POV Percy

-Annie, sabe que precisamos conversar. - disse, ela embainhou a faca e relaxou.

-Sobre o que quer conversar?

-Você sabe, não nos falamos desde aquela noite na praia.

-Perseu, eu já sei tudo o que preciso saber sobre aquela noite. - tinha me esqueciso de como Annabeth era teimosa.

-Tudo bem, só quero que me perdoe, por ter beijado Lucy e por ter aceitado ser um deus. - despejei tudo o que queria dizer a ela a muito tempo.

-Poque está me dizendo isso agora? - seus olhos expressavam toda a raiva que ela estava sentindo.

-Porque não tive oportunidade antes, e porque me importo com você.

-Se se importasse comigo não teria me magoado. - aquelas palavras me atingiram como uma facada.

Ela se virou e saiu da arena a passos firmes.

Caminhei até a ala dos chalés, e bati em uma porta preta. Um Nico sonolento a abriu, mas quando me viu abriu um largo sorriso.

-E ai Percy, como ta indo? - sua voz estava animada, eu lhe respondi com um leve sorriso.

-Estou indo bem, e você? - ele me observou por um momento e respondeu:

-Eu estou ótimo, mas não sei se posso dizer o mesmo de você. - me observo sugestivamente.

-Tive alguns problemas essa tarde.

-O que Annabeth fez? - perguntou entrando no chalé e apontando para um sofá preto. - Fica á vontade. - me joguei no sofá, e ele deitou em sua cama.

-Não me lambro de ter falado sobre Annabeth.

-Nem precisava, está escrito na sa testa. - que ótimo, esta escrito na minha testa. - O que aconteceu?

Contei a ele toda a conversa com Annie, depois ficamos conversando sobre coisas banais.

Uma ninfa coloca sua cabeça em um vão na porta do chalé e diz:

-Lord Perseu. - fez uma reverência. Já comentei como odeio reverências? - Lord Poseidon está o esperando no chalé três, quer falar aom o senhor. - SENHOR? Não sabia que estava ficando tão velho.

-Ah, obrigado. - a ninfa desaparece deixando a porta aberta. - Tchau Nico a gente se vê.

-Tchau Senhor. - havia um sorriso divertido em seus lábios. Lhe lancei um olhas sarcástico.

-Não deveria brincar com alguém poderoso como eu. - ele gargalhou alto, e sai de lá.

O que meu pai poderia querer? Ele não constumava me visitar no acampamento meio-sangue.

Entrei no chalé e ele estava sentado em uma das camas. Este se lanvantou para me cumprimentar.

-Oi filho! - ele parecia estranhamente feliz. O que será que ele havia aprontado?

-Oi pai. Você está muito feliz. - fiz uma pausa.- O que aprontou para Atena?

-Por que eu aprontaria para Atena? - lhe lancei um olhar desconfiado. - Dessa vez, não aprontei para Atena. Estou feliz porque me separei de Afitrite! - minha boca formou um perfeito O.

-Como assim? Achei que fosse feliz com ela.

-E eu era? - ta agora eu to confuso. - Mas decidi que vou atrás de quem eu realmente quero.

-Afitrite e Atena não vão gostar nada dessa sua ideia. - disse.

-Afitrite vai superar, e Atena vai me receber de braçaos abertos. - ele abriu os braços e sorriu triunfante.

-Pai. - disse sério. Ele se virou para me encarar. - Saiba que quando você levar um passa fora de Atena, eu vou estar aquui para te consolar. - meus olhos não estavam mais sérios, e sim travessos.

-Ah meu querido filho, eu não vou levar um passa fora igual ao que você levou de Annabeth. Vou me certificar de que é Atena antes de beijar alguém. - meu pai riu de sua própria piada.

-Não teve graça. - disse com cara de cachorro que caiu da musança. - E, agora eu vou treinar, tchau.

-Com quem você vai treinar? - disse zombeteiro.

-Com quem quiser. - respondi indiferente enquanto pegava meu escudo.

-Acho que não vai dar. - lhe observei interrogativo. - Primeiro, ninguém vai querer treinar com um deus, e segundo, você não pode treinar com os campistas, seria uma luta desequilibrada.Mas se você quiser alguém para treinar.

-Você jamais vai me vencer, já está ficando velho. - disse. Em seguida disparei para a arena de esgrima, Poseidon me imitou.

nos posicionamos no centro da arena. Meu pai começou me atacando com aluguns golpes, que me desviei facilmente. Após poucos minutos de luta uma multidão estava a nossa volta. Me distraí por alguns segundos ao ver Annabeth saindo da arena com um garoto, Poseidon não perdeu a oportunidade e me desarmou.

-Isso é golpe baixo! - disse.

-Niguém mandou se distrair.

Então é assim? Tudo bem. Foquei em silencio por um momento encarando meu pai. Quando:

-Olha uma vaca voadora! - exclamei e apontei para as costas dele, que se virou, com um chute certeiro joguei sua esoada longe.

Acho que meu adversário não gostou muito da brincadeira, pois jogou em mim uma grande quantidade de água. O que não foi um problema, pois eu como bom filho de Poseidon sei mexer muito bem com água. Mas já que ele queria usar habilidades especiais...Me concentrei, logo meus olhos estavam vermelhos, e havia uma roda de fogo a minha volta.

-Nossa! Quando ficou tão poderos. - ironizou meu pai.

-Quando me tornei um deus. - respondi com a mesma ironia.

Poseidon continuou lançando-me água, a qual eu controlava com um pouco de dificuldade dependendo da quantidade. E eu lançava-lhe fogo que ele conseguia apagar.

Até que uma grande bola de água salgada me envolveu, e fui jogado contra a parede. Você deve estar pensando "que tipo de pai é esse?", mas meu pai não se preocupava porque, eu era imrtal e, porque carregava a maldição de Aquiles. Cai no chão derrotado.

-Quem estava ficando velho? - perguntou com um sorriso vencedor.

-Você ainda esta fiacndo velho, só velho, não mais fraco. - respondi, antes que ele decidisse continuar lutando.

Os campistas que assistiam foram se dispersando aos poucos, e eu segui para praia com meu pai. Conversamos por mais um tempo. Mas ele não podia ficar muito. Se despediu de mim, entrou no mar, e desapareceu junto as ondas.

O resto do meu dia foi terrívelmente normal, o que para mim era bom. Ao final deste deitei minha cabeça no travisseiro do chalé três e adormeci rapidamente.