Sympathy for the Devil escrita por Lolis


Capítulo 42
Como perdemos o noivo


Notas iniciais do capítulo

Eu e meus subtítulos discretíssimos ¬¬
Antes de mais nada, gostaria de dar as boas vindas para as novas girls na parada! A Barbara (vulgo Barbie,eu já dando apelidos.), a SweetChilli (não sou a unica apimentada por aqui) e a LitteBitch que também AMA a Kaya Scodelario! KKKKK
O capitulo de hoje é um pouquinho sem noção. Estou sem meus remédios aqui em casa, portanto não tou bem. E minha amada mãe não quer buscar mais no médico. Portanto, sem tranquilizantes por uma semana. É. Que merda.
Eu adoro Nova York *_* nada mais a declarar KKKKK
Enjoy It!



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Minha ultima lembrança da noite anterior com toda certeza foi a selvageria que eu e Slash fizemos no quarto do pobre Steven. Ele ainda teria muitos prejuízos no apartamento e uma grana preta devida ao hotel por danos físicos e reparo.

Mas e daí? Eu tinha tido uma das melhores noites da minha vida.

Eu me mantinha perto dele, respirando compassadamente. Ambos dormíamos um sono profundo e sem sonhos. Cansados? Talvez.

Mas como minha vida é perfeita, esse momento tão singelo e puro – ou não – teve que ser interrompido.

Algo fez um barulho dos infernos e depois ficou murmurando e xingando no mesmo ambiente.

Abri meus olhos assustada. Slash pareceu acordar também.

- Merda... – ele gemeu.

Cocei meus olhos e preguiçosamente me posicionei sentada na cama. Bocejei e por fim me acostumei com a claridade. Abri os olhos e para o meu total espanto e horror, me deparei com Steven e uma calça de leopardo.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!! – berrei puxando o lençol e me cobrindo.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!! – ele gritou de volta, aparentemente surpreso com minha presença.

- Mas que porra é essa e... AHHHH! – Izzy saiu de baixo da cama, com o rosto inchado e uma expressão mal-humorada.

- Que diabos...? – Slash esfregou os olhos e em seguida rugiu – O que é isso?

- Mas o que vocês estão fazendo no meu quarto? – Steven perguntou, se apoiando na cômoda e pondo a mão no coração.

- Nós? – sorri sem graça e fiquei vermelha.

- Eu vim pegar água para a Draffy – Slash explicou – E... Bem... Isso não importa! Mas como você não nos notou aqui?

- Estava escuro! – ele se defendeu – Tudo quieto! E eu estava bêbado! Cai no tapete e apaguei. Nem tive tempo de notar os pombinhos se comendo!

- É meio impossível não notar esses dois se comendo... – Izzy comentou acendendo um cigarro tirado do bolso da calça.

O encaramos.

- E você? O que está fazendo aqui? – o intimidei.

- Eu? – ele soltou um trago – Vim me esconder daquelas duas loucas da festa. Elas me caçaram a noite inteira!

- Pensei que estivesse feliz por pegar duas ao mesmo tempo... – Slash debochou.

- Quem dera cara! Mas elas são piradas! – ele fez um circulo envolta da cabeça com o indicar – Doidas!

- Você também não nos notou?

- Não notei por que quando eu cheguei provavelmente já tinha acabado. Só me lembro de tropeçar na marmota do Steven. O lado bom da história é que achei isso aqui. – ele finalizou exibindo uma garrafa de vodka.

- Hey, isso é meu! – Steven saltou em cima da garrafa.

- Não é mais. Achado não é roubado.

- Essa garrafa estava comigo! Foi roubado sim!

Izzy torturava Steven levantando a garrafa bem no alto e fazendo o coitado pular de aflição.

Bufei.

- Ah, parem com isso! Acabamos de acordar! – grunhi.

Eles me olharam.

- Só se ele me devolver a minha vodka.

- Não devolvo nada!

- Arrume sua própria vodka, Izzy!

- Eu não tenho culpa se você deixa ela jogada por aí, uma hora alguém ia pegar!

- Sosseguem, caralho! – gritei os calando – Sumam daqui.

- Mas é o meu quarto e...

- Steven! CAI FORA!

Steven fez bico.

- É sério, cara. – Slash o fuzilou com o olhar.

- Tudo bem – ele reclamou saindo, sem antes mostrar o dedo do meio para Izzy, que deu os ombros.

- Izzy?

- Hum...?

- Se manda.

- Eu também? Puxa...

- Vai... – pedi. Ele suspirou e encenou uma saída dramática.

- Espero que você engravide! – rogou antes de sair oficialmente.

- IZZY! – eu e Slash falamos ao mesmo tempo.

- Preciso achar minhas pílulas – falei num tom desesperado.

- Relaxa... – Slash pediu me beijando no pescoço.

