Less Than A Mile Away escrita por joyce


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Bem, demorou um pouco mais esta ai o capítulo.



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Impaciente era a palavra que definia Quinn Fabray nesse exato momento. Estava a meia hora parada na Sétima Avenida enquanto o transito não avançava. Por esse motivo não gostava de dirigir e só mantinha esse carro porque fora presente de sua mãe assim que conseguiu seu atual emprego. Ela estava tão feliz que não teve coragem de recusar o pequeno mimo. Em Lima, todo e qualquer lugar que você queira ir, utilizar o carro é a maneira mais fácil e rápida de se locomover, mas desde que de que começou a morar em Nova York seus hábitos mudaram e teve que se adaptar a essa nova rotina. Os engarrafamentos são caóticos e o transporte público se torna o meio mais viável para locomoção, além de ser mais econômico.

 Era uma noite de sábado normal e Manhattan era o ponto certo para quem gostava de agitação. Com seus restaurantes, bares e teatros. Quinn estava a um quarteirão de seu destino, e a ansiedade começava a se mostrar presente. Era a primeira vez que via o novo espetáculo de Rachel. Havia assistido aos anteriores sempre que podia, mas dessa vez era especial. Era a primeira vez como pretendente, ou melhor, uma possível namorada da estrela principal. Não sabia ao certo definir a situação das duas, mas sabia que estavam juntas agora e isso que importava.

Olhou para o buque depositado no banco do passageiro. Havia passado em uma floricultura no caminho e estava decidida a comprar algo diferente. Apesar das rosas serem as flores perfeitas para esse tipo de situação, era uma flor já banalizada. Se perdeu no mar de cores e essências sem saber qual gostaria de comprar.  Uma atendente simpática percebeu sua confusão e a levou para um tour entre as flores, explicando seus significados. Já estava sem esperanças quando chegaram as Tulipas, em especial as vermelhas.  Segundo a funcionária, é um ótimo presentes para reconciliações e transmite um amor verdadeiro. Com relação a amor verdadeiro só o tempo iria dizer, mas as achou conveniente para a situação atual das duas. Além disso, as flores eram mais chamativas e tinham a sua beleza.

Ao virar a 222 com a rua 51*, não demorou a ver a fachada do George Gershwin Theatre. Parou no estacionamento, seguiu até a portaria, tendo que se desviar de algumas pessoas. Faltando meia hora para o espetáculo, as pessoas já se aglomeravam nos portões de entrada e na cafeteria. Seguindo as orientações de Rachel, continuou a frente até que avistou uma porta lateral a esquerda com uma placa que dizia “Entrada para Convidados”. Deu seu nome para a atendente sendo rapidamente levada até seu acento. Diferente do que sempre pensou, os melhores lugares do teatro estão localizados entre a quinta e a décima segunda fileira. Aparentemente Rachel levou muito a sério quando falou que reservaria o melhor lugar para Quinn, que foi posicionada na sexta fileira, bem ao centro. Dali podia ver todo o palco nitidamente sem ficar com o pescoço excessivamente levantado.

Quando as luzes foram apagadas suas mãos começaram a suar assim como acontecia todas as vezes que assistia a um espetáculo dela. Parecia ridículo, mas antes mesmo de ter uma atração física pela morena, a sensação de nervosismo é a mesma da época de Glee Club. Não sabia ao certo, mas sempre torceu para o sucesso de Rachel, não que fosse realmente admitir naquela época. Era incrível que um sonho cultivado desde a infância pudesse se realizar, principalmente para alguém que batalhou tanto para esse momento. Era emocionante e seu coração palpitava cada vez que Rachel aparecia.

Nem prestou atenção nos avisos de segurança sendo anunciados. Foi despertada de seu devaneio somente quando viu as cortinas levantarem e um único holofote ser direcionado ao centro do palco. A luz forte torna o corpo solitário de Rachel visível para a plateia ansiosa. Os olhos da morena, mesmo em cima do palco, estavam fixamente ligados aos seus causando uma série de arrepios que a loira temeu ser perceptível para as pessoas ao seu lado.

