Sympathy for the Devil escrita por Lolis
Notas iniciais do capítulo
Hey pessoas lindas! Nem demorei tanto!
Amei os comments! Valeu povo!
Agora vamos a parte final... Os barulhos do Axl e outro quase-hentai mal escrito por mim... ¬¬
Enjoy it!
Eu e Slash saímos do quarto e no deparamos com Steven e Izzy, a porta do camarim do Axl.
- Vocês também ouviram? – Steven perguntou.
- Sim. Vocês fazem idéia do que possa ser? – perguntei ingênua.
Slash colou o ouvido na porta e sorriu irônico.
- Eu tenho uma vaga idéia do que eles estão fazendo...
- Eles quem? – Steven pareceu perdido.
- Axl e a putinha que ele arranjou, obviamente – Slash esclareceu.
- Me deixa ouvir! – Izzy colou o ouvido a porta também e começou a imitar o que se passava lá dentro – Oh! Oh! Isso! Bem ai! Ahhhhhhh...
Rimos.
- Do que vocês estão rindo? – Duff surgiu acompanhado da Barbie ‘Vaca’ Grief.
- Da pequena festinha do Axl... – expliquei.
- Porra! Ele faz uma orgia e nem convida a gente! – Duff reclamou.
- Tem razão! – Slash apoiou.
- Vamos arrombar. – Duff decidiu.
- O Axl está com outra? – Barbie se escandalizou.
- Notou agora, unicórnio? – zombei.
Ela se enfureceu.
- Ninguém me trai! Sai da frente Michael!
Duff abriu passagem para a traída que com um único golpe – uma voadora, no caso – derrubou a porta.
- Oh Meu Deus! – Barbie berrou – AXL!
- Merda... – Axl resmungou.
A acompanhante dele levantou a cabeça loira platinada e mesmo com os lábios inchados e roxos, era reconhecível a distancia.
- GLISTER! – me horrorizei.
- Wow! – Izzy riu.
Duff ainda mantinha a boca levemente aberta, aparentemente sem acreditar naquela cena.
- Atrapalhamos algo, pombinhos? – Slash zombou.
- Glister! Você falou que iria ao banheiro! – Steven parecia chateado – Deixou a equipe de filmagem furiosa!
Glister estava mais vermelha que um pimentão.
- Eu não acredito em vocês! – falei chocada.
- Pois eu acredito! AXL ROSE SEU CAFETÃO DO CARALHO, VOU ARRANCAR TEU SACO FORA, FILHO DA PUTA! – Barbie pulou para briga.
- Não bate nele! – Glister pediu num momento doce e retardado.
O que o amor faz com a gente...
- Eu não vou bater nele. A carinha dele vale milhões! – Barbie avisou, para a alegria de Axl – EU VOU É MATAR ELE!
- AHHHHHHH!!!! – Axl gritou como uma garotinha – SAÍ! SAÍ! SOCORRO! GROUPIE ASSASSINA!
- GROUPIE É O CARALHO! – Barbie partiu para cima dele o socando violentamente.
- Eu odeio dizer isso, mas... Eu acho que admiro essa garota. – me rendi.
- Não bate nele, sua vadia! – Glister entrou no meio da porradaria.
- Ela não me defendeu assim quando eu apanhei do barman! – Duff protestou.
- QUER APANHAR TAMBÉM, LOIRA DE FARMÁCIA? – Barbie perguntou desferindo um tapa no rosto bem cuidado de Glister.
- Ah não. Ninguém bate na minha amiga! – rugi.
- Briga de mulher! – Steven comemorou – WE WILL ROCK YOU! TANATANANANANANANA! WE WILL ROCK YOU!
Tirei meu salto e fui armada para a confusão.
- Toma isso, vadia! – dei uma saltada na testa dela.
- Minha testa! Sua merdinha!
Um soco na barriga.
- Ugh! Sua... sua... CORNA! – dei dois socos seguidos na boca dela. Glister aproveitou a deixa e passou uma rasteira na vaca.
Enquanto isso, o único que merecia apanhar, saia de fininho se apoiando na parede.
- Se tivesse molho de tomate e uma piscina, tornaria tudo mais interessante... – Izzy comentou.
- Devíamos separar? – Slash ponderou.
- Nãh. As fêmeas não gostam que se metam em seus conflitos... – Steven fez pouco caso.
- Se é assim... – Slash deu os ombros.
Os cretinos continuaram assistindo e apostando em qual ia ganhar. Isso, até meu avô ouvir a bagunça e vir tirar satisfação.
- O que está acontecendo aqui e... QUE POUCA VERGONHA É ESSA?!
Paramos e o encaramos. Estávamos péssimas.
Eu pelo menos estava. Semi-nua, com um olho roxo e marcas de arranhões.
- É culpa do Axl! – dissemos ao mesmo tempo apontando para o vazio. O desgraçado já tinha dado o fora.
- Aquele infeliz! Me comeu e ainda me deixa apanhar! – Glister se irritou de verdade – Ele vai ver!
- Queridinha, ele me traiu! Tenho melhores motivos para bater nele! – Barbie falou superior.
- E você, Drafne, por que está envolvida nisso? – Meu avô perguntou com uma cara azeda.
- Bom... Eu vim para apoiar a Glister.
- Ah! Que lindo amiga! Toca aqui!
Bati. Ela me abraçou empolgada.
- Isso... Agora, se beijem... – Izzy incentivou com a cara mais pervertida do mundo.
- Nojentos! – Glister reclamou se levantando – Bom, se vocês não se importam, vou atrás daquele filho da mãe, com licença.
