POV Bella

Eu acordei olhando em volta... A cortina do meu quarto estava aberta, e a janela também.

Alice

Eu levantei e fui tomar um banho, depois coloquei uma roupa normal calça de veludo preta e uma blusa de manga comprida.

Sai do quarto e incrivelmente só tinha eu no apartamento, olhei em volta, sozinha. Fui preparar meu café, em cima do microondas tinha um bilhete.

“Bella, fomos ao super mercado, com o Jazz e o Emm. Vamos voltar depois do almoço.”

Legal, sozinha até o almoço.

Peguei meu café: Omelete e Nescau. E fui sentar no sofá. Ao ligar a TV tava passando desenho. As garotas disseram que elas foram com o Jazz e o Emmett? Então o Edward estava sozinho, ali no apartamento ao lado, FOCO BELLA FOCO. A campainha toca. Eu fui abrir, adivinha quem era? Isso mesmo.

–Bom dia! –

–Oi. Entra. –

Ele entrou e incrivelmente tava de moletom e blusa da GAP, com o cabelo todo desgrenhado.

–Acabou de acordar foi? – Perguntei, vendo a carinha dele de confuso a me ver sozinha, um cara totalmente diferente de ontem, esse não tinha um ar de conquistador mais sim de um garoto inocente que é lindo de natureza.

–Sim... As meninas também saíram? –

–Sim saíram... Elas foram ao mercado com os garotos. –

–Ahm. Explicado. –

–Eles não deixaram nenhum bilhete? –

–Não, são desligados mesmo. – Ele disse se sentando ao meu lado.

–Já tomou café? – Ele fez que não com a cabeça. Que fofinho.

–Vem aqui que eu preparo alguma coisa. –

–Eu aprendi á me virar, morando com aqueles dois, não ia comer pizza e x-salada todo dia, mas já que você ofereceu. – Ele veio comigo até a cozinha. Eu comecei á pegar coisas pra mais uma omelete, ele viu á cafeteira e pegou uma xícara.

–Sun Day I gun Live hen the big city hen you ‘r every and mean. – Eu disse, ele me olhou estranho, mas logo entendeu.

–Um dia, eu vou viver na cidade grande… E você sempre será cruel… -

–What you anew soul mean? –

–Eu não sou cruel! –

–É sim… -

–Tudo bem eu sei que você tava cantando a música da Taylor Shift. –

–Eu gosto dela... –

–Bella. –

–Que? –

–Vamos almoçar, em um lugar que eu conheço. –

–Isso é uma pergunta ou uma afirmação? –

–Ãhm... Uma afirmação. –

–Tudo bem... Não tenho nada melhor pra fazer mesmo. -

Ele revirou os olhos, eu entreguei á omelete pra ele e fui lavar a loça.

Ele se sentou na cadeira e começou a comer. Na primeira garfada ele me olhou com uma careta.

–Que foi? Tá salgado? – Perguntei. Ele começou á rir.

–Está uma delícia... Você cozinha bem. –

–Ãhm... Obrigado. –

–Você devia ver sua cara de susto. –

“Ai Edward, parece que eu te conheço á tanto tempo.” Pensei, ele estranhou meu silencio.

–Você quer conhecer um lugar? –

–Hum... Claro. –

Arrependi-me... Se fosse o quarto dele eu não ia, não agora.

–Então vamos... Eu vou me trocar, já volto. – Ele já tinha terminado de comer seu café da manha, e se levantou. Passou por mim e me deu um beijo no rosto.

–Tava deliciosa... Obrigado. –

–De nada. –

Eu corei, ele sorriu e foi embora, eu sai do transe momentâneo e fui também me arrumar.

Coloquei uma camiseta estilo Navy azul marinho uma blusa preta de lã que ficava bem justinha no corpo, e um, sobretudo azul escuro também, coloquei uma calça Jeans esquine preta e por fim uma bota de calvagaria marrom, escovei meus cabelos e passei meu perfume... A minha maquiagem ficou leve, mas com bastante glós labial. Peguei uma bolsa e fui esperar na sala.

POV Edward

Não sei por que eu fique contente em chamar Bella pra sair... Tá eu sei, ela é linda e muito legal também, eu fui correndo pro meu quarto me trocar, tomei um banho e coloquei minha roupa: Uma calça Jeans preta, uma camiseta branca e um casaco por cima, azul escuro. Coloquei meu tênis Converse e passei meu perfume, arrumei meu cabelo, na verdade desarrumei-o, ficou desgrenhado mais ficou bonito.

Voltei ao apartamento das garotas, e Bella me esperava muito linda na sala.

–Vamos? –

–Você tem carro por que o meu chega amanha... –

–Tenho. Vamos. –

Peguei na mão dela, á qual se arrepiou inteira, e fomos para o elevador.

–Então aonde vamos? –

–Em um lugar que eu aposto que você vai gostar. –

Fomos calados até o carro.

–Esse é o seu carro? – Ela perguntou toda boba.

