We Are Broken escrita por LuM


Capítulo 5
Envolta por fios




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Notas Iniciais: E eu volto a perguntar: A história está tão ruim assim? 

Cade os comentários? Cade?

Eu estou cheia de coisas para fazer, mas mesmo assim eu fiz de tudo para conseguir escrever uma parte do capítulo pra voces.

Eu queria pedir novamente que voces comentassem e que indicassem a minha fanfic. E agora eu falo sério, SE NINGUÉM COMENTAR EU NÃO POSTO NADA, NEM UMA PALAVRINHA EU POSTO.

Mudando de assunto, assim eu ando bem pra baixo ultimamente e adoraria que alguém me adicionasse no msn para conversar:

sofia.moon@hotmail.com

É só isso, beijos.

Capitulo 3

Envolta por fios- Part I

Eu mal conseguia respirar. Parecia que todo o ar que segundos antes eu inspirara agora se encontrava preso nas paredes do meu pulmão.

Eu havia piscado os meus olhos incansavelmente com a esperança de que quando eu os abrisse ela não se encontrasse naquela cama.

Era ela. A moça do taxi. Aquela a qual eu não sabia o nome, mas que no instante que os meus olhos a encontraram eu pude sentir o meu coração acelerar como nunca tinha acontecido antes.

Quando eu a vira há dois dias eu não imaginava que fosse encontrá-la novamente nessas circunstâncias. É claro que eu queria encontrá-la afinal, nunca tinha visto uma mulher tão bonita, mas encontrá-la numa cama de hospital? Encontrá-la com os olhos belos olhos castanhos fechados não era o que eu queria. Se para que ela continuasse vagando por ai, respirando sem ajuda de aparelhos e com os bonitos olhos abertos eu tivesse que nunca mais vê-la eu não me importava. Eu preferia mil vezes não vê-la do que ter que encontrá-la naquele estado vegetativo.

Eu continuava estático desde que chegara naquele quarto. Eu não conseguia me mexer. Eu não conseguia lembrar-me dos mecanismos que me fariam movimentar a minha boca e assim produzir a fala. Mesmo depois de segundos, minutos ou até mesmo horas eu não conseguia me mover.

- Edward? – só agora eu percebi que o meu amigo estralava os dedos na frente do meu rosto. Depois de alguns segundos eu finalmente consigo focar a minha visão no rosto de Jasper. – Ei, cara, você me assustou. Tá tudo bem?

- Sim... – eu já conseguia respirar normalmente, mas a minha voz estava um pouco descompassada, parecia que eu tinha corrido uma maratona. – Por que ela está aqui? – pergunto com o último fôlego que me restava.

- Bem, parece que ela é uma garota de sorte. Faz dois dias que ela sofreu um acidente de carro. Ela estava num taxi. O motorista do taxi resolveu ultrapassar um carro e acabou batendo em um caminhão. O caminhoneiro não se machucou, já o taxista morreu na hora e ela... – ele faz uma pausa, eu já estava ficando angustiado. – Bateu a cabeça fortemente e quebrou a perna. Agora ela está em coma e não há nada que possamos fazer. Você a conhece?

A situação dela era péssima. Não há nada mais angustiante do que uma pessoa em coma. Nunca sabemos quando o paciente abrirá os olhos novamente ou se um dia abrirá.

 Eu não sabia se queria contar ao Jasper que tinha visto aquela mulher, certamente, um pouco antes dela sofrer o tal acidente. Talvez ele me achasse idiota por ficar assim por uma mulher que só vi uma vez na vida.

- Ah... Não. – respondo num fio de voz. Decido por fim mentir para o meu amigo. – Qual o nome dela?

- Isabella... – Jasper olha para a prancheta em suas mãos, para certamente ver o sobrenome dela - Swan. Vamos almoçar? Eu já acabei tudo aqui.

Então era esse o nome dela? Isabella Swan. Era um nome bonito. Combinava com ela.

 - Claro...

Eu e Jasper estávamos sentados no mesmo restaurante que frequentávamos á seis messes.

Toda a comida que tinha posto no prato eu praticamente não toquei. Não estava com apetite. Só conseguia pensar nela: Isabella Swan.

-Eu briguei com a Rosalie.– Jasper diz me chamando atenção fazendo com que eu parasse de olhar para a minha comida intocada.

- O que? Não creio que o namorado perfeito brigou com a sua namorada perfeita. – digo caçoando do meu amigo.

- É sério. Eu sei lá, estourei com ela. Eu sei que não sou muito presente, mas eu faço de tudo para ficar o máximo de tempo com ela, só que ela não entende isso. Eu não posso simplesmente largar a minha carreira por ela. Eu a amo, mas amo o meu trabalho também. Não posso deixá-la e nem o meu trabalho.

- Sinto muito cara. Bem, eu não tenho essa preocupação com namorada. Gosto da minha vida de boêmio. – digo rindo um pouco. Era bom conversar com Jasper, eu estava esquecendo um pouco da tal Isabella. – Você poderia seguir o meu caminho e entrar nessa vida de solteiro invicto.

- É sério cara. Na verdade eu não sei se é realmente bom entrar em casa e encontrá-la me esperando. É sempre a mesma coisa todos os dias. Eu chego em casa a encontro me esperando no sofá, nós jantamos e depois transamos e vamos dormir. É sempre nesse ciclo. Nunca mudamos e...  Você viu a nova médica que chegou ao hospital? – ele falava um pouco alterado, o que não era normal já que, o meu amigo sempre era calmo e quase nunca se alterava. Era incrível a capacidade do Jasper de mudar de assunto tão rapidamente.

- A Doutora Brandon?

- Sim, a Alice. – ele diz com um meio sorriso.

- Nossa, você já está a tratando pelo primeiro nome?

- Ela que disse que eu poderia chamá-la de Alice.

- Sei... – num instante Isabella veio a minha cabeça e um pensamento me possuiu. – Eu quero cuidar dela.

- Cuidar dela? Como assim cuidar da Alice? Você gostou dela ou que? Quais as suas verdadeiras intenções com ela? – ele diz um pouco alterado.

- Não a Alice seu tonto. A Isabella. A Isabella Swan. Eu quero cuidar dela.

- Mas por quê? Pensei que a agenda do doutor gostosão não tivesse lugar para cuidar nem de uma pulga.

- Eu não sei, eu só quero cuidar dela. Não sei. – não iria contar a ele que dois dias antes eu praticamente segui Isabella mesmo sem nem saber o seu nome.

- Ah ok. Eu posso falar com o Doutor Clooney, tenho certeza que ele não fará nenhuma objeção.

- Isso é bom. – digo por fim. Eu realmente queria cuidar da Swan, queria ter certeza que ela estava sendo bem cuidada. Não que eu não achasse que o meu amigo Jasper não tivesse capacidade, muito pelo contrário, ele era um ótimo médico, mas não seria a mesma coisa se eu não a cuidasse.

- Mais tarde eu posso lhe passar a situação da Senhorita Swan.

- Oh sim claro, obrigado Jasper.


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