Catch Me escrita por Scarlett_Cullen


Capítulo 19
Capítulo19 Só você pode mudar sua História.Part II


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, vim aqui dizer que eu voltei e agora pra ficar kkk. Brinks
Desculpa o abandono amores é que nessa época de Enem e provas foi tenso me concentrar na fanfic.
Mais tenho uma notícia que pode ser bom para uns e ruim para outros.
Catch me esta na reta final, falta só mais alguns capítulos pra encerrar e espero a colaboração de todos para ser um final épico também kkk....
Obrigadão pelo apoio mesmo ;) bj espero que gostem desse novo capitulo.
Obj: tem algumas frases de Clarice Lispector que eu simplesmente amo e estão no capitulo... espero que se apaixonem assim como eu.



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PDV BELLA 

– E mesmo assim não fez a pergunta mais importante Bella.

-... E qual é? – disse realmente interessada em que ele queria perguntar.

- O que eu sou – disse ele ainda mais sombrio. O carro que antes estava em um movimento constante parou em um lado da estrada que indicava uma trilha mata adentro.

-... O que você é Edward? – minha pergunta foi baixa e receosa. Seu olhar que antes estava na estrada foi em direção aos meus e pela primeira vez não me senti hipnotizada por aqueles incríveis olhos dourados e sim medo do que aquela criatura sombria trazia em seus olhos pretos.

- Você quer mesmo saber Bella? – ele disse com uma voz rouca e fria. Eu me senti acuada pelo jeito como estava se dirigindo a mim. Senti-me confusa e como em um pressentimento sabia que minha voz mostraria essa minha incerteza, simplesmente acenei em confirmação.

- Diga Bella em voz alta e clara, você quer saber o que eu sou? – disse ele chegando mais perto de um jeito ameaçador.

- Sim – tentei passar confiança da minha escolha, porém pareceu mais um sussurro. E o que aconteceu depois se tornou apenas um borram, fui tirada do carro bruscamente e em sequencia tudo o que via eram vultos verdes. Não demorou muito até que a mata tão fechada se abrisse e revelasse uma clareira, coberta de flores rasteira e as cores delas se intercalavam entre brancas, roxas e amarelas.

E lá estava eu, para no meio de um lugar tão lindo e ao mesmo tempo não entendendo nem ao menos como cheguei... “Edward”... Logo depois que pensei comecei a procura-lo, meus olhos me levaram ate uma parte escura da clareira onde aparentemente existia uma sombra de alguém.

Eu quis me aproximar porem sua voz alta me fez parara.

 -Espere – disse com uma voz rouca mostrando irritação.

 - Você está bem? – disse sem entender seu distanciamento, mesmo com tudo que vi, continuava sentindo a estranha necessidade de tê-lo perto de mim.

 -Se eu estou bem? – disse ele com ironia e se aproximou – Você está sozinha, longe o suficiente para que ninguém escute seus gritos, longe o suficiente para mesmo se correr não conseguira pedir ajuda longe o suficiente para que se eu te matar nunca desconfiariam de mim. E você ainda preocupa com meu bem estar?- disse ele enquanto se posicionava na minha frente.

 -Sim?! – pareceu mais uma pergunta do que uma resposta. Não entendia o que ele queria com tudo aquilo. Talvez ele esteja apenas me... - afasta... – parei percebendo que já estava falando isso em voz alta e parece que não foi tão baixo quanto queria, pois ele institivamente deu um passo pra trás – Não... - 

gritei no impulso e logo minhas bochechas coraram – Quer dizer não se afaste... Porque está fazendo isso... Porque fala assim?? – não conseguia organizar meus pensamentos para formar uma pergunta coerente.

 - Para você entender que isso não pode funcionar – ele passou a mãos nos cabelos em um sinal claro de nervosismo e suspirou – Para você me odiar por ter colocado sua vida em risco.

 - Isso não vai acontecer... Vim porque quis. – disse pela primeira vez firme.

 - Não sou humano como os outros Bella. Eu estou morto por fora.

 - O que importa afinal, viver ou saber que está vivendo?. Não me importo.

 - Deveria – disse ele com seu estado mudando para frio e indiferente de novo

 -Edward me escuta.

 -Você não iria ficar, não depois de eu falar tudo.

 - Edward

 - Não.

 - Me conte, quero ouvir de você.

 - Não.

