ajuda-se a limpar e arrumar a casa dela. Quando estava para limpar o quarto dela, vi uma foto de um garoto eu seu guarda-roupa. Era um garoto de minha sala. Aquela aflição subiu ao ver a foto, só que subiu de uma forma que me fez ficar sem ar e a passar mal. Ela estava passando naquele momento e me viu de joelhos com as mãos sobre o tórax. Ela havia perguntado o que houve. Naquele momento, um arrepio subiu sobre mim, um leve susto e uma vergonha. Foram apenas dois segundos para respondê-la, o que mais parecia que tinha se passado minutos ali e respondi que estava com falta de ar. Depois que terminamos de limpar a casa, perguntei a ela se ela gostava de alguém da escola. Ela ficou vermelha e mudou de assunto. Fiquei sem entender direito a reação dela, mas, ainda sim, continuei triste por ver aquela foto.

   Dois meses se passaram, então resolvi tomar a atitude de me declarar e dizer que a amo. Na hora do intervalo, fui em direção a sala dela. Comecei a ficar nervoso, a tremer, a suar. Quando eu abro a porta da sala dela, eu a vejo beijando o garoto da foto. Senti como se meu coração tivesse parado de bater. Meus olhos fitaram nos dois, um sentimento crucial começou a me engolir de vez. Eu abaixei a cabeça, fechei a porta da sala e fui andando vagarosamente para a minha sala. Sentei sobre minha mesa, deitei a cabeça de um modo que ninguém pudesse ver o esforço que fazia para não chorar.

   Ao termino das aulas, peguei minha mochila e dirigir-me diretamente para minha casa. Não olhei para trás e nem para os lados, permaneci de cabeça baixa até minha casa. Chegando lá, fui diretamente ao meu quarto e debrucei em lágrimas amargas e silenciosas. Chorava que nem uma criança. Tentava para, mas não conseguia, achei que estava ficando louco ou algo do tipo. Estranhei-me por chorar tanto.

   De tardezinha, ouço o barulho da campainha de minha casa, desço as escadas apoiando sobre as paredes. Quando eu abro a porta, eu a vejo com um sorriso no rosto. Não sei ao certo se aquilo me fez sentir pior, ou melhor, mas eu sorri forçadamente e a convidei para entrar. Depois um longo período de silencio, perguntei a ela com um pouco de vergonha se ela estava namorando aquele menino. No momento em que perguntei isso, ela arregalou os olhos e começou a ficar vermelha.

   - Por que você quer saber? - perguntou ela toda reprimida.

   - Porque eu a vi beijando o garoto da minha sala... - comecei a olhar para baixo com o semblante caído e ela olhava com reação de espanto para mim. Ela tentava enrolar para não falar sobre aquilo, mas eu a pressionava para que falasse, mas ela continuava recusando o meu pedido. Ate que sem quere falei:

   - Será que você não percebe que eu gosto de você?! Quantas vezes eu dizendo que gostava de você e você nem dando a mínima dizia! - me dei conta do que disse somente quando terminei de dizer.

   Ela olhava novamente com o olhar de espanto para mim e eu ali, paralisado, olhando para ela sem reação alguma. Ela se levanta e vem para onde eu estava.

   - E se eu tiver namorando ele, qual o problema? - ela me encarava seriamente.

   - Será que você não percebe o quanto eu te amo? O quanto eu desejo de ficar perto de ti?! Você não percebeu que estou mal por ter visto os dois se beijando?! Você acha mesmo que uma pessoa que gosta da outra vai se sentir bem vendo beijando outro cara?! Responda-me! - dizia eu segurando os braços dela.

   - Me largue! E não grite comigo! - ao terminar de dizer isso ela revida com um tapa no meu rosto. - Me... Desculpa-me!

   - Ok! Eu desculpo sim. Agora, por favor, saia de minha casa. - apontei para a porta.

   - Eu já pedi desculpas!

   - Por favor. - abri a porta para que ela saísse.

   - Me desculpa, por favor! Eu não queria ter feito aquilo! - ela começou a chorar.

   - Entendo. Mas por favor... - continuava a apontar para a rua.

   - Não! Eu não vou sair daqui! - ela veio e agarrou meu braço.

   - Vai-me dizer que gosta de mim só porque isso aconteceu? Se for, me desculpa. Eu não conseguirei aceitar isso.

   - É quase isso... É que... - eu pensava, “sabia que era isso.” - É que... Eu... Eu... Eu realmente te amo Marcos! Te amo mesmo! Gostaria de passar o resto de minha vida com você!

   Eu me assustei com a reação dela, mas mesmo assim eu não acreditava no que ela dizia. Tudo o que eu sentia, começava a se dissipar.

   - Então porque a foto e o beijo?

   - A foto eu tinha colocado naquele dia para que você sentisse um pouco de ciúmes e se declarasse logo.

   - Mas porque o beijo?

   - Uma de minhas amigas foi em casa e viu a foto e perguntou se eu estava afim dele e fiquei sem o que falar e ontem ela falou para ele e ele me puxou para o canto da sala e me beijou. - ela apertou minha camiseta.

   - Aghata! - meus olhos brilharam de alegria, aquela angustia e tristeza começava a sumir meu coração agora se enchia de alegria, uma paz, uma coisa boa.

   - Você me perdoa?! - perguntou ela de cabeça baixa.

   - Sempre vou te perdoar meu amor. - após dizer isso deu um beijo nela.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem esta one shot e... Espero que o fim tenha ficado bom .-.
Bom, gostaria de saber, se vocês, caros leitores (¬¬' Isso nao é uma eleição garoto. E nem porte vc tem pra ser politico. / Ah! É verdade D= ). Enfim... keria saber se vcs pudessem ler a minha Fic [The Infection]. Se puderem eu agradeço. Até a proxima.
o/



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