Catch Me escrita por Scarlett_Cullen


Capítulo 5
Capítulo 5 Tudo novo, denovo


Notas iniciais do capítulo

Oi *-* Aqui estou de novo e trazendo um novo capitulo para vocês. E sinto muito por ter deixado tanto tempo sem postar mais a minha semana de prova começou e me deu preguiça admito.
Porém devem agradecer a NATALIA COSTA essa pentelha que ficou todo o dia no colégio me chateado para atualizar aqui.
Conseguiu naty, aqui vai mais um tão aguardado capitulo espero que gostei ..... bj meus lindos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/161736/chapter/5

 PDV BELLA

“NOVO”.

Como eu sinto repulsa dessa palavra, pois tudo o que a rodeia me tira do meu mundo e me obriga a me adequar de novo.

E agora estou aqui, indo para meu primeiro dia de aula, ou melhor, mais uma vez em um lugar diferente continuaria sendo tachada como anormal ou estranha. Não consigo entender como meu pai ainda tem alguma esperança em mim, não me comporto como as outras pessoas da minha idade e já me conformei com isso.

E não pensei que gosto de ser assim, quando eu era criança era difícil ver como as outras se entrosavam fácil ou como simplesmente tinham um relacionamento melhor umas com as outras.

Ao contrario de mim que sempre tive um relacionamento melhor com os meus pais ou com as minhas professoras ou qualquer outro adulto, não gosto de manter contanto com pessoas desconhecidas e muito menos de conversas longas eu me perco e isso me irrita, por isso simplesmente prefiro sempre me manter na minha e parar de lutar contra o inevitável.

E hoje é mais um dia de mudanças e coragem.

Acordei cedo na segunda já que eu e minha mãe tínhamos que arrumar algumas papeladas da minha transferência e meu pai aproveitando que iria no hospital da cidade nos deixaria lá.

Fui até a cozinha para tomar meu café da manha com meus pais, por algum tempo ficamos conversando sobre coisas aleatórias e com o termino do nosso café fomos em direção para a minha nova escola.

E quando chegamos lá minha mãe já saio do carro, porém eu não consegui, o medo e o pavor tomaram conta de mim e simplesmente não me mexi.

- Que foi meu amor?- disse meu pai se virando em minha direção.

- Não quero parecer fraca... Mais estou com medo. – eu disse olhando para um grupo não muito distante de adolescentes, os vendo brincando e rindo parecia tão fácil. Porque comigo tudo tinha que ser tão difícil?

- Não está sendo fraca meu amor, quem é fraco é quem não admite sentir medo. Está apenas receosa, mas quero que prometa que vai tentar mais uma vez. Sei que tudo é culpa minha, por você de novo passar por tudo isso, mais não posso ser tão culpado por Atenas ter esperança né. –disse ele parecendo estar se desculpando.

- Tudo bem pai, você não é culpado de nada e pensando pelo lado positivo há uma grande probabilidade das pessoas me olharem feio pelo meu jeito de ser e só a partir de um bom tempo a minha vinda será esquecida e eu serie feliz sendo invisível de novo. Tudo vai dar  certo, confio em você. = disse tentando passar uma segurança pra ele que nem eu tinha.

- Obrigado – disse ele sai do carro indo para o meu lado, abriu a porta pegou minha mão e me deu um abraço que só ele podia dar. – Te amo filha, você é a mais perfeita filha de todas pra mim.

- Ok pai agora vamos para com isso, pois não ta ajudando no meu plano de ser invisível, já que todos estão olhando pra cá. – eu disse olhando pra baixo com as bochechas coradas.

- Ta – falou rindo deu um beijo em minha testa e da minha mãe também.– Meu amor venho pegar você assim que cuidar de tudo e me ligar e você Bella a pego as uma ok. – disse já indo para o carro,

- Ok chau pai – eu disse já sentindo falta do conforto que ele me proporcionava.

- Chau meu amor – disse minha mãe já passando o braço pelos meus ombros e indo em direção a mais nova tortura.

-Bom minha filha, agora é só nós duas e eu sei que você está nervosa amis qualquer coisa pode vir correndo pra casa que eu não digo nada para o seu pai- disse ela sorrindo.

- Mesmo sendo uma proposta tentadora anos vou fugir mãe – eu disse me divertindo pelo jeito infantil e brincalhão da minha mãe. Essa nunca iria mudar e pensando bem eu nunca iria querer que ela mudasse. 

- Ok, já dei a dica – disse ela.

Eu tremia tensa, eram muitas mudanças em poucos dias, não tenho certeza se conseguiria armazenar tudo aquilo. Olhava para tudo, gravando cada parte do lugar em minha mente, tudo parecia girar as conversas ao meu redor se tornavam mais altas e os olharem cheios de duvidas me causava arrepios.

Sentia-me nervosa com a quantidade de pessoas que circulavam pelo corredor e vi que tudo seria muito mais difícil do que eu imagine, é uma cidade pequena e com certeza já havia me tornado o assunto da semana.

