Reações escrita por magalud


Capítulo 1
Capítulo 1




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– Harry, você não fez!...

– Mas o que significa isso?

– Oh, Merlin, o que está acontecendo?

– Chupa! Chupa!

– Teddy, vem com a vovó.

– Não com Snape, Harry! Você não podia ter feito isso com Snape!

– Mas Ginny...

– NÃO ME VENHA COM “MAS GINNY”!

– Olá, gente! Tudo bem?

– Ron, você chegou! Quer um cachorro-quente?

– Aconteceu algo?

– Hermione, que tal um suco?

– É melhor termos essa discussão naquela sala e não incomodarmos pequenos ouvidos. Sabem, ouvidinhos podem ficar traumatizados.

– E você, Snape? Não fala nada?

– Qualquer coisa que eu diga dificilmente a satisfará, Srta. Weasley. Por isso, para que o esforço?

– Sua bicha!

– Como pode ver, nesse atributo, dificilmente eu estou sozinho.

– Eu mato você! Harry, como pôde?

– Desculpe, Ginny. Eu tentei evitar. Juro que tentei, mas...

– ARGH!

– Mas o que aconteceu?

– Aconteceu, Ron, que o seu amigo, o Salvador do Mundo Bruxo, estava envolvido com Snape em atividades que atentam contra a natureza!

– Hã?

– O Menino-Que-Sobreviveu dá ré no quibe! Queima a rosca! Pega no cabo da enxada! Agarra a mangueira! Belisca o azulejo! Peida na farofa! Morde a fronha! E a fronha é do Snape!

– Sinceramente, Potter, se você não fizer nada para calar essa harpia descontrolada, eu juro que vou cuidar de domar essa megera!

– Não com minha filha, seu sebento!

– Cruzes, Madame. Se pudesse, eu não encostaria em sua filha nem com uma vara de cinco metros!

– Ah, uma vara...

– Controle-se, Potter!

– Mãe, acho que a senhora está fazendo uma tempestade em copo d’água. E daí? Harry é gay. Qual é a tragédia?

– Como pode dizer isso, Bill? E sua irmã?

– Ah, mãe, qual é. Ginny é uma biscate que passou a vida toda se jogando em cima do Harry e todo mundo sabe disso. Só não falamos porque isso não é assunto que se fale à mesa. A senhora mesmo diz.

– Bill, meu filho! Não fale assim de sua irmã!

– Pois tudo isso acabou! Não vou mais correr atrás de alguém que prefere chupar a lingüiça do Snape!

– Chupa! Chupa!

– Teddy!

– Como ele conseguiu entrar aqui?

– Lingüiça! Lingüiça!

– Oh, Merlin, ele aprendeu uma palavra nova.

– Bem, agora que tudo foi esclarecido, Potter, posso voltar para Hogwarts.

– Vai me abandonar?

– Só se você quiser. Eu tenho uma reunião de professores amanhã. Mas minha noite está livre.

– Excelente. Deixa eu só dar tchau pro Remus.

– Oh Merlin, que tragédia.

– Pare com essas lágrimas, mãe. Se a senhora prestasse mais atenção nos seus filhos, não ficaria tão escandalizada.

– William Weasley, o que você está me dizendo?

– Abre o olho, mãe!

– Não fique assim, Molly. A lua cheia pode tê-lo deixado transtornado.

Oui, c’est vrai. Ele fica mais “agrressivo” na lua cheia.

– Oh, meu Merlin. O que vou dizer a Arthur?

– Dizer o quê?

– Arthur, que bom que você chegou! Acabamos de flagrar um gay!

– Bill?

– Não fui flagrado, pai.

– Puxa, que susto.

– Arthur, isso pode abalar nossa família.

– Molly, eu juro que foi só uma vez com Lucius Malfoy!

– ARTHUR?

– PAI?

– Aí, pai! Mandou ver!

– Ai, Merlin, vai começar tudo de novo.


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