A Volta dos Combo Niños escrita por Misterio


Capítulo 33
Capítulo 33 - Volta do passado


Notas iniciais do capítulo

Aqui está pessoal. Mais um capítulo, o último(do ano), espero que gostem:



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Azul abriu a caixa que estava no armário de seu irmão. No momento em que abriu, Azul achou algumas folhas e as pegou.

- Não consigo entender... – Dizia a Azul para si mesma enquanto olhava pegava mais folhas.

- O que é isso, Azul? – Pilar perguntou percebendo que a Azul parecia estar muito confusa.

- Essas folhas, são paginas que estavam faltando do meu diário. – Disse a Azul enquanto colocava as folhas, que tinham desenhos de coração, encima da cama de seu irmão.

- Como assim? – Pilar perguntou, sem entender.

- Há alguns anos, eu fui escrever no meu diário, e percebi que várias páginas haviam sumido, mas eu não me lembrava do que tinha sido escrito nelas. – Azul explicou. – Achei que meus irmãos haviam pegado, como uma brincadeira, mas eles pareciam não saber. Mas eu nunca suspeitei que o Tony que teria feito isso. A pergunta é “por quê?”. – Depois de falar isso, Azul continuou a procurar na caixa, pelo que poderia ter lá. – O que é isso? Uma flor, uma caixa de doces vazia, poemas, um álbum. – Azul continuou olhando, até que encontrou o cartão que o Serio havia feito para ela no Dia do Amigo, quando tinham onze anos. – O que... – Azul olhava o cartão, quando, de repente, sua cabeça começou a doer, fazendo com que a Azul tivesse que se sentar na cama de seu irmão.

- Azul. Tudo bem? – Pilar perguntou, se aproximando devagar.

- É estranho. Eu não me lembro de nada disso. Mas, ao mesmo tempo, é tão familiar. – Disse a Azul, sem entender. Em seguida ela olhou para trás e viu que a Pilar estava com uma expressão assustada, como se estivesse guardando algo. – Pilar. Você sabe de algo sobre isso?

- Por que sempre eu que tenho que tocar nesse assunto? – Pilar perguntou para si mesma em voz alta, parecendo incomodada com a situação.

- Do que está falando? – Azul perguntou confusa com o jeito da Pilar agir.

- Azul. Preciso falar algo para você. – Disse a Pilar se sentando na cama também.

Mudando de cena:

Paco estava se aproximando da escola, com o Cabeça Velha dentro de sua mochila.

Assim que chegaram em um prédio próximo, os dois viram cerca de três monstros de gosma andando em volta da escola.

- Tome cuidado. Se uma dessas coisas nos vir, Destroctos saberá no exato momento. – O Cabeça Velha alertou o Paco.

- Pode deixar. – Disse o Paco seguindo em direção a escola.

Assim que se aproximou bastante, Paco se encostou de costas na parede e olhou em volta, e depois, ainda encostado, se aproximou da porta.

No momento em que o Paco estava bem perto da porta, do outro lado dele, um monstro de gosma começou a sair da parede. Vendo isso, Paco rapidamente seguiu até a porta e se aproximou dela, saindo do campo de visão do monstro.

- Ei. – Disse o Cabeça Velha em voz baixa, chamando a atenção do Paco. – Jogue uma dessas pedras para longe, para chamar a atenção dessas coisas.

Ouvindo isso, Paco olhou para baixo e viu algumas pedras pequenas, então ele pegou algumas e, em seguida jogou uma para longe da escola. Ouvindo isso, vários monstros, inclusive alguns que estavam do lado de dentro, seguiram em direção ao ponto onde a pedra estava. Enquanto isso, Paco entrou na escola e seguiu calmamente em direção ao depósito.

- Quem diria que tantas dessas coisas cairiam nesse truque. – Disse o Paco enquanto seguia pela escola.

- Eles podem ser uma vantagem para o Destroctos, por serem habilidosos e por possuírem uma conexão direta com ele, mas a inteligência nunca foi uma vantagem nessas criaturas. – O Cabeça Velha explicou para o Paco.

Enquanto andavam, Paco e o Cabeça Velha viram a sombra de um monstro de gosma se aproximando, então rapidamente eles entraram na sala dos faxineiros e fecharam a porta calmamente para não chamar a atenção.

