Capítulo 18. Afrodite.

Pov. Jacob

Nós ainda estávamos sentados olhando o nada e com o silencio instalado no local. Eu não sabia mais o que falar depois da declaração do meu pai. Eu senti inveja por ele ter encontrado alguém. Eu queria alguém para amar, alguém que me fizesse feliz, alguém para amar.

A única que eu podia chamar de minha era minha mãe, até que aquele idiota do Robert apareceu, Argh!

Eu não sei como, nem por que, mas um par de olhos verdes e um sorriso lindo apareceram em minha mente sem mais nem menos. Para Jacob! Você não pode se iludir, ela não deve ser pro seu bico.

– Você vai voltar pro Olimpo? – resolvi interromper o silencio para me distrair.

– Vou sim, quero dar um ponto final nisso tudo. – meu pai respondeu. – Vamos você tem que descansar. – ele completou e nós fomos andando.

Quando chegamos à caverna as garotas estavam rindo e conversando animadamente. Kate estava sentada em um dos bancos da bancada, ao seu lado estava Marília... Se concentra Black. Ela também sorria e seu braço, onde estava ferido, estava enfaixado e Calipso estava do outro lado da bancada de costas para a pia, onde pratos se lavavam sozinhos.

– Olá Jacob... – Calipso começou mais foi interrompida por Kate.

– JAAKEEE!!!!!! – ela gritou, correu e me abraçou com força. Essa garota é pequena demais pra tudo isso.

Pov. Marília.

Kate agarrou Jacob e foi inevitável não rir, mas confesso que senti uma pontada no peito.

– Hefestos você cuida do Jacob, Marília venha comigo eu vou pegar roupas para você e Kate você sabe onde as suas coisas estão. – Calipso foi instruindo e me puxou pelo braço.

– Não lave, eu sou visita. – Hefestos protestou.

– Isso não cola mais, Hefestos. Desista. – Calipso disse abrindo uma cortina. – Você tem sorte. - ela cochichou em meu ouvido.

– Como assim. – eu disse franzindo o cenho.

– Daqui um tempo você descobre, eu não posso te contar, mas você vai gostar.

– Daqui um tempo quanto? – eu disse.

– Eu já falei demais. – ela disse parando em frente a uma das cortinas do corredor e estralando os dedos para que uma pilha de roupas aparecesse em suas mãos. – Aqui é o banheiro, essas roupas servirão em você perfeitamente.

Eu olhei bem para aquele pano, franzi o cenho e me virei pra Calipso.

– Fique tranqüila, está enfeitiçado, enquanto estiver usando ninguém entra se você não quiser. Ah! E esse é o quarto que você vai ficar. – ela disse apontando para uma porta ao lado do banheiro.

Eu assenti e entrei. Foi à coisa mais relaxante que eu fiz desde que sai do acampamento.

Quando terminei vesti a uma blusa branca três quartos e um short jeans que Calipso me dera. As roupas que eu vestia antes tinham sumido, deviam estar com a feiticeira.

Sai do banheiro e vi Jacob entrando em um cômodo ao lado do meu, ele me viu e disse:

– Já terminou?

– Sim, pode usar. – respondi e entrei em meu quarto.

Pov. Jacob.

Observei Marília entrar em seu quarto e meu senti meu coração disparar como louco. Eu tô ficando maluco só pode.

Tomei meu banho, voltei para a cama e meu sono logo veio cheio de sonhos.

Parecia que eu estava no Olimpo em um do Templo dos deuses. Magicamente eu surgi em uma sala completamente rosa cheia de almofadas em poltronas e uma cama redonda.

Uma deusa de cabelos loiros e olhos azuis surgiu na cama. Afrodite. Ela me olhou de cima a baixo e sorriu de lado.

– Olá Jacob.

– Oi. – eu respondi olhando a minha volta de cenho franzido.

– Sente-se- ela disse estralando os dedos e uma das poltronas correu até mim fazendo com que eu caísse sentado.

– Fique tranqüilo você não vai se machucar, eu só quero conversar um pouco. – ela estralou os dedos novamente e uma taça apareceu em suas mãos. – Eu vi seus pensamentos quando você desejou ter alguém para amar. Há tempos eu estou planejando isso.

– Afrodite vá direto ao ponto, por favor.

– Se eu for direto perde a graça, querido. – ela me respondeu sorrindo. – Acho que já foi o suficiente eu só vim aqui mesmo para te falar isso.

– Afrodite você já disse isso antes a 3 anos atrás e nada aconteceu, você espera mesmo que eu acredite? – desafiei depois de rir.

– Eu sei que no fundo você quer e acredita. Eu acho que já conversamos o suficiente. Quando você se apaixonar- ela foi sarcástica- nós conversaremos novamente.

Tudo ficou turvo e eu acordei com uma travesseirada na barriga.

– Acorda moleque! Eu quero ir logo pra poder voltar mais rápido ainda. – meu pai disse e saiu do quarto.

Peguei a travesseiro que ele jogara em mim e o pressionei contra o rosto. Por favor, de novo não. Pensei angustiado.

>ooo

Desculpem a demora de novo, bom, tenho certeza que vocês sabem que eu demorei de novo por causa do tumblr. Eu amo vocês viu, bjo ask-me.