-Feliz Natal!

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O grito estridente de Ellie ecoou pela casa toda, e todos os Cullen gargalharam.

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-Feliz Natal, Ellie! – responderam.

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Haviam se passado duas semanas desde o primeiro dia que Bella e Ellie almoçaram na casa Cullen.

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Desde então, mãe e filha freqüentavam a casa quase que diariamente.

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Ellie foi abraçada por todos e muito paparicada pelos avós, inclusive Charlie, que havia decidido levar sua nova namorada, Sue, a cidade, ao invés dele ir até ela.

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Todos sentiam plenitude e paz naquela manhã de natal.

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Esme, apesar de sentir falta de uma parte de si, uma parte de família, sabia que tinha que agradecer por ter o que tinha. Sabia, também, que Edgar estava lá, de alguma maneira.

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Todos se sentaram a grande mesa e tomaram o café da manhã.

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Ellie, ansiosa para abrir seus presentes, tomou seu café em menos de dez minuto, mas foi forçada pela mãe a ficar a mesa e esperar o resto da família.

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Quando o ultimo Cullen acabou de comer, Ellie disparou rumo a sala e se enfiou debaixo da grande árvore de natal de quase dois metros e meio.

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A garota praticamente sumia alí em baixo.

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Olhando todos os presentes e vendo que nenhum continha nome, a garota saiu debaixo da arvore engatinhando, com um bico enorme dos lábios.

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-Por quê?- perguntou.

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A Mãe riu.

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-Porque te conheço, e sei que sua ansiedade por presentes vai além da sua educação. –Respondeu Bella, carinhosamente.

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A pequena corou.

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-A Bella... deixe-a em paz! –ralou Carlisle amorosamente – Todos com embrulho de bonecas são seus, querida.

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Ellie pulou no avô, antes de se enfiar debaixo da arvore novamente.

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Rindo, Bella foi até a cozinha para pegar mais dos biscoitos que havia preparado e uma jarra de leite.

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Ela sabia que agora seria bem agradável.

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Sentiu mãos másculas acariciarem sua cintura.

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Ela sentiu os pelos do braço se arrepiarem.

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-Edward...

-Ninguém está vendo, Bella. Por favor...

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Ela sorriu, sedendo.

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-Apenas um.- falou Bella.

-Apenas alguns... –revidou Edward.

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Bella se virou e antes que pudesse argumentar, os lábios de Edward já estavam contra os seus.

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Eles não sabiam quando, nem onde, mas desde que haviam se beijado pela primeira vez,  não conseguiam manter distancia por muito tempo... Foi basicamente isso que decidiu por eles.

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Estavam juntos, sim, mas em segredo.

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A campainha tocou a Esme foi atender alegremente.

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Estava mais que feliz!

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Mas a felicidade não demorou a passar quando, ao abrir a porta, ver que seu visitante era ninguém mais ninguém menor que Tanya Denali.

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Bastarda! , pensou a fina e agradável Esme Cullen.

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