Quando as primeiras notas musicais saíram da boca da diva, Quinn sentiu uma taquicardia tão grande que pensou na possibilidade de seu coração sair por sua boca. Os olhos de Rachel ficaram fixos nos seus durante a musica toda, fazendo com que a loira entendesse o recado: A musica era para ela!

Assim que Rachel saiu do palco a plateia não se moveu nem para aplaudir. A perplexidade de todos no teatro era palpável, não precisava olhar para saber que todos haviam esquecido de respirar assim como ela própria. A atriz era realmente uma diva.

A peça seguia e cada momento que a diva aparecia era especial.  Claro que era um julgamento parcial de sua parte, pois a cada movimentos feito pela morena era minuciosamente captado por seus olhos. No intervalo pode ouvir mais claramente os comentários das pessoas ao redor. Os elogios a Rachel Berry eram inúmeros e seu orgulho só aumentava a cada novo adjetivo positivo. “Sim, sua namorada é incrível!” Sorriu com esse pensamento.  Imaginar Rachel como sua namorada não soava tão assustador quanto pensou que seria, até era uma sensação reconfortante. Só precisava deixar que Rachel soubesse disso.

~//~

Estavam sentadas no sofá assistindo Funny Girl. Incrivelmente fora um pedido da publicitária que, segundo a própria, queria entender o que a diva via em tal musical. Rachel apoiava a cabeça no ombro de Quinn enquanto a loira a segurava pela cintura deixando os corpos colados.  

-Vai assistir a peça hoje? – perguntou a morena com a cabeça encaixada entre o vão do pescoço de Quinn.

- Se você quiser que eu vá. –disse a loira apreciando a sensação dos dois corpos colados.

- Quero que você vá me ver hoje Fabray. – disse a morena.

- Rachel, Quinn Fabray já chegou ao teatro. – disse uma das assistentes de produção despertando a diva que estava terminando a maquiagem.

Rachel respirou aliviada. Havia se segurado a tarde toda para não ligar para Quinn. Sim, finalmente haviam trocado números de telefone e até endereço de email por insistência da diva. Estava tão empolgada que queria o máximo de meios de comunicações possíveis com a loira. Por mais que tivesse mudado um pouco com o passar dos anos, era do tipo de garota que gostava de se sentir perto. Um tanto carente, para o seu pesar.

- Sabe quem eu acabei de ver na plateia? – disse Jeny invadindo o camarim sem bater, hábito adquirido a muito tempo. – Sua Quinn. – disse sem esperar uma resposta.

- Eu sei. – suspirou a diva sorrindo bobamente.

A ruiva fitava Rachel através do espelho com a sobrancelha arqueada como se estivesse esperando alguma coisa. A morena retornou o olhar confusa.

- Agora é a hora que você diz “Obrigada Jeny, sem você esse sorriso não estaria no meu rosto e Quinn não estaria a meus pés”. – disse a ruiva gracejando.

- Me recuso a falar isso. – disse Rachel depois de gargalhar. – Bom que tocou no assunto, como conseguiu a proeza?

- Bem, não fui eu que falei com sua rainha. – gracejou a ruiva. – Isso ficou com a sua amiga latina, a Lopez. Eu só dei a ideia.

- E desde quando conhece Santana. – perguntou a diva desconfiada. Não lembrava das duas conversando em nenhum momento.

Jeny estava subindo ao camarote depois de deixar Rachel com a loira ciumenta na pista. Nunca tinha visto Rachel tão interessada em alguém antes, então esperava que elas realmente se acertassem dessa vez.

Encontrou com a amiga latina bonitinha de Rachel no topo da escada. A mulher a olhava atentamente, não maliciosamente, mas sim a analisando. Parou em frente a latina aguardando o que ela tinha para dizer.

- Qual a sua relação com a Berry? – perguntou diretamente a olhando seriamente. – Esta bem claro que você já ficou com ela, só quero saber qual sua relação com ela agora. – completou.

