Capitulo IX – Viagem... Parte II

Pov. de Edward.

            As horas estavam tirando uma com a minha cara, não tinha condições dele passar tão devagar. Alem de ter sido interrompido no melhor momento do meu dia, que era amar a minha Bella. Ainda tinha que agüentar esse montão de discursos chatos e repetitivos. Estava fazendo a maior cara de interessado, sendo que meus pensamentos estavam no meu quarto, com a minha mulher.

            A tarde inteira dentro daquela sala, assinando acordos e ouvindo milhões de agradecimentos pela a minha vinda. Íamos ter um jantar agora,(Salão de festa>http://wp.clicrbs.com.br/noiva/2009/09/03/onde-fazer-sua-festa-aabb/?topo=52,1,1,,170,e170 primeira imagem.) em nossa homenagem e direto das reuniões eu me dirigir para o salão de festas.(Roupa de Edward>http://fotos.robertpattinsonbrasil.com/displayimage.php?album=1744&pos=4) Estava conversando com alguns senhores do parlamente, quando vejo aquela cena nada agradável(Roupa de Bella>http://www.polyvore.com/bellajantar/set?id=37619065). Quem era aquele ser que estava de braços dados com a minha Bella, ele ainda tinha a cara de pau de sorrir feito um retardado para ela. Enquanto ela corava. Respirei fundo e pedi licença. Caminhei até onde eles estavam.

- Com licença. – falei calmamente sem transparecer a raiva que eu estava sentindo.

- Majestade. É um prazer conhecê-lo, meu nome é Paulo Augusto. – falou estando a Mao que na estava tocando minha esposa.

- O prazer é meu. Me chame apenas de Edward. – falei lhe enviando um sorriso forçado.

- Bom alte... Quer dizer Bella, esta entregue. Nos vemos por ai. – falou beijando a mão da minha esposa, depois de chamá-la de Bella. Ela sorriu para ele e corou. Isso estava me deixando extremamente irritado. Assim que o senhor sorrisinhos saiu.

- Bella? É assim que um cara que você acaba de conhecer pode chamá-la? – falei com a raiva borbulhando.

- Edward, foi assim que pedi para ele me chamar. Não gosto de todas essas formalidades. – falou me olhando como se eu fosse um ET

- Então quer dizer que eu demoro dois meses para te chamar de Bella, mas um homem que você acabou de conhecer pode chamá-la assim, na mesma hora? – meu sangue estava fervendo.

- O que ta havendo Edward? Eu não vi Paulo como meu candidato a esposo e sim como um amigo. Você sim. Eu estava na casa de um homem que eu nunca tinha visto tentando vê-lo como marido. Tem uma grande diferença.

- Com certeza. A diferença é que você se sentiu mais a vontade com ele do que comigo. Incrível. Talvez ele fosse melhor candidato a esposo. – falei carregando minha voz com toda raiva que estava sentindo.

- Majestade. Finalmente posso conhecer a sua esposa. – falou Demetri se aproximando de onde nós dois estávamos, respirei fundo e assumir novamente a postura de rei. – Devo dizer que não fizeram justiça a beleza dela, é ainda mais encantadora quando a conhecemos. – falou como se fosse o mais novo galã. Não sei o que estava acontecendo com esse pessoal, será que é pedir muito eles respeitarem uma mulher casada?

- Muito obrigada. É um enorme prazer conhecê-lo também. – falou Bella sorrindo como se não estivéssemos discutindo há dois segundos.

- Teve muita sorte meu amigo. – falou Demetri batendo no meu ombro, como se fosse um velho amigo.

- Eu sei disso. – falei.

- Fiquem a vontade.  – falou e saiu. Olhei para Bella que não me encarava, eu não queria continuar ali e acabar falando algo que me arrependesse depois.

- Com licença Isabella. Tenho que cumprimentar algumas pessoas. – falei e sai a passos rápidos. Eu sei. Que idiota deixar ela sozinha para aquela coisa vir puxar conversa novamente, mas se continuasse ali com toda a certeza voltaríamos a brigar e eu tinha que pelo menos adiar essa conversa para quando estivéssemos no quarto.

            Passei o restante da festa falando com os convidados, mas nunca perdendo Bella de vista. Ela estava sentada em uma mesa sorrindo ou agradecendo a um a outro que se aproximavam para cumprimentá-la. Pelo menos o tal de Paulinho não voltou a se aproximar, me deixando um pouco mais tranqüilo. E mais uma vez meu dia parecia não querer passar. Soltei um suspiro quando pude me livrar de tudo isso e ir finalmente para o meu quarto, onde Bella já estava. A ignorei e fui direto para o banheiro, minha cabeça ainda estava quente e começar qualquer coisa ali iria significar uma briga. Tomei um banho quente e me vesti para dormir.

- Então quer dizer que vamos ficar assim? – falou ela com as mãos na cintura.

- Assim como? – falei saindo do banheiro e a encarando. – Só estou cansado e preciso dormir.

- Vai continuar agindo assim, por algo tão idiota?

- Bem idiota não é? Porque afinal de contas ver sua esposa na maior intimidade com outro cara é idiota. O único sou eu. – falando mandando toda a calma para o raio que o parta. Ela quer discutir, vamos discutir.

- Que intimidade. Paulinho é meu amigo, será que é difícil compreender isso. – falou ela.