Os dois esperaram a criatura passar e, assim que viram que a sombra dela sumiu, os dois se prepararam para sair de lá, mas, assim que os dois estavam se preparando para sair, eles viram uma enceradeira, então tiveram um plano.

Em seguida, os dois seguiram até o lado oposto de onde estava o depósito e colocaram a enceradeira em uma tomada. Assim que fizeram isso, Paco a ligou e, com o Cabeça Velha em sua mochila, correu de volta para a sala dos faxineiros, onde os dois viram várias sombras seguindo em direção ao ponto onde estava a enceradeira. Vendo isso, os dois saíram e continuaram seguindo o caminho.

Assim que chegaram perto do corredor onde estava o depósito, os dois viram que tinha um monstro observando se alguém estava se aproximando.

Vendo isso, Para chamar a atenção do monstro, Paco começou a chutar alguns armários. Ouvindo isso, o monstro entrou na parede e, de repente saiu na parede no ponto onde o Paco estava, mas não achou ninguém lá.

Enquanto isso, Paco estava se segurando próximo ao teto, apoiando os pés na parede e apoiando com as mãos perto da lâmpada, se segurando firmemente para não escorregar.

O monstro continuava olhando de um lado para o outro, enquanto o Paco se segurava com mais esforço para não cair, até que ele pegou no bolso as outras pedras que estavam com ele e as jogou do outro lado do corredor, chamando a atenção do monstro, que seguiu até lá.

Paco se soltou, caindo de pé e, rapidamente entrou no depósito, mas, assim que chegou lá, ele viu que tinha mais um monstro lá dentro e, rapidamente, se escondeu atrás de uma estante, pensando no que faria.

- E agora? – Paco perguntou ao Cabeça Velha em voz baixa.

- Deixa comigo. – Disse o Cabeça Velha também em voz baixa e, em seguida, subiu pela estante. O monstro de gosma continuou seguindo entre as estantes, até que, de repente, o Cabeça Velha jogou uma caixa grande encima dele, esmagando-o. – Rápido. Não temos muito tempo antes que ele se regenere. – Disse o Cabeça Velha em voz baixa, se aproximando do Paco e, em seguida, os dois foram até o ponto certo do depósito, onde foram transportados para o salão de treino.

Mudando de cena:

– Azul. O que você lembra que fizemos quando tínhamos doze anos? – Pilar perguntou para a Azul.

- Me lembro de várias coisas. – Disse a Azul pensativa.

- O que você se lembra que você e o Serio fizeram? – Pilar perguntou, chamando a atenção da Azul.

- Bem... – Disse a Azul pensativa, mas, de repente, sua cabeça começou a doer de novo. – Estranho. Não consigo me lembrar.

- E se eu te dissesse que você e o Serio já foram namorados? – Pilar perguntou, fazendo com que a Azul ficasse corada e confusa sobre isso.

- Do que está falando, Pilar? Isso é ridículo. Eu e o Serio somos só amigos. – Disse a Azul, chegando a rir um pouco.

- Mesmo? Então leia qualquer uma dessas paginas do seu diário. – Disse a Pilar para a Azul, que pegou uma pagina qualquer e começou a ler.

- “Hoje a noite o Serio veio aqui em casa para estudarmos para a nossa prova de amanhã. Mesmo conseguindo entender bem melhor a matéria, com a ajuda dele, devo admitir que as vezes eu me distraía com os olhos dele. Depois de um tempo de estudo, o Serio ficou para jantar conosco. Assim que estávamos nos despedindo, eu resolvi dar um beijo nele de surpresa. Embora já estejamos namorando a dois meses, ele ainda fica sem graça quando eu o beijo. Até chego a rir um pouco”. – Azul leu o que estava escrito. Assim que terminou, a cabeça dela começou a doer novamente. – Por que eu não consigo me lembrar de nada disso?

- Nós enfrentamos um adversário chamado Amnezium. A última tentativa do Diadoro de virar prefeito aqui. E, quando estávamos prontos para derrotá-lo, o Amnezium te segurou e pulou com você da cobertura do prédio. Enquanto vocês estavam no ar, antes que pudéssemos fazê-lo te soltar, o Amnezium absorveu todas as suas lembranças, do Serio ter admitido o que sente, do tempo em que vocês namoraram. – Pilar explicou a Azul. –Depois de prendermos o Amnezium, tentamos achar um jeito de te fazer lembrar mas suas memórias não voltaram.