Jeny arqueou a sobrancelha surpresa, já gostando da mulher logo de cara. Certamente era uma pessoa de gênio forte.

- Somos amigas. - respondeu sincera, mesmo não sendo do tipo que se deixe intimidar. - Ainda não sei seu nome...

- Santana Lopez.

- Jeny Stuart. – respondeu estendendo a mão, apertando a da latina logo em seguida. - Bem Lopez, não tenho nada além da amizade com a Rachel.

- Quinn é bastante enrolada, entende? Por mais que transmita essa imagem autoconfiante, ela ainda é insegura quando tratamos de relacionamentos. – disse séria. - Não gostaria de ter que sumir com você para que ela fique com a Berry. – concluiu sorrindo.

A ruiva sorriu ante a brincadeira da outra.

- Digamos que trocamos algumas histórias engraçadas. É verdade que Quinn fazia desenhos seus nos banheiros da escola? – perguntou curiosa e diante da afirmativa da morena perguntou: - Como vocês não se agarraram naquela época? Estava na cara que ela te queria.

Foram interrompidas por uma batida na porta, seguido de um abafado “cinco minutos” do outro lado.

- Bem diva, o público nos aguarda. – disse a ruiva.

Rachel estava concentrada. A primeira aparição ao publico seria sua, o que é uma responsabilidade muito grande.  

A canção de inicio era bem romântica e falava sobre novas descobertas e encontrar a felicidade nos braços de outra pessoa. Essa noite a música teria um destino certo e seria para a loira sentada na sexta fileira. A muito tempo não se sentia completamente feliz, então a musica seria dedicada a ela. Quando a cortina começou a subir, respirou fundo uma ultima vez entrando na personagem. Estava pronta para fazer uma das melhores apresentações de sua vida.

O espetáculo foi fantástico. O público aplaudiu por cinco minutos em pé sem nenhum expectador ir embora. Após os agradecimentos saiu do palco extasiada. Apesar do cansaço estava totalmente satisfeita, tanto que nem se importou quando James pisou em seu pé mais uma vez durante a peça. Ver Quinn aplaudi-la em pé com os olhos marejados foi a melhor sensação que já viveu no teatro desde que estreara como atriz. Só pensava em sair logo e poder beija-la até ficar exausta.

- Me lembre de chamar Quinn para assistir a peça todas as noites. – disse Jeny entrando no camarim da morena logo atrás da mesma. – Estava divina hoje.

- Nunca vi a vilã elogiar a mocinha. – gracejou Rachel enquanto se locomovia pelo cômodo.

A ruiva tinha seu próprio camarim, mas sempre que terminava o trabalho, seguia para o cômodo da morena para conversar antes de ir ao seu. Um ritual que Rachel nunca se importou. Mas hoje estava com pressa, queria encontrar a loira o mais rápido possível.

Foi se livrando do figurino de sua personagem rapidamente ficando somente com os trajes de baixo, ali mesmo, em frente a Jeny que não se importou. Nunca teve problemas com nudez. Sempre soube que para ser atriz precisaria transcender o conceito politicamente correto em prol da arte. Tanto que em seu primeiro espetáculo como protagonista teve uma cena em que ficava com o busto totalmente exposto.

Escutou três batidas tímidas em sua porta. Pelo espelho, enquanto tirava a maquiagem, observou Jeny se levantar do pequeno sofá em que estava deitada, para atendê-la. Não conseguiu esconder o sorriso quando viu Quinn parada a porta com um buque de flores a mão. A saia e a blusa contrastavam uma com a outra, naquele estilo alternativo tão característico de sua pessoa. O cabelo revoltado que Rachel tanto gostava completava o visual intrigante.

 Virou-se para ela pronta para cumprimentá-la sorridente, mas expressão da loira não condizia com a sua. Quinn alternava o olhar entre Jeny e Rachel, sua expressão se fechando mais a cada segundo. Rachel, não entendia o que acontecia. Olhou para si mesma e teve sua resposta oculta ali. Certamente estar seminua na frente da ruiva não deve ter agradado a loira. Reprimiu o sorriso que estava ansioso para despontar a qualquer momento. Quinn Fabray com ciúmes de si deixava seu ego nas alturas.

