Sympathy for the Devil escrita por Lolis


Capítulo 31
Erros


Notas iniciais do capítulo

Capitulo um tanto confuso e deprimente... Fiquei feliz com meus ultimos rewiens! XD E também com a campanha 'Draffy Não Pode ir para Reabilitação'! Kkkk, isso me deu uma ideia muito boa...
Ah, apesar do capitulo, TEAM Keith continua firme e forte u_u. E cara, achei umas fotos dele novo. COMO ELE ERA GOSTOSO!
Surtos a parte, TEAM Slash se sentira feliz com esse capitulo. Massssss... ainda temos pela frente muitas tentativas mais que frustradas da Lolis de fazer hentais, incluindo hentais Keith/Draffy (Como um ser humano pode ser tão gostoso? Naquela epoca nem tinha photoshop! Me come, Keith.).
É. Acho que é isso.
Passem no tumblr da fic, http://devilhassymphaty.tumblr.com/
onde eu posto as noticias e tudo mais. Emprestei a ideia de tumblrs depois de ver a incrível quantidade de tumblrs que as pessoas tem. Curti ele, por que ele não é frescurento como o blogger na hora de por fotos e tudo mais.
Agora sim, foi tudo...kkkkk
Enjoy it!



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Dobrei a esquina, tomando cuidado para não escorregar na pouca neve que restava. Podia ouvir Axl e Duff gritando e correndo atrás de mim.

Eu tinha que despista-los.

– Olha ela ali! – Duff anunciou. Eles haviam parado há menos de três metros de mim.

– Merda! – praguejei correndo ainda mais.

– Para! Draffy! Para, sua lunática! – Axl gritava furioso.

Eu corria como se estivesse sendo perseguida por mafiosos. Aquilo beirava o patético. As pessoas nos encaravam com caretas de desprezo e até um pouco de medo. Afinal, que tipo de doida, saia de casa com uma camisola transparente, coturnos e um casaco de pele?

A perseguição só foi parada mesmo pela própria policia londrina, que haviam mandado – depois de um telefonema histérico de Glister – seis policiais fortemente armados para me catar de uma vez por todas.

Fui levada até a delegacia, acompanhada de Axl e Duff.

Ainda com as algemas, me sentaram num banco de couro, entre os meninos e me mandaram ficar quietinha até meu responsável chegar.

Leia – se: Mamãe Glister e Sir Keith.

Fuzilei Axl e Duff com uma expressão ameaçadora.

– Isso foi traição! – protestei num sussurro. Afinal, é de mau tom surtar numa delegacia. A não ser que você use drogas.

Espere. Eu uso drogas!

– Psiu! – Duff disse – Se você não tivesse pirado, se jogado do segundo andar e em seguida saísse numa corrida totalmente louca, desenfreada e absurda, não estaríamos aqui!

– É, Draffy! E você ainda teve sorte de não quebrar nenhum osso na queda, foi uma altura e tanto. – Axl continuou.

– Vasos ruins demoram a quebrar... – respondi transbordando sarcasmo – Eu só queria que vocês parassem de se preocupar tanto comigo. Eu estava bem!

– Não. Não estava. Keith é um cara super legal, mas as drogas que ele estava dando a você destroem mesmo!

– Disse o alcoólatra viciado em cocaína... – zombei.

Duff riu secamente.

– Joga na cara... – falou irônico. Mostrei a língua.

– Senhorita Dafne... – um policial se aproximou – Se responsável está aqui para vê-la.

– Ah, que otimo! – resmunguei me levantando e sendo escoltada por Axl. Duff correu assim que viu Glister em seu casaco de lontra.

– Ah, aí está ela... – Glister parecia verdadeiramente furiosa.

– Hey... – sorri fingindo animação. Mas nenhum deles pareceu achar graça.

– Onde você estava com a cabeça? – Keith brigou.

– Não sei. Afinal eu sou drogada, não sou? Não tenho consciência dos meus próprios atos. – retruquei.

– É o que parece mesmo! – Glister brigou. Ela parecia um tanto ameaçadora com aquela barriga enorme e um chapéu de formato de vaso, cor turquesa na cabeça incrivelmente loira.

Emburrei.

– Quem seria o responsável pela garota? – a atendente de meia – idade perguntou.

– Eu – Keith se proclamou.

– Assine aqui... e aqui... e aqui.

– Sim... Hey, esse aqui nem é um papel da delegacia!

– Ah – a mulher corou violentamente – É que... Minha filha gosta muito de você... Poderia dar um autógrafo?

Keith revirou os olhos.

– Claro...

