A Lenda dos Guerreiros de Centurian escrita por Aki Nara
Lyan e Hugo assistiam a tudo impotentes, a bola de cristal presenciava o fim do confronto. As trevas se intensificaram abraçando Eólia totalmente para depois cegá-los com uma grande explosão que preencheu todo o limbo.
Nas montanhas de Xangid, o vulcão continuava soprando lava, fumaça e cinzas. A distinção entre Koeh e Tis foi enterrada na velha Rubian. Os elfos iam e vinham para visitar os familiares ausentes. E a nova Rubian foi construída sob a base da montanha do eremita. Bem... Azabael tornava-se apenas um ancião e sua voz monótona era ouvida pelas crianças élficas que ouviam as histórias dos Guerreiros de Centurian.
_ Num dia como de hoje, onde o céu azul anil alcança a todos em Centurian, eles refletem a cor dos olhos da guerreira do vento, que faz a brisa cálida soprar levando as boas novas por onde passa – o ancião sorriu disfançando uma lágrima – Bem... às vezes trazem poeira.
Nas Florestas de Ishtar, Thor, o Guerreiro da Terra olhava para o mesmo céu azul, a brisa cálida soprou acariciando-lhe a face fazendo-o sorrir. Ele tocou a Árvore da Sabedoria e a Grande Mãe confirmava a notícia que acabava de receber, breve ele seria coroado e receberia sua rainha.
_ Seja bem-vinda – saudou o vento recebendo o som da folhas farfalhando.
Nas águas límpidas de Nereid, as cavernas sombrias eram trocadas pelo colorido dos corais, Oppal florescia sob o reinado de Serena. Porém, nem toda natureza das sereianas havia mudado, elas ainda continuavam a encantar os homens.
Serena, a Guerreira da Água enfeitava os cabelos de uma de suas irmãs. Ali o céu se confundia com a cor do mar. O vento soprou em seus cabelos fazendo cócegas e ela sorriu ante a lembrança de que Eólia sempre a acordava roçando-lhe os cabelos em seu rosto.
_ Estarei casada dentro de alguns dias – sonhava acordada vendo o horizonte.
Os desertos de Kenob ainda existiam, mas os campos verdes das planícies se estendiam em volta de Tópaz. O Rio Branco e Cérberes voltavam a abastecer seu povo que prosperava sob o comando de seu novo rei, que não media esforços para trabalhar junto com seu povo.
Morphilus, o novo Rei de Lan, acabava de ajudar de Allan Bristol a colocar uma cerca em sua casa. O mesmo vento cálido soprou e os olhos azuis se voltaram para a torre mais alta do Castelo de Cristal, Lyan aparecia à janela acenando um lenço branco.
_ Allan, vá imediatamente para a Catedral e faça soarem os sinos – ele correu para o castelo sem esperar por uma resposta.
Em miramar, Lantis, o Guerreiro de Fogo se acomodava numa cadeira de balanço. Tum, tum... tum, tum... Um ritmo tranqüilo e acolhedor se faziam ouvir pela pequena deitada sobre seu peito, enquanto lhe afagava os cabelos. Ali, abraçada a ele, parecia ser o melhor lugar para estar. Ela suspirou e abriu os olhos para observar seu sonho se realizar, mas não viu a imagem da mãe ao lado de seu pai.
_ Venha, dorminhoca! – o pai sussurrara ao percebê-la acordada enquanto a carregava no colo. – Precisamos voltar para casa. Algo me diz que mamãe acorda hoje.
_ Jura, papai?
_ Juro.
Um vento cálido soprou o laço nos cabelos da menina antes que o portal os transportasse até ela, para a Guerreira do Vento.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Obrigada a todas as pessoas que acompanharam esta fic. Espero um dia poder reeditar esta fic dando mais emoção as cenas de ação. Aqui verifiquei o quanto é difícil expressar em palavras algo com um movimento intenso.