- Talvez ele tivesse sido melhor escolha para seu marido do que eu. Porque sinceramente não sei se o meu pai acertou quando escolheu você. – falou exaltando toda raiva que estava dentro de mim, vi ela arregalar os olhos, no momento que os mesmo começavam a lacrimejar só ai percebi a merda que eu tinha falado. A merda que eu estava fazendo.  – Bella me desculpe... – falei dando um passo em sua direção enquanto ela recuava um. O que eu tinha feito?

Pov de Bella.

            Eu sinceramente não estava acreditando que o Edward estava com ciúmes de um cara que eu tinha conhecido hoje, que a meu ver não passava de um amigo. Divertido, animado, Paulinho era tudo isso, e ainda por cima bonito, mas meu coração estava ocupado e ele percebeu isso logo depois da primeira cantada.

            Ele era brasileiro, e tinha ganhado uma bolsa de estudos para fazer direito em Harvard, por ser o primeiro da turma conseguiu a extraordinária chance de trabalhar no parlamento. Como um bom cavalheiro se ofereceu para me levar até o salão onde ocorreria o jantar. O único problema foi que Edward não gostou nada disso, se irritou e me ignorou o restante da noite. E quando as mulheres presentes perceberam isso, deram toda a atenção que ele queria. Cansada de ver o meu marido cercado de mulheres, dei a desculpa que estava indisposta e fui para o quarto. Não podíamos continuar com essa besteira, essa era para ser a nossa viagem de lua de mel. Esperei ele voltar, quando isso aconteceu ele continuou me ignorando. Mandando a paciência para o espaço, começamos a discutir até ele pegar pesado demais.

- Eu não acredito que você falou isso? – falei com lagrimas nos olhos.

- Bella me perdoe, falei sem pensar. – falou Edward vindo em minha direção.

- Não encoste em mim. Os ciúmes eu até entendo, mas isso não. – falei e sair do quarto não queria que ele me visse chorando.

            Fui caminhando e acabei chegando ao jardim, tínhamos ficado para dormir na casa branca hoje, amanha voltaríamos ao hotel e pegaríamos nossas coisas, acho que para voltar para casa, o clima de lua de mel tinha acabado completamente. Me sentei num banquinho que tinha lá, e me permiti chorar.(Jardim>http://www.claudiacasella.blog.br/?p=7383)

- Deixa eu adivinhar, brigou com o príncipe encantado. – falou Paulinho se aproximando.

- Ta tão na cara assim? – perguntei dando espaço para ele sentar do meu lado.

- Pelo modo como ele me olhou lá dentro achei bem capaz de isso acontecer. – falou fazendo cara de medo, para logo depois rir e me fazer rir também. – Sinceramente não o culpo.

- Como assim?

- Ele se sentiu ameaçado, e isso é bem compreensível afinal de contas eu sou lindo. – falou sorrindo, e eu sorrir de novo.

- E bem modesto também.

- Serio agora, quer conversa? – falou serio. Suspirei e achei que me ajudaria contar tudo. Contei para ele tudo que ele tinha dito chorando de novo.

- Agora pensa comigo. E se fosse ele a chegar de braços dados com uma mulher super linda. - falou me fazendo sorri com sua completa falta de modéstia. - Você também não teria ciúmes?

- Os ciúmes eu entendo senhor eu sou gostoso. O que eu não entendo foi o porquê de ter dito tudo aquilo para mim. Será que ele não confia em mim? - falei para que ele entendesse.

- Bella ele é inseguro. Você não o amava, tinha pavor desse casamento, nunca quis essa vida de esposa dedicada que não tem outra profissão a não ser cuidar do marido. Você acha mesmo que ele não tem medo de te perde? 

- O que você quer que eu faça? Que eu vá até ele e peças desculpas por ter feito um novo amigo? - falei de maneira inquisitiva.

- Não apenas quero que escute o que ele tem para falar. Mas primeiro esfrie a cabeça. - falou Paulinho. O pior de tudo era que ele tinha razão.

- Você daria um bom terapeuta de casais se não fosse advogado. – falei rindo.

- Ta bom engraçadinha. Para com isso e vai dormir, é disso que você ta precisando de uma boa noite de sono. – falou me ajudando a levantar.

- Acho que sim.  – falei e segui com ele até a sala de estar. – Boa noite. – falei e segui para as escadas.

            Ao entrar no meu quarto encontrei Edward sentado na cama me esperando. Entrei sem dizer nada e peguei minhas coisas para levá-las ao banheiro.

- Bella... – falou me olhando.

- Deixa eu tomar banho, depois conversamos. – falei e segui para o banheiro. Meu banho foi demorado e relaxante, as coisas que Paulinho tinha me dito estavam em minha cabeça. E ele estava certo, teria que provar a Edward que eu o amo. Que não tem homem no mundo que vá fazer isso mudar. Me enxuguei e vesti minha roupa de dormir.

Sai do banheiro e ele me esperava da mesma forma de antes.

- Senta aqui. – ele falou e se levantou. Me sentei na ponta da cama esperando ele começar.

- Me perdoa amor. Eu te amo demais. - falou sentando na minha frente olhando nos meus olhos. - Sei que fui um completo idiota, me desculpa mesmo. Você não merecia ter ouvido o que ouviu, eu sou um palhaço eu sei. Mas o medo de te perde supera tudo. 

- Tudo bem amor. - falei suspirando, não tinha como não ver a verdade nos olhos deles.

- Eu te amo tanto. - ele falou e segurou meu rosto próximo ao dele.

- Eu sei. - falei sorrindo e o beijei. Eu iria prová-lo que o amo demais que meus sonhos de antigamente não fazia sentido agora para mim, porque minha vida era ele.