O Amor não Escolhe Dono escrita por Aki Nara


Capítulo 1
Capítulo 1 - O Servo Adotado




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Ele morava no fim da rua, numa casa trouxa e imponente, porém em ruínas e com aspecto de abandono, pelo lado de fora ninguém imaginaria que havia alguém morando nele.

Severus Snape acordou com o frio enregelando os seus ossos esta manhã, ainda abaixo da coberta tentava se aquecer e estendendo a mão puxou a corda para tocar a sineta.

Petter Pettigrew apareceu num passe de mágica e Snape tirou o rosto macilento para fora das cobertas para verificar quem era.

- Petter, você acendeu a lareira?

- É claro, Snape.

- Devo lembrar meu caro Petter, que você está aqui porque Dumbledore me pediu como um favor pessoal, já que ninguém, nem mesmo aqueles que se dizem seus amigos... nem mesmo eles querem tê-lo por perto. Que tal me responder de acordo, algo com mais reverência como “Sim, meu caro SENHOR Snape” ou talvez, quem sabe, você queira pegar sua trouxa encardida e passar o inverno em qualquer buraco com os seus amigos imundos, os ratos?

- Está bem, está bem!  - Rabicho continuou a falar numa voz que lembrava o esganiçar de um rato – eu fiz o que me mandou, mas como demorou a acordar, o fogo se apagou meu caro S-E-N-H-O-R Snape!

- Humm! Nada mal. Meu caro Petter basta apenas tirar esse tom sarcástico e ficará perfeito. Um tom mais subserviente lhe fica melhor. Agora vá até o meu guarda-roupa e me traga uma bata preta, de veludo que combine com a cor dos meus olhos. Preciso ir ver como andam as coisas em minha loja de porções mágicas.

Rabicho mais do que depressa para se livrar de Snape, trouxe a bata que ele lhe pediu.

- Aqui está meu caro senhor Snape – e desta vez disse no tom subserviente proposto.

- Assim está muito melhor! – Snape tirou seu pijama listrado usando sua veste preta, esvoaçante e de veludo por cima das ceroulas encardidas de coraçãozinho vermelho.

- Antes que eu me esqueça, chefuxo! – Rabicho pareceu se lembrar de algo.

- Deixe de adulação, fale logo o que quer – Snape foi enfático - ainda está para nascer a rapariga que vai me chamar assim.

- Você poderia deixar uns trocados para comprar coxinhas quentinhas e refrigerante? Sabe como é, né? Não temos comido nada descente ultimamente.

- Está reclamando de quê? Considere bastante ter um teto para se abrigar. Não me apoquente com essas miudezas. Em outras palavras coloquiais, se virá mane!

Snape terminou de se aprontar dando aquele toque característico, partindo os cabelos nodosos no meio e ao pegar um frasco de cor púrpura borrifou em si mesmo, assim um suave odor de orquídeas emanou no ar.

- E, como sou um bom legismente, acho bom você pensar mil vezes antes de querer vender informações aos paparazzos pela informação de minha ceroula ou faço você tomar a Poção Aleggra sem que perceba, ouviu?

- Pó-poção Aleggra? – gaguejou atordoado pelo odor do perfume e como se estivesse dopado pergunta com a língua enrolada - o que ela faz?

- Faz o Arco-Íris parecer pálido quando todos notarem que você virou purpurina – gargalhou maleficamente e desaparatou de bom humor.


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