- Foi quando o Serio viajou para a França, não é? – Azul perguntou para a Pilar que concordou. – Mas por que o Serio não me disse nada?

- Tentamos falar com ele, para que ele te dissesse o que sente por você, novamente, mas ele estava com medo, pois foi quando estávamos guerreando contra o Destroctos da primeira vez, que ele te contou isso. E ele estava com medo, de que, se dissesse de novo, que dessa vez você não sentisse o mesmo. Por isso, ele pediu para que nós e seus irmãos, ajudássemos a esconder tudo sobre o tempo em que vocês estavam juntos, para não te deixar confusa. – Pilar continuou a explicar.

- Eu me lembro de quando enfrentamos a Ave do Tempo, que enquanto estávamos voando aleatoriamente no tempo, de passarmos pelo momento que o Amnezium fez isso comigo. – Disse a Azul, se lembrando.

- É por causa do que ele usou em você, que as suas memórias não voltam. – Disse a Pilar para a Azul, que ficava pensativa.

- Eu não fazia idéia de que ele sentia isso por mim. – Disse a Azul, olhando o que tinha dentro daquela caixa.

- Será que você nunca percebeu o jeito que ele olha pra você? Como ele sempre te protege? Como tenta te fazer feliz? O Serio ainda te ama, e muito, mas ele não quer que você se sinta obrigada a amá-lo. Por isso ele fez o que fez. Por isso agora eu te faço essa pergunta. Você ama o Serio? – Pilar perguntou, deixando a Azul sem saber o que dizer. – Pense no que você se lembra que vocês já passaram juntos, e descubra.

Depois de dizer isso, Pilar saiu do quarto, deixando a Azul sentada na cama, pensativa.

Mudando de cena:

Assim que foram transportados para dentro do local, os dois olharam em volta, quando, de repente, viram um monstro de gosma se aproximando.

Rapidamente os dois se esconderam atrás de uma pilastra, que ainda estava de pé, enquanto monstro passava.

- Deixa comigo. – Disse o Cabeça Velha, pulando perto dos botões e apertando alguns deles com a testa.

De repente, assim que o monstro passou no centro do salão de treino, ele foi transportado para o depósito.

- Agora é melhor nos apressarmos, antes que aquela coisa volte. – Disse o Paco, colocando o Cabeça Velha no chão.

- Não se preocupe. Destroyers gastam muita energia para entrar aqui, quando tentam fazer isso sozinhos. Aquela coisa provavelmente veio para cá com a ajuda do Glen. – O Cabeça Velha explicou. – Sozinho. Um monstro de gosma, como esse, não conseguiria entrar aqui.

- Certo. O que precisamos levar? – Paco perguntou, curioso.

- Preciso que você procure pelo agogô dourado. E depois pelo bastão do Grinto. Assim que os encontrar, me procure. – O Cabeça Velha explicou e o Paco concordou. Em seguida, cada um procurou em um canto.

Durante a procura, o Cabeça Velha encontrou no chão o bracelete que o Grinto usou durante a luta, então o pegou. Enquanto isso, Paco conseguiu encontrar o agogô dourado.

Em seguida, o Cabeça Velha seguiu até uma das pilastras e apertou alguns botões, abrindo uma pequena passagem na parede, onde tinha uma pequena caixa, a qual ele pegou com a boca. Nesse momento, Paco pegou o bastão do Grinto e, em seguida, seguiu até o centro do salão de treino, onde se encontrou com o Cabeça Velha.

- Consegui encontrar tudo. – Disse o Paco mostrando o agogô dourado e o bastão para o Cabeça Velha.

- Certo. Guarde junto com essa caixa e esse bracelete, na sua mochila. Vamos voltar. – Disse o Cabeça Velha entregando o que ele pegou, para o Paco e, depois entrou na mochila.

Assim que estavam prontos para prosseguir, os dois foram até o centro do salão de treino, onde foram transportados.

