Ich Liebe Dich - One Song For You escrita por dastysama


Capítulo 25
Capítulo 25 - O destino nos uniu...


Notas iniciais do capítulo

E nos manterá unidos! (Titulo longo xD)
Aqui está o último capítulo de Ich Liebe Dich - One Song for you, espero que gostem!



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Eu estava no meu quarto, me olhando no espelho enquanto eu tentava respirar, eu estava muito ansiosa e toda hora ficava mexendo em meus dedos, não acreditava que tudo estava dando certo, eu havia conseguido. No dia seguinte, quando eu havia voltado do aeroporto eu fui falar com a diretora.

- Dasty! – exclamou ela ao me ver – Meu Deus! Onde você estava? Estávamos tão preocupados!

- Preciso falar com você, Senhora Rosental.

- Sim, eu sei, por favor, entre em minha sala.

A sala dela estava com o quadro coberto novamente, fui até a cadeira e me sentei enquanto ela ia até a dela.

- Dasty, eu quero que você me perdoe, eu fui além do que devia. Eu quase a coloquei no lugar de Jeanne, quando descobri que você era muito parecida com ela, eu a trouxe para a Alemanha, talvez para acabar com a mágoa que eu tinha.

- Eu sei disso e agradeço por ter me trazido para a Alemanha, mas não vim falar sobre isso. Senhora Rosental você culpa Bill pelo o que aconteceu, mas ele não tem culpa quanto a isso.

- Ele te contou? – perguntou ela.

- Sim, ele me contou. O que aconteceu, já passou, não pode mais se evitar nem tentar concertar. Você tem que aceitar isso e não jogar a culpa nele, ele não matou sua filha, ele a amava mais que tudo.

- Ele a tirou de mim – disse ela virando o rosto.

- Não, não é verdade. Senhora Rosental você tem que aceitar isso, se não sua filha nunca vai descansar em paz.

- Descansar em paz?

- Sim, eu sei que é dificil de acreditar, e você pode me achar uma louca varrida, mas sua filha ainda vive pelos corredores desse Colégio, essa precisa que você o perdoe para ela poder ir embora.

- Minha filha? Você a viu? – perguntou ela começando a chorar.

- Sim, ela me explicou tudo. Principalmente sobre o concurso.

- Dasty – disse ela com a voz embargada – Me desculpe por roubar a oportunidade que você tinha, você tocava muito bem e tirei sua chance de ser uma grande pianista.

- Tudo bem, isso é apenas um sonho antigo.

- Não, eu não vou mais deixar meus erros atrapalharem esse seu sonho.

A diretora havia planejado um festival no Colégio, uma feira onde teria desde teatro até apresentações, lojinhas onde os alunos venderiam comida e objetos. E no final eu iria me apresentar, eu iria tocar a música que eu mais sabia para os diretores da Escola de Música de Magdeburgo, se eu passasse uma ótima impressão, eu poderia estudar lá.

- Não fique nervosa – disse Bill passando seus baços pelo meu pescoço e me abraçando – Você vai conseguir.

- Não estou tão nervosa, na verdade muito ansiosa, espero que eu toque tão bem quanto antes.

- Você vai tocar, confio em você. Fomos unidos pela música, não percebeu?

Sim, eu havia percebido isso, se não fosse o piano, meu gosto pela música eu nunca teria encontrado Bill, talvez ele ficou famoso da mesma maneira para poder me encontrar, ou melhor, eu encontrá-lo. Olhei para o relógio que estava em cima da minha mesa, já estava na hora, respirei fundo e Bill e eu fomos até o campus do Colégio.

Já estávamos na primavera, apesar de ainda estar frio, não havia mais neve, agora eu podia ver o campus com sua grama verde, além de várias pessoas caminhando por ele e crianças com balões coloridos, todos pareciam felizes.

Fui até ao palco improvisado que fizeram no campus, e lá reluzia um piano negro, o piano que ficava na última sala do corredor onde vivia Jeanne. Percebi que os homens que iam me avaliar estavam ali, olhando para mim, esperando que eu mostrasse o que eu realmente sabia.

- Agora – anunciaram – Nossa aluna Dasty Orléans irá tocar piano para nós, ela ficou em segundo lugar no Concurso Internacional de piano e irá lutar por uma bolsa na Escola de Música de Magdeburgo.

Me sentei no banco, respirei e deixei meu amor pelas teclas me guiar, então comecei a tocar. Tristesse como o próprio nome quer dizer, é uma música triste, a pessoa que a toca tem que sentir isso, mas eu não podia me sentir triste, eu estava tão feliz. Como se sentir triste seu tudo estava finalmente resolvido, se todas aquelas dúvidas e traumas haviam ido embora?

Naquele momento eu não toquei Tristesse como antes, talvez estivesse mais como Alegresse, talvez não fosse o jeito certo de interpretar aquela música, mas era o que eu sentia naquele momento. Mas foi a primeira vez que toquei com tudo de mim, que eu mostrei meu amor pela música e tudo isso era por uma pessoa que estava me assistindo naquele momento, me apoiando.

Pronto, eu havia tocado a última tecla e a música havia acabado, ouvi uma salma de palmas vindo de todos, pela primeira vez eu não senti sem-graça nem com vontade de sair dali. Na verdade eu adorei saber que eu tinha feito algo bom, que eu tinha talento para algo que eu adorava! Olhei para a multidão e vi Bill me aplaudindo com o sorriso mais lindo do mundo, depois olhei para os diretores que também aplaudiram.

