Changing Channels escrita por laleliloluq


Capítulo 4
Say goodbye to your body


Notas iniciais do capítulo

Demorei pra postar mas está aí.
Então, uma personagem vai voltar das cinzas... Talvez o diálogo fique meio confuso, mas acho que vão entender
Espero que gostem



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Dean escutou alguns ruídos que vinham do corredor só que a preguiça não o fez levantar da cama. Passaram-se cinco minutos, o barulho foi ficando cada vez mais intenso.

- O que você quer de mim man? Já falei que não sei do que está falando. – A voz abafada era de um rapaz jovem.

- Foda- se. Vou te matar de qualquer jeito. – Assim que reconheceu a segunda voz, Dean pegou uma arma que estava na mesinha de cabeceira e saiu correndo desesperadamente.

- Calma aê, você não vai matar ninguém aqui não.

- Olha, tenho meus motivos. – Sam fez um gesto com as mãos para que Dean chegasse mais perto.

- Então... Tenho quase certeza de que esse cara sabe alguma coisa sobre Castiel só que o filho da mãe está mentindo que não sabe de nada.

- E se estiver errado Sr.Fodão? Quem te garante que o cara sabe?

- Assim que acordei, desci as escadas e segui para a cozinha, no meio do caminho encontrei o desgraçado ao telefone falando nomes de alguns demônios, nossos amiguinhos.

- Porra, os nomes dos demoniozinhos são comuns né, lembra que eles eram humanos, ou nem disso você lembra? Fala sério

- Jo

- O que tem ela? Bateu uma saudade agora da namorada que VOCÊ matou, é?

- Ela está viva – As palavras saíram soltas pelo ar – O cara estava ao telefone com ela

- Não pode ser. VIVA? Porra, que ótima notícia.

- Não se lembra que ela queria nossa cabeça em uma bandeja? Melhor ficarmos quietos no nosso canto.

A notícia foi recebida por Dean com muita empolgação, mas ao mesmo tempo bateu um desapontamento. Infelizmente Sammy estava certo, Jo estava realmente fora de si, o demônio a dominou completamente. O que intrigava Dean era o fato dela estar viva já que instantes antes de sua morte Jo estava controlando seu corpo, logo, o demônio não a dominava completamente naquele momento.

Flashback on

- Dean sei que percebeu o que está acontecendo, e está certo. O demônio me fez acordar da vida lenta e idiota que eu estava vivendo, e estou aqui controlando –o. Está falando com sua amiguinha linda Jo.

- Como conseguiu controlar?

- Sem muitos detalhes. – Ela pegou em seus cabelos loiros jogando-os para trás, sua expressão era de tédio, mas seus olhos ostentavam ódio. – Okay Sam, pega logo a bosta dessa arma e atira se for homem.

- Como quiser

Flashback off

- Mas é claro que todo aquele papo de ‘atira em mim’ foi teatrinho da maldita. Como ela chegou a esse ponto? – cochichava para si

- O que disse?

- Nada.

- Já volto, só um segundo.

O som da arma ecoou por todo o corredor, sorte que onde estavam hospedados estava sem movimento no momento do homicídio.  Sam voltara com sangue em sua camiseta azul, seus olhos verdes brilhavam intensamente e seus cabelos pretos pingavam suor, deu um sorriso amarelo para o irmão que estava com os olhos esbugalhados.

- Você o matou mesmo, está loucão?

- Dei chances demais a ele, não respondeu por que não quis, tive que matar.

- Não sei, mas ultimamente você vem agindo de forma estranha.

- Impressão sua, estou ótimo. Falando em ótimo, encontrei um trabalho.

Erie, Pensilvânia.

Quatro adolescentes, todas mulheres, foram encontradas mortas após estarem no mesmo bar. As causas da morte ainda são desconhecidas, dizem que foi suicídio.

- Bar amaldiçoado é? Vamos logo, preciso trabalhar. – Os olhos verdes de Dean sorriam.

***

Erie, Pensilvânia

- Vou ao banheiro Joey

- Okay  Chris- Ele deu um leve sorriso.

A garota de cabelos castanhos - claro curtos e olhos cor de ébano abriu sua bolsa e retirou se batom de cor vermelha e passou – o em seus lábios. Ela e Joey encontravam-se no bar Laplace distante 30 km de Eire. Assim que acabou de retocar a maquiagem, ela sentiu um vento extremamente frio, porém a temperatura no banheiro continuava constante, o que é realmente estranho. De sua boca saiu uma nuvem branca, começara a caminhar diretamente a porta, mas no meio do percurso todas as lâmpadas do local quebraram-se em cima dela, logo que se olhou no espelho estava a imagem de uma garota pálida com olhos negros e fundos usando um vestido preto.

