Intrigas Amorosas escrita por Ao Kiri Day


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna to postando



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Elesis estava muito vermelha, lembrando de muitas coisas que aconteceram daquele dia em diante. Olhou para o moreno esticado e subiu na cama de pé.

_O que foi? –Sieghart sem entender.

Ela sem dizer nada deu um chute nas partes baixas do avatar que começou a se debater feito louco segurando a região.

_Seu idiota! Você estava todo esse tempo se aproveitando de mim?! –Elesis com raiva.

_Hãn? –Sieghart com algumas lágrimas nos olhos.

_Devia te quebrar todo agora. Seu covarde! –Elesis.

Sieghart se recompôs na hora ao ouvir essa palavra. Nunca vira ela falá-la com seriedade.

_Do que está falando? –Sieghart.

_Era você com certeza! Você é aquele cara! Idiota! Idiota! Idiota! –Elesis batendo nele com o travesseiro.

_Ai, ai! Pára! –Sieghart tentando se esquivar.

_Seu idiota! Por que fez isso comigo, por quê?! Fóssil podre, nojento, sem-vergonha, tarado, ignorante, babaca, eu te odeio!!! –Elesis começara a segurar as lágrimas.

Sieghart segurou-lhe os pulsos e a prendeu na cama e fixou seus olhos no dela.

_O que está dizendo? –Sieghart.

_Tem coragem de perguntar. Você me deixou lá! Me deixou sozinha quando eu mais precisei! Idiota, eu nunca iria imaginar que era você! –Elesis.

Sieghart sabia exatamente do que ela falava. Soltou os pulsos mas continuava encima dela. Bufou.

_Você deixa tudo mais complicado. Eu não tive escolha. –Sieghart.

Eleis lhe deu um tapa.

_AI! –Sieghart.

_Você entrou pra Grand Chase e não me falou nada, NADA! –Elesis.

_Ah, Elesis! Não dava pra fazer nada. Eu tive que ficar quieto! –Sieghart.

_Você lembra tudo o que aconteceu! Se lembra do que me disse? –Elesis receosa daquelas palavras.

_Lembro. E eu ainda sinto isso. –Sieghart.

_Ah é?! Por isso que sempre está na minha cola?! Eu tinha de saber! –Elesis.

_Tudo bem, eu errei, sei que te larguei lá como um covarde faria, mas eu fiz pelo seu bem. –Sieghart.

_Não acredito que falei aquelas coisas para um idiota como você. –Elesis.

_Pois é. Mesmo assim, eu ainda te amo. –Sieghart.

Elesis abaixou os olhos e suspirou preocupada. Tremia levemente sentindo a sensação boa voltar. Sieghart segurou seu rosto e tomou seus lábios docemente.

_Hmf..hm –Elesis.

_Hmm. –Sieghart suspirando.

Se deitaram mais confortavemente e entre um intervalo e outro diziam coisas um pro outro.

_Também te amo. –Elesis num sussurro.

_Te amo mais ainda ruivinha. –Sieghart.

A toalha da ruiva soltou, deixando-a nervosa, mas Sieghart a acariciou tirando a preocupação dos olhos. O moreno puxou a toalha e a jogou no chão, deixando a justiceira nua e envergonhada.

_Não se preocupe. –Sieghart a abraçando.

O moreno podia sentir a pele suave da ruiva, quente e com um cheiro levemente refrescante, que o entorpecia. Elesis se acostumava com essa situação e com o corpo colado ao seu, tentando inultimente resistir ao calor de seu desejo ardente.

Podia ser uma noite normal se ela não o tivesse provocado. Entretanto, ela poderia nunca mais ter tido chances com ele. Ou não, talvez aquele babaca nunca desitisse dela e a atormentasse até ela perceber.

_Ahnn… -Elesis.

O rapaz já não se detinha mais na boca dela, atravessando-lhe  a linha do pescoço lentamente com pequenos beijos úmidos, seguidos do roçar dos dentes brancos contra o lóbulo da orelha descendo novamente.

_Sieghart… porque… -Elesis.

_Você sabe a resposta ruivinha. –Sieghart fechando os olhos.

Sieghart afundou o rosto no pescoço da ruiva e aspirou fortemente a região, fazendo-a estremecer.

Momentos assim que a deixavam desconcertada, não sabia como reagir perante o rapaz apreensivo, temendo errar em alguma parte. Ficou silenciosa reservada aos pensamentos deixando-o explorar seu corpo sozinho.

Notando esse silêncio, ele afastou seu rosto e murmurou palavras de reconforto,que pareciam ter tido efeito, já que ela se prontificou a tocá-lo pelos ombros e puxar seu corpo contra o dele.

_Você está se sentindo bem? –Sieghart.

_Sieghart, sei que nós brigávamos, rivalizávamos a todo momento, sei que sou cabeça-quente e muito teimosa. Você me entende? –Elesis contra seu peito.

Só pra encher linguiça: Sieghart tinha o corpo definido na média, não sendo nem um brutamontes e nem nenhuma bichinha por aí, ok? Um  bem trabalhado tórax, bíceps avantajados, e o abdômen consideravelmente forte e completamente irresistivel.

_O que tem isso? –Sieghart.

_Você aguenta a barra fóssil? –disse a ruiva nas gargalhadas.

_Mas é claro, ruivinha. E só pra constar no que eu tenho que aguentar…Você tem peitos bem incitantes… -Sieghart num sussurro e com o olhar pervertido.

_I-idiota. Não me acostumei com isso ainda sabia?! –Elesis visivelmente irritada. –“Droga. Não é justo.”.

O avatar simplesmente sorriu, um sorriso feliz de estar presente ali com ela. Nunca se podia saber como o humor dela estava, mas sempre dava um jeito de passar por cima e ver ela enlouquecer em suas mãos.

Era até engraçado ver como ela perdia a razão com qualquer apelido bobo, por isso a “ruivinha esquentadinha”. Saber que qualquer contato físico provocaria espasmos e faria seu rosto virar um poço de molho de tomate, tímida e inocente, como uma “criança”.

Seu instinto selvagem e único conseguiu detectar a presa mais frágil, a mais tímida e que não poderia matar sequer uma mosca, isto só na parte sentimental é claro. O modo que Sieghart interpretava essa descrição era apenas que por dentro ela realmente era uma indefesa garotinha carente de carinho e amor, gentil e bondosa, exceto que, por outro lado, ele a amava por ser sim, essa garota briguenta e dada a posição de machona.

Nesse momento eles se beijavam abraçados, ele já sem calça. Ofegantes e exasperados devido ao momento tão novo e há muito esperado. Seus corpos trepidando, implorando por amor, pelo toque, a simples satisfação do momento de prazer eternizado na lembrança.

Os jovens não podiam mais negar, ou se demorarem mais um segundo dessa maneira, apenas entre beijos… não era suficiente.

O quarto estava tão silencioso que parecia estar disposto a ouvir cada palavra e cada suspiro deles, que de tão apaixonados, dispensaram formalidades e resolveram cair de cabeça na ação. Tudo o que se podia distinguir nos sons das vozes era o cantarolar de uma música suave interrompida por sucessivos gemidos conturbadores. Quanto ao bater dos corpos…bem, acho que iam ficar doloridos por uns dias. Esse é o preço por um amor reprimido.

Uma noite perfeita por assim chamar. O sol despontou no horizonte, revelando seus raios fortes de encontro a vidraça do resort.

Adivinhem…todos estavam plenamente recuperados, tirando Elesis e Sieghart que ficaram se divertindo até altas horas.


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Notas finais do capítulo

Mtos reviwes onegai



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