1997 escrita por N_blackie


Capítulo 41
Harry




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A casa estava silenciosa quando Harry despertou na manhã do dia vinte quatro. As sombras do lado de fora bruxuleavam na semiescuridão, e por mais que o garoto quisesse, não iria mais conseguir dormir. Os últimos dias tinham sido miseráveis, e pelo visto até o subconsciente dele estava impaciente, de forma que nem a perspectiva de ver Ginny na festa de Natal dos Weasleys poderia consertar.

Acendeu o abajur e ficou encarando as fotos da parede não sabia por quanto tempo, até os primeiros raios do sol começarem a invadir sua janela. Ouviu os barulhos de passo no corredor, e decidiu sair.

James já parecia estar acordado há muito tempo (na verdade, Harry duvidava que ele sequer tivesse dormido), e Lily servia Violet enquanto olhava a panela de bacon. “Dia.”

“Dia.” Sam sussurrou junto de Violet.

“Dormiu bem? ” Lily sorriu palidamente, colocando uma xícara com leite diante dele. Harry aproveitou a proximidade para apertar a mão da mãe, sentindo-a a fria. Ela sorriu para ele e se esticou para dar um beijo em seu rosto. “Está preparado para a festa dos Weasley hoje? Vai ser bacana. “

“Nós vamos nessa festa? “ Perguntou Sam, surpresa. James assentiu.

“Tomando as devidas precauções, vamos sim. “

E assim se seguiu o café da manhã. Harry subiu para arrumar o quarto, mas pouco tempo depois ouviu batidas na porta. James abriu uma fresta para passar. Harry não sabia como o pai conseguia manter um olhar tão firme naquele momento horrível que viviam, mas ele mantinha. Seu corpo parecia protestar contra o tempo inteiro, deixando os fios arrepiados esbranquiçados e sem vida, cansando o rosto e o corpo, mas nada parecia funcionar contra o brilho que mantinha James Potter em pé.

“Posso? “ Perguntou ao filho, e Harry assentiu. James sorriu. “Vim te dar o seu presente de natal. “

“Não ia esperar até a festa? “

As bordas da boca de James se ergueram, e ele quase esboçou um de seus antigos sorrisos brincalhões. “Quer o presente? “

“Hm... Quero, acho. “

James abriu o casaco, e tirou um pedaço de pergaminho velho e amassado do bolso. Harry franziu a testa enquanto o pegava das mãos estendias, ficando seriamente preocupado com o pai. Sorriu amigável para não parecer mal agradecido, e diante do olhar de expectativa, assentiu. “Bacana, pai, muito legal mesmo. “

“Pensa que fiquei doido, né? “ James parecia estranhamente orgulhoso de si mesmo. Harry negou veementemente, e o pai, pela primeira vez em dias, riu. “Isso é um mapa! “

“Claro que é... ”

“Me dá isso aqui, garoto, e olha como é um mapa! “ James puxou o pergaminho do filho, parecendo subitamente muito entusiasmado com a confusão mental que causara. Harry tentou não visualizá-lo internado na ala de danos mentais do St. Mungus, pensando que era apenas uma pegadinha, mas o momento não estava muito animador para pensar que aquilo era uma piada. James puxou a varinha, e apontou para o pergaminho.

Eu, Prongs, Juro Solenemente Não Fazer Nada de Bom. ”

Para a surpresa de Harry, do ponto onde a varinha do pai tocara saíram rios de tinta, que percorreram o pergaminho traçando caminhos e nomes, e na bolota inicial se traçaram, em letras cursivas, as palavras O Senhores Prongs, Padfoot, Wormtail e Moony apresentam, o Mapa do Maroto. O brilho amarelado do papel refletia orgulhoso nos óculos de James.

