THALES

            Como planejado, pegamos os Nórdicos desprevenidos e conseguimos liquidar boa parte deles nos primeiros instantes. Nós junto com minhas armas íamos atacando tudo e todos, mas eu cuidava para não matar, sabe como é né? Eu não sou esse tipo de cara que consegue matar e ficar tranqüilo depois, nem mesmo para um inimigo.

            Fomos atravessando aquele exército Nórdico que agora já não parecia mais tão grande, não tivemos nenhuma baixa, mas já tínhamos liquidado pelo menos 20% do exército inimigo.

            Eu me separei do exército e fui até onde os sobreviventes Gregos lutavam. Era cerca de 20, e estavam todos juntos, lutavam contra cerca de 30 Nórdicos, então eu cheguei até um inimigo, movi Raiatus e acertei com o cabo em sua testa depois mirei na armadura dele e o atingi o mandando para longe, afinal controlar o poder de ataque das armas é muito útil. Logo vi uma lâmina vindo, meus olhos não viram, aquele ataque não seria fatal, mas mesmo assim, convoquei agilidade de Mantes e me esquivei do golpe e fiz o mesmo que tinha feito com meu último oponente.

            Fui fazendo o mesmo movimento até que os vinte cansados Gregos pudessem sentar e descansar

-Vocês estão bem? – perguntei

-Sim – falou uma das garotas que estava ofegando no chão

-De onde veio esse exército? – perguntou um dos garotos que observava a luta dos Egípcios

-Eles são nossos novos aliados – falie – O refugio Egípcio

-Egípcio? – perguntou a garota de antes – Eles nos ajudando?

-É uma longa história – falei – Depois que terminamos com essa guerra eu conto para vocês. Agora eu tenho um favor a pedir para vocês

-Pode falar – falou a garota

-Eu preciso que vocês tirem todos os Gregos que ainda estão vivos daqui – falei – Levem eles para um local seguro. Podem fazer isso?

-Claro – falou um outro garoto que estava perto – Eu estou preocupado com meus irmãos

-Certo – falei – Então vão, nós vamos tentar manter os inimigos longe dos corpos

            É que acontece o seguinte, parece que a guerra tinha se movimentado, pois em uma lado mais a direita havia vários corpos caídos, mas a guerra acontecia cerca de 10 metros longe dali, resumindo, a guerra estava se movendo, por isso haviam tantas construções quebradas.

            Mas tirando isso de lado eu voltei para a guerra, parece que nós estávamos em um número muito maior que os Nórdicos, sem falar que não estávamos cansados, aquele exército estava quase sendo aniquilado, mas claro, ainda tinha mais um esperando o momento certo para atacar.

            Na guerra, reparei várias lutas, como Yupae lutando com seu escudo, que graças aos Deuses estava concertado, ele lutava contra 3 semideuses ao mesmo tempo, mas parecia estar indo bem. Então tirei meu olhar de sua luta só pelo instante de ouvir um grito. Olhei para o lado e vi o escudo de Yupae novamente quebrado e ele ensangüentado caído no chão na frente de um semideus que tinha uma espada negra com detalhes em azul ensangüentada.

            Corri até aquele cara, convoquei velocidade a Mantes e apareci a frente do semideus, mas ele defendeu meu ataque, então convoquei força a Raiatus e ele foi arremessado longe, mas eu sei que aquilo não seria o suficiente, alguém que derrotou Yupae, esse cara era forte.

            Antes de ir até onde o semideus havia sido arremessado eu peguei Yupae, convoquei toda velocidade que Mantes podia me dar e fui para longe da guerra, eu apareci aonde os semideuses que eu pedi que juntassem os corpos estavam, eles já haviam tirado os vivos do campo de batalha, e graças aos Deuses eram muitos.

-Cuidem dele – falei deixando Yupae ali

-Certo – respondeu a garota que não estava fazendo nada

            Então convoquei velocidade a Mantes novamente e fui até onde o semideus tinha sido arremessado. Ele estava me esperando na verdade

-Olá – falou ele – Me interessei em você, então resolvi esperar

-Cale-se – falei

-Você é um Mexmon também, certo? – ele perguntou

-Mas você não é um – falei

-Não, eu não sou – ele disse – Eu sou filho de Odin, o Deus mais forte que existe

-Ah é mesmo? – perguntei – Que tal tiramos isso a limpo?

-Isso jamais seria dito em nossa luta – falou ele – afinal você possui o poder de mais Deuses, enquanto eu só possuo o poder de um.

-Então azar – falei – Você tendo poder de 1 ou de 10 Deuses eu não vou pegar leve

-Que bom – falou ele

            Então ele veio até mim, ele era rápido e logo meus olhos previram uma morte, a minha é claro, convoquei agilidade a Mantes e me esquivei de sua lâmina, peguei Raiatua pronto para atacá-lo, mas como eu havia dito antes, ele era rápido, ele se esquivou de Raiatus e moveu sua espada para mais um golpe, no qual tive que convocar toda agilidade de Mantes para conseguir esquivar, a minha esquiva foi um salto para ser mais exato, eu saltei e parei alguns metros longe dele, mas ele novamente não esperou eu recuperar o fôlego e já estava em minha frente, convoquei novamente toda agilidade de Mantes, mas mesmo assim ainda recebi um corte ao lado da barriga, então me ajoelhei e ele me chutou para o chão

-Você não é muito melhor que o último Mexmon – falou ele

            Eu não conseguia acreditar na força daquele cara, ele era rápido demais e tinha quase tanta força quanto Raiatus em sua força máxima, sem dúvida ele era muito melhor que Yupae, e eu não sabia se seria capaz de derrotá-lo.

            Logo ele partiu para outro ataque, convoquei força em Raiatus e tentei parar sua investida com um ataque, mas foi um movimento muito imprudente, ele apenas se desviou do ataque e socou o corte que tinha feito em seu último ataque, aquilo doeu pra caramba, mas eu me recuperei e tentei acertar um golpe nele com Raiatus, mas agora meus olhos previram minha morte, ele havia decepado minha cabeça, mas eu convoquei novamente toda agilidade que Mantes me oferecia e me abaixei esquivando do ataque mortal, mas esse também foi um movimento imprudente, pois ele me deu um joelhaço na testa que me tirou do chão e me arremessou alguns metros longe.

            Me levantei meio atordoado, nossa ele era forte demais. Logo depois de me levantar eu me ajoelhei, meu ferimento estava sangrando e era mais fundo do que pensei, eu não conseguia me manter em pé mais.

-Agora eu lembrei – falou o garoto

-Lembrou? – perguntei confuso

-Essas armas – ele disse – São de três semideuses que matei a muito tempo atrás

-O que? – perguntei

-Se eu não me engano, essa espada pertencia a um filho de Zeus, a roupa pertencia a um filho de Poseidon e sua habilidade de prever sua própria morte era de um filho de Hades

-O-O que?