- O Joey é só meu, sua vadia! – A garota gritava tão alto que fez o espelho quebrar-se.

-Ahn... Ele não é meu namorado, desgraçada. Olha só como se dirige a mim.

- Vai se foder minha filha, estou pouco me importando contigo. – Em um segundo ela já estava a frente de Chris que pedia socorro. – CALA A BOCA, VADIA.

A boca de Chris começava a sangrar, ela começou a tossir e rapidamente o sangue espalhou-se por todo o banheiro. A garota pálida aproximou-se do corpo para ver se Chris realmente estava morta.

***

Sam e Dean hospedaram-se em no motel Criptu’s próximo ao bar Laplace. Apesar da cerveja chama-los foram direto ao trabalho. Cinco horas se passaram e não encontravam nenhuma ligação entre as mortes ou se o bar era amaldiçoado.

Ao amanhecer, Dean ainda estava de pé, seus  olhos verdes estavam com enormes olheiras, sua expressão era de extremo cansaço e seus músculos doíam.

- Não acredito que deixei passar essa! Puta merda

- Que diabos é isso? – A voz de Sam estava rouca e seus cabelos totalmente bagunçados.

- Sammy... Olha isso. Norah, 20 anos, foi morta a um ano e meio no bar Laplace. Sem pistas do assassino, porém, seu namorado foi a última pessoa vista próximo ao local do crime, e o nome dele é JOEY. Presta atenção, a irmã da Chris falou que ela iria sair com um tal Joey. Então?

- Óbvio Dean. Essa tal Norah está matando todas que chegarem perto de seu namoradinho.

- Fantasminha ciumenta até no além, eu hein. Longe de mim

- Okay, então seguiremos o Joey e prestar muita atenção na próxima mulher que estiver com ele.

- Essa segunda parte pode deixar que eu cuido, certo?

- Tanto faz criatura

Passaram o dia inteiro na cola de Joey e nada muito anormal aconteceu, só um grito gay que vinha da casa dele.

- É barata! Ele gritou porque viu uma barata. Tadinha.

- Dean, coitado. Olha ele está saindo.

O rapaz de cabelos curtos saiu de casa por volta das onze da noite e os irmãos os seguiram.

- Até que enfim. As gatinhas podem não esperar por ele, mas por mim estão.

Sete quadras depois o carro vermelho estacionou, e uma garota morena de lábios vermelhos estava a espera do rapaz.

- Esse cara ta podendo hein... Uma morre e já vai atrás de outra, safadenho. E o respeito pela alma das coitadas?

Minutos depois o casal entrou no bar Laplace. O ambiente era agradável, apresentava alguns puffes de cores intensas, e havia muitos espelhos. Uma banda tocava no palco a música Bohemian Rhapsody do Queen.

Após alguns drinques o celular da garota tocou e foi atender a ligação no estacionamento do bar . Sam e Dean foram logo em seguida.

- Certo. Amanhã, 14 horas.

Logo que se virou em direção a porta do estabelecimento, uma mão puxou-a para debaixo de um carro branco. Sam correu até a moça, a ponto de pega-la e conseguir tira - la daquela situação.

- O que-e foi isto? – A garota gritava horrorizada, suas mãos suavam e seus lábios vermelhos agora estavam brancos.

- Calma, vamos protegê-la.

Norah empurrou Dean bruscamente contra o asfalto, estava com uma faca nas mãos, Sam conseguiu detê-la segurando sua mão, começou a dar socos nela que revidava. Dean levantou-se e foi até o lugar onde ela havia sido enterrada, em uma árvore enorme que ficava nos fundos do bar, levou consigo sal e um isqueiro.

Norah deixou Sam caído no chão e parou a frente da garota morena que soluçava.

- O Joey é só meu, sua vadia! – Ditas as palavras ela começou a queimar.

- Essa aí já não causa mais problemas.

- Obrigada por salvar minha vida cara! – disse abraçando Sam.

- É o nosso trabalho, mas temos que ir agora.

- Espera aí Sam, vou ter uma longa noite com a gatinha aí.

- Hm garotão...


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Notas finais do capítulo

Qualquer dúvida falem comigo através das reviews.
Beijos gente



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