You Belong With Me escrita por Nicoly


Capítulo 3
Fire Burning


Notas iniciais do capítulo

Miss_Lerman (Nessie_Cullen) says: Oie meio-sangues. Desculpa pela imensa demora para postar o capitulo, ocorreu alguns conflitos nesse meio tempo. Bem, aproveitem ele.
É curtinho, desculpem, no próximo faremos melhor!



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Já estávamos todos acomodados em volta da fogueira. Grover permanecia ao meu lado saboreando suas latinhas de Coke, as mesmas faziam um barulho irritante. Nick sempre ficara junto de seus irmãos filhos de Apolo – muito lindos, por sinal -, que se preparavam para cantar. Annie e Percy estavam se beijando, e era nessas horas que eu sentia falta de um namorado em minha vida.

- Que comece a fogueira. – Gritou Quíron. As chamas do braseiro rapidamente aumentaram, como mágica. Todos estavam com marshmallows espetados em pedaços finos de madeira, prontos para torrá-los no fogo.

Eu estava meio que solitária, enquanto alguns se agarravam e outros riam com seus irmãos ou amigos. Na mesma hora que fui esticar meu braço para torrar meu confeito no fogo senti alguém me cutucar. Olhei rapidamente para trás e ao ver Nicholas, senti um arrepio. Toda vez que eu olhava aquele seu charme, alguma coisa se passava por mim, um sentimento desconhecido. Sim, eu o considero como um amigo, mas meu coração é um órgão involuntário, e bate mais forte a cada vez que Nick vem falar comigo. Eu não sou uma idiota apaixonada!

- Sua ingrata, nem veio falar comigo. – Flexionou os joelhos para que pudesse ficar a minha altura.

- Acho que é você que deveria vir não é?

- Ah bobinha, sabe que eu te adoro! – Me deu um abraço carinhoso, confortando-me. Fazendo com que eu ficasse corada. Deuses, porque ele é tão perfeito?

- Deixou seus irmãos cantarem sozinhos?

- Ué, vim ver você, e também convidá-la para fazer parte da cantoria, já que está aí sozinha. - Ficou me encarando com aqueles maravilhosos olhos, esperando minha resposta.

- Minha voz iria arrasar os ouvidos dos campistas, acho melhor não. – Entortei a boca com sinal de negação.

- Por favor!  - Nick insistiu com sua carinha de pidão, aquelas impossíveis de rejeitar.

- Ok, ok. – Falei mesmo sem encontrar a vontade de cantar.

- Vou sentar lá do lado de meus irmãos, não fica triste, ta?

- Sem problemas, seu convencido. - Ele piscou e foi até os filhos de Apolo, que estavam sentados bem na minha direção. Melhor, assim poderia ver as covinhas que se formavam no rosto de Nicholas enquanto ele cantava.

Virei para o meio da roda e botei meu marshmallow á torrar no fogo que vinha da grande fogueira que rodeávamos. Comecei a cantar – parecendo mais uma taquara rachada – assim como todos. Alguns novos meio-sangues estavam assustados e deslocados, não sabiam ao certo o que fazer. Quando passei por isso, foi horrível! Fiquei no chalé de Hermes uns bons meses e depois tive que morar sozinha no chalé 3. Percy só chegou alguns meses depois e até então eu nem sabia da existência dele.

 Assim que as músicas acabaram, Quíron se pronunciou novamente:

- Hoje, como sabem, é uma data muito importante, todo ano nesta data, novos campistas são trazidos ao nosso acampamento e aqui são reclamados por seus pais olimpianos. Agora, quero que os novos campistas levantem-se e aguardem enquanto são reclamados e acolhidos por seus irmãos. – A primeira a ser reclamada foi uma garotinha de olhos escandalosamente azuis, que surgiu de repente. Ela estava meio que envergonhada, o que não era novidade, pois não é fácil ficar na frente de semi-deuses desconhecidos, pior ainda quando a pessoa é tímida, lê-se Megan.

Esquecendo um pouco os novos campistas, vamos falar sobre o Nico, esse ano achei ele estranho, pois meu primo sempre foi bem chegado a mim, contando sempre seus segredos, amores... Brincávamos a cada segundo. Deve ser o tempo, passou tão rápido que não possível perceber o quanto Nico afastou-se. O melhor é conversar e saber o que realmente está acontecendo, já que eu era conselheira do meu ‘’bebê’’ e ele minha caixinha de segredos.

Fiquei um bom tempo pensando no Nico, quando me dei conta, todos os novatos já tinham sidos reclamados, ou seja, já estava na hora de todos irem para seus devidos chalés.

Com um tremendo sono, levantei-me e fui ao caminho de minha ‘’casa’’, solitariamente. Em poucos passos dados, senti alguém cutucar-me. Acabei levando um grande susto, pois já estava cochilando. Olhei para trás, mas infelizmente, não havia ninguém ali. Provavelmente fora impressão minha, já que ser louca já estava em meu currículo. Voltei a olhar para frente, tendo quase um infarto do coração.

- Prima linda. – Falou Nico com seu jeito irônico.

- Você quer me matar? – Botei a mão no coração para sentir a velocidade das batidas.

- Minha pequena está estranha esse ano. Aconteceu algo? – Abraçou-me.

- Eu quem diga, você está me deixando de lado, seu bobinho. – Fiz biquinho manhosamente.

- Temos que botar conversa em dia, preciso lhe contar as novidades. – Fomos andando de mãos cruzadas. Primos também se amam, ok?

- Primeiro, pare de se esconder nas sombras. Não estou pedindo, estou mandando.

- Mas é tão bom assustar os outros. – Sua cara de safado fez com que eu gargalhasse.