“Como eu disse, é um mapa! ”

Num canto amarelado, outras palavras se formaram. Bem Vindo de Volta, Prongs. “Que loucura é essa, pai? “

“É um mapa que consegui comprar de Filch há alguns anos. Comprar é modo de dizer, veja bem. O desgraçado confiscou isso da mala de Peter no fim do sétimo ano. “ Os dedos enfraquecidos acariciaram os traços de tinta com saudade, e começaram a abrir as abas laterais do artefato. “É uma das melhores criações dos meus amigos em Hogwarts. Isso é um mapa da escola, Harry, com todo o terreno e as pessoas nele. Em tempo real. “

Fascinado, o garoto mirou o ponto de Dolores Umbridge andar rapidamente em direção ao Salão Principal, onde muitos nomes conhecidos comiam o café da manhã de Natal. Rubeus Hagrid entrou no Salão pela porta lateral, e Albus Dumbledore sentava ao lado de Minerva McGonagal na mesa dos professores. “Era assim que fazíamos as nossas armações, roubávamos comida da cozinha, tudo isso. “

“Por que está me dando isso só agora? “

“Talvez você merecesse saber dele antes, não é? Achei que como seu pai eu não podia dar isso a vocês... Morais e ética, sabe. Mas agora acho que o mapa pode servir para um objetivo maior. Tipo salvar a vida de vocês na escola. “

“Pai, você acha mesmo que o mundo não vai mais ser o mesmo? “

“O mundo já não é mais o mesmo, Harry. Nós ainda somos as mesmas pessoas, mas o nosso mundo... Não sei se tem mais volta. Só me resta proteger vocês, e dar os meios para vocês se protegerem. Toma, é seu agora. “

Harry tocou hesitante o mapa, e o pai sorriu orgulhoso. “Quando nós terminados o mapa eu disse que iria dar ao meu filho, sabe. Como Peter não era popular com as garotas, Remus achava que nunca iria encontrar alguém que o aceitasse e Sirius se achava bom demais para ficar com uma só, ele ficou de herança para a minha família. “

“Ele fica aberto assim sempre? “

“Não. Quando não precisar mais dele, e quiser guardá-lo bem, é só dizer Malfeito Feito. “

“Vocês realmente eram metidos, pai. “

“Diga isso perto da sua mãe, “ James se levantou, dando um beijo no topo da cabeça de Harry, “ela é capaz de chorar de emoção. “

Quando se viu sozinho, Harry treinou fechar e abrir o mapa, sentindo o peso do que ele significava em suas mãos. Padfoot ia ficar maluca de ter Hogwarts desenhado para explorar.

Ficou o resto da tarde explorando o mapa, surpreso com a quantidade de vezes em que Umbridge entrava e saia da sala dos professores. Provavelmente queria ver se espiava alguma coisa errada. Ao mesmo tempo, parte dos docentes não estava sequer ali, mas se reunindo na sala de Dumbledore. Snape ocasionalmente saia, ficava algum tempo do lado de fora, e depois voltava.

Começou a escurecer, e Samantha veio acordá-lo para ir se arrumar. Guardou o mapa em segurança numa caixa embaixo da cama, embaixo de alguns trabalhos antigos de escola, e desceu.

A Toca estava enfeitada e clara como se nada estivesse acontecendo, com fios de azevinho e visgo caindo aqui e ali para dar aquele tom de surpresa nos convidados. O espaço, que normalmente era claramente apertado demais para aquela quantidade de gente, tinha sido aumentado com um feitiço específico, e eles conseguiam circular com relativa liberdade entre as pessoas.

Assim que chegou, Harry se despediu da família e foi procurar Ginny, que se encontrava num canto sussurrando com Luna Lovegood. “Hey, Luna, “ cumprimentou, e ela lhe olhou sorridente. Usava um chapéu natalino em forma de árvore, que literalmente subia uns trinta centímetros acima do cabelo louro todo decorado em pisca-piscas e bolas coloridas.