-Por favor.

- O que quer ouvir? – disse ele em um grito me fazendo encolher e como se ele já não tivesse mais forças caio de joelhos e com a cabeça baixa continuou – Sou um vampiro, um mostro, um sanguessuga como queiras.

Alguns minutos se passaram e ele continuava na mesma posição, meu coração se apertava com essas clara demonstração de toda sua vulnerabilidade. Fui me aproximando bem devagar para ele saber sobre minha aproximação, levantei minhas mãos tremulas para seu queixo e tentei fazer força para que sua cabeça levantasse. Esse tipo de contato não era uma coisa normal no meu mundo, me senti um pouco insegura e estranha fazendo isso, porém minha vontade de fazê-lo se sentir melhor superou qualquer um desses sentimentos.

 - O que você é não é o que te define e sim suas atitudes. Já teve todas as oportunidades de me matar, de não se importar ou pior me ignorar e acredite isso é a situação mais rotineira que existe – disse esperando alguma resposta, mas seus olhos estavam focados nos meus– E mesmo assim esteve na hora em que mais precisei me ajudou me confortou e se isso não é ser um ser humano eu não sei mais o que é ser um.

 - Você é tão diferente – passou a mão por meus cabelos e encostou nossas testas em sinal de rendição – Há tanto tempo eu não me sinto assim, quente, vivo, feliz. Mesmo não podendo viver isso.

-Porque não? Porque não tentar amar? Porque não tentar viver?. Não sabe o quanto é difícil pra eu falar tudo o que sinto só tendo uma única esperança que também vai me aceitar.

 - Te aceitar porque Bella? – disse ele se afastando para me olhar.

 Abaixei minha cabeça não querendo encarar seus olhos na hora em que ele soube-se de toda a verdade. “Por favor, também seja diferente” era o único pensamento que me ocorria naquele momento.

 - Se lembra do dia em que me encontrou chorando no correr... Que me perguntou o que aconteceu... ela.... – não queria me lembrar daquele acontecimento horrível.

 - Tudo bem Bella, não precisa... – não deixei terminar e continuei.

 - Quando era pequena sempre agi de uma forma diferente do que as outras crianças, meus pais não sabendo como me ajudar procuraram vários médicos e todos eles diagnosticaram um tipo incomum de autismo, síndrome de Asperge ou popularmente conhecida como síndrome do gênio... – eu parei esperando qualquer tipo de rejeição mais tudo o que tive foi um olhar cheio de compaixão e compreensão.

 -Não precisa...

 -Sim preciso... Não aguento mais... Quero que saiba por mim não por outras pessoas – só senti que estava tremendo quando senti seus braços envoltos de mim. Fiz o que sempre fazia quando queria sofrer em paz, coloquei minhas mãos em meus ouvidos e me embalei ao som de meus soluços. E mesmo com meu jeito estranho de reação ele continuou ali me abraçando e cantando uma estranha melodia que com o tempo me fez ficar ainda mais calma.

 - Tentei fugir do que sinto, tentei te afastar do mesmo jeito que faço com todos e mesmo assim não consegui. E você continuar aqui, me reponta – disse agora me soltando de seu abraço e olhando em seus olhos – Porque não tentar amar? Porque não tentar viver?.

 - Enquanto me quiser continuarei aqui, mas só enquanto isso não a fizer mal.

 - Você nunca me faria mal.

 -Como pode ter tanta certeza.

 -Os fatos são claros e mesmo que as probabilidades sejam grandes ainda continuo acreditando em você. Em nós.

 Ele sorri daquele jeito que me enfeitiçou dês da primeira vez que o olhei, ficamos a tarde toda assim entre contando partes de nossa vida e iniciativas de beijos dele. Posso ter dado um grande passou mais ainda não conseguia ser.

tão espontânea assim, porém o que importava é que ele me aceitava e me queria assim. Depois de um tempo vimos que tínhamos que ir embora, se chega de novo atrasada minha mãe ficaria louca.

Chegamos à porta de minha casa quando ele me deu um beijo na testa e disse.

 - Obrigado

 - Pelo o que? – disse confusa

 -Por estar aqui, do meu lado – disse olhando para nossas mãos unidas.

 - Então devo agradecer pelo mesmo – disse sorrindo e saindo do carro.

 Só entrei em casa quando vi seu carro virar a esquina.

