No dia seguinte bem cedo começamos procurando no cartório da cidade, mais precisamente o do distrito em que Annabeth nasceu bem no centro da cidade; lá pedimos para o tabelião mostrar a certidão de nascimento oficial de Annabeth; ele nos levou para uma sala cheia de computadores onde ele nos conectou ao sistema de certidões, procuramos pelo nome de Annabeth e conseguimos apenas um resultado para a busca: Annabeth Chase, abrimos o arquivo e descobrimos o nome do pai de Annabeth: John Riordan; além disso descobrimos outra coisa estranha a certidão de nascimento de Annabeth foi feita exatamente dois dias depois do nascimento dela, e segundo a senhora Chase ela e a mãe dela se apresentaram na casa dela poucos dias antes de Annabeth nascer, ou seja, Atena era realmente esperta, planejou tudo com o tal John para que quando crescesse soubesse por onde procurar. Pena que no cartório não tinha onde procurar por endereço de uma pessoa, porém tinha como pesquisar atestados de óbito para descobrir se os pais dela tinham morrido; pensando nisso, achei que devia contar a Annabeth, mais e se eles tivessem morrido? Conto ou não conto? Decidi contar.

- Você quer pesquisar nos atestados de óbito? Assim você descobre se eles morreram ou não!

Ela parou para pensar.

- É bom pesquisar logo agora, assim eu não fico alimentando esperanças falsas.

Ela digitou primeiro Atena Chase, nada apareceu; mais quando ela pesquisou John Riordan veio somente um resultado, o pai dela; Annabeth empalideceu e clicou, lá estava John Riordan, morto fazia dois meses aqui em Nova Iorque vitima de um infarto, sendo constava, estava internado no cemitério Saint Louis no Brooklin.

- Sinto muito pelo seu pai, pena que não o conheceu – abracei-a por trás.

- Sem problema, mais quero ir visita-lo, você vem comigo?

- Claro – me dirigi ao tabelião – já vamos, muito obrigado.

- Por nada – e desligou a máquina enquanto saiamos dali.

Annabeth permaneceu calada durante todo o trajeto de metrô, até que desembarcamos no Brooklin, pegamos um taxi até o cemitério; chegando lá pedimos informação ao coveiro.

- Viemos visitar o tumulo de John Riordan, meu pai.

- Claro, me sigam.

Ele nos levou até uma ala com lápides altas e bem adornadas e parou em uma pequena e majestosa com muitos adornos prateados e uma foto enorme de um homem bonito loiro de olhos azuis e terno bem comportado; o coveiro foi embora e Annabeth se sentou no túmulo e começou a chorar colocando uma rosa vermelha que havia comprado em cima das escrituras: “Aqui jaz John Riordan, uma ótima pessoa que sempre amou a família principalmente sua única filha”, mais olhando aquela foto eu tinha uma certeza de já o ter visto em algum lugar, só não sabia onde já havia visto aquele rosto. Consolei Annabeth lendo um fragmento do que estava escrito na lápide.

- Sempre amou a família principalmente sua única filha – falei limpando as lagrimas dos olhos – ele te amava e acho que te conhecia, tenho a impressão que já o vi na nossa escola antes.

- Também pensei nisso, mais se me conhecia porque nunca falou nada? Eu queria ter tido a chance de conhecê-lo, agora só o que tenho a fazer é lamentar pela sua morte.

- Não fique assim, vamos encontrar a família da sua mãe, os Chase.

- Claro, a busca continua – ela se levantou – vamos Percy – ela me puxou e deu as costas ao túmulo onde repousava seu pai.