Sufoco: Lutando Por Um Amor. escrita por MelissaC


Capítulo 47
Capítulo 47: Nada além da esperança.


Notas iniciais do capítulo

Esse é o penúltimo!
Quem quer mais?
Quem quer quem quer?
Calma gente ~le falando como se uma multidão estivesse gritando~ eu já tenho uns vinte capítulos para uma continuação (pois eu adoro escrever), então o vocês tem que fazer, é esperar um pouquinho, que assim que essa acabar e corro e posto a nova fic. Prometo que essa será a ultima.
Rumo aos 300 reviews *--*



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Nada além da esperança.
    Sentei-me do lado das minhas pequenas crianças que com três semanas há conseguiam se sentar praticamente sozinha. Não via a hora em que elas falassem a primeira palavra, dessem os primeiros passos.
    Ouvi alguém bater na porta. Não movi nenhum milímetro, deixei que outra pessoa atendesse. Ouvi passos atrás de mim e me virei. Era Seth. Ele tinha um falso sorriso no rosto.
    “Seth.” me levantei e o abracei forte. “Achei que eu que teria que levar eles para visitar vocês.”
    “Desculpa.” ele deu um sorriso inibido. “Eu vim assim que deu.” me virei e peguei os dois pequeninos do chão, já estava acostumada com o peso dos dois.
    “Crianças esse é o tio Seth.” Annabelle se inclinou até o Seth .
    Sabia que isso não daria certo, mas esperei para ver o que ela ia fazer. Com as pequenas mãos na bochecha dele, ela apertou.
    “Anny.” ela tirou a mão do rosto de Seth que agora estava sangrando. “Ai, Seth desculpa eu tenho que cortar as unhas dela todos os dias, mas parece que não adianta.” ela olhou para o rosto de Seth sangrando e seus dedos sujos e desabou a chorar.
    “Esta tudo bem pequena.” Seth a pegou no colo. “Não machucou olha.” ele apontou para o ferimento se cicatrizando.
    “Ela é uma vampira um pouco diferente Seth.” ele ergueu uma sobrancelha. Limpei seus dedinhos cuidadosamente. “Ela não gosta de sangue.. apenas se alimenta dele, mas com muito sacrifício.” ele se sentou.
    “Mas eu achei que ele era o que possuía os genes lobos.” eu ri.
    “Vocês só pensam nisso?” ele riu também. Sentei-me ao seu lado. “Como você está?” ele pegou Nath do meu colo também.
    “Bem e você?” ele tentou disfarças.
    “Mesmo?” ele vivou o rosto quando tentei encarar seus olhos.
    “Nessie.” Jake estava descendo a escada. “Estudo bem ai em baixo? Eu ouvi a Anny chorar.” Aleph estava do seu lado.
    “Não foi nada.” eu disse.
    “Leph.” ela disse apontando para o Aleph. Meu coração encheu-se de felicidade. Minha filha estava falando a primeira palavra. Tudo bem que não foi mamãe como eu esperava.
    “Ai que lindo filha.” peguei ela no colo. Meus olhos estavam cheios de lágrimas. Ela tampou os olhos com as mãos. Olhei para trás de mim e percebi que toda a família estava ali ao meu lado compartilhando o nosso momento.

    Estacionei em frente da casa da Leah. Desci do carro e fui para o bando de passageiros soltar os pequenos da cadeirinha. Ultimamente eu tenho estado muito aqui na reserva, já que Jacob sempre está patrulhando e a casa está um caos com o casamento.
    “Bebês..” disse Leah pegando eles no colo. Ultimamente, - quero dizer desde que Jacob fora sequestrado – nós nos tornamos grandes amigas, esquecendo o passado. E agora que ela tem o imprinting dela, não tenho com o que me preocupar. “Então como está lá na casa?”
    “Oi tia Leah.” ele disse ironicamente quando a sua presença foi ignorada.
    “Oi querido.” ela beijou a testa dele. Peguei aquele ciumento de carteirinha no colo e fiz cocegas nele.
    “Está tudo uma bagunça..” me sentei no sofá e pus Aleph no chão. “E qualquer coisa que eu tente fazer eles me proíbem porque sabem que os bebês vão está por perto. Ele tratam eles como mini maquinas destruidoras.”
    “E toda criança não é.” ela disse rindo.

P.V. Catherine
    Apoiei-me em uma rocha para poder a precisar. Angustiante o que eu via, mas se eu não visse não conseguiria partir. É o melhor que faço, mas não é realmente o que eu quero. Mas foi por querer tanto que eu acabei ferindo a quem eu amava.
    Ela saiu do carro e pegou as crianças no colo. Eles eram lindos.. Aparentavam ter seis meses ou mais. Um deles me viu então tive que correr para o mais longe o possível.
    “Patético fugindo de crianças.” eu disse a mim mesma.

P.V. Jacob
    “Jake.” Catherine estava na minha frente. Lati para ela e fui para de trás de uma arvore.
    “Sabia que você tinha desistido cedo demais.” eu disse saindo dela vestido.
    “Vi seus filhos hoje.” ela disse ignorando o que eu havia dito.
    “Não se meta com eles.” eu disse rosnando.
    “Não seja bobo Jakezinho, eu só vi seus filhos. Eles são lindos. Fiquei feliz em ver Petreu lá também.” ela visse rindo da sua própria piada.
    “Não vou ter que dizer que é Aleph? Ou vou?”
    “Acho que não.” ela gargalhou. “Qual o nomes dos seus filhos?” ela olhou fixamente para mim.
    “Annabelle e Nathan.” eu disse indiferente. Ela olhou pasma para mim. “O que foi?”
    “Nada, foi você que escolheu o nome do menino?” assenti que sim. “Kristopher queria que se nosso filho fosse menino se chamasse Nathaniel.”
    “Catherine não tem nada haver.” ela fechou os olhos.
    “Tenho que ir. Adeus.” antes que eu pudesse falar alguma coisa ela já havia indo.
    Talvez eu nunca entenda esse amor que a Catherine diz que sente por mim, e muito menos vou saber se é real. Mas ela passou por mim como um furação, que sempre será lembrado.

P.V. Catherine
    Viver.. todos tem seus ideias de vida. Eu também tinha os meus: ser uma boa rainha. Apaixonei-me, e deixei esse sonho de lado. Dediquei-me de tudo por um amor que por fim também me foi tirado. Então, o que restou para mim? Nada, além da insanidade.
    Contudo, o tempo me trouxe outro amor. Jacob. Tão perfeito – ou mais – quanto Kristopher. Ser admirável. Porem eu o perdi de novo. E não me resta mais nada, além de ter a esperança.

P.V. Seth
    Não me resta nada. O tempo é escasso, e não tenho opções. Eu tentei, lutei com todas as minhas forças, mas no fim foi em vão. Deus tem sido tão injusto comigo. Ele me dá as melhores coisas, as melhores oportunidades, e quando estava feliz, realizado, ele tratou de me tirar tudo. Agora a única coisa que me resta é viver, sendo eterno, amargurado e sozinho, com a esperança de um dia ser feliz de verdade.


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