POV ALICE

Meu deus! Como uma pessoa pode ser tão burra assim? O... Alguém estava na nossa frente e não nos viu? Apesar de ele estar a (mais ou menos) 1 km de distância, mas mesmo assim.

-E ai? Vai me dizer o nome dele ou vou ter que partir para a apelação? - falei. Ela estava tão nervosa que me empurrou atrás de uma caixa, só pra ele não ver, que idiotice!

-Você quer mesmo saber o nome dele, não é? - ai meu Deus!

-Não. Quero saber o seu! - eu acabo de suspeitar que os dois tem MUITO em comum!

-O nome dele é Leon. E olha o jeito que você fala comigo! - tinha que ser a nervosinha da família!

-Ta bom... Mamãe! - eu sou má de mais! Ela vez cara feia pra mim e eu a ignorei.

Ficamos meia hora escondidas atrás daquela caixa, agora eu percebi como o Leon  é uma anta! Eu não posso negar que ele tem uma certa habilidade, ah tem! Mas já que vamos comparar: se ele viesse lutar comigo eu quebraria umas duas costelas dele. Se ele fosse lutar com a Ada, era capaz dos dois em vez de sair no tapa iriam dar altos beijos!

-Bom, já que nós não sabemos cada lugar que tem zumbis, vamos nos separar, OK?

- Eu sei que eu nunca diria isso, mas... Ok. - você não sabe o quanto é difícil falar isso pra ela!

-Então... Eu vou para a esquerda e você para a direita, ok? 

-Ok! - o que ela não sabia, era que eu sabia que... Ai que confusão! Eu sabia o que ela estava tentando fazer. Ela queria se distanciar dele, só pra disfarçar. 

Já tinha passado duas horas que nós tínhamos se separado e eu nem achei o tal do Leon. Eu estava ansiosa pra vê - lo, queria dar uma surra nele!

-Alice, você está ai? - Ada me chamou pelo rádio. Até esqueci que ela estava no meu bolso.

-Sim, o que você quer? - respondi.

-Achou alguns... - provavelmente ela parou de falar para dar uma surra num zumbi. - ... zumbis?

-Alguns... E você? - eu tinha que perguntar isso!!

-Nem me fale! Já viu uma chuva de gente?

-Eu acho que já!

-Está ocorrendo uma agora! Sai pra lá... - meu Deus!

-Agente se fala depois, chegou um povo pra morrer aqui!

-Beleza. - a verdade era que eu vi o Labrador de duas pernas sair matanddo todo mundo, e eu não queria que a Ada escutasse o seu amor sendo derrotado! Eu sou má de mais, fala a verdade!

O "plano" estava indo como planejado. Entrei numa sala e percebi a sua presença. Não prestei reação nenhuma, queria ver o que ia acontecer.

-Coloque as mãos onde eu possa ver. - disse ele apontando a arma nas minhas costas. Sempre a mesma coisa!

-Me desculpe, mas... Você já não tem idade para ficar fazendo brincadeiras de crianças? - respondi irônicamente.

-Coloque - as AGORA! - Eu não sei se é pra rir ou pra chorar!

-Você que pediu! - em vez de fazer o que ele mandou, me virei rapidamente e chutei a sua arma, e vi que era uma pistola qualquer, mas o que ele não esperava era que eu já estava apontado a minha arma pra ele!

-Leon... - falei como se fosse um nome nojento de se falar, e o duro que era mesmo. - Humpf! Minha irmã vai ficar muito feliz em te ver! - ele vez uma cara confusa e joguei uma granada de flesh nele.

-Nos vemos por ai! - e sai. Eu sabia que quando ele sair daquela sala ele ia me procurar, então fiquei esperando do lado de fora.

-Ali está! - que ótimo! Mais um massacre de zumbis.

Até que não foi difícil matá - los, coisa muito fácil.

-Muere! Muere! - fala sério! Outra chuva!

Que bostaaaaa! Acabou as minhas balas, o certo era ir no pé mesmo, isso não é difícil quando você é uma capoerista! É. Eu fiz capoeira no Brasil.

-Alice, estou te esperando no lugar onde agente se separou. - falou Ada pelo rádio.

Liguei de novo o rádio e respondi:

-Ok, estou ai em dois minutos. - acho que é dez poqrue não parava de chuver gente louca!