Sentindo o clima tenso, a ruiva tratou logo de se retirar.

- Bem, vou deixar o casalzinho sozinho. – disse ela travessando a porta. – Ah sim, Fabray, de nada, viu? Dá próxima vez que precisar de ajuda para conquistar uma mulher pode me ligar, ok?

Jeny saiu sem ver o rosto de Quinn se crispar diante da afronta que acabara de receber. Rachel esperou um instante para se aproximar de Quinn, procurando respeitar o espaço da loira.

- Quinn...

Mais ou menos a um metro de distancia  chamou esperando que a loira olhasse para ela. Viu a loira suspirar e o buque ser erguido em sua direção enquanto a loira levantava olhar em sua direção.

- São para você. – disse a loira e Rachel abriu um sorriso enorme fazendo com que Quinn também sorrisse timidamente.

- Obrigada. – disse a diva se aproximando mais e se aconchegando nos braços da loira.

Sentiu a loira apertar o contato.

- Já falei que não gosto da sua amiga? – disse a loira com o rosto encostado entre os fios de cabelo da morena. Rachel ficou na duvida se a loira falava sério.

- Jeny é uma pessoa legal.

A respiração quente de Quinn fez com que a diva quase perdesse a linha de pensamento.

- Ah claro. – foi a resposta irônica de Quinn divertiu Rachel que não pode deixar de gargalhar.

Quinn afastou-se o suficiente para encarar a diva. Rachel suspirou encantada. Essa faceta séria de sua companheira(?) era tão encantadora quanto as outras. Certamente teria dificuldades para definir qual seria sua expressão preferida de Quinn, já que a medida que vai conhecendo uma a uma, seu coração palpita mais forte e vai se apaixonando cada vez mais.

A loira a olhava com ansiedade, como se tivesse algo importante para dizer. Não conseguiu se conter, acariciando com devoção a face delicada de Quinn vendo a loira suspirar e fechar os olhos aprovando a sensação. Opa, mais uma batida forte, mais uma expressão para a lista.

- Vocês sempre ficam assim perto uma da outra? – perguntou Quinn ainda de olhos fechados.

- Hmm?

Rachel não tinha entendido a pergunta. Logo os olhos claros de Quinn focalizaram os seus sentiu suas pernas bambearem.

- Vocês sempre ficam nessa intimidade toda uma com a outra? – perguntou e Rachel começou a perceber o rubor se alastrar pela face da loira.

Em nenhum momento pensou em mentir. Na verdade estava tentada a saber até onde o ciúme de Quinn iria.

- Bem, dividimos o mesmo quarto na faculdade. Acho que já passamos da fase de se incomodar uma com a outra.

Viu a sobrancelha de Quinn arquear e seus lábios se crisparem.  Se o objetivo era deixa-la enciumada, já havia conseguido. Agora só teria que consertar.

Segurou firmemente a cintura de Quinn colando ainda mais seus corpos. Passou o nariz por toda a extensão do pescoço da loira até chegar a seu rosto. Olhou profundamente em seus olhos, as respirações entrecortadas de ambas foram mescladas.

- Mas prefiro minha intimidade com você Fabray. – dizendo isso, mergulhou seus lábios no da companheira sendo respondida imediatamente.

Toda a descarga de adrenalina acumulada durante a peça foi descarregada ali. Passou o tempo todo ansiando tocar esses lábios e o resultado não poderia ser melhor, ainda mais quando se tem as mãos de Quinn Fabray em sua nuca provocando sensações extremamente prazerosas.

Resmungou quando os lábios de Quinn descolaram dos seus. Não estava pronta para uma separação e avançou novamente nos lábios da loira.  Sentiu novamente seus lábios se separarem e percebeu que a loira usava a diferença de altura para separa-las.

- Não acho que seja uma situação favorável para uma mulher de família Rachel. – disse Quinn beijando lhe o rosto. – Principalmente com esses trajes.

