POV Sam

Depois de tomarmos nossas vitaminas fomos direto para o apartamento da Carly.

Quando chegamos o nerd começou a nos contar como foi sua viagem.

Apesar de ele estar explicando tudo nos mínimos detalhes tinha a sensação de que ele estava escondendo alguma coisa.

Ficamos conversando por horas ate que ele disse que precisava ir pra casa pois estava muito cansado da viagem.

Eu fiquei mais um tempo conversando com minha amiga depois fui dormir.

Acordei tarde no sábado.

Também não havia necessidade de acordar cedo, pois esse era um dos únicos dias em que eu estava livre da prisão, quer dizer, escola.

Desci e encontrei Carly tomando café com o Spencer.

Depois do café fomos assistir um pouco de televisão.

Estava esperando a hora de ele aparecer, mas ele não apareceu o dia todo.

Quando já estava ficando tarde ele apareceu.

- Oi!- ele falou.

- Oi!- respondeu Carly.

- Onde você estava? – perguntei meio autoritária.

- Tinha uns problemas para resolver. – ele falou.

- Que tipo de problemas? – perguntei.

- nada de mais. – ele falou e deu de ombros.

- Sem brigas. – falou minha amiga.

- Quem disse que estávamos brigando? – perguntei.

Carly só revirou os olhos e seguiu o Benson ate a cozinha.

Spencer preparou tacos de macarrão para jantarmos para comemorarmos a volta do nerd.

Depois fomos assistir uns filmes e ele foi para casa dele.

Dormir um pouco tarde pensando  que tipo de problemas ele estaria resolvendo.

Será que ele havia decidido ir para Londres?

Domingo acordei tarde novamente.

Desci e em cima da mesa havia uma nota da Carly dizendo que ela havia saído com o Spencer para comprar material para uma nova escultura dele.

Comi alguma coisa e depois fui assistir um pouco de televisão.

Quando me sentei no sofá o nerd vizinho da Carly entrou sem bater como sempre.

- Oi! Onde estar a Carly? – ele perguntou.

- saiu com o Spencer. – respondi.

- Tudo bem então. – ele falou e foi para a cozinha.

Durante esses dois dias ele não comentou nada sobre o nosso quase beijo.

Ele nem sequer estava agindo diferente comigo.

Depois de uns minutos ele voltou com um super sanduíche e uma lata de refrigerante.

- O que é isso? – perguntei.

- Sanduíche. – ele falou como se fosse o obvio o que realmente era.

- Eu sei disso, mas de que? – perguntei.

- Presunto. – ele respondeu e deu uma mordida.

- Duplo? – perguntei com vontade.

- Não. Triplo. –ele falou e balançou o sanduíche na minha frente.

- Eu quero. – eu falei.

- Vai fazer um então. – ele falou dando de ombros.

- Não eu quero esse. – eu gritei e consegui tomar o sanduíche dele.

Sai correndo e ele me seguiu.

Depois de uns segundos ele conseguiu me pegar.

Ele me segurou pela cintura e olhou diretamente em meus olhos.

Neste instante esqueci o motivo de estar correndo e só conseguia pensar em seus olhos e ele muito próximo a mim.

Não suportei mais um segundo e o puxei ate a mim.

Ficamos nos beijando por alguns segundos depois ele se afastou.

- O sanduíche é meu. – ele falou me mostrando que havia tomado o sanduíche.

Ele voltou e se sentou no sofá como se nada tivesse acontecido.

Eu fiquei perplexa com aquilo.

- depois você diz que sou eu que brinco com os sentimentos dos outros.- falei irritada.

- O que? – ele perguntou confuso.

- Você disse que eu brinco com os sentimentos dos outros. E o que você acabou de fazer? – perguntei pra ele.

- Primeiro foi você que me beijou – ele falou.

Droga ele estava certo foi eu que beijei ele.

- mas isso não muda o fato que você correspondeu.- eu falei.

- E o que você quer que eu diga? – ele perguntou.

- Sei lá. Só não quero que fique parado como se não tivesse acontecido nada.- eu disse.

- Sam não é a primeira vez que nós fazemos isso. – ele falou e se levantou do sofá se aproximando de mim.- não há motivo pra estresse.

- não estou estressada. Só que isso já estar me deixando confusa. – eu falei.

- E você acha que eu não? – ele perguntou. – o que você realmente sente por mim?

Eu não sabia o que responder.

Ele me olhava muito intensamente e eu não conseguia desviar.

- Eu não sei. – falei finalmente.

- Pois eu tenho certeza. – ele falou.

- De que? – perguntei confusa.

- De que eu sinto por você. – ele falou.

Então ele se aproximou de mim e me beijou.

Não demorei muito para corresponde-lo.