- Hey! Não! – ri – Preciso das pílulas ou teremos um mini – Slash a caminho.

- Ok... – ele fez cara de cãozinho abandonado – Vai lá, tomar suas pílulas.

Sorri.

- Não faz essa cara, seu idiota – o beijei – Senão eu não agüento.

- Essa é a intenção... – ele rolou os olhos.

- Mas hoje eu não caio nessa. Tenho medo de pragas. E do Izzy. – conclui catando minha fantasia de coelhinha do chão e vestindo.

- Vai vestir isso? – ele perguntou.

- É desconfortável, mas pelo menos para voltar para o meu quarto.

- Pega uma camiseta do Steven. Aposto que ele não se importaria de emprestar.

Ri.

- Acho melhor não. Os rumores na ala feminina são fortes. Se me virem vestida numa camiseta do Steven vão achar que eu transei com ele e não com você.

Ele fez uma careta.

- E Rudolph poderia te bater.

- Também. – gargalhei.

Coloquei os sapatos e sorri de canto.

- Não vai se vestir também?

- Não. Estou legal assim. Fico a sua espera.

- Vai ficar esperando. Tenho uma noiva para tomar conta.

- Você é a dama da Desonra.

- Valeu pelas palavras de apoio – falei sarcasticamente antes de encostar a porta atrás de mim e sair pelo elevador.

...

...

A ultima coisa que eu esperava encontrar no hall era a policia de Nova York.

E o pior. Duff sendo interrogado.

Se eu ainda tinha esperanças de conseguir meu baseado, tinham elas tinham acabado nesse instante.

Eu, como toda boa pessoa problemática, fujo de policia, então, tentei parecer o mais discreta o possível e fui disfarçadamente até o balcão pedir uma cópia da chave do meu quarto, já que fantasias da playboy não tem bolsos e eu não me lembrava aonde eu tinha posto a outra chave.

- Ahm... Hey – cumprimentei a nova atendente, que carimbava um enorme livro e obviamente não parecia dar a mínima para mim.

- Hey... – ela soprou uma bola de chiclete que estourou – O que você quer?

- Eu gostaria de uma nova chave. Preciso entrar no meu apartamento e acho que perdi a antiga.

Ela mascava aquele chiclete de uma maneira tão... repugnante! A língua dela fazia movimentos de vai e vem e vezes ou outras o chiclete parecia grudar nos seus aparelhos.

Comecei a me sentir levemente enjoada.

- Preciso da sua credencial de hóspede.

- Bom, se eu te disser que está no quarto junto com minhas pílulas do dia seguinte, você acredita?

Ela levantou os olhos e me encarou.

- Sendo assim, nada de chave.

- Ah, moça! Por favor! Eu preciso entrar no meu apartamento!

- Dá o fora, coelhinha.

Infelizmente ela falou essa ultima parte um pouco alto demais. O suficiente para a policia e o Duff a ouvirem.

- Draffy? – ele chamou.

- Droga... droga... droga... – amaldiçoei me virando lentamente na direção do elevador e andando o mais rápido possível, como se eu não tivesse ouvido nada.

- Draffy! Espera! Policiais, é ela! É ela!

- Parada aí mesmo mocinha! – o policial pediu.

Parei e respirei fundo.

- Quieta... – o policial se aproximava de mim como se eu pudesse morde-lo a qualquer movimento em falso que ele fizesse. O que não era mentira.

- Eu não tenho drogas nem cigarro. Estou limpa, cara! – me defendi em pânico – Preciso ir para o meu quarto!

- Precisamos interroga-la. Você é a dama de honra, certo?

Assenti confusa.

- Vamos, sente-se ao lado do senhor McKagan. Temos algumas perguntinhas para você.

- Eu já disse que não tenho nenhuma droga, policial!

- Não estamos a procura de drogas... – ele fez um gesto de pouco caso.

- Não?

- Óbvio que não. Se estivéssemos, estaríamos com os cães e as armas de fogo. Só estamos com as de choque.

- Oh meu Deus... – murmurei chocada com a eficiência da policia de lá.

- Então... Onde havíamos parado senhor McKagan?

- O senhor havia me perguntado se eu achava se Axl tinha um motivo para fugir.

Eu não sabia com que fato me chocar mais. Com o Duff chamando alguém respeitosamente de senhor ou do Axl querer fugir.

- Axl fugiu? – perguntei.

- É isso que estamos tentando descobrir – Duff informou – Hoje cedo o quarto dele estava vazio, e na cama, um bilhete.

O tenente me mostrou um saquinho fechado a vácuo, com um bilhete mal – escrito dentro.

- Não é a letra do Axl – deduzi.

- Por que acha que eu chamei a policia, então? – Duff revirou os olhos – Estamos com medo dele ter sido seqüestrado.

