A Lenda dos Guerreiros de Centurian escrita por Aki Nara
Notas iniciais do capítulo
Duas coisas definitivamente influenciaram na vontade de escrever, os mangás que li ao longo tempo e o jogos de RPG que costumava jogar, esta fanfic é uma homenagem singela a história das Guerreiras Mágicas e ao jogo Romacing Saga, ao qual dediquei minha maior parte do tempo como agora dedido as fanfics.
Há muito tempo quando essa lenda ainda não existia, apenas seres e criaturas mágicas habitavam o mundo de Centurian. Um lugar fantástico, em que as palavras se tornam insuficientes para descrever sua beleza, mas onde o “desejo” pode ser realizado desde que almejado por um coração fortemente determinado.
Essa história começa num tempo em que seus habitantes viviam em meio ao medo, ódio, intransigência e violência. As pequenas diferenças foram suficientes para gerar pequenos conflitos e que por sua vez alastraram-se como uma praga, generalizando a matança até que ninguém mais sabia por quais razões lutavam e continuavam a matar.
A guerra extinguiu vários povoados e pequenas aldeias em detrimento de outros que sobreviveram ao caos. Seria acaso ou destino, que justamente dentre os sobreviventes surgisse alguém com a fome de realizar um único desejo, alguém com forte determinação, mas possuidor de um coração endurecido pelas circunstâncias, transformando-o no maior tirano de todos os tempos.
Morphilus Zagard se ergueu em Topáz à leste, uma aldeia desolada pela fome e miséria nos desertos de Kenob. Ele agrupou seguidores a pulso de ferro, pessoas sem esperança que se uniram a ele pelo desespero, pela necessidade de sobrevivência e ter a segurança de um líder temido pelo uso dos poderes das trevas e pela força que sua Espada Negra impunha aos inimigos.
Logo, ele passou a controlar um vasto império, que se iniciava em Emerald a oeste, nas Florestas do Reino de Ishitar, passando por Rubian ao Norte, nas Montanhas de Xangid e conquistou até mesmo Oppal ao Sul, nas águas de Nereid, porém o único lugar que realmente quis para si, Zahfir, o Reino de Lan continuava intacto.
Em seus aposentos, Morphilus mirava o Espelho da Verdade, quanto mais desejava a conquista daquela maravilha no céu, mais ele sentia-se zombado a cada vez que olhava para o Castelo de Cristal florescendo entre as nuvens. Ele podia sentir uma magia antagônica e um desejo tão forte quanto o seu, ela trabalhava em oposição aos seus desejos e isso o condenava a prisão de uma alma solitária.
Enquanto a vingança pulsava consumindo-o por dentro, ele pensava sombrio, que se não podia ter o Reino de Lan, então o destruiria de vez e assim, estaria livre de desejar o que não podia ter. Ele sorriu com escárnio, ao perceber o quanto estava perto da vitória e bastaria apenas ter um pouco mais de paciência.
A desesperança era o cultivo de um mal necessário para manter os corações desejosos nas trevas, a paz era uma quimera muito distante da realidade, a ser conquistada por um ou mais corações de grande valor e coragem. E em todo seu império não existia ninguém capaz de um poder maior que o seu, nem mesmo os esforços para a Rainha da Luz mantê-lo distante. Breve seria o dia em que ela usaria toda a sua magia e enfraquecida, finalmente a teria para si e destruiria Zahfir.
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