“Olá, Harry. Acho que quer que eu vá embora, não? “

“Não! Não precisa, Luna, realmente não precisa... “

“Eu não ligo! Vou procurar Samantha, ela vai gostar do meu chapéu. Se divirtam sem mim! “

“O pai de Luna é muito criativo com chapéus...” Ginny riu quando ela desapareceu em um flash de luz para dentro dos grupos que conversavam. Harry sentiu-se culpado por ter feito ela sair, de um jeito que só Luna parecia ter o poder de fazê-lo ficar.

“Ela não precisava ter ido embora assim... Putz. “

“Já estávamos terminando o assunto, tudo bem. Cadê Padfoot? “

“Não sei, vim procurar você primeiro. “

“Não devia, ela vai me matar! Lembra do ano novo passado? Quer ficar com Prongs só pra você, nééé ruiva? Larga ele! Larga ele! “ Imitou Ginny.

Harry riu, e deu um beijo na namorada. “Pads não estava passando por um momento muito bom... Aposto que ela está com Pollux. “

Ginny começou a contar das férias, e do clima tenso entre seus tios, Fabian e Gideon.

“Moony disse que o clima está pesado lá também. Dorcas não quis contar nada a ele. “

“Richard chegou reclamando esses dias para almoçar aqui em casa. Disse que queria ficar num lugar em que as pessoas realmente conversassem com ele. Na hora eu achei que fosse exagero, sabe, Rich sempre exagera nas histórias.... Mas não tenho tanta certeza disso mais. “

“Harry, ei, Harry, ei! “ Alguém chamou de longe, e quando virou-se, o garoto viu Lewis e Romulus acenarem à distância. Puxou Ginny com ele.

“Pads está com Pollux? “

“Sei lá, não a vimos ainda. Seu pai chamou todos para a sala, acho que quer fazer discurso... “

“Ele já bebeu tanto assim? “ Harry os acompanhou até a porta da sala de estar aumentada. Os sofás tinham sido afastados para os cantos, a árvore tinha os pés cobertos de presentes embrulhados, e James esperava a todos pacientemente. Não parecia bêbado, embora geralmente estivesse quando fazia os discursos de fim de ano.

“Ei, sai da frente, “ Adhara se espremeu entre eles. Pollux não estava com ela.

“Chegou e não disse oi? “

“Ué, não quis incomodar o casal. E aí, Ginny. Como vai a namorolândia? ”

Harry a censurou com o olhar, mas Padfoot apenas deu de ombros. Se espremeram com todos.

“Bem, a todos e todas presentes, primeiro, um Feliz Natal. Esse ano tem sido... Intenso, mas sei que com força e resistência, vamos superar as dificuldades. Frank, obrigado por ter ficado no meu lugar. Acredito que, eventualmente, todos nós seremos substituídos. A questão que fica, é por quem queremos ser substituídos. Nessa noite, eu digo que no dia em que não puder mais fazer o meu papel, quero que os meus filhos me substituam. “

Um “oh! ” percorreu os presentes, e Harry sentiu o rosto esquentar. “Onde ele vai chegar? “ Perguntou à Ginny.

“Olhem a seu redor, encontrem seus filhos, e olhem em seus olhos. Que pessoas vocês criaram? Harry, meu garoto que já está cansado de ouvir que é a minha cara, deve ser o garoto mais determinado e capaz que eu conheço. Isso, claro, ele puxou da mãe, “todos riram, “minha competidora, Sam, é forte, uma vencedora, ainda bem! E Violet, minha boneca, a moça sensível e boa que eu criei. Estão destinados às coisas grandes, como todos nós somos, mas o tipo de grandeza será a escolha de vocês. Olhem ao seu redor, e verão o resultado da batalha mais árdua que já estivemos. Esta batalha nos preparou para todas as outras que virão. Obrigado. “

“Que diabo de discurso foi esse? “ Padfoot coçou o queixo. Lewis deu de ombros, interessado no movimento dos adultos para a pilha de presentes.

