POV Rony

Ai meu Merlin. O QUE ACONTECEU?

Eu me lembro de estar tendo um jantar ótimo com Hermione, até ver a Lilá. Minha namoradinha de infância e perseguidora até hoje. Sempre escondi da Mione as cartas que essa maluca me mandava, e também coloquei feitiços de proteção em volta da casa contra ela. Ela é tipo aquelas solteironas que ninguém gosta, sabe? Eu sempre imaginei ela velha sozinha com aquele gato preto que ela comprou no sétimo ano. Ou os filhotes dele. Tanto faz.

A questão é que eu a vi naquele restaurante, sozinha numa mesa de frente pra mim. Hermione estava de costas pra ela. Ela começou a acenar pra mim e eu congelei.

Hermione notou na hora, estávamos conversando sobre varinhas de metal, ela disse que o nome era arma. Falamos outra coisa que eu não me lembro agora o que era e eu a abracei, e vi a loira lá. Nossa. Odeio aquela tia.

Então, eu entrei em pânico, típico de mim. Aposto que minhas orelhas ficaram vermelhas.

Aí eu e Hermione brigamos e eu saí do restaurante, porque estava com a cabeça quente porque a Lilá me ameaçou com palavras na minha mente (um feitiço que eu tenho que perguntar pro Harry) de ir na nossa mesa armar um barraco com a Mione. Eu preferi terminar a noite com uma briga entre mim e ela do que com uma briga entre ela e a Lilá. Mas então tudo desandou.

Hermione aparatou não sei pra onde e eu estava a ponto de usar o desiluminador do Dumbledore pra seguir ela, aí a maldita loira me seguiu.

- UON UON!! UON UOOON!!! Me espera!! – Ela começou a gritar que nem uma louca, acho que essa garota é demente.

- SAI LILÁ! – Sem criatividade. Não vou gastar saliva com ela.

- Não Rony, para aí. IMPERIO! – AAH. O QUE? ELA JOGOU UMA MALDIÇAO IMPERDOÁVEL EM MIM? Ah, eu sou auror, minha gente. Sei me controlar tão bem quanto o Harry, agora.

- O que, em nome de Merlin, você acha que tá fazendo? – Me virei de frente pra ela. – Você vai presa por usar a maldição Império, por perseguição a um auror e por ter acabado com meu casamento. – Disse, pronto pra lançar um incarcerous nela.

- Não pode me prender, Uon Uonzinho. Você me ama, lembra? Diz que me ama, por favor! – Ela disse quase chorando.

- Não Brown, eu não te amo, amo a minha mulher caramba! Agora sai, sorte sua que hoje é meu dia de folga, da próxima vez que te ver na rua vou te jogar em Azkaban. – Não devia ter deixado ela ir.

- Ah Rony, você me paga. Vou destruir de vez seu casamento e aí você vai ver que a mulher certa pra você tá parada bem aqui onde eu estou. - Ela disse, com um olhar meio louco. Ela é pior que a Luna. Sei lá, Di – Lua Brown. Devia ter pensado nisso na escola.

- Onde? Sai da frente que eu não estou vendo, sua louca. Nunca mais apareça na minha frente! – Eu disse, me virei e aparatei. Ou tentei. A LOUCA ME AGARROU!!

Então, fomos parar na mansão Weasley. Eu tentei parar ela, mas acho que ter ela na AD não foi uma boa ideia. Parece que ela aprendeu mais feitiços de luta do que devia, porque, olha a cena:

- INCARCEROUS! – Berrei.

- Potego. – Ela bloqueou.

- Estupefaça! – Berrei de novo, mas ela bloqueou de novo.

- EXPELLIARMUS! – Eu fiz uma tentativa besta e desesperada. Ela simplesmente jogou meu feitiço contra mim e me desarmou. Meu Merlin, Harry devia me demitir por essa.

- Incarcerous. – Ela lançou seu último feitiço, e conseguiu me amarrar no sofá. - Ah, Uon Uon. Não devia ter me subestimado. Agora vamos nos divertir! – Ela sussurrou no meu ouvido, a vadia.

- Me solta! Agora definitivamente você vai presa!

- Ah, acho que você não tá em posição de fazer ameaças. Não percebeu que hoje, quem manda sou eu? – Ela sussurrou bem perto da minha boca, ai que ódio.

Então ela foi no meu estoque de poções e pegou um líquido rosa, com um forte cheiro de pasta de dente e chocolate.

- Sabe o que é isso? – Ela me perguntou. Resolvi fazer o jogo dela.

- Não, não sei. Nem quero saber. – Ok, idiota. Sabe quando o pânico total tá instalado em você? É mais ou menos isso.

- Ah, é uma poção do amor. Você vai beber ela todinha, sabia? – Ela disse, colocando um fio de cabelo dela dentro da poção de um jeito meio sensual.

- O que te faz pensar que eu vou beber? – Eu desafiei. Não estava em vantagem, mas a esperança é a última que morre.

