Projeto Divindade E O Filho Dos 3 Deuses escrita por Rafael Ed Kepler


Capítulo 4
Capítulo 4




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LETIN

            Depois que mostrei todo o refugio para Thales, ele resolveu ir para o seu quarto. Então, me virei e já ia indo para o refeitório quando notei que várias garotas no seguiam, Thales era novo mas já era um galã para elas, a maioria ali era filha de Afrodite, mas algumas que dificilmente fariam isso estavam ali como filhas de Ares ou Atena, mas não me importava, o fato dele ser um galã não iria me transformar em um. Andei mais um pouco e encontrei Ella vindo em minha direção

-E ai Ella – falei

-Ah, oi Letin – ela respondeu

-Ao menos você não está toda derretida para cima do Thales – falei

-Ah, não, ele é legal e tudo, mas não pra tanto. – Ella falou

-Ah, sim, os 2 são filhos de Zeus, daí seria complicado se apaixonar pelo seu irmão – falei

-Ah, sim claro – respondeu Ella, mas ela estava distraída, não sei se o que dizia era verdade ou não

-Bom, eu vou pro refeitório jantar – falei – Até depois

-Até – disse ela e continuou sua rota.

Bom, eu estava comendo, não somente eu, aquele local era enorme, tinha 4 mesas que iam de início ao fim do pavilhão, e a maioria estava lotado, eu realmente não era muito popular e sentava sozinho, as vezes Ella vinha me fazer companhia, mas hoje não foi o dia.

            Thales chegou um pouco atrasado. A diretora do refugio Srª Tara o viu e se levantou, o chamou para frente de todos, só faltava ela também estar apaixonada por ele. Mas graças aos Deuses não, ela o apresentou a todos

-Pessoal! Hoje temos um novo semideus, Thales filho de Zeus, alguém se voluntaria dar a ele um lugar? – Disse a diretora

            Quase perdi minha opinião de ele ser popular. Ninguém se indignou de levantar um braço, mas depois que olhei bem, elas estavam mesmo é com vergonha de fazer. Então eu ergui a mão, Thales parecia ser alguém legal que você pudesse ser amigo.

            Ele veio até mim com uma bandeja em cima dela um copo cheio de suco, talheres e um prato cheio de arroz, feijão e carne ultimamente eram a única coisa que comíamos aqui

-Valeu – falou Thales

-Não há de que – respondi

            Conversamos sobre diversas coisas durante o jantar, realmente o Thales era um cara legal. Assim que o jantar terminou fomos nos dirigir para o dormitório, mas a diretora chamou Thales e falou para que ele o acompanhasse.

            Bom, então Thales seguiu com a diretora, tomando rumo a diretoria e eu fui para meu quarto no dormitório. Ao chegar lá ele estava arrumado, apesar de não parecer eu gostava de manter tudo arrumadinho, minha cama estava posta, não havia nenhuma roupa no chão, o armário não estava cheio de roupas mal-dobradas e meu bidê também não havia nada em cima dele, havia uma TV em cima do armário, todos quartos tinham uma, mas sinceramente eu não sabia por que, já que estávamos em uma dimensão diferente jamais pegariam canais de TV aqui. Ignorando esses pensamentos inúteis eu me deitei.

            Meu sonho era perfeito, eu estava abraçado com uma garota de cabelos ruivos, tinha olhos castanhos e usava um vestido amarelo, ela era linda de morrer, era Sharpey filha de Afrodite, nossa era realmente a garota dos meus sonhos, mas o que me surpreendeu foi que ao nosso lado estava Thales abraçado com Ella, sim, Ella sua meia-irmã. Como isso? Ambos filhos de Zeus, eu particularmente acho nojento irmãos namorarem, mas se eles querem, e isso era só um sonho não precisava me preocupar. Bem claro até que eu acordei com uma enorme explosão que aconteceu no lado de fora do dormitório

            Saí para lá ligeiro, lá haviam muitos semideuses armados, droga, era um ataque. Ao todo existem 3 tipos diferentes de Deuses, os adoráveis Deuses Gregos, os odiáveis Deuses Egípcios e os mais odiáveis ainda Deuses Nórdicos, não sei se deu para perceber pelo jeito que falei mas eles se odeiam, os Egípcios estão meio sumidos ultimamente mas os Nórdicos atacam quase todo mês, e isso estava ficando chato, muitos morriam durante esses ataques.

            Logo percebi que já estava rodeado de gente, todos nossos, não estavam preparados para uma luta agora. Claro se não tivéssemos os nossos truques. Do nada, literalmente do nada muitas armas começaram a aparecer nas mãos de nossos semideuses, isso era um truquezinho criado pelos filhos de Hefesto, uma espécie de nanobô, que analisa sua aura e cria uma arma feita exclusivamente para aquela pessoa, digamos assim, era como impressões digitais, cada um tinha a sua e a função do nanobô era decidir qual arma se apegaria melhor a sua, eu sei o exemplo foi muito ridículo, mas era assim que funcionava, alguns poucos conseguiam duas armas, como eu disse, alguns poucos e claro que falo de mim quando digo isso.


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Notas finais do capítulo

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