“O que será que vamos ganhar? “

“Meu pai me deu o meu essa manhã. “

“E o que ganhou? “ Adhara mirou Harry interessada. O garoto mostrou as mãos vazias. “Depois te mostro, mas é algo muito, muito bom. “

“Ele deve ter de dado dinheiro, seu imbecil, eu tenho dinheiro, ok? “Ela saiu revoltada, e foi parada por Sirius. Harry acenou para o padrinho, que puxou uma caixa pequena e entregou à filha com um beijo e alguma coisa sussurrada no ouvido. Adhara amoleceu nos braços do pai, e quando se soltaram, ela deu um beijo longo na bochecha dele.

“O que é isso? “ Perguntou quando ela se aproximou. Padfoot rasgou o papel preto, e viu que tinha um estojo antigo nele.

“Deve ser alguma herança de família... Cace-“ xingou, tirando um canivete brilhante de dentro do forro almofadado. Harry franziu a testa e pegou o bilhete que vinha junto.

Esse canivete abre qualquer porta, use-o bem, ou não. “ Leu enquanto ria. Adhara experimentou cortar um pedaço do casaco, que saiu numa tira perfeita nas mãos dela.

“Cara, minha mãe vai me matar! Muito bom! “

Moony chegou pouco tempo depois, usando um casaco puído que Harry já vira Remus usar. “Acredita que esse negócio é enfeitiçado? “ Exclamou, satisfeito.

“Você é realmente muito hippie, Moony, pra amar um casaco velho como presente. “ Zombou Adhara. Harry deu um peteleco nela, mas Romulus não pareceu se importar. Mostrou a língua.

“Ele tem um escudo contra a maioria dos feitiços ofensivos. Meu pai disse que foi o próprio Dumbledore quem deu. Só não é eficaz contra maldições mortais, mas de resto... Uau. “

Sentaram em um canto do tapete, e sob insistência, Harry contou do mapa. “Não acredito que meu pai não guardou pra ele! “ Padfoot reclamou, e logo Lewis chegou, carregando alguns frascos de veneno que Peter lhe dera.

“Tenho que tomar cuidado, todos têm gostos maravilhosos pra disfarçar. ”

Harry descreveu o mapa aos amigos, contou das propriedades, e principalmente do comportamento de Umbridge e dos professores. Logo o assunto vagou, e Harry se viu envolto em mil assuntos diferentes que saiam toda vez que os amigos se uniam. As risadas se misturavam, e as horas passaram sem perceber.

“Vamos? “Violet apareceu carregando o casaco e o livro que ganhara, e ajudou Harry a levantar. Acenando, seguiu a irmã até a porta, onde a família esperava, os pais de varinha em punho.

“Vai dar tudo certo, James. “Molly abraçou o homem, e depois puxou Lily para si. “Sim, vai dar sim...”

E ainda sob os bons desejos de Molly Weasley, desaparataram em conjunto. Harry sentiu o chão de casa firmar-se sob seus pés, e tirou as mãos que seguravam o ombro de Violet.

Tudo aconteceu muito rápido a partir daí. Com um estalo, a porta dos fundos da casa voou para longe, e Sam soltou um grito. James e Lily tomaram posição de ataque contra os invasores, e o pai começou a gritar:

“Harry, pegue suas irmãs e corra! ”

A porta da cozinha também voou longe, e um esquadrão de aurores uniformizados surgiu, com varinhas em punho. Alguns eram até conhecidos de Harry, que agarrou Violet pela mão e Samantha pela blusa e começou a puxá-las para a sala. O líder do esquadrão tirou a máscara, e Anthony Dawlish surgiu diante deles, e puxou dois pergaminhos do bolso do sobretudo.