- Muitas fãs se aproveitam do fato de seus ídolos estarem indefesos e vulneráveis para praticar atos de vandalismo, criminalismo e inclusive homicídio – o policial informou.

- Ahm?

- Ah, francamente Draffy. Nunca leu como John Lennon morreu? Na frente do seu próprio apartamento. Aqui, em Nova York. Morto por um fã.

- E você acha que alguém poderia matar a cenourinha ambulante? – questionei cética.

- Motivos a pessoa com certeza tem.

Tive de concordar.

- E o pior de tudo. Ele sumiu três dias antes do casamento! – Duff se lamentou.

Minha ficha caiu.

- Ah não! A Erin vai pirar!

- Ela não vai pirar. – Duff me encarou se parecendo muito com Glister naquele momento perturbador – Por que você não vai abrir o bico, entendeu? Muita gente vai sair queimada se você falar. Muita gente. Já não acha que temos pessoas o suficiente ferradas nessa história?

Engoli seco.

- Acho. Por que eu contaria? – sorri amarelo.

- Ótimo.

Me mexi desconfortavelmente no sofá do hall.

- O que a senhorita sabe sobre o desaparecido? – o policial perguntou apertando a caneta e preparando um bloquinho.

- Eu não sei. Vi ele pela ultima vez com ele! – apontei para Duff.

- Com o senhor McKagan?

- Sim, eu e ele tínhamos acabado de... – Duff foi cortado.

- Calado senhor McKagan. Sossegue. Sua vez de contar já foi – o tenente disse amavelmente. Duff emburrou.

- Antes disso ocorreu algo mais? O senhor McKagan me informou que tinham se envolvido numa briga com um sujeito que tentava agredi-la.

- Oh sim. Isso é verdade.

- Calado McKagan!

- Desculpe...

O policial limpou a garganta.

- É verdade sim – afirmei. Tudo aquilo era muito estranho. Por que diabos alguém seqüestraria o Axl? E por que? Nós que éramos amigos dele as vezes não o suportávamos! Imagina um desconhecido...

Ele já devia estar morto.

- Se lembra do homem que te agrediu?

- Ahm... Mais ou menos.

- Isso é bom. CLARKSON! VENHA CÁ!

Um garotinho sardento de no mínimo dezessete anos veio correndo.

- Sim tenente Jones.

- Quero que faça um retrato falado de um criminoso de acordo com o que a coelha aqui te disser.

- Hey! – é ofensivo ser chamada de ‘coelha’.

- Sério? – os olhos do garotos se iluminaram e ele se sentou com um bloco cheio de folhas de sulfite, me encarando ansioso.

Suspirei.

- Posso antes ir ao meu quarto? – pedi desgastada.

- Para o que? – tenente Jones anotou o que eu disse no bloquinho.

- Preciso tomar minhas pílulas, ou não vão mais fazer efeito.

- Pílulas? – Duff quis saber.

- Não foi só você e os outros que se divertiram ontem – falei carrancuda – E então, posso?

- Creio que não seja possível, senhorita.

- Por que não?!

- A senhorita adquiriu essas pílulas fora do estado de Nova York?

- Obviamente. As comprei em Londres.

- Então terei que apreende-las.

- Como disse?

- Tecnicamente a senhorita cometeu tráfico de drogas, inconscientemente. Sabia que é proibido por lei trazer remédios estrangeiros para solo americano?

- Bem, estou sabendo agora...

- Só não vamos te prender, por que é um delito leve e poucas pessoas sabem disso. Mas as pílulas vão comigo.

- Mas...

- É isso, ou passar dois meses na condicional, senhorita.

- Tudo bem – reclamei – Estão no apartamento. Se conseguirem entrar, avisem, por que eu perdi minha chave.

- Ah, você não perdeu – Duff informou – Está comigo.

- Como foi parar com você? – questionei.

- A Glister estava com ela. Ela me entregou para te entregar já que ela não te achava na ala feminina. Ela ligou os fatos e achou mesmo que você o Slash deveriam estar transando.

- Caramba...

É oficial agora. Glister deve ter poderes telepáticos.


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Notas finais do capítulo

Eu tenho MUITO medo do casal McKagan. Muito! E também de balconistas mascadoras. Parecem lhamas, sem ofensas.
Só eu morri de rir com o Steven e o Izzy escondidos no quarto? Um fugindo do Rudolph, o outro das admiradoras! Rsrrsrsrs!
#AxlSequestrado. Tenho medo de mim. E da minha mente doentia.
Ansiosos para o capitulo de amanhã patrulheiros? Vou postar durante essa semana toda. É. Por que minhas aulas só voltam segunda. Sou uma sortuda. Tá, não. Não mesmo.
Quero meus rewiens gatzos! É! KKKKK
Bjs
Lolis