Apertei mais a mão da minha mãe e ela me olhou de um jeito que sabia o que eu estava passando, os passos se tornaram mais rápidos e chegamos a sala da secretária.

- Bom dia - disse minha mãe com seu rotineiro sorriso simpática.

- Bom dia - disse uma mulher que aparentava ter uns 30 anos e uns óculos que era maior que a sua cara. – Em que posso ajuda-lás?

- Eu sou René e essa é minha filha, Isabella Swan e ela foi transferida para essa escola, vim assinar alguns papeis que deixei para mais tarde já que estava muito atarefada com a mudança.

- Há sim a aluna nova – Ela foi em direção a um armário e puxou uma gaveta, pareceu procurar algo depois veio com vários papeis na mão. – Aqui estão os papeis parar você Senhora Swan terminar de assinar, e esse aqui –disse para outros papeis que segurava – É para você querida, seu plano de aula, um mapa da escola e esse outro é para os professores assinarem. – disse ela me entregando os papeis.

- Obrigada – disse em uma voz baixa que nem sei se ela escutou.

- Aqui estão – disse minha mãe entregando todos os papeis assinados.

- Ok senhora, já esta tudo preparado para sua filha começar na nossa escola - disse pegando os papeis e os guardando na mesma gaveta – Tenha um bom dia e boa aula Isabella.

- O mesmo para a senhora bom dia – disse minha mãe saindo na minha frente da sala. – Filha agora é com você – disse se virando pra mim e me olhando nos olhos – Qualquer coisa não esqueça que estarei aqui, antes mesmo do segundo toque que der no meu celular, ok? – como sempre exagerada.

- Sim mãe não vou esquecer, eu vou ficar bem – disse

- Tudo bem, então vou indo ta – disse ela não querendo soltar minha mão

- Então vai – disse sorrindo, só minha mãe mesmo.

- chau meu amor – disse com olhos tristes –Te amo e se cuida – se virou e foi.

É agora é comigo, respirei fundo e segui em frente, comecei a procurar no mapa que foi me dado tentando encontrar a sala que eu teria Física, pelo menos era uma matéria que eu adorava.

E assim toda atrapalhada nem percebi que um menino caba entrando na minha frente e acabamos nos esbarrando. Meus papeis se espalharam todo pelo chão e eu acabei me desequilibrando também, eu vi mesmo com a cabeça baixa que ele tinha se baixado e pegou todos os meus papeis.

- Eu sinto muito – disse uma voz rouca e tão linda, parecia que ele estava cantando não falando. – Te machuquei? –disse me oferecendo sua mão.

Eu me senti desconfortável ao perceber sua proximidade e me afastei sem pegar sua mão como apoio.

- Não, eu estou bem. Desastres freqüentemente ocorrem comigo. – disse olhando me levantando e arrumando minha roupa, porem não olhei em seus olhos.

- Me desculpe, eu estou com um pouco de pressa e acabei entrando na sua frente. Devia ter prestado mais atenção.

-Definitivamente deveria – disse, porém logo me arrependi, pois quando olhei para cima vi o mais perfeito homem que já conheci. Seu cabelo era de uma cor de cobre estranho, alto, não muito forte, mas seus músculos eram aparentes e seus olhos me hipnotizaram por um momento. – Desculpe ser grossa mais to um pouco nervosa é meu primeiro dia de aula e to meio perdida – as minhas palavras saíram rápido de mais acho que rápido ate para o entendimento dele, mais algo estranho estava acontecendo comigo, primeiro pedi desculpa sendo que estava totalmente certa e depois ainda me justifico.

- Tudo bem – ele disse-me um sorriso torto lindo, aliais tudo nele era bonito e estava me deixando desconcertada só de ficar em seu lado. – Se quiser posso ajudá-la a se encontra? – disse ele, acho que eu querendo se redimir.

- Não abrigada, eu sei me cuidar – disse pegando os meus papeis de sua mão, ainda sou anti-social e tenho certeza que ele queria conhecer a nova aula só para contar para todos depois o quando ela é estranha – Eu vou indo, xau – disse passando por ele e comecei a minha busca a minha sala.

E foi por dedução que encontrei minha sala, dei o papel para o professor que o assinou e graças a deus ano me pediu para em apresentar a toda classe, feliz fui me sentar lá no fundo e fiz questão de ignorar todos os olhares curiosos a minha volta.

Porém, um eu não conseguia esquecer o daquele garoto que eu esbarrei no corredor, seu jeito de falar, seu rosto e seus olhos não saia da minha mente e eu comecei a ficar irritada por simplesmente não conseguir esquecer ele e prestar atenção na aula. Pela primeira vez realmente prestei atenção em um garoto e me vi fascinada por ele, mesmo não podendo me sentir assim. Já que quando todos descobrissem por que vim para esse fim de mundo, logo ele se afastaria como todos os outros que não entendem e que preferem ignorar que isso possa acontecer com pessoas do mundo deles.

 O jeito é esquecer e fazer o máximo para que nessa escola eu volte a ser como sempre fui.

“INVISÍVEL”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom espero que tenham gostado... e comentem por favor *-*
bj meus lindos até o próximo.