Os Taisho escrita por Kagome__Chan
-Eri, o que acha de irmos cavalgar? Eu posso de emprestar uma roupa de amazona. – Kikyou disse.
-Ah, não se preocupe, eu tenho roupas de cavalgar.
-Que bom. Eri... se me permite perguntar, está de luto querida?
-Sou órfão de pai e mãe e perdi minha tia há pouco tempo.
-Oh, sinto muito querida.
-Tudo bem.
Kikyou e Kagome saíram pela propriedade em seus cavalos. Quando uma figura em outro cavalo apareceu mais à frente Kikyou acelerou em direção à ele e Kagome confusa a seguiu.
-Primo! Enfim apareceu!
-Olá Kikyou. – Inuyasha a cumprimentou e depois olhou curioso para Kagome.
Kagome congelou. Inuyasha, se marido, estava ali, na sua frente e aparentemente não a havia reconhecido. Mas Kikyou chamou a sua atenção:
-Que surpresa agradável! Não esperava vê-lo hoje, Inuyasha, mas já que está aqui não o deixarei ir. O senhor terá de me acompanhar no desjejum e passar todo o dia em minha casa.
-Com grande prazer. Ontem Leo me contou que a senhora voltou e vim para cá direto da parada militar; terminei com todos os meu compromissos.
-Que bom! Qualquer um gostaria de ter compromissos como os seus. Receber uma herança como a que o senhor ganhou do seu primo Develar. Mas, desculpe senhorita Berg, Permita-me apresentar-lhe o meu primo, conde Taisho.
O conde fez uma reverência e mais uma vez olhou com curiosidade a elegante figura da nova dama de companhia e seu bonito e pálido rosto com olhos azuis e faiscantes.
A cavalgada retornou e com passo leve dirigiu-se à vila. Kagome ficou um pouco mais atrás, tentando colocar em ordem os próprios pensamentos. Que ironia do destino fora este encontro, na própria casa onde ela trabalhava, com o homem que fugira dela e rejeitara-a com desprezo. Felizmente ele não a reconhecera e somente os olhos azuis podiam lembrar-lhe a monstruosa idiota.
Quando chegaram à casa, Inuyasha e Kikyou sentaram-se à mesa enquanto Kagome subia as escadas para trocar de roupa.
-Diga-me Kikyou, de onde vem essa moça, a sua dama de companhia? Ela tem um rosto muito original. – perguntou Inuyasha.
-Ela me foi recomendada. Aliás, é uma ótima moça, ativa e com grande tato.
O desjejum foi servido no terraço. Quando Kagome trocou de roupa e desceu ao andar térreo, encontrou a baronesa e seu primo conversando animadamente.
Kagome, sentada calada em sua frente de vez em quando levantava a cabeça e sem seus olhos brilhava um ar de zombaria. O conde percebeu isso e um rubor passageiro passou pelo seu rosto. Ele dirigiu um olhar hostil e perscrutador sobre a moça, que não se intrometia na conversa e mal tocava na comida, mas parecia que também o observava.
“Se não fosse ridículo eu pensaria que esta moça me odeia; ela me observa com uma expressão muito estranha. Mas tem lindos olhos.” Pensou o conde
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