Ficamos lá nos beijando por alguns minutos.

Um, dois, três, sei lá já havia perdido as contas.

Não conseguia imaginar o que aconteceria depois, pois estava muito ocupada provando os seus lábios.

Foi então que ouvimos o barulho da porta sendo aberta.

Nos separamos rapidamente e ele voltou ao sofá.

- Oi Sam e Freddie. – falou nossa amiga.

- Oi – respondemos juntos.

- Tudo bem? – ela perguntou preocupada.

- Tudo. –respondemos juntos de novo.

- vocês não andaram brigando não é? – perguntou minha amiga.

- Mais ou menos. – o nerd falou . – Sam pode ficar com o sanduíche.

Ele falou isso e subiu as escadas.

- Que sanduíche? – perguntou Carly.

- o sanduíche triplo de presunto.- eu respondi e peguei o sanduíche e comi.

- Não acredito que vocês brigaram por um sanduíche. – falou minha amiga.

- Vou subir e ajudá-lo. – falei já subindo as escadas.

- não vão se matar. – Carly gritou.

- Não prometo nada. – gritei de volta.

Cheguei no estúdio e ele estava mexendo em seu notebook.

- E ai muito ocupado? – perguntei.

- Um pouco. – ele falou sem olhar pra mim.

- Posso ajudar em algo? – perguntei.

- é, claro. – ele falou surpreso. – conecta esses cabos e eu vou lá em casa pegar outros.

- Tudo bem. – falei enquanto ele saia.

Quando comecei a conectar os cabos como ele havia me ensinado escutei um celular tocando.

Era o celular dele.

Quando eu peguei vi que era a Barbara que estava ligando pra ele.

Resolvi atender.

- Alo. – falei.

- Oi! Freddie? – ela falou e por alguma razão eu achei já ter escutado aquela voz. O que era estranho, pois eu nunca havia ouvido ela falar uma palavra.

- Claro que não. Por acaso acha minha voz parecida com a do nerd? – perguntei.

- não. Mas esse celular não é o do Freddie? – ela perguntou.

- Sim, mas ele esqueceu. – eu falei.

- E com quem eu falo? – ela perguntou.

- Com a Sam. – respondi. Como eu gostaria de dizer que era com a namorada dele.

Quando eu falei isso a menina deu um grito me fazendo afastar o celular da orelha. Pelo visto ela é tão escandalosa quanto a Carly.

- não acredito que eu estou falando com a Sam. – ela falou.

- Sim você estar falando, mas se me dar licença estou muito ocupada.- eu disse.

- Tudo bem. Diz pro Freddie que mais tarde eu ligo pra ele.- ela falou.

- Ok. Tchau. – falei isso e desliguei.

Voltei a fazer o que ele me pediu e dois minutos depois ele estava de volta.

- muito bom trabalho. – ele falou com um sorriso.

- Obrigado. – falei um pouco irritada pela conversa que eu acabei de ter.

- Tudo bem? – ele falou preocupado.

- Sim. E a Barbara falou que mais tarde te liga.- eu falei.

- Ela me ligou? – ele perguntou.

- Não. Eu liguei pra ela. – falei sarcástica.

- Ok. – ele falou e foi terminar de arrumar tudo.

Fiquei lá ajudando ele depois a Carly chegou.

Ela estranhou nós dois trabalhando juntos sem brigar e resolveu nos deixar sozinhos para não atrapalhar.

Em nenhum momento falamos sobre o que havia acontecido a tarde.

Depois descemos e comemos alguma coisa.

Assim que terminamos ele disse que teria que fazer uma importante ligação.

Eu fiquei irritada, pois sabia exatamente pra quem ele iria ligar.

Fui dormir ainda pensando nos beijos com gosto de presunto.

Acordei tarde e tive que ir correndo para escola.

Por alguma razão a Carly não havia me acordado.

Cheguei super atrasada e fui pegar os livros que eu “usaria” na aula.

Foi então que ele chegou.

- Bom dia. – disse Michael.

- O que você quer? – perguntei.

- Por que você sempre faz essa pergunta? – ele perguntou.

- Porque você me irrita.- respondi.

- Qual é Sam? Sabia que podemos ser amigos? – ele perguntou.

- Não quero saber. E agora me deixe em paz. – falei irritada.

- por favor. – ele começou.

Quando eu estava preste a cometer um assassinato o nerd chegou.

- Você não a escutou? – perguntou ele sério.

- Fre- Freddie? – ele perguntou gaguejando.

- Então você não respondeu minha pergunta. – ele falou ainda sério cruzando os braços.

Michael deu dois passos pra trás visivelmente com medo.

Eu olhava fixamente para o Benson.

E pela cara dele sabia que se eu não fizesse algo aquilo não iria acabar bem