Ruki’s Pov.

Eu já falei o quanto o Reita me irrita? Mas ultimamente, ele tem parado de me irritar... deve ter acontecido algo de ruim com ele, mas... o que? Kai já tinha me falado muitas e muitas e muitas vezes que ele poderia apenas ter arranjado uma outra pessoa, o que me desesperou por completo.

Eu nunca imaginei o Rei-chan com outra pessoa, a não ser eu, claro que sim. Eu sonho que no coração do Reita-chan, só existe eu.

Era a terceira vez que eu estava na frente do portão da casa dele, tocando desesperadamente a campainha, que por incrível ainda não tinha quebrado.

- REI CHAAAAN! – Gritei desesperadamente, vendo a cacatua de nariz enfaixado sair de casa e ir até o portão.

- Ruki, sabe que horas são? – Ele disse, abrindo o portão.

- São... 3:30 da manhã. Mas eu não ligo, Reita, o que aconteceu com você? Você vivia me irritando, me chamando de pequeno, e eu te chamando de calopsita enfaixada, mas... o que aconteceu? Você parou de fazer isso do nada... e ta me preocupando. – Passei a mão pela face dele, tirando a faixa que cobria seu nariz.

- É porque... eu aprendi a te respeitar, Ruki. – Ele disse, pegando a faixa de volta.

- Rei-chan... eu não quero que você me respeite, eu quero que... que... que você volte a me chamar de tampinha, pirralho, baixinho, de tudo o que você quiser, só não se afaste de mim, eu tenho tanto medo de te perder por uma pessoa qualquer...  – Disse, o abraçando e começando a me entregar ao choro compulsivo.

- Ei, pequeno... não chora... eu... odeio te ver assim – Ele passou a mão no meu rosto, secando minhas lágrimas. - Vai chover... quer ficar em casa até a chuva passar?

- H.. hai... – Disse, entre soluços.

Ele me pegou no colo estilo noiva, fechou o portão e foi para dentro de casa, me levando para o quarto dele.

- Ei, pequeno... eu tenho que te dizer uma coisa. – Ele disse, me deitando na cama.

- O que, Rei-chan? – Perguntei, me sentando.

- Eu te amo mais do que tudo... meu pequeno, daria minha vida por você, me mataria por você, seria capaz de levar um tiro por você... Senchi na koishiteru*. – Ele disse, se sentando ao meu lado e tomando meus lábios em um beijo apaixonado.

Aquelas palavras, eu nunca mais irei esquecer... nunca mesmo.

Dias atuais...

Eu estou casado com o Reita já se fazem 6 anos, e desde então, quando eu penso que ele faz algo de errado, ele pega meu braço, me olha nos olhos e diz a mesma coisa que me disse há 6 anos atrás, “Eu te amo mais do que tudo... meu pequeno, daria minha vida por você, me mataria por você, seria capaz de levar um tiro por você... Senchi na koishiteru.”

- Koi... repete aquelas palavras bonitinhas que você disse pra mim 6 anos atrás, repete? Repete? – Disse, praticamente me atirando em cima dele.

- Repito sim, meu amor... Eu te amo mais do que tudo... meu pequeno, daria minha vida por você, me mataria por você, seria capaz de levar um tiro por você... Senchi na koishiteru. – Ele disse, me dando um beijo na testa, um na bochecha e um selinho.

- Aishiteru! – Disse, sorrindo abertamente.

- Aishiteru mo, Chibi. – Ele disse, me pegando no colo e começando a me rodopiar.

- Yah! Eu sei que você adora me pegar no colo! – Disse, enchendo o rosto dele de beijos.

- Eu adoro mesmo. – Ele disse, me apertando como se eu fosse um urso de pelúcia.

- E eu te amo. Senchi na koishiteru. – Disse, o olhando nos olhos.

Essa era a vida que eu queria levar, para sempre e sempre.

The End.