“James Potter, você está preso pelo assassinato de Thomas Marvolo Riddle, organização para cometer crime, sublevação à ordem e falso testemunho. “ Anunciou. “Lily Evans Potter, você está presa por organização para cometer crime, sublevação da ordem, falso testemunho, e roubo de magia decorrente de incompatibilidade sanguínea. “

Harry congelou em frente à porta da sala, as mãos trêmulas quase deixando Violet e Samantha escaparem. Sam puxou a própria varinha com a mão livre. “Vai embora daqui! “ Gritou. Lily ergueu o queixo.

“Harry, “ disse com firmeza, “leve as suas irmãs para dentro e fique lá. Eu e seu pai vamos resolver essa questão. “

Nervoso, Harry puxou as duas e empurrou –as para a sala, trancando a porta atrás de si sem conseguir segurar a varinha direito. Samantha tropeçou e caiu, protestando ainda no chão:

“Ficou maluco? Vamos tirar esses caras daqui! Me deixa sair! “

Violet estava mortificada, parada perto do sofá segurando a varinha como se estivesse petrificada. Harry não sabia o que fazer. O ruído de conversas rápidas foi ouvido do outro lado da porta, e logo um grito soou. Ele não sabia de quem.

De repente, ele ouviu a explosão. O som de madeira quebrando e exclamações encheu a casa, e sob a fresta da porta ele podia ver os flashes vermelhos, verdes e pratas que zuniam pelo hall da casa, seguido de outras explosões menores. Violet soluçou.

“Sai da frente, a gente precisa ajudar! ” Samantha se jogou contra ele, e os dois rolaram no chão, brigando. Harry segurava a irmã onde conseguia encontrar, impedindo-a de chegar à porta a qualquer custo. Nunca a promessa que fizera ao pai no começo do ano fizera tanto sentido.

“Se sair você vai ser atingida, Sam! ” gritou, segurando-a pelo ombro e jogando no sofá. Violet correu até a porta, se colocando entre a passagem e os irmãos.

“Parem vocês dois! Por favor! “

“Você vai ver eles matando a mamãe e o papai, e não vai fazer nada? “ Samantha rugia entre os braços de Harry, se debatendo furiosamente para tentar sair.

“Não posso... Deixar... Vocês .... Nisso! “

“Sam, por favor, pare, por favor! “ Violet começou a chorar, escorregando as costas até cair sentada em frente à porta. Harry conseguiu fechar os punhos em volta dos de Samantha, e empurrou seus braços para cima, pressionando-os contra o sofá para prendê-la.

De repente, os feitiços cessaram, e alguém gritou alguma coisa. Harry ouviu o barulho da porta se abrindo, e soltou Samantha, que o empurrou. O coração do garoto parou de bater, suspenso sem saber se tinha, de fato, acabado de ouvir os pais morrerem.

A fechadura fechou-se e abriu, e Samantha colou ao vidro da janela, que dava para a entrada da casa. Violet ajudou Harry e os dois seguiram a irmã. Dois aurores surgiram, carregando James a contragosto para fora da casa. Ele parecia bem, apesar de alguns arranhões, e olhava indignado aos aurores que o carregavam de cabeças baixas.

Lily veio logo atrás, presa por mais dois agentes. Os olhos verdes faiscavam para seus captores, e forçava as algemas para sair. Dawlish veio em seguida, e quando olhou para a janela, Harry empurrou as cabeças das irmãs para baixo. Ouviu os passos do auror chegarem perto da superfície envidraçada, e ouviu-o dizer, meio sufocado pelo vidro:

“O garoto sabe aparatar, Potter? “

“Sabe. “

“Então ele foi embora? “

“Não sei. Pode ter ido. “

“Deixe as crianças em paz, ou vai se arrepender. “ Lily disse agressivamente.

“Se continuar falando assim com um oficial, senhora, quem vai se arrepender é você. “

Harry apertou os punhos com força, e sentiu as mãos se estabilizarem de raiva. A seu lado, Samantha rosnou, e Violet estreitou os olhos. Cego de ódio, levantou com a varinha em punho, esquecendo totalmente da cautela. Contudo, ao olhar para fora, não viu mais ninguém.


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