Make You Feel My Love. escrita por ArcturianAlien


Capítulo 8
Capítulo oito.


Notas iniciais do capítulo

EU SEI, demorei pra postar... mas tá cada vez mais difícil escrever :c
Não, não vou parar de postar, mesmo que eu demore um pouquinho... agora começa uma das minha partes favoritas na histórias :3



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We're both pretty sure, 

Neither one can tell, 

We seem difficult

What we got is hard as hell

A hundred thousand words could not quite explain

So I walk you to your car and we can talk it out in the rain

(Unsaid, The Fray)
Não tenho como negar, sonhar com o Bill, naquelas circunstâncias, não era nada normal, não mesmo. Passei o resto da madrugada tentando achar alguma explicação pra esse sonho. Porque ele tinha dito aquelas coisas pra mim? Eu mal o conhecia... só sabia que ele adorava café e rock, assim como eu. Acordei com o despertador novamente e suspirei, por algum milagre sem sono. Ashlee já estava acordada, sentada em sua cama e segurando alguns pequenos pedaços de papel, junto com seu passaporte.

 - Vai viajar, Ash? - Perguntei, logo em seguida soltando um bocejo longo, enquanto me esticava toda, ouvindo alguns ossinhos estralarem. Ajeitei meu cabelo, enquanto ouvia Ashlee suspirar pesadamente

- Sim, por mais ou menos uma semana... Gustav vai comigo...  - E qual o problema?  Acho que ela era a única pessoa que detestava viajar com o namorado.

Quer dizer, em partes... ela odiava era me deixar sozinha, dizia que eu tinha uma "grande vontade de auto-destruição", o que era mentira. Ashlee sempre achou que sem ela por perto, eu simplesmente ficaria depressiva e acabaria cortando os punhos, sangrando até morrer, ou me afundando na bebida e nas drogas. Eu fui a única que consegui sair dali, porque eu iria querer fazer alguma dessas coisas?

- Sabe que detesto te deixar sozinha... - Ela pulou da cama, caminhando até o outro quarto e se trancando lá. De certa forma, sabia como ela se sentia...
                                                                         - 

7:40. A segunda aula era de Bill, e eu esperava que ao vê-lo, conseguisse entender o porque daquele sonho maluco. Daphne puxou uma cadeira e se sentou ao meu lado, com um sorriso convidativo no rosto. Antes que pensei que odeio essa garota por nada, ela é a, digamos... drogadinha da turma. Ninguém sabia como ela passava de ano, vivia em festas... e como eu disse, muitos alunos já viram Daphne se drogando. Suspirei, tentando abrir um sorriso amistoso pra ela.

- Angelia, nem tive tempo de conversar contigo! - Parecia tão animada... Depois de uns quinze minutos de conversa (ela falando mais do que eu, lógico...), acabou por me convidar pra conhecer uma nova casa noturna que estava abrindo, disse que era de um amigo dela... ora, se era isso que ela tanto queria, porque não disse logo?  Sei que qualquer um me aconselharia a não ir pra tal casa, ainda mais acompanhada da Daph... mas naquele momento, seria bom... esfriar a cabeça, dançar um pouco... beijar alguém tava fora da minha lista, já não bastava o Bill... foi quando me dei conta de que ele não tinha aparecido na aula, de novo...

- Tudo bem... pode aparecer lá em casa umas sete horas... Eu tinha uma mente forte, apesar de tudo. Não seria influenciada facilmente por ela, nem por ninguém. Mas eu tinha um pressentimento... algo aconteceria aquela noite

.Totalmente solitária na sala, terminei rápidamente o dever de matemática, abrindo um pequeno sorriso ao ver o grande e vermelho "10" em meu caderno, sobre a enorme conta que tinha feito. Acho que o professor tinha uma queda por mim. 

Logo que as aulas acabaram, corri pra casa, tentando visualizar mentalmente meu guarda-roupa, pra me poupar algum tempo, pois sabia que iria passar horas tentando encontrar alguma roupa...Então foi como num piscar de olhos. Em uma hora estava estática, parada em frente ao armário, e na outra... já estava pronta. Acho que fiquei tanto tempo pensando, me perguntando o porque Bill teria sumido e porque Daphne teria convidado justo a mim... que nem vi a hora passar. Mas pelo menos, estava pronta, e exatamente do jeito que queria. Odiava aquele vestido preto, justo, mas gostava do pouco brilho que tinha, combinava com o salto preto e com a maquiagem também preta, que usava, contrastando com o batom vermelho que usava... Não tinha muita coisa pra fazer com o cabelo, gostava dele...

- Está perfeita, Angelia! - Abri um pequeno sorriso pra ela. Seria melhor se Ashlee estivesse falando aquilo, ou melhor, opinando. Sabia que ela teria sinceridade... mas estava feliz por saber que ela faria o que mais gostava de fazer. Dormir nos braços de Gustav. Então, era isso. Eu precisava saber o que a noite me reservava.                                                                                 -

É, agora eu era mais uma a ver as burradas que Daphne fazia. Ela já tinha me largado sozinha, e foi se juntar a um grupo de pessoas que estavam bebendo, e bebendo muito. Suspirei e me aproximei do balcão, pedindo apenas um martini, o que eu já estava acostumada a beber, de vez em quando, e sabia que não me faria mal. Sem ter ou saber o que fazer, toquei meu indicador sobre o palito de dente fincado em uma azeitona no fundo da taça e fiquei brincando com ele, quando senti alguém tocar meu braço. Eu conhecia aquele perfume.

- Angelia, o que faz aqui? - Bill disse, me parecendo extremamente surpreso - Olha, de todas as pessoas que eu imaginei encontrar aqui... você passou longe! - E então ele riu.

Eu juro, era a risada mais gostosa que eu já havia escutado. Mas não fazia a menor diferença. O que ele estava fazendo ali? Falta dois dias, e aparece em uma casa noturna?

- Eu é que pergunto isso... - Dei uma risadinha baixa, com meu rosto ficando extremamente corado assim que percebi o olhar dele sobre mim - Você nunca mais apareceu na escola..

.- Ah, sim... quanto à isso... 

Logo percebi um cara, também alto, se aproximar. E ele era sexy, estonteante, mesmo com aquele jeitão de rapper, from ghetto. Eu simplesmente não conseguia tirar meus olhos dele, era... era demais, pra mim.

- E aí, irmãozinho... era essa garota que queria me apresentar? Angelia, não é? - Ele entrou na frente de Bill, dando-me dois rápidos beijinhos, um em cada lado do meu rosto, me fazendo estremecer. - Muito prazer, eu sou o Tom... 

Sério. Ele não parecia nenhum pouco com Bill, tinham estilos tão diferentes! Ouvi Bill bufar, dando uma leve cutucada em Tom, que logo encostou no balcão, ao meu lado. Não sei porque, mas ele não parecia nada contente com a atitude do irmão. Mas eu tinha simplesmente amado...


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Notas finais do capítulo

Reviews? (:



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