- Espera! Eu vou com você! – Barbie também se levantou em seguida.
E assim saíram as duas pelo corredor, conversando sobre esmaltes, tratamentos de pele e maneiras divertidas de torturar o Axl. Como se nada tivesse acontecido.
- Patricinhas... – bufei me levantando com a ajuda de Steven – E eu fico na pior.
- Você não está na pior... – Slash me agarrou pela cintura – Está comigo...
Não pude deixar de sorrir.
- Convencido!
Ele sorriu de lado.
- E aí, o que acha de tirar aquele chato da câmera do quarto e terminar o que começamos?
- E o que nós começamos? – me fiz de desentendida.
Ele revirou os olhos.
- Esquece...
- Hey, seu bobo! Eu lembro sim... – sussurrei no seu ouvido.
- Oh, casalzinho! Se importam de conversarem em outro ambiente? – Duff reclamou.
- Michael esta certo. – meu avô foi chato – Isso não é lugar de vocês fazerem isso...
- Me erra, Gary! – reclamei.
Meu avô ignorou.
Slash me pos nas suas costas e me carregou delicadamente (notem minha ironia...notem...) até a cama improvisada das gravações.
- O que acha de aproveitarmos? – ele questionou.
- Slash... O câmera... – falei manhosa.
- Ah. Um minuto. HEY CARA! TÁ AFIM DE GRAVAR UM PORNÔ?
O cara negou com a cabeça, assustado.
- ENTÃO VAZA!
Sem ninguém mais para atrapalhar podíamos fazer aquilo tranquilamente.
Ele desamarrava a parte de cima do meu biquíni lentamente, enquanto eu, apressada, já tirava a calça de couro.
Tudo ia bem, sem interrupções, sem barulhos sem...
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!! TIRA! TIRA! TIRA! COBRA! SOCORROOOOO!
- STEVEN! – gritamos ao mesmo tempo.
Slash tinha esquecido a Sam no corredor, e agora, as pessoas corriam mais riscos que os moradores das torres gêmeas, no atentado de onze de setembro.
- Merda, Slash! Como você foi esquecer sua cobra no corredor! – reclamei.
- Desculpe! Eu estava mais preocupado com essa cobra aqui! – apontou para baixo.
Apenas olhei de uma maneira ameaçadora para ele.
E novamente, saímos do quarto em direção ao corredor. Só que a diferença é que agora, havia pelo menos umas duzentas pessoas correndo desesperadas pelas próprias vidas, e um alarme de incêndio acionado.
- Cobra a solta! Repetindo: Cobra a solta! – a voz do contra – regra (leia-se: P.J. ) ecoou pelos quartos e corredores do hotel.
- Droga, Sam! – Slash praguejou – Espero que não a matem, eu não suportaria se...
- Você tem que torcer para ela não matar alguém! – retruquei enquanto corríamos pelas escadas sob os gritos das modelos em pânico.
- Oi, lindinha! – P.J. se materializou na minha frente.
- AH! Quer me matar do coração, imbecil! – gritei. Slash fez cara de poucos amigos.
- Não, por que eu preciso do seu coração para mim, gata.
- Olha aqui, garoto... – Slash se manifestou – Não mexe com ela.
- Uh, o que você faria comigo? Me daria uma guitarrada na cabeça? Que medo e...
- Mesa! – avisei.
- Mesa? – ele pareceu confuso. Em seguida, tropeçou na micro – mesa do hall de entrada do hotel.
- Eu tentei avisar... – ri. Slash me acompanhou.
- Merda... – P.J. choramingou.
Corremos para fora do lugar, onde encontramos o pessoal da banda mais meu avô, e uns policiais mal – encarados.
- Graças a Deus! – Glister me abraçou – Ficamos loucos de preocupação! E Slash... SEU SEM – NOÇÃO, QUERIA NOS MATAR?
- Eu apenas esqueci ela! Mas ela é boazinha, não faz mal a uma mosca...
- Claro, não foi você que quase teve a perna decepada por esse monstro. – Axl emburrou.
- Não tenho culpa se ela não gosta de você... – Slash respondeu.
- Parem de discutir por besteira! – meu avô rolou os olhos – O que importa é que deu para gravar umas partes do clipe.
- Ótimo. Como eu fiquei? – perguntei animada.
- Hum... querida, não conseguiram salvar sua parte...
- O QUE?
- Na correria, perdemos o seu filme.
- Quer dizer que eu estou semi – nua, no meio da rua, POR NADA?!
- Mas foi divertido, não foi? – meu avô tentou, mas diante da minha cara de assassina voltou atrás – Erm... Eu sei que nunca vou conseguir te pagar por isso, Dafne, mas se sinta a vontade de vir almoçar na minha casa amanhã. Se isso te recompensar...
- Claro, vou me sentir totalmente recompensada... – falei sardônica.
- Oba! Comida! – Steven comemorou – Podemos ir também?
- Podem. Todos são meus convidados... – meu avô sorriu - Augusta vai preparar a especialidade dela...
- Coração humano? Fígado de neta? – tentei adivinhar.
- Eu iria dizer peru assado, mas se você quiser, aprecio muito seu fígado... – ele disse entre os dentes.
- Tanto faz. Eu não vou.
- Vai sim – Axl se intrometeu – Vamos ter a chance de almoçar com nosso produtor. Isso é ótimo para uma carreira.
Suspirei.
- Tudo bem, eu vou...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
So? Gostaram?
E esse almoço na casa do avô da Draffy? Boa coisa não vai dar...