- Isso. Império! – Ela lançou em mim. Sabe o pânico que eu falei? Isso derruba as defesas mentais, ok talvez eu não seja tão bom quanto o Harry. Só sei que ouvi uma voz doce na minha cabeça, dizendo: “Pegue a poção, Rony, pegue! Vamos, está gostosa. Beba ela querido!”

Era a lilá. Eu, sem poder fazer nada, peguei e bebi. Tinha um gosto doce, tipo quando eu bebi a da Romilda Vane no sexto ano.

Então o mundo parou. Eu só conseguia pensar na Lilá, o quanto a Lilá era bonita, nos lindos olhos arregalados da Lilá.

- Ai, Uon Uon, para de me olhar assim, tá me deixando encabulada. – Ela piscou. Eu estava hipnotizado pelos olhos dela.

- Finite Incantatem -  Ela me desamarrou. – Então, Uon Uon, como se sente?

- Eu te amo Lilá. – Disse com toda a emoção que podia.

- Eu sei meu amor... Repete. – Ela disse.

- Eu te amo Lilá. – Repeti.

- De novo. - Exigente. Mas tudo o que eu queria naquele momento era dizer a ela o quanto eu a amava.

 - Eu te amo Lilá. Você é o amor da minha vida. Não sei como fui me casar com a ridícula da Hermione. - Eu disse, hipnotizado ainda.

- Ah, o que foi que eu sempre disse? Aquela magrela sem sal nunca foi pra você. – E ela se aproximou do sofá onde eu estava sentado e me deu um beijo.

Mas a filha da mãe se afastou quando eu mais a queria.

- Não, não. Vamos nos divertir esta noite. - Ela disse, e botou uma mesa entre meu sofá e uma cadeira e se sentou na cadeira. - Vamos jogar strip poker – Ela disse, conjurando o baralho.

- Ah, dã... – Eu não me lembro do que eu disse, nem estava prestando atenção. Só sabia que precisava dos lábios dela nos meus.

- Eu começo! - Ela disse, e iniciou a partida. Não me lembro como foi, só sei que estava perdendo drasticamente.

- Rony, tire a blusa querido. – Ela disse, e obedientemente eu tirei. Assim sucessivamente, até que eu estava só de cueca. Ela tinha tirado apenas o casaco.

- Ah não Uon Uon. Você não sabe jogar direito, perdeu tantas vezes que eu só tirei o casaco. Vamos fazer outra coisa! Mas não vou negar que a vista é ótima. – Ela disse, olhando para o Rony Jr. Eu corei.

Enntão ela me conduziu para o quarto, e, com um aceno da varinha, retirou todos os móveis de lá com exceção da cama. Depois, conjurou um palco de striper e me jogou em cima da cama, sentado.

- Agora você vai ver o que é mulher de verdade. – E subiu no palquinho. Tinha um pau redondo enorme, que ia até o teto.

E ela foi rebolando, rebolando, e chegou até o chão. E depois subiu rebolando de novo, e retirou sensualmente a camisa ficando só com o sutiã e a calça. Eu estava babando.

- Aposto que Hermione nunca fez isso, fez? Não vamos falar dela, quero que você aprecie plenamente isto aqui... – Ela falou e tirou a calça como as stripers fazem, ficando só de lingerie vermelha por baixo. Eu estava ficando louco.

Então ela foi até o pau que eu não sei o nome, subiu e ficou girando lá. Não aguentei. Peguei meu pênis e comecei a massagear ele, eu estava ficando louco de tesão.

- Humm, alguém tá carente hoje? – Ela desceu e me jogou de costas na cama, subiu em cima de mim e eu não quero citar o resto.

Nós transamos muito, e aquela garota é uma deusa na cama.

Então, do nada, a porta se escancarou.

Hermione, a minha Hermione, que eu creio não ser mais minha, apareceu, com uma cara chocada. Não a culpo.

- QUE POUCA VERGONHA É ESSA EM CIMA DA MINHA CAMA?? – Ela berrou, e fez um escândalo.

Não consegui prestar muita atenção ao que ela disse, estava paralisado, e só soltava palavras desconexas... Mas uma coisa vai ficar pra sempre gravada na minha mente:
         - Eu quero divórcio.

Aquilo ficou ecoando na minha cabeça, e então eu disse algo e ela desaparatou.

- Ah, UonUon, fique feliz, agora ela não irá mais nos atrapalhar! – Lilá disse, toda animada.

Foi a gota d’água.

- SAIA DAQUI SUA PUTA IDIOTA, NUNCA MAIS APAREÇA NA MINHA FRENTE, VOCÊ DESTRUIU MEU CASAMENTO, SUA VADIA! OU MELHOR, EU DESTRUÍ, MAS É CULPA SUA! E OS MEUS FILHOS? O QUE VAI SER DELES! SUMA DAQUI, SECTUMSEMPRA! CRUCIO! – Eu berrava, descontrolado, e comecei a jogar feitiços nela. Mas a filha da mãe desviou todos, não sei como ela fez isso, e desaparatou, gritando que isso não era jeito de se tratar a mulher que se ama. Louca.

Só sei que minha vida tinha acabado de mudar... Pra pior.