- Parabéns Senhorita Orléans – disse um dos diretores para mim quando eu desci as escadas do palco – você toca muito bem, e decididamente deveria ter ganhado o concurso. Você toca Tristesse com a alma e de uma forma muito diferente. Não precisamos nem pensar muito, contamos com você na Escola de Música de Magdeburgo.

- Oh Meu Deus! – eu exclamei – Muito obrigada!

- Você fez por merecer – disse ele sorrindo.

Eu não conseguia acreditar, aquele sonho que eu havia abandonado a muito tempo finalmente se realizara, agora eu poderia continuar minha carreria de pianista como eu sempre quis. Quando você pensa que tudo que você quis, nunca irá se realizar, vem o destino e lhe prega uma peça, ele não realiza só seus sonhos como também traz muitos presentes para você.

- Você tocou muito bem – disse Bill – Eu não sabia que você era tão talentosa assim. Mas já devia prever já que quase ganhou aquele concurso.

- Obrigada – eu disse sem-graça – Eu dei o meu melhor.

- Dasty! – alguém me chamou e eu olhei para trás, era a Diretora Rosental – Parabens! Fico feliz que conseguiu!

- Obrigada, Diretora Rosental – eu disse enquanto ela olhava para Bill.

- Bill – disse ela – Sei que não tivemos bons momentos para se conhecer, talvez fui radical demais. Eu quero que você me perdoe por dizer que foi o culpado pela morte da minha filha, queria ter te conhecido melhor antes de tirar conclusões precipitadas. Quero que você faça Dasty muito feliz igual fez a minha filha.

- Não precisa se desculpar, Senhora Rosental – disse ele – Eu sei que não fomos muito bons no passado, mas agora algo nos uniu novamente, não quero mais pensar no passado, apenas no futuro. E espero ter uma vida muito feliz ao lado de Dasty.

- Sei que serão – disse ela sorrindo.

Eu sorri ao ouvir isso, eu havia conseguido, a diretora havia perdoado Bill pelo passado, então ouvi o piano ser tocado e olhei para o palco, lá estava Jeanne sentada na cadeira olhando para mim, eu vi que ela estava chorando, mas estava feliz.

- Obrigada – disse ela e ela desapareceu.

Talvez agora ela pudesse desbravar as névoas, chegar ao mar e encará-lo sem ter medo de ter deixado algo para trás, agora ela poderá atravessá-lo e ir para um lugar onde ela poderá ser feliz sem se preocupar com o passado que a atormentava. Eu havia conseguido salvá-la do mesmo jeito que ela me ajudou a se salvar, agora estávamos empatadas, espero algum dia poder vê-la de novo.

- O que foi Dasty? – perguntou Bill.

- Nada, só estou feliz, tudo está como deveria estar! – eu disse.

- Fico feliz por isso, finalmente não precisamos nos preocupar com mais nada.

- Nem com fantasmas em meu quarto – eu disse brincando.

- Ah, o quarto 483? Ainda tem medo dele? Vou te mostrar a graça que tem aquele quarto – disse ele me puxando fazendo meu coração disparar.

Eu fui seguindo ele até os corredores do Colégio, até nos encontrarmos no meu quarto, o quarto 483, meu coração disparava tanto e eu sentia borboletas na minha barriga. Bill abriu o quarto e me trouxe para perto dele, eu parei de respirar naquele momento.

- Não tem nada a temer, viu?

E era verdade eu não precisava temer mais nada, tudo estava resolvido, não precisava temer meu passado e nem meu futuro. Bill me abraçou, e me beijou como nunca antes, finalmente estavamos unidos e nada nos podia separar.

Suas mãos foram passando por meus ombros e tirando o meu vestido, apesar de eu estar totalmente nervosa, eu o deixei continuar. Passei meus braços em volta de seu ombro e fui descendo até poder tirar a camiseta dele e ver suas tatuagens pelo corpo. Ele me fitou calorosamente e me deitou na cama, enquanto me beijava, aquele dia eu me entreguei completamente para ele.

Eu não tinha o que temer, nesse mundo procuramos em cada esquina por uma pessoa que possa nos compreender, que possa nos amar além do que apenas somos, humanos. Por todas as esquinas que procurei alguém especial, eu não achei. O que eu não sabia era que não era as esquinas que me levariam até a algum lugar, e sim os caminhos, as ruas, elas me levaram longe de onde eu parti e pensei que talvez um dia voltaria para trás com medo de continuar, mas eu avancei.

É claro que por esse caminho eu encontrei tristezas, mágoas, memórias que atormentavam e sangue, mas encontrei muito mais motivos para avançar e isso me fez crescer mais e mais. Se hoje estou aqui, é por que eu consegui por mim mesma, mesmo tendo ajuda de Jeanne, se há algo mais certo que isso é que Bill e eu tínhamos que se encontrar de alguma forma.

O que aconteceu já passou, o presente está sendo vivenciado agora, o futuro? O que dirá? Prefiro esperar por ele com um sorriso otimista, por que de tudo que passei, agora posso enfrentar do lado da pessoa mais maravilhosa que conheci: Bill Kaulitz.


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Notas finais do capítulo

Leiam o Comentários da Autora! xD