Minha mãe estava na sala assistindo uma serie de romance que a estava fazendo chorar, ou seja, uma de suas favoritas.

 -Oi mãe –disse me jogando no sofá ao seu lado – De novo chorando por causa dessas novelas?

 - Ah Bella... Sinf... Elas são tão linda ... Sinf... Você deveria assistir – disse-me meio de soluços.

 - Não obrigada, temas como drama minha vida já está cheia– disse em desgosto.

- Filha não fique assim – disse ela se recompondo e me puxando para um abraço – E para já sair desse assunto chato tenho uma boa noticia para te dar, advinha! - disse ela com um brilho no olhar.

 - Mãe fala logo, sabe que não tenho sorte em acertar isso.

 -Ta, ta, chata... Camile recebeu alta e te ligou aqui para quando puder você fazer uma visita a ela.

 - Nossa que bom – sentindo um alivio incomum – fico tão feliz por ela, tão nova e tendo que passar por tanta coisa – disse encarando a tv sem olhar nada de verdade – Quando era pequena você me dizia sobre deus e seus planos. Dizia que o homem precisa passar por algumas aprovações para ser digno dele, mais é preciso mesmo essa menina passar por tudo isso, ela é o ser mais digno que conheço e mesmo assim seus pesadelos não acabam.

 - Bella não critique os planos que Deus faz para nós, tudo tem um proposito e é pra isso que vivemos para seguir os propósitos dele. Tenho certeza que ele tem um olhar especial para com essa menininha e em falar nisso – disse ela me fazendo a encarrar – Quando ela vira nos visitar aqui, adoraria conhecer mais a famosa Camile – disse sorrindo.

Em breve prometo bom vou indo dormir mãe estou me sentindo cansada.

 -Esta bom meu amor, boa noite – disse me dando um beijo em minha testa.

 Ao chegar ao meu quarto sentei na cama e meus pensamentos foram todos para Edward e a tarde perfeita que tivemos. Meus olhos que vagavam por lembranças param em meu violão há tanto tempo abandonado e uma canção me veio à cabeça. Fui até e lembrei-me de tempos em que não conseguia expor toda a confusão que sentia e que era através dele que transmitia minhas frustações, minhas aflições, minha forma de ver o mundo.

O limpei de alguns restinhos de poeira que tinha e comecei a tocar a primeira à canção que veio a minha mente.

 MUSICA : All Of You Colbie Caillat

(http://letras.mus.br/colbie-caillat/1924449/traducao.html)

Depois de cantar ouvi batidinhas na porta e me virei. La parado estava meu pai com um grande sorriso no rosto.

- Há quanto tempo você não toca, já tinha esquecido a voz encantadora que tem.

- Ah pai, prometo não te negligenciar isso de você mais – disse sorrindo por lembrar que meu pai sempre foi meu maior fã.

- Queria muito continua a escutá-la mais amanha você tem aula bem cedo

- Sim eu sei – tirei o violão de meu colo e fui deitar em minha cama. Meu pai como sempre me cobria e me deu um beijo na minha testa – A cada dia me faz o pai mais orgulhoso Bella, boa noite minha filha te amo.

- obrigado pai, também te amo.

De manha cedo acordei sentindo certa urgência em ir para a escola, a quem eu estou querendo mentir quero mesmo é encontrar Edward... ”Meu Edward”. Sorri com o pensamento possessivo que se crio em minha mente.

-Bom dia – disse ainda sorrindo para a mesa de café da manha onde minha mãe e meu pai estava.

 - Bom dia meu amor, acordamos com bom humor hoje é? – disse sorrindo.

 -Sim e já estou atrasada para a escola – disse pegando uma maça e já indo para a porta quando meu pai me chama.

 -Mais Bella ainda esta muito cedo querida, porque ir tão cedo? – disse ele se levantado e segurando a porta que estava já aberta.

 - é que eu tenho que ir... A... Biblioteca?! – eu não sabia mentir e isso era um fato que eu teria que mudar logo.

-Há é? E quem é o dono do carro ai na frente? – disse ele apontando para o carro de Edward que se encontrava parado na minha calçada.

Não demorou muito para ele sair de dentro do mesmo e seguir em nossa direção, fazendo me pensar... ”o que você está aprontando Edward”.

 -Bom dia senhor Swan – disse ele estendendo a mão para meu pai em sinal de comprimento.