- Não sou uma mulher de família agora. – contestou tentando retornar ao contato.

- Mas eu sou Berry. – disse a loira sorrindo. – Não sei se conseguirei me controlar com você assim.

Aparentemente Quinn estava se divertindo com a situação, não iria desistir tão fácil. Avançou suas mãos por baixo da blusa da loira, arranhando de leve a pele branca e trazendo um arrepio logo em seguida.

- Não quero que se controle. – sussurrou.

- Estamos no seu camarim...

- Não me importo.

- Alguém pode entrar...

- Eu tranco a porta.

- Fiz reservas para o jantar...

- Não estou com fome.  – dizendo isso avançou para o pescoço da loira. – Alias, nesse momento minha fome é outra Fabray.

- Rachel... – a morena sabia que estava ganhando. O corpo da loira não resistiu como das ultimas vezes. Se apertasse mais um pouco conseguiria o seu objetivo.

Avançou para a boca da loira sem pudor algum. Teve a certeza de que venceu a batalha quando a loira puxou levemente os cabelos da sua nuca enquanto retribuía. Suas mãos avançaram buscando terreno e seu corpo encaixou no dela perfeitamente.

- Erro primário Fabray, sempre feche a porta.

Ser interrompida em um momento tão intimo fez o corpo de Rachel arrepiar, mas logo relaxou constatando uma ruiva já trocada e arrumada olhando-a pelo vão da porta semiaberta. Já Quinn parecia estar em choque. Estava levemente pálida e seu corpo estava rígida. Aos reconhecer Jeny, o rubor de sua face foi voltando aos poucos e seus olhos foram se fechando em irritação.

- O que você quer Jeny? – perguntou Rachel irritada.

- O diretor pediu para você ir atender seus fãs. Parece que os seguranças estão tendo dificuldades para conter seu mar de admiradores. – disse a ruiva. – Falei que estava o máximo hoje. Traga a Fabray mais vezes, sim? – e com isso sumiu atrás da porta sem esperar uma resposta.

Rachel suspirou antes de se afastar completamente de Quinn. Ante ao choque, não tiveram muito tempo de se separar. Acariciou o rosto da loira antes de pegar suas roupas e entrar em seu banheiro.

- Já disse que odeio a sua amiga? – foi o que ouviu a loira praguejar antes de fechar a porta.

Saiu de mãos dadas com Quinn pelos bastidores do teatro. Ali as pessoas não se importavam e nem faziam fofoca com relação ao relacionamento das duas, mas assim que chegaram a porta de saída soube que teria que se separar de Quinn. Não tinha vergonha do relacionamento que estava tendo, muito pelo contrário, por ela já teria espalhado aos quatro ventos que estava com a loira. Mas um relacionamento envolvia duas pessoas e ainda não haviam conversado sobre como se portar. Quinn também tinha seu trabalho e seus amigos. Tirar a privacidade dela com um bando de fotógrafos sedentos por noticias não seria justo.

Olhou para a loira mais uma vez não querendo quebrar o contato. Estar assim com a loira trazia uma sensação de felicidade e paz que Rachel não se lembra de ter sentido antes. Quinn sorriu para ela apertando firmemente sua mão antes de solta-la. Agradeceu internamente, pois não sabia se seria capaz de fazê-lo.

- Quero ir ao Central Park, Quinn. – falou rapidamente.

- Agora? – perguntou estranhando o pedido.

- Pensei que fosse me levar para jantar Fabray.

- E vou, mas depois vai ficar muito tarde, não acha? – disse a loira. – Por que essa vontade repentina agora? – perguntou intrigada.

A porta dos fundos foi aberta e já dava pra ver as pessoas se acumulando do lado de fora. Respirou fundo e antes de passar pela porta disse:

- Quero andar de mãos dadas com você...


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Notas finais do capítulo

* 222 West 51st Street
Bem pessoas, esse foi o capítulo. Espero que tenham gostado e aguardo o feedback.
Até mais o/~