Paramos de conversa dali em diante, mas alguma coisa me dizia que Nico continuava estranho, tanto pelo modo de agir quanto pelo modo de falar. Para quebrar o silêncio e tirar minha dúvida, perguntei:

- Primo, tem algo que queira me contar?

- Posso saber o motivo da sua pergunta?

- Responde minha pergunta primeiro, por favor, Senhor DiAngelo?

- Bom, existe algumas coisas que mudam na nossa vida e essas coisas podem ser radicais, você sabe que coisas radicais acabam comigo, não é? – Começou a enrolar-se, mostrando seu jeito desconfortável, significando que certo assunto ele não queria comentar.

- Seja mais claro. Você sabe que sempre foi minha caixinha de segredos. Pode contar comigo sempre quando quiser, sou sua priminha, bebê.

- Isso é óbvio. – Paramos em frente á minha ‘’casa’’. – Só que está na hora de dormir e você precisa ir para cama.

- Mocinho, você não acha que sou eu que devo te mandar para cama? – Levantei uma das sobrancelhas, encarando-o. – E não venha falar sobre mentalidade, você iria perder mesmo assim.

Ele riu e me deu um abraço com aqueles pequenos braços - comparados aos de Nick.

- Vou indo, amanhã a gente conversa. – Falou abatido.

- Tem certeza que não quer desabafar hoje? – Perguntei novamente tentando convencê-lo.

- Não insista, você sabe que eu nunca caí nessas suas carinhas de pidona.

- Então, ok...

- Beijo prima, fique com os Deuses.

- Igualmente. – Saí em direção ao meu chalé.

 Ao bater na porta, ninguém atendeu, mas Percy deveria estar ali, já que ele foi o primeiro a sair da fogueira. Nessas horas vários pensamentos maliciosos colocaram-se em minha cabeça. Resolvi bater novamente, agora, mais forte.

- PERSEU JACKSON, FILHO DE POSEIDON, ABRE ESSA PORCARIA DE PORTA!

Depois de alguns segundo, escutei Annabeth sussurrando:

- Percy, a Megan está na porta, levante essas calças!

- Puta que pariu. – Falei assustada com o que ouvira. Não era possível acreditar no que os dois estavam fazendo. Meu irmão abriu a porta com uma cara de pós-sexo. – É, com licença, vou lá dormir no chalé de Hades.

Sai dali meio assustada, pois era o meu irmão e a minha melhor amiga dentro do MEU quarto. A porta do chalé de Nico estava entreaberta, entrei em silencio, abri sua gaveta e peguei uma blusa qualquer. Troquei-me ali mesmo e deitei-me ao lado de meu primo.

- Bebê, chega pro lado. É a Meg. – Falei entre sussurros.

- O que você está fazendo aqui, garota? Ficou louca? Se eles te vêem aqui você está morta. – Disse meio assustado.

- Annie e Percy, no meu chalé, fazendo coisas. Agora chega pro lado, eu estou morrendo de sono. – O empurrei para o lado e aninhei-me em seus braços. O perfume de Nico, com certeza, iria ficar impregnado em mim por algumas horas. Dormi rapidamente e sem pesadelos.

Acordei com meu primo me cutucando. Virei-me para o lado e ele falou:

- Meg, preciso conversar com você.

- Pode falar! – Respondi com uma voz sonolenta.

Você já se sentiu assim? Todo errado? – Começou com a conversa que não tínhamos a tempo.


— Ahn, sim. Mas, chegue ao ponto da conversa, Nico.


— Sei lá, eu só estou procurando alguma coisa e o engraçado é que não faço a mínima ideia do que é.

— Talvez um amor...


— Talvez... Apesar de eu querer ficar longe disso.


— O amor não é tão ruim assim.

— Não é tanto.


— 
Só um pouquinho. E o que você sabe sobre o amor?


— Sei muita coisa. Principalmente a parte da dor. Acho isso tudo muito masoquista.

— Que nem…


— Que nem vento. Às vezes está todo revoltado, mas aí, depois de um tempinho ele acalma daí traz aquela brisa gostosa Sabe a brisa?


— Sei.


— Ela é o amor.


— E o vento é a dor?


—Talvez. Porque, cá entre nós. Quem ama tem a certeza de que vai doer uma hora.


— É…


— Mas, Nico, a troco de que você quer falar sobre o amor? É só mais uma das formas humanas de se auto-machucar, tu deverias saber isto mais do que ninguém nesse mundo, pois sei que ainda não esqueceste a Lizie.

- Ah, cala boca, sua gorda. A Elizabeth é passado, você sabe disso... Mas, então, gostou de dormir aqui foi? – Nico olhou-me com uma cara de safado ninfomaníaco.

- Nico DiAngelo, mais respeito! Sou sua prima, não sua prostituta particular. – Levantei uma das sobrancelhas.

- Vem aqui sua chata. – Meu primo deitou-se em cima de mim e começou a lamber minha cara.

- PARA IMBECIL! Chega, eu não quero ser forçada a te dar um chute nas bolas - Ele, rapidamente, cessou com as lambidas. Levantei-me da cama e fui me vestir.

- Onde você vai? - Perguntou meu primo.

- Para o meu chalé, tenho que treinar esgrima hoje e me arrumar

para o lual. - Falei, colocando o meu shorts.

- Quer que eu te leve? 

- Não é preciso. Você sabe como são esses campistas, irão pensar qualquer besteira e espalhar pelo resto do Acampamento. - Disse eu. Nico deu uma risadinha fraca e sai de seu chalé apenas murmurando um fraco Tchau.


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Notas finais do capítulo

Amores, que quantidade imensa de reviews são essas?
Vocês querem nos matar de orgulho?.
Sério, nós nem podemos reclamar de nada. Desculpem de novo, vocês não merecem um capitulo tão horrível assim. O próximo irá ser melhor.
Juro u.u



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