Depois de assinar o maldito papel e tirarem as algemas de mim, fui enfiada a força numa limusine branca, parada na frente da delegacia.

– Para onde vão me levar? – exigi.

– Eu já disse – Glister se sentou na minha frente – Vamos para o aeroporto. Você vai para a França.

– Não vou!

– Ah, vai... – ela contraiu os lábios – Você já deu trabalho demais por hoje, mocinha. Estou farta desses seus excessos, ataques de raiva e fugas desnecessárias. Você está agindo como uma garotinha de treze anos, Draffy, e isso cansa.

Cruzei os braços.

– Então vai me mandar para uma clinica de loucos?

– Uma clinica de reabilitação – ela corrigiu – No interior da França. Vamos deixar você por lá por volta de duas semanas no máximo. Só enquanto durarem os shows em Berlim. Depois, nos encontramos em Paris.

– Eu não quero. – falei num suspiro – Eu estou bem, é sério!

– Não quero saber. É minha decisão final.

– Você não é minha mãe!

Ela arqueou as sobrancelhas delineadas.

– Ah é? Tudo bem então.

E me ignorou o trajeto inteiro.

Nada adiantava. Apesar de Keith me consolar, me dando cigarros, um atrás do outro e deixando em deitar a cabeça no colo dele, nada me deixava feliz ou bem. Eu queria esganar Glister.

Acho que a única coisa boa, foi encontrar Steven e Izzy no aeroporto. Eu havia tirado as pressas a camisola na limusine e trocado por uma calça e camiseta e me sentia a pessoa mais infeliz do mundo.

Keith passou o braço pelo meu ombro e eu me cobria com o casaco. O vento cortante batia no meu rosto, balançando o cabelo já longo.

– Olha! É a Draffy! – esse berro familiar me atraio a atenção.

Steven vinha correndo feito louco em minha direção.

– Steven! – abracei.

– Draffy! – ele me ergueu no ar.

– Senti saudades, cara! – ri.

– Eu também – ele concordou – Por que nos deixou?

Ele parecia que ia chorar.

– É... Hum... Ah! Hey, Izzy!

Ele acenou de onde estava. Cuidando das malas. Olhei ao redor. Nenhum sinal de Slash.

Axl saiu do carro puxando sua mega mala e já vestido a caráter.

– Você vai assim? – Glister chiou para ele.

– Vou. Qual o problema?

– Só acho que seu chapéu de tigre não combine com seu casaco de urso pardo – ela falou analisando o visual dele. Ele se limitou a bufar.

– Podemos ir logo com isso? – ele praticamente implorou – Por favor!

– Faltam vinte minutos para o avião sair. Vamos com a Draffy até a França, para evitar fugas e depois partimos para Berlim – Duff relembrou o plano – Você vem conosco, Keith?

Izzy assim que viu Keith, veio saltitante como um cãozinho alegre.

– É! Você vem?

– Hum... Receio que hoje não... Tenho que resolver uns últimos negócios com a banda. Aí sim, eu vou atrás de vocês. Acho que nos encontramos em Berlim.

– Vou sentir sua falta... – falei.

– Eu também – ele respondeu me beijando de leve na bochecha.

Keith tinha quarenta e poucos anos. E eu, dezoito. Eu sabia que não era única para ele. Era apenas um interessa passageiro. Então não botava tanta fé assim, no nosso relacionamento.

Ele se afastou indo até a limusine e ainda acenou brevemente de longe.

– Muito bem, temos vinte minutos para ajeitar tudo o que se precisa ainda! – Glister falou enérgica – Eu vou ao banheiro, que minha bexiga está estourando. Com licença.

– Esse bebê a está enlouquecendo...! – Duff falou o obvio.

– Gente... Onde está o Slash? – perguntei inocentemente. Eles me encararam assustados, como se eu tivesse dito algo proibido.

– Por aí... – Izzy desconversou – Acho que fumando.

– Ah... Hum... – murmurei – Ok, então. Vou comprar algo para comer. Já volto.

– Quer que um de nós vá junto? – Axl perguntou.

– Não, valeu. Não vou fugir, se é isso que estão pensando. Já aprendi minha lição...

Na realidade, eu queria mesmo, era achar Slash para falar com ele e por essa história a limpo de uma vez por todas.

Assim que notei que os meninos havia arranjado outra ocupação (olhar a bunda incrivelmente empinada da comissária de bordo, por exemplo), virei o corredor e fui em direção ao pátio dedicado aos fumantes. Depois, não foi difícil achar Slash.

– Precisamos conversar. – anunciei. Ele, sentado no chão do local, e segurando um cigarro me olhou.

– É. – concordou – Precisamos.



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Estávamos trancados no banheiro masculino do local.