 -Bom dia Edward – disse meu pai aceitado o comprimento porem confuso com sua presença.

 - Vim dar uma carona pra Bella – disse ele sorrindo pra mim.

-Ah sim – disse minha mãe aparecendo atrás de meu pai – Bom dia Edward e boa aulas meninos – disse ela puxando discretamente meu pai para dentro.

-Sim boa aula – disse meu pai ainda cauteloso e confuso mais se deixou ser guiado pela minha mãe.

- Xau senhor e senhora Swan – disse Edward

-Xau pai, xau mãe – disse eu seguindo Edward que como um grande cavaleiro abri-o a porta para eu entrar.

- Me desculpe se te peguei desprevenida, pensei que não teria problemas em te oferecer uma carona – disse ele dando um sorriso meio sem graça.

- Tudo bem... Eu gostei de você ter vindo – disse a ultima parte amis baixo que a primeira com medo de estar me expondo de mais.

- Que bom e já fique consciente que esse é o momento de dar férias ao seu carro– disse ele sorrindo.

- Mesmo ele sendo mais veloz que o seu, tudo bem posso dar esse descanso para ele – disse sorrindo da nossa pequena piada.

E foi assim ate chegar à escola, Edward fez o mesmo que em minha casa saio primeiro do carro e abri-o a porta para mim. Logo de começo todos olharam para nós com caras de interrogação, creio que a maioria pensava “O que essa estranha esta fazendo com o cara maia bonito e cobiçado da escola”. E nem eu saberia responder essa pergunta.

- O que esta pensando – disse ele passando os braços ao meu redor fazendo as pessoas olharem mais chocadas pela cena que estávamos fazendo.

- No que todos devem estar pensando agora “O que essa estranha esta fazendo com o cara maia bonito e cobiçado da escola”. Estão chocados com isso.

- Primeiramente obrigado pelo bonito e cobiçado – disse ele dando o famoso sorriso torto e continuando – E depois não se apegue no que os outros devem pensar – ele parou de caminhar e ficou na minha frente – O importante é que eu te conheço e você me conhece e isso é tudo que importa.

– Eu queria ser como você. Não liga para nada, não se importa com toda essa atenção.

– Queria ser como eu? Um ser que só sobrevive da morte do outro! Se isso te tranquiliza não há nada de especial em ser como eu. – disse ele voltando a ficar do meu lado e voltamos à caminha para a sala.

Fui me sentar na minha carteira tentando ignorara as pessoas que não paravam de olhar para mim e depois de alguns segundo entra Angela toda esbaforida sentando-se ao meu lado.

 - Bella você não sabe do babado – disse ela tentando inutilmente controlar sua respiração.

 -Quem esta babando? – disse sem entender – E calma Angela respire sem pressa.

 -Não Bella... Ninguém esta babado, porque leva as coisas tão ao pé da letra – disse ela me olhando incrédula – Vou tentar falar de um jeito que me entenda, eu soube de uma coisa que pode te proporcionar a melhor vingança de todos os tempos– ela disse a ultima parte como um sussurro.

 -Continuo não compreendendo – disse ainda confusa, “o que ela quis dizer com a parte de vingança”.

 - Simples dizem que uma imagem vale mais que mil palavras né. Veja – disse ela colocando os fones de seu celular no meu ouvido e apertando o play de um suposto vídeo.

Vídeo On:

No vídeo aparecia a imagem de Tanya e outra menina que fazia parte também das lideres de torcida. Elas estavam no vestiaria e conversavam sobre a escola.

- Ai, não sei até quando vou aguentar essa escola medíocre com esse povo caipira - disse ela vestindo a camisa e olhando com cara de nojo pra amiga.

- Tania você é a mais popular da escola tem tudo o que todas as meninas sonham, porque desmerece assim...

- Nem começa Christina com esse papo de lição de moral. Tudo aqui é parado, monótono e ridículo – ela disse indo perto da menina e olhando bem nos olho dela – Odeio esse povo curioso de cidade pequena, odeio vocês que me paparicam para conseguir alguns segundo como populares, odeio esse diretor pedófilo que fica vendo nossos ensaios só para ver a calcinha das meninas, odeio a chuva e o frio que faz nessa cidade. E odeio ainda mais o Breno por achar que eu posso estar apaixonada por ele. Aquele nerd é tão idiota que nem percebe que só o estou usando pra passar de ano. - Depois de tudo isso que ela disse a menina tinha algumas lagrimas nos olhos e esse foi o estopim para Tanya.

