A Suicidal Mind escrita por Giovanna Marc


Capítulo 24
A garota da mente suicida


Notas iniciais do capítulo

AVISO!
Os poemas então, estão chegando ao fim.
Eu não quero acabar com meus poemas, nunca. Só quero saber que se eu fazer uma outra história poética, vocês irão continuar a ler. Porque se vocês gostarem mesmo de ler meus poemas, eu ficarei feliz em postá-los.
Eu queria agradecer a todos vocês que estavam lendo esses poemas. E eu vou mostrar que não são apenas poemas, e sim, uma história. Uma história que eu sempre imaginei desde o começo e que me inspirou nos poemas.
Espero que gostem! E desculpem os erros de português.



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Era uma vez, uma garota que não sabia do mundo lá fora. Não sabia por que ela vivia trancada dentro de um quarto branco e grande. Ela queria muito fugir daquele lugar, mas nunca conseguiu passar da porta da entrada onde um grande homem ficava vigiando dali. Ela não sabia o que fazer. Ela sempre procurou ficar no seu quarto o mais quieta possível. Com seu único acompanhante, um caderno pequeno e preto junto com um lápis desgastado. Ela sonhava todas as noites, sonhava apenas pesadelos horríveis pelo qual ela sempre acordava todas as noites e chorava em silencio buscando explicação sobre aqueles pesadelos. Era sangue, dor e mais sangue. Ela chegava a sentir medo de fechar os olhos. Ela já havia passado noites em claro só para não sonhar. Mas a natureza do sono é maior, e a garota nunca conseguia ficar mais que três noites sem dormir. Ela procurava uma maneira de escapar de seus pesadelos, e ela sempre achava que seus sonhos tinham significado. Então a garota começou a escrever poesias naquele pequeno caderno onde ela usava passa rabiscar. E então todas as noites a garota escrevia, de uma forma delicada, seus pesadelos.

Um tempo depois, a garota estava começando a gostar da forma como escrevia, de como julgava seus pesadelos. Que agora tornaram sonhos agoniantes. Ela sabia que daquele lugar ela nunca iria sair tão cedo. Ela se sentia tão sozinha naquele grande quarto onde abitava apenas uma cama e um guarda-roupa. Então, em uma noite tudo mudou. A garota que esperava por um pesadelo, teve um sonho. Finalmente um sonho onde ela poderia acordar e sorrir. Foi estranho. Foi um sonho de prazer. Onde a garota se via correndo atrás de um homem. Aquele homem onde carregava grandes asas negras em suas costas. Um anjo. Ela o seguiu até não poder respirar mais. Ela precisava saber quem era aquele anjo. E não iria desistir. Então a garota acordou, e pela primeira vez, ela estava sorrindo. Aquele homem, aquele anjo. E assim dias se passou e a garota voltou a ter pesadelos, mas em alguns, seu anjo estava presente. O que era o motivo de sorrisos em seu rosto.

Dias se passavam e ela o procurava em todos os cantos. Ela orou para que ele aparecesse, mas foi ignorava. A garota estava começando a viver o seu pesadelo de novo. Todas as vezes que ele ajudou-a em seus sonhos perfeitos haviam se desmanchado. Ele desapareceu e nunca mais voltou. Ela tentava de alguma forma entrar em apuros todos os dias para ver se ele a ajudava. Ela se pegou sangrando a espera de seu anjo. Mas ele nunca havia aparecido. Ela estava começando a ficar cansada de tanta dor assim. Ela queria brigar com ele, ela queria bater nele e depois abraça-lo e dizer que sentiu sua falta. Mas ela estava começando a entender que ele nunca iria aparecer.

Mais dias e dias se passaram e a garota estava mais uma vez tentando escapar daquela prisão. Ela se perguntava “Eu sou eu?” “Onde estou?” “Porque estou aqui?” Mas não havia respostas, nunca ouve. Só perguntas e mais perguntas, ela estava cansada de esperar. Então a garota resolveu esquecer-se de si. Esquecer-se de viver e apenas se entregar ao mundo que nunca a aceitou. Ela então pegou seu caderno e o abraçou com força, desejando que algum dia, alguém o encontrasse e que entenderia suas palavras. Entendesse que ela amara um ser inexistente. Que ela nem se lembrava de seu próprio nome. Que ela iria morrer pensando no anjo que lhe fez sorrir pela primeira vez. Ela só queria que alguém entendesse pelo que ela estava passando.

A garota que estava prestes a sumir desse mundo pegou sua ultima folha que lhe restava do caderno. E sua ultima ponta de lápis que estava desgastada. Sentou-se no meio daquele chão sujo e começou a escrever. Palavras brotaram de seu medo e amor pelo anjo. A carta aumentava a cada palavra agoniante. Era seu ultimo pensamento, sua ultima folha e seu ultima ponta de lápis. Ali estava o fim de sua vida. O fim de tudo. E a garota poderia ter sua vida jogada para sempre na escuridão do inferno. Onde almas famintas e demônios aguardavam-na ansiosamente. Então a podre garota terminou de escrever a carta e soube que ali era o seu fim. Ela não aguentaria mais viver assim. Ela não se sentia uma pessoa, e sim um objeto esquecido no fundo do quarto. A garota deixou a carta em cima da cama e sorriu. Um sorriso sem sentido, um sorriso de despedida. Ela não queria derramar lágrimas. Não havia mais tristeza nela. A tristeza foi-se junto com aquela carta melancólica. O lápis quase se desfazendo em suas mãos pequenas, aquele era o objeto que acabaria com sua vida. Então a garota, sem excitar, enfiou aquele lápis em sua garganta, e assim e perfurou e perfurou diversas vezes até não ter forças para respirar ou se mexer. Seu corpo caiu no chão e seus olhos fitaram o teto. Ela esperou ansiosamente a agonia de seu pulmão lutando por ar ir embora aos poucos. E sem demora, ali restava apenas um corpo sem vida.

“Perdoa-me, meu anjo, perdoa-me por amar-te tanto.

Deixe-me partir para perto de ti.

Retire minha dor e meu medo.

Aqueça-me e confortar-me em seus braços.

Abraça-me e não me solte.

Ama-me e me faça feliz.

Faça as lágrimas que eu derramei valerem a pena.

Faça com que meu sacrifício tenha valido a pena.

Seja real, seja um anjo.

Seja meu anjo.

Porque eu pertenço a ti tanto quanto tu pertences a mim.

Arrance minhas algemas banhadas de medo e faça de mim uma mulher.

E aqui jaz meu corpo.

Porque vivi e morri por ti.”


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Notas finais do capítulo

Bom, então é isso! O fim de "A Suicidal Mind".
Garanto que se vocês quiserem meus poemas, eu postarei começando uma outra nova história de poemas.
Agradeço a vocês! E não esqueçam de Charline rs
Beijos! Até em breve!



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