– Preciso de apenas dez minutos... – pedi.

– Muito bem.

– Quem começa?

– Eu começo.

Me sentei na pia. Ele suspirou.

– Em primeiro lugar, eu não beijei aquela moça.

– Mas foi o que pareceu – retruquei – Eu não sou nenhuma cega.

– Ela foi quem me beijou. Eu estava tentando empurra-la, mas acho que isso você não enxergou.

Ri seca.

– Sério? Pelo que eu vi, sua mão estava bem perto da coxa dela.

– Draffy...

– Diga.

– Eu jamais trairia você assim.

– Mas traiu... – senti uma lágrima rolar pela minha bochecha – Na minha frente! E o seu discurso sobre como me amava e que não dava bola para as vadias e tudo mais?

A essa altura eu já estava chorando de verdade.

Ele tentou se aproximar.

– Não! Eu não acredito mais em você!

– Hey, me escuta... Draffy...

Saltei da pia e fui em direção a porta. Ele me pegou pelo braço.

– Draffy. Me desculpe.

Me virei. Meus olhos estavam borrados e as lagrimas desciam furiosas pelo meu rosto. Ele limpou uma. Virei a cara bruscamente.

– Eu nunca gostei uma garota tanto quanto eu gosto você. Sabe disso.

– Então por que não foi me buscar? Por que não foi atrás de mim?

– Por que eu sou um idiota. Fiquei com raiva de você.

Funguei.

– Principalmente depois de saber que você havia ido embora com o Richards. Aquilo me enfureceu de verdade.

– Ele se preocupou comigo... – resmunguei.

– E eu não... – ele parecia se sentir culpado – O que eu fiz foi um erro horrível.

– Eu sei... – concordei.

Ficamos mais próximos e ele fez menção de me beijar.

– Não... – sussurrei – Ainda não...

– Ainda está brava comigo? – sussurrou no meu ouvido.

– Muito.

– Me perdoe – e me beijou lentamente, com carinho. A inicio, eu resisti bravamente. Mas cai em tentação em poucos segundos.

Ele me apertava contra seu corpo. O beijo lento e calmo foi se tornando desesperado e urgente. E a distancia entre nossos corpos diminuía cada vez mais.

– Slash... Não... – balbuciei.

– Me desculpe... – ele passava a mão gentilmente pelas minhas costas e cintura.

– Ah... – arfei. Não, definitivamente, aquilo deveria parar naquele instante – Não...

– Draffy... – ele sussurrava ao pé do ouvido – Eu fui um completo imbecil.

Ele me ergueu do chão e me apoiou na pia. Nossa respiração falhava. Ele arrancou meu casaco e atirou no chão.

– Não podemos fazer isso... – ralhei – Não. Não mesmo.

– Vai me desculpar?

– Não...

– Só paro quando me desculpar... – ele tirou a camiseta branca com uma frase escrita que devia ser algo como: ‘Se não gosta de Sexo Oral, mantenha a boca fechada’ que vestia.

– Eu nunca vou te perdoar! – falei.

Ele sorriu e me beijou novamente, com mais intensidade desta vez.

Fomos até que rápidos desta vez. Eu finalmente consegui entender o real significado das rapidinhas. Em poucos segundos, nossas roupas estavam no chão, tamanha nossa necessidade. Ele me penetrou arrancando gemidos baixos de mim, que tapava a boca, para evitar a guarda do local arrombando a porta.

Ou pior, a Glister arrombando a porta.

Terminamos abraçados e arfando cansados. Em silencio nos vestimos e Slash abriu a porta do banheiro.

– Eu ainda não te perdoei – falei seriamente – Não sei se estou pronta.

Ele me olhou com a maior carinha de cachorrinho abandonado.

– Slash... Eu acho que te amo. Mas... traições são difíceis de se esquecer.

– Tenho escolha?

– Não. Por enquanto, vamos fingir que isso nunca aconteceu e continuar na mesma.

– Nos evitando ao maximo?

– Bem... Vamos apenas evitar transar novamente e se meter um na vida do outro.

– Certo – ele parecia decepcionado – Eu te amo.

Sorri timidamente.

– Eu também te amo, Slash...










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Notas finais do capítulo

Pobre Slash... Ela não vai te perdoar tão cedo ù.ú... Afinal ela ainda tem ao Keith. Hohohoho... Que inveja da Draffy. Sério mesmo.
Tentativa frustrada de escrever um hentai, oh céus... kkkkk
A espera de rewiens gatos!
Bjs matinais... - postando as oito da matina de um SÁBADO! Autor de fanfics sofre, ok? Kkkkk
Lolis