-Para de chorar – gritou ela – Me irrita gente chorona... Mais não se preocupa, vou continuar sendo a garota perfeita que todos conhecem. Os testes estão chegado e com toda certeza irei ser reeleita de novo a capitã das lideres de torcida. - ela apertou a Bochecha da menina a fazendo chorar ainda mais – E se ficar caladinha ainda levo você para ser meu braço direito.

- Ser a vice – disse ela com os olhos se transformando de chorosos a esperançosos.

- É, é pode ser – disse Tanya fechando a porta do armário – Vamos embora logo que esse lugar já esta cansando a minha beleza.

Vídeo OFF:

 Eu olhava pra tudo aquilo chocada.

 -Quando filmou isso? – perguntei para Angela que tinha um sorriso de satisfação, como se tivesse orgulho do que fez.

 -Ontem, você sumiu e tive que encarrar as aulas de educação física sozinha. Estava testando a nova resolução do meu celular e vi-as conversando, pensei em gravar a conversa para depois rir das futilidades que deveriam falar, porém não foi tão inútil assim né. – disse ela sorrindo. O professor já tinha começado a aula mais mesmo assim não consegui prestar a mínima atenção.

 - Não sabia que ela desgostava tanto assim do que tinha.

 - Eu sabia – depois de ver minha cara de confusão Angela continuou mais baixo para não chamar atenção – Dizem que o pai de Tanya era um dos administradores de uma grande empresa em Phoenix, uma cidade ensolarada e badalada. Mas depois de um tempo ele recebeu uma promoção para ser o chefe de uma nova empresa que eles iriam abrir só que em outra cidade. Tanya nunca perdoou o pai por isso, já que trocou toda sua vida que tinha lá por uma cidade pequena e sem graça. Compreendo porque ela pode ser tão amarga. - disse ela rindo e eu não pude deixar de rir também.

 - E ai o que vai fazer com isso – disse ela.

 -Nada.

 -COMO NADA? – gritou ela.

 -Senhoria Weber gostaria de compartilhar algo com a classe ou poderia continuar dando minha aula – Perguntou o professor irritado pela intromissão.

 -Desculpa professor, pode continua – disse toda sem graça. – como nada Bella, Tanya já fez tanto para te deixar mal e você não quer fazer nada pra retrucar.

 - Isso mesmo, se eu “retruca-se” estaria me igualando a ela e não é de mim ser vingativa.

 - Ok, se você não vai fazer eu...

 -Você também não vai – disse pegando o seu celular e tirando o cartão de memória.

 - Ah não Bella, você não pode.

 - Não só posso como estou fazendo. E o papo termina agora tem que melhorar sua nota em matemática então preste atenção na aula.- disse pegando seu cartão e guardando em meu bolso.

 - Claro mãe – disse totalmente sarcástica. Fazendo-me sorrir pela sua petulância.

 Tentei prestar atenção na aula, porém o provável sentimento de frustação que Tanya teria tido ao ter que trocar de cidade era muito conhecido por mim. De alguma forma sabia o que Tanya tinha sentido em sua adaptação em um lugar novo com costumes novos. Senti mais uma vez pena da pequena Tanya.

 No termino da primeira aula, Angela foi à frente, pois iria pegar o livro para sua próxima aula enquanto eu iria depois, pois estava discutindo umas questões que o professor tinha passado na lousa.

Quando estava a caminho da minha sala, sinto uma pessoa se aproximar e puxou meu braço me forçando a para. Quando eu ia reclamar pela forma bruta que essa pessoa agiu comigo senti minhas palavras morrem na minha boca.

 - Oi Isabella, será que podemos conversar – disse ela com uma anormal forma seria de dizer.

 O que aconteceu com a sua forma debochada de ser, ou de inferiorizar as pessoas. O que Tanya queria dessa vez?!...


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram??? Espero que sim.
Me animem ainda mais a escrever o retos....
Com COMENTÁRIOS E RECOMENDAÇÕES
Obs: Quero agradecer aos meus amigos que me ajudaram nesse momento em que precisei de inspiração: Natalia; Patrícia; Thalu e Rafa ... amo vcs ;) vlw mesmo.