Mudando de cena:

Pilar estava na sala, observando o Grinto e o Serio.

- Como eles estão? – Azul perguntou, se aproximando, segurando um pano.

- Continuam do mesmo jeito. – Disse a Pilar, observando. Ouvindo isso, Azul se aproximou, colocou um pano em cima das costas do Serio e, em seguida, encostou a mão na bochecha dele, quando, de repente a afastou. – O que houve?

- O Serio está ardendo em febre. – Disse a Azul, preocupada.

- Rápido, pegue um pano úmido, para colocar na cabeça dele. – Disse a Pilar, colocando a mão na nuca do Serio.

Ao ouvir o que a Pilar disse, Azul rapidamente correu para a cozinha e pegou um pano, colocou água nele, depois o levou até a sala e colocou na cabeça do Serio.

- Chegamos. – Disse o Paco, abrindo a porta, com uma expressão de cansaço.

- Você é muito mole, garoto. – Disse o Cabeça Velha, abrindo a mochila nas costas do Paco.

- É porque não era você quem estava correndo. – Disse o Paco irritado, enquanto o Cabeça Velha saia da mochila.

- Como estão os nossos pacientes? – Perguntou o Cabeça Velha para as duas.

- O Grinto continua o mesmo, mas o Serio está começando a arder em febre. – Pilar explicou.

- Entendi. Garoto, me dê o agogô dourado. – Disse o Cabeça Velha para o Paco, que entregou a ele. – Eu voltarei logo.

Assim que disse isso, o Cabeça Velha tocou o agogô dourado, abrindo um portal, em seguida pegou o agogô e passou por esse portal, que em seguida fechou, deixando os quatro confusos.

- É o bastão do Grinto, que está preso na sua mochila? – Pilar perguntou, chamando a atenção do Paco.

- É. – Paco respondeu, pegando sua mochila e colocando o bastão no chão.

- O que mais vocês buscaram? – Azul perguntou, enquanto as duas se aproximavam.

- Pegamos o agogô dourado, o bastão, essa caixa. – Disse o Paco, mostrando a caixa para as duas. – E... – Paco buscou em sua mochila, para ver se encontrava algo, quando, de repente, pegou o bracelete do Grinto.

- Eu me lembro disso. – Disse a Pilar, surpresa.

- É um dos braceletes que usamos quando enfrentamos o Destroctos, quando o derrotamos da primeira vez. – Disse a Azul, observando o bracelete.

- Esse é o do Grinto. – Disse o Paco, também observando o bracelete. – Será que ele usou isso durante a luta dele?

De repente o portal se abre novamente no mesmo lugar de antes, surpreendendo os três.

- Venha. Por aqui. – Disse o Cabeça Velha, saindo do portal.

- Calma. Calma, sem pressa. – Disse uma voz que se aproximava, quando de repente, os três viram uma criatura azul, velha, com uma aparência de louco, revelando ser o velho amigo deles, o Curador (que os ajudou quando o Serio foi transformado em um tigre de verdade, e também quando eles prenderam o Destroctos da última vez).

- Curador?! – Os três perguntaram surpresos.

- Quem diria? Se não são os meus velhos amigos. Vocês cresceram... E estão bem arrebentados. – Disse o Curador olhando para os quatro.

- Agradecemos o elogio. – Disse o Paco incomodado.

- Por favor, não se ofendam. – Disse o Curador, enquanto o portal se fechava. – Então. Vocês serão meus pacientes?

- Acho melhor você se preocupar com esses dois antes. – Disse o Cabeça Velha, se aproximando do Serio e do Grinto.

- Deixe-me observá-los. – Disse o Curador se aproximando do Grinto e observando-o.

- Ele se encontra em um coma profundo. – O Cabeça Velha explicou, enquanto o Curador observava.

- Pode acordá-lo? – Pilar perguntou, se aproximando.

- Desculpe. Não posso acordá-lo. – Disse o Curador, deixando os quatro cabisbaixos. – Mas, ao que parece, ele se encontra preso em seu subconsciente. Se quiserem, eu posso apenas abrir uma passagem para ele voltar. Mas se conseguirá ou não, isso depende dele.

- Faça isso. – Disse o Cabeça Velha para o Curador.

