Guizos Ao Vento escrita por Rach Heck


Capítulo 10
Dois monstros e um contrato de adoção


Notas iniciais do capítulo

Não, minha semana de provas ainda não acabou, shit! eu sei. Well, primeiramente eu queria dar às boas vindas ao Chain AIbarn. E segundamente, parei ~euri~ queria dedicar esse capitulo à Smilegirl4 ~minha lily~ pois estava na casa dela quando comecei a digitar esse capitulo, ao invés de fazer o trabalho de Geografia ~sobre a INGLATERRA e a FRANÇA, MOOORRAM! nn~ < foi só pra implicar com a Clariebuble mesmo. E também porque ela fica ouvindo minhas idéias malucas, e vibrando com Nicale. ~Ps. Agora estou em casa, ardendo em febre, com a garganta inflamada e dor nos ossos~



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Barulhos vindos do corredor despertaram a ànemoi. Uma rosa branca encontrava-se repousada à beira de seu travesseiro. Ela deu um salto e colocou a rosa dentro de um livro, como todas as outras. Assim que a garota guardou o livro novamente na mochila, ela entrou no quarto. O monstro enorme a fuzilou com os olhos.
- Onde está a outra garota? - A mulher com garras de morcego oscilava em meio à seu uniforme estilo militar, e suas asas e garras medonhas.
- Que garota? Eu sempre fiquei sozinha neste quarto...
- Maldita! Sabia que não era mortal. Agora foi-se sei lá para onde! - Disse o monstro para si mesma, sussurrando para o vento, sem saber que a garota às suas costas era o vento. Então acrescentou em voz alta: - Ande, componha-se. Temos um casal querendo vê-la. Com sorte, hoje mesmo você estará bem longe daqui.- E com isso o monstro bateu a porta às suas costas, deixando a garota sozinha, tentando entender como naquele orfanato se adotavam e levavam as crianças no mesmo dia. Pelo o que ela sabia, o processo de adoção demorava meses, anos até. Então lembrou-se que o MIEPF era um orfanato em que a governanta era uma... Normal que não era.

A garota já estava com a mochila arrumada, de banho tomado, e o coração acelerado. A qualquer momento três montros romperiam aquela porta, e dois deles a levariam para uma casa lotada de monstros. A casa do inimigo chamará de lar. Era a única frase da profecia que ela lembrava.
- E esta é Maria. Foi deixada à nossa porta quando ainda era um bebê. - A moça da recepção entrou no quarto, dois montros atrás dela. Gale quase gritou.
- Oi garotinha! - Um monstro enorme, e quando digo enorme, é muito gigante mesmo, com três olhos, agachou-se e sorriu para a ànemoi.
- Oi... Você vai ser o meu papai? - Gale oscilava ter seis anos.
- Você gostaria que eu fosse o seu papai?
- Adoraria! - Ela deu um pulinho.
- Então seremos sua familia. - A que deveria ser a mamãe sorriu. Gale pode ver como a Névoa a mostrava, uma linda e jovem mulher. - Chamo-me Scylla, e este será o seu papai, Andalonte. - Gale sorriu. Mas então, para ela, a Névoa se dissipou, e ela pôde ver o monstro que era. Uma criatura marinha, metade mulher, e a parte de baixo formada por seis monstros marinhos. A deusa, que aparentava ter seis anos de idade, lembrou-se da história de Scylla. E sentiu pena do monstro.
- Papai And, vamos para casa quando?
- Assim que eu terminar de assinar alguns papéis. Mamãe vai ficar com você, tudo bem?
- Claro! - Ela deu outro pulinho.
- Venha, vou lhe fazer um penteado. - Scylla pegou Gale pela mão, e sentou-se na cama, que rangeu com o peso das seis criaturas marinhas que compunham sua parte inferiou, a ànemoi sentou-se no chão, e o monstro começou a mexer em seu cabelo longo. Gale sorria e falava sem parar, perguntava sobre sua nova casa, se ela poderia ter um cachorro, se tinha irmãos... Parecia uma criança tagarela.

O gigante com três olhos irrompeu o quarto, e a garota de vestido prata e pés descalços sorriu. Scylla colocava um laço de fita para prender a trança embutida, que batia quase na cintura da garota, pois como trança diminui o cabelo, o mesmo balançava, como se quisesse alcançar seu lugar de sempre, a cintura da jovem deusa. O laço pêssego deixava as maçãs do rosto de Gale da mesma cor.
- Já podemos ir para casa. Pegue suas coisas pequenina! - Gale puxou a mochila de cima da cama, mas Andalonte fez questão de levá-la.
- Qual será meu nome, papai? - A garotinha que aparentava ter seis anos, e tinha voz de criança perguntou, os olhos verde escuros brilhando.
- Eu gosto de Maria, e você, pequenina? - Ele sorriu.
- Também, papai. E você, mamãe?
- Acho Maria um bonito nome. Que tal comprarmos umas roupas para você? - Os olhos do monstro brilhavam fraternamente, e Gale sentiu que Scylla imaginava, que se ela tivesse tido uma filha, seria como Gale, não fosse pelos olhos escuros...
- Ventidos! - A garota saltitou e um chofer abriu a porta do Lexus preto.
- Muitos vestidos! - Scylla riu, e os guizos no tornozelo da deusa vibraram. Mas a risada do monstro era doce. 

Já era quase meio-dia quando chegaram à uma mansão. O fedor monstruoso podia ser sentido de longe, e Gale se perguntou como os mortais podiam ignorar esse fato. Ver tudo bem, mas aquele cheiro...
- Bem vinda ao seu novo lar, pequenina. - Andalonte sorriu, e deu a mão para a garota. Ele devia ter pelo menos uns três metros e meio. Juntos, eles entraram na Mansão. E o cheiro ficou mais insuportável ainda. Dezenove dracaenae, quatro empousa, quinze harpias e dezenas de outros montros, cliclopes, lestrigões, e um cão infernal, que abanou o rabo ao ver Gale. Andalonte segurava a mão da garota com o dedo mindinho da mão direita, e as sacolas de compras com o braço esquerdo. E eram muitas.
- Quanta... gente! - A garota exclamou. Não era bem essa palavra que ela queria usar.
- Somos uma familia bem grande. - Scylla sorriu.
- E tem até um cachorrinho! - A menina saltitou. - Estou com fome. - Ela fez dengo. Gale agia como uma criança de seis anos, até mesmo a voz.
- Venha pequenina, vamos procurar algo para comer. - Scylla puxou Andalonte à um canto e proferiu entre dentes:
- Não há nada para ela comer aqui, é mais facil ela ser a comida. - Andalonte virou-se para a garota.
- Mas primeiro, não quer ver o seu quarto? Decoramos especialmente para você!
- Claro que quero papai! - Ela deu pulinhos. E Andalonte a levou pela escada em mármore negro, com corrimãos de ouro, até um segundo andar imenso, vários quartos, e o terceiro, contando do final, tinha na porta uma plaquinha em grego, que a possível mortal provavelmente não entenderia, mas Gale não era uma simples mortal, e então a placa fluiu como em seu próprio idioma. Sacrifício.

O monstro fez sinal para que ela abrisse, e quando o fez, a garota ficou boquiaberta. 


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Notas finais do capítulo

Tenham paciência comigo, afinal, estou dodói ç.ç Enfim, não se esqueçam de dar reviews, nem que seja só um: eu li, ok? (: Não sabem o quanto isso me deixa feliz, e mais motivada... Enfim, desculpem também pela demora, ainda estou no capitulo dez né. Mas eu sou enrolada mesmo, desculpem-me. Espero que esteja valendo a pena pelo menos né...