–É, presentinho da minha mãe. –

–Ãhm... –

–Eu sei você tá pensando que ele nem saiu nas lojas ainda né? –

–Na verdade, eu to pensando o quanto de dinheiro seus pais gastaram com você. -

–Nem foi tanto assim. –

–Aha. –

–Sério... Não tanto quanto os seus gastam com você. –

–Certo, então nós dois somos problemas...? –

–Mas você deve ser filha única... Estou errado? –

–Não. Eu sou filha única. –

–Que sorte. –

–Não acho tanto assim, nunca tive uma companhia fixa... Mas arrumei ótimas irmãs. –

–Quando eu vi vocês três eu achei que eram irmãs... –

–Dizem que Alice é parecida comigo. –

–Só um pouco... Ela é tão frenética, e radiante. –

–Valeu, eu não sou frenética nem radiante. –

– Mas é linda. –

Ela ficou corada... Amei isso assim eu saberia quando á deixo feliz, ou com raiva, ou envergonhada.

–Para de me olhar... Assim eu fico com vergonha. -

Dei a partida no carro e fui para o meu lugar favorito, o farol de City, ele dava uma ótima visão da praia, e da cidade, o lugar mais bonito da nossa cinzenta Londres.

Estacionei o carro, ela olhou embasbacada.

–Chegamos... –

–Nossa, que lugar lindo. –

– Lá em cima é mais bonito. –

–Vamos subir? –

–Claro. –

Eu desci e fui abrir á porta pra ela, Bella achou estranho mais não negou ajuda quando eu á peguei no colo pra descer do Cherry preto e alto. Uma caminhonete.

Coloquei a no chão e ela ficou observando tudo atentamente.

–Gostou? –

–É... Lindo, como você sabia...? –

–Do que? –

–De que e gostaria desse lugar. –

–Uma arquiteta que se preze admira esse lugar. –

–Uhm... Fala sério, você não traz todas que quer pegar aqui né? –

–Não. Imagina, você é diferente das que eu costumo pegar. –

– Diferente como? –

–Mais bonita, mais inteligente, mais legal... –

–Tá bom, chega de elogios... Vamos subir. –

–Vem comigo. –

–Mas a entrada é ali. –

–Está trancada, eu entro por outro lugar. –

Ela estranhou, mas foi junto comigo enquanto eu abria caminho entre as árvores e os arbustos.

Encontrei uma porta de chão, aquelas tipo nos calabouços, ou nos porões.

–Nós vamos entrar ai? –

–Vamos por quê? –

Ela fez becinho e balançou a cabeça, querendo dizer, nada. Eu abri a porta e ascendi minha lanterna, a escada se iluminou, comecei a descer, mas Bella ficou me olhando, estendi minha mão pra ela e ela á agarrou. E começou á descer, com muito cuidado, ela tropeçou e quase caiu mais eu á segurei, e á puxei pro meu peito.

–Tudo bem? –

–Tá, eu só escorreguei. –

Ela se afastou, mas continuou com a mão quente na minha.

Seguimos pelo corredor frio e gelado, quando minha lanterna apaga.

–Edward? –

–Se segura em mim. Eu sei o caminho. –

A respiração de Bella estava acelerada, e sua mão estava suada, ela às vezes mudava de mão pra secar a outra, mas nunca me largava. Chegamos ao final do corredor, Bella estava meio nervosa. Ela olhou pra trás.

–Edward tem alguém aqui com agente. –

–Não tem não Bella, eu fechei á porta. –

–Então por que estou escutando vocês? –

–Deve ser o eco das nossas vocês. –

–E as correntes... Barulho de correntes Edward. –

–Correntes? –

–Corram... –

Uma voz diferente da nossa sussurrou.

–ÁHHHHHHHH MEU DEUS Edward, você ouviu? – Bella gritou, eu também assustado assenti.

–Vem vamos subir. –

–Eu to com medo Edward. –Ela disse. –E se tiver fantasma aqui? -

–Eu também, mas não quero ficar aqui pra ver se tem fantasma, ou não. – Puxei a mão dela e abri a porta que levava á uma escada. Fechei aquela porta e subimos Bella ainda olhava pra traz assustada.

–Calma... Acho que aqui não tem ninguém. –

–Você acha? –

–Eu sempre vim aqui sozinho e nunca ouvi nada com agora. –

–Então fui eu que acordei os espíritos? –

–Pode ser... –

Chegamos lá em cima, e a vista dali nos acalmou. Sentei-me no beiral da janela, a qual não tinha vidro, o píer era velho e o farol também a luz não ascendia mais, era um Farol abandonado. Bella olhou a vista e depois se interessou por uma placa de bronze na parede.

–Edward. – Ela veio se sentar comigo, mas era meio alto pra ela, eu desci e á coloquei sentada.

–Ali dizia que lá em baixo ficava uma antiga prisão. E que os piores criminosos morreram ali, queimados. –

–Credo. Em que ano? –

–1504. –

–Época em que City foi fundada. –

Ela se levantou e nesse momento um estrondoso barulho de porta batendo veio lá de baixo.

–ÁHHHHH, Edward o que foi isso? –

–Eu vou ver. –

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