- Se acalme. Antes disso, eu quero analisar o outro paciente. – Disse o Curador se aproximando do Serio.

- Ele está com muita febre. – Disse a Azul, enquanto o Curador o observava de perto.

- Tem uma grande concentração de energia nas costas dele. – Disse Curador, tirando o pano que estava encima das costas do Serio, revelando a marca do ataque do Destroctos.

- Ele recebeu um ataque do Destroctos. – Azul explicou ao Curador, enquanto ele continuava a observar.

- E, pelo visto, um ataque muito forte. Mas tem algo que eu possa fazer quanto a isso. – Ao dizer isso, o Curador começou a aproximar e a afastar as mãos, das costas do Serio, até que, de repente, Serio recebe um choque, fazendo-o abrir os olhos por alguns instantes e, em seguida, os fechou novamente.

- O que você fez? – Azul perguntou assustada.

- Tirei a energia do Destroctos que havia dentro do corpo dele. A febre dele vai abaixar aos poucos. Agora é apenas uma questão de tempo até que ele acorde. – O Curador explicou. – Agora eu quero analisar o Grinto novamente. – Assim que o Curador disse isso, ele se aproximou do Grinto e colocou o dedo de uma das mãos na testa dele e, enquanto isso, afastou e aproximou a outra mão da testa do Grinto algumas vezes. Em seguida, ele afastou as duas mãos, revelando um pequeno ponto brilhante na testa do Grinto. – Pronto. Isso abrirá uma passagem para ele voltar para nós. Se ele seguirá por esse caminho, é com ele. Agora eu vou cuidar das feridas de vocês. – Disse o Curador para os três, que concordaram.

Enquanto isso, dentro da mente do Grinto, ele estava na forma de quando tinha oito anos, andando no meio do escuro, com medo, quando, de repente, o Glen, também com a idade de oito anos, aparece ao seu lado, estendendo a mão para ele.

Vendo isso, Grinto aproximou a mão da dele, mas, de repente, Glen fica na sua forma atual, com um sorriso cruel, assustando o Grinto, fazendo-o fugir.

Enquanto o Grinto fugia, várias imagens do Glen apareciam em volta dele, com a mão estendida.

- Vamos Grinto. – Disse uma das imagens.

- Acabe com isso, e venha comigo. – Disse a outra imagem, enquanto o Grinto continuava a fugir, até que foi cercado pelas imagens do Glen.

- Não há como fugir. – Disse outra das imagens, enquanto todos se aproximavam, deixando o Grinto cada vez mais assustado com o que estava acontecendo.

- Grinto! – Nesse momento, Grinto ouviu a voz do Cabeça Velha e, em seguida, viu um caminho estreito entre duas das imagens do Glen, que se aproximavam cada vez mais.

Rapidamente Grinto correu até essa passagem, escapando das imagens do Glen, que continuavam aparecendo em maior quantidade em volta dele.

De repente uma das imagens estava prestes a segurá-lo, mas, nesse momento, uma luz os segurou, impedindo que as imagens se aproximassem mais. Vendo isso, Grinto continuou a correr, até encontrar o Cabeça Velha, do jeito que era na época que ainda tinha um corpo, estendendo a mão para ele, sorrindo de uma forma bondosa.

Ao se aproximar, Grinto estendeu a mão e segurou a mão do Cabeça Velha. Assim que fez isso, Grinto de repente acordou.

- Grinto! – Pilar exclamou enquanto ela, a Azul e o Paco se aproximavam dele.

- Tudo bem? – Azul perguntou, chamando a atenção do Grinto, que estava um pouco confuso.

- Como se sente? – Paco perguntou em seguida.

- Grinto. Você finalmente voltou. – Disse o Cabeça Velha, sorrindo e pulando próximo dele.

- O que está acontecendo? – Grinto perguntou confuso.

- Acho que vamos precisar de um tempo para explicar. – Disse o Cabeça velha sorrindo para o Grinto.

- Bem, eu já curei as feridas do Garoto. Enquanto vocês explicam, uma das duas venha para eu cuidar de suas feridas também. – Disse o Curador, chamando a atenção dos cinco.

- Curador? – Grinto perguntou confuso ao vê-lo.

