Intro escrita por Honey Bun


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras!! Eu to meio sem tempo, então o segundo capítulo demorou um pouco. Eu fico muito feliz que vocês lêem a minha fic. Um beijo para todas *-*



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CAPÍTULO 2

** Frank POV **

Depois de um dia cansativo de trabalho eu precisava descansar, mas Bob e Ray queriam comemorar. Hoje fazia oito anos que nós nos conhecíamos, eu me lembro bem desse dia, como se fosse ontem.

[FLASHBACK ON]

- E aí boiolinha, você está se esquecendo da sua surra diária? – Como eu poderia esquecer?

Não respondi, apenas dei grandes passos para traz tentando, inutilmente, fugir.

- Estou falando com você Iero-bicha. – Como eu odeio o Matt. Seus punhos estavam serrados e nossos corpos estavam bem pertos.

Fechei meus olhos, esperando que aquilo acabasse o mais rápido possível.

Ouvi um som que parecia um soco, mas, não foi em mim. Abri os olhos e vi Matt no chão com o nariz sangrando e dois meninos ao seu lado, eu estava boquiaberto. Um era loiro de olhos azuis o outro tinha grandes cabelos encaracolados. Conhecia-os de vista, mas nunca havia falado com eles.

- Oi, eu sou o Bob Bryan e esse é o Ray Toro.

- O-oi, eu sou o Frank Iero.

[FLASHBACK OFF]

E desde aquele dia eu soube que seriam longos anos de amizade.

Sentamos em uns bancos defronte ao balcão.

- Garçom, eu quero três drinques especiais – Bob fez o pedido dele o meu e de Ray.

- Frank, você anda tão sozinho, há quanto tempo não sai pra se divertir? Ou namora? Frank, você está precisando de uma namorada!

- Ray, você sabe muito bem que eu não gosto de mulheres. E eu não preciso de um namorado – Disse fazendo ênfase na última palavra.

- Eu sempre esqueço esse “pequeno” detalhe – Pude sentir o sarcasmo em sua voz.

- Bob a Pérola está bem? – Pérola é a esposa de Bob. Perguntei por educação, porque Pérola é a pessoa mais desprezível que eu já conheci e todos sabiam que ela o traía

- Ela está ótima. Sempre tão adorável – Coitado, eu tenho dó de Bob.

Apenas forcei um sorriso e ascenti, não queria dar continuidade aquele assunto.

Olhei para o lado e vi um homem que me chamou a atenção. Ele estava sozinho em um canto com expressão facial de dor e tristeza. Cabelos pretos, na altura dos ombros, pele branca como a neve. Eu estava boquiaberto com tanta beleza, sem falar em seus encantadores olhos verde...

- Frank, Frank acorde– Ray estalava os dedos diante de meus olhos. Ele acompanhou meu olhar e percebeu que eu estava olhando aquele homem maravilhoso – Ah, agora eu sei o motivo de seus pensamentos estarem tão longe. Vai falar com ele.

- O que! Você está louco?! Eu nem conheço ele! – Não adiantou meus protestos. Bob e Ray me empurraram em direção aquele anjo.

Eu estava na metade de distância entre ele e Bob e Ray. Olhando de perto aqueles traços não me eram estranhos. Eu sentia que já havia visto aquele maravilhoso rosto. Meus passos estavam indo em direção contraria aquele anjo.

- Frank... Frank Iero. É você? – Uma voz angelical, porém arrastada, me chamou – Você se lembra de mim? Eu sou o Gerard Way. – Eu me lembro muito bem dele e Matt me batendo, mas, mesmo assim, eu sempre fui apaixonado por ele. Mas não o via há muito tempo.

- Er... Oi, Gerard. Eu me lembro muito bem de você.

 Ele ficou me fitando por um longo tempo, enquanto um sorriso iluminava o seu rosto. Minhas mãos se encontravam no bolso de minha calça, e minhas maças do rosto estavam levemente coradas.

- Me acompanhe? - Ele estendeu sua mão, primeiramente eu fiquei receoso – Eu não vou te machucar. – Olhei para os seus olhos e os mesmos pareciam sinceros.          

 Peguei em sua mão estendida e um arrepio percorreu pelo meu corpo. Rapidamente ele me puxou para o seu lado, e eu estranhei esse ato. Ele estava com cheiro de álcool, drogas e outros cheiros que eu não consegui identificar. Nossos corpos estavam muito próximos eu sentia seu calor, seu cheiro... É uma sensação maravilhosa eu me sentia no céu. Mas uma pergunta martelava em minha mente. “Por que o Gerard está sendo gentil comigo? O que ele está fazendo nesse bar, com uma aparência não muito boa?”  

 - Er... Gerard, você está se sentindo bem? – Olhei para o seu rosto e tinha profundas olheiras contornando os seus lindos olhos – Há quanto tempo você não dorme? – Eu me assustei com o meu tom de voz, eu parecia a mãe dele.

 - Eu perdi a conta dos dias que eu não dormi. Eu perdi a minha avó. Eu não tenho ninguém... – Sua voz foi sumindo e suas palavras se transformaram em choro.

 Seus braços envolveram meu pescoço, sua cabeça estava enterrada em meu peito. Meu braço envolveu sua cintura; trazendo-o mais perto, enquanto o outro afagava seus cabelos.

 - Acalme-se, Gerard. Eu estou aqui, vai ficar tudo bem.

 Este abraço representa toda a carência de ambas as partes. Lembranças de nosso passado voltaram a assombrar minha mente. Depois de tudo o que o Gerard fez para mim eu ainda o abraço e consolo-o. Você não aprende nunca Frank.

 - Gerard...

 - Pode me chamar de Gee – Disse ele me interrompendo, e um sorriso iluminou seu rosto angelical.

 - Gee... Por que depois de todos esses anos você, agora, é gentil comigo? Depois de todos aqueles insultos e agressões.

 - Frank... – Uma de suas mãos soltou o meu pescoço, e começou a fazer leves carícias em meu rosto – Eu mudei muito. O Gerard que você conheceu não existe mais.

 Um sorriso estonteante brilhava em sua linda face. Nós estávamos tão próximos que eu podia ouvir seu coração batendo irregularmente. Seus lábios finos estavam a centímetros dos meus e seus olhos me hipnotizavam; para que aquele espaço entre nós deixasse de existir.

 - Frank? – Olhei para o lado para ver quem era o infeliz que estava me chamando. Bob estava parado na minha frente com o Ray do lado – Frank está tarde e nós já vamos, tá?

 - Ta bom, então até amanhã. – Eu tinha esquecido o Bob e o Ray. Estando com o Gerard eu esquecia o mundo inteiro; aquele rosto e aquele sorriso são o meu mundo.

 - Até. – Falaram em uníssono. E saíram do bar.

 - Frank, eu já volto. Eu estou passando mal. – Gee disse em um sussurro. Ele foi correndo para o banheiro e eu o segui.

 O Gerard não parava de vomitar. Ele estava muito mal, dava dó só de olhar. Quando terminou, eu o ajudei a ficar de pé.

 - Obrigada. – Disse ele sussurrando com a voz arrastada.

 - Vamos Gee, eu te levo para casa.


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Notas finais do capítulo

Eu vou tentar postar o terceiro capítulo o mais rápido possivel. Mais eu acho que vai demorar um pouco. Eu quero reviews!! Um abraço e até o próximo post.



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