- Bom te ver de novo, Grinto. Depois de cuidar das feridas das duas, eu cuido das suas. – Disse o Curador para o Grinto, que mesmo um pouco confuso, concordou.

- Eu vou. – Disse a Azul seguindo até o Curador, que a levou até a cozinha, onde cuidou das feridas dela.

- Pronto. Você já está bem. Agora chame a sua amiga, para eu poder cuidar das feridas dela, para depois cuidar das feridas do Grinto, e então eu poderei finalizar o meu trabalho. – Disse o Curador para a Azul, que parecia pensativa.

- Obrigada. Mas eu gostaria de te perguntar algo. – Disse a Azul, chamando a atenção do Curador. – Você consegue cuidar de feridas que são feitas por destroyers e por seres do seu mundo, certo?

- Claro. – Disse o Curador, concordando.

- E quanto a uma ferida na mente? – Azul perguntou, deixando o Curador confuso por algum tempo.

- Sim. Eu me lembro de que o Grinto havia me falado sobre isso. – Disse o Curador pensativo. – Eu apenas poderia trazer suas memórias de volta, se você concordasse em ir atrás delas. Eu precisava de sua ajuda para encontrar suas memórias.

- Exatamente. Eu quero ir atrás dessas memórias. – Disse a Azul de uma forma determinada.

- Será algo forte. Mas antes eu quero saber. Você realmente quer fazer isso, ou se sente obrigada a se lembrar? – O Curador perguntou, olhando para a Azul.

- Eu realmente quero fazer. – Disse a Azul firmemente.

Enquanto isso, na sala, os três estavam contando ao Grinto, tudo o que tinha acontecido.

- Parece que vocês passaram por maus momentos enquanto eu... Estive fora. – Disse o Grinto sorrindo para os três.

- Foi... Um pouco difícil, sem você por aqui. – Disse a Pilar, parecendo um pouco emocionada.

- Peço desculpas por não poder ajudá-los nisso. – Disse o Grinto parecendo chateado.

- Não precisa se desculpar. – Disse o Paco para o Grinto.

- É. Não foi sua culpa. – Disse a Pilar sorrindo.

- Agora precisamos pensar em como vamos derrotar o Destroctos. – Disse o Cabeça Velha e os três concordaram.

- Muito bem, garota. Agora é a sua vez. – Disse o Curador, chamando a atenção da Pilar, que, ao ouvir isso, seguiu até ele, enquanto a Azul se aproximava dos outros.

- Está melhor, Azul? – Paco perguntou, olhando para ela.

- Muito. – Azul respondeu sorrindo.

Mudando de cena:

Glen estava sentado encima de um prédio, enquanto jogava rajadas de fogo em vários locais na rua.

De repente um monstro de gosma sai do telhado e se aproxima dele calmamente.

- O que você quer? – Glen perguntou olhando para o monstro de gosma, que estendeu a mão, mostrando que estava segurando outro tipo de gosma. – Destroctos mandou para mim? – Glen perguntou e o monstro moveu a cabeça, demonstrando que sim. Então Glen pegou a gosma e, assim que fez isso, o monstro entrou no telhado novamente. – Entendo... – Disse o Glen olhando para a gosma e, em seguida, a colocou em sua testa, e a gosma se juntou a marca que já havia na testa dele, fazendo-o levar um choque, mas em seguida a marca brilhou mais em sua testa, enquanto Glen sorria de forma cruel.

Mudando de cena:

Serio começou a abrir os olhou e a se levantar devagar.

- O que... O que aconteceu? – Serio perguntou enquanto se levantava, com um pouco de dor.

- Serio! – Os cinco exclamaram ao vê-lo.

Rapidamente a Azul e a Pilar o abraçaram, o Paco colocou a mão no ombro dele, sorrindo.

- Calma, pessoal. – Disse o Serio para os três.

- É bom ver que você está bem. – Disse o Grinto, chamando a atenção do Serio.

- Grinto! – Serio exclamou surpreso. – É bom ver que você também está bem. Mas... Por quanto tempo eu estive apagado?

- Já faz algumas horas. – Disse a Pilar para o Serio, deixando-o surpreso ao ouvir isso.

- Pelo menos suas feridas já estão curadas. – Disse o Curador, chamando a atenção do Serio.

- Curador? – Serio perguntou surpreso ao vê-lo. – Bem... O que eu perdi?

- Acho melhor comermos algo enquanto falamos. Podemos aproveitar para bolar algo. Agora que, pelo que vocês disseram, o Destruição está livre, cada momento que demorarmos será muito pior para o mundo. – Disse o Grinto para os seis, que concordaram com ele.

- Eu vou preparar algo para comermos. – Disse a Azul andando em direção a cozinha.

- Eu te ajudo. – Disse a Pilar seguindo-a, deixando a todos assustados ao ouvirem isso.

- Certo. Mas nada de insetos ou algo que rasteje, ou voe, ou que ainda esteja vivo, entendeu? – Azul perguntou olhando firmemente para a Pilar.

- Mas ficaria bem mais saudável. – Pilar tentou se explicar.

- Pilar... – Disse a Azul, ainda olhando do mesmo jeito para ela.

- Certo. – Disse a Pilar, deixando a todos mais calmos.

Depois disso, as duas prepararam a comida e todos, incluindo o Curador, comeram enquanto conversavam.

- Mas o que faremos quanto ao Destroctos? – Paco perguntou, chamando a atenção dos seis em volta e depois olhou para o Grinto e o Cabeça Velha. – Eu sei que agora teremos a ajuda de vocês dois, mas atualmente o Destroctos está cheio de truques novos, além do irmão mais novo dele, e o Glen. Como conseguiremos enfrentar isso?

- A principio vocês deverão evitar o Destruição. Não o deixe ver vocês. Se ele os avistar, fujam para o mais longe que puderem, e se escondam. – Grinto explicou aos quatro. – O objetivo de vocês é o Destroctos.

- E não vai ser difícil encontrá-lo. – Disse o Cabeça Velha olhando pela janela, olhando pelo lado da cortina, que estava fechada. – Tem uma torre gigante sendo construída no centro da cidade. Deve ser lá onde ele está.

- Parece mesmo com o Destroctos. – Disse o Paco, observando.

- Escutem. O Destruição é, de certa forma, dependente do Destroctos. Se o Destroctos for derrotado o Destruição não vai saber o que fazer. O cabeça Velha vai acompanhá-los, mas tomem cuidado. – Disse o Grinto para os quatro.

- Espere um pouco. – Serio chamou a atenção dos seis em volta. – Por que está falando assim? Você não vai vir conosco?

- Eu tenho outros assuntos para resolver. – Disse o Grinto para os quatro, que se entreolharam e concordaram. – Deixo isso com vocês, mas tendo a chance de me juntar a vocês, eu irei.

- Grinto. Agora eu me lembrei que eu trouxe algo. – Disse o Cabeça Velha pulando até a mochila do Paco e pegando, com os dentes, o bracelete do Grinto e a caixa.

- Obrigado, Cabeça Velha. – Disse o Grinto pegando a caixa.

- Esses são os braceletes que usamos quando derrotamos o Destroctos? – Paco perguntou, enquanto os quatro olhavam para a caixa.

- Sim. Totalmente recarregados, e agora com uma surpresa. – Disse o Grinto para os quatro, deixando-os mais curiosos.

Depois disso eles continuaram a conversar e a descansar um pouco. Após algum tempo, os seis começaram a se preparar.

- Serio. – Disse a Azul se aproximando do Serio, chamando a atenção dele.

- O que foi? – Serio perguntou curioso.

- Posso falar com você em particular? – Azul perguntou e o Serio, sem saber o que estava acontecendo, concordou e, em seguida, os dois foram até o quarto dela.

- O que houve? – Serio perguntou, enquanto os dois entravam no quarto da Azul.

- Serio. Eu me lembro de tudo. – Disse a Azul se sentando em sua cama, deixando o Serio surpreso.

- Como... Como assim? – Serio perguntou, um pouco nervoso.

- De tudo que aconteceu entre nós. – Disse a Azul, deixando o Serio mais nervoso.

- A Pilar te contou? – Serio perguntou dando um sorriso sem graça enquanto também se sentava na cama e a Azul concordou. – Escute. Eu não queria que você se sentisse obrigada a me amar de novo, obrigada a ter suas memórias de volta. Eu apenas queria que você fosse feliz. E ainda quero.

- Eu pedi para o Curador me devolver as minhas memórias, mas, antes disso, eu resolvi pensar sobre isso, com as lembranças que eu ainda tinha, e percebi como você sempre, até antes desse tempo que foi apagado da minha memória, como você sempre cuida de mim, como me protege, como olha para mim, como sorri para mim, como sempre tenta me fazer feliz. – Disse a Azul, sorrindo para o Serio. – E depois de ver você daquele jeito, enquanto estava desmaiado, com sua febre aumentando, fez com que passasse pela minha cabeça como seria nunca mais poder ouvir a sua voz, ou ver o seu sorriso, ou olhar nos seus olhos, que eu sempre achei lindos, como seria não ter você por perto. E como isso me faria tão triste. Serio, não é uma situação que vai me fazer sentir assim. – Enquanto a Azul falava, os dois começaram a aproximar os rostos um do outro. – Apenas lembre-se de que, não importa o que aconteça, eu...

De repente um tremor ocorreu, assustando os dois, que correram até a sala, onde os outros estavam.

- O Destruição está começando a se aproximar daqui. Está na hora de irmos. – Disse o Grinto para os outros, enquanto olhava pela janela. – Curador. Vamos te mandar de volta.

- Eu vou com vocês. – Disse o Curador, surpreendendo a todos. – Posso ajudá-los a enfrentar o Destroctos.

- Certo. Então vamos. – Disse o Cabeça Velha, então o Grinto pegou seu bastão e, em seguida os sete saíram pela porta e os seis colocaram suas máscaras.

- Tomem cuidado, vocês todos. – Disse o Grinto para os outros. – Seguirei um caminho diferente agora.

- Tome cuidado você também. – Disse a Pilar para o Grinto, que sorriu para eles.

- Saibam que vocês quatro me dão muito orgulho. – Disse o Grinto sorrindo para os quatro, que sorriram de volta. – Apenas saibam, caso eu não volte...

- Grinto, não fale desse jeito. – Disse o Paco, chamando a atenção do Grinto.

- Se Deus quiser ainda vamos nos encontrar de novo. Não acha? Eu acho. – Disse a Pilar sorrindo e os outros concordaram.

Ouvindo isso, o Grinto também sorriu e concordou. Em seguida cada um seguiu por um caminho.

Mudando de cena:

Os seis seguiram pelas ruas da cidade, tomando cuidado para que o Destruição, que agora estava solto da cintura para baixo, não os visse.

- Olha só quem temos aqui. – Os quatro ouviram uma voz grave. De repente sentiram um tremor, em seguida o Quake cai de cima de um prédio.

Os quatro se prepararam para lutar, quando, de repente todos os outros onze membros dos 15 Fatais apareceram, cada um por uma direção, cercando-os.

- Não pensem que nos derrotarão agora. – Disse o Dagger para os seis, que continuavam em posição de ataque.

- Vocês tiveram sorte ao nos derrotar quando estávamos sozinhos, mas agora que estamos juntos, ninguém pode nos vencer. – Disse o Kill-Z enquanto os doze se preparavam para atacar os seis.

- Permitam-me dar a minha opinião. – Todos ouviram uma voz, de repente alguém pula no Dagger, que estava voando, segurando no pescoço dele e depois se jogando no Kill-Z, se apoiando na cabeça dele, jogando-o no chão, depois pulando encima do Lock Jaw e se jogando na direção da cabeça do Crocozilla, que fechou a boca para mordê-lo, mas ele se segurou do lado da boca do destroyer e se jogou para cima, caindo na cabeça dele, onde ficou em pé, revelando ser o Flame. – Olá crianças, como vão?

- Flame! – Os quatro e o Cabeça Velha exclamaram.

- O que faz aqui? – Paco perguntou curioso.

- Eu estava passando por perto da cidade, quando, de repente, eu senti um clima sombrio e assustador. Então eu resolvi passar aqui para dar uma visita. – Enquanto falava, o Kill-Z pulou até a altura onde ele estava e lançou um ataque usando sua espada, mas o Flame pulou, desviando e, em seguida, caiu de pé em um prédio. – E pelo que vejo, vocês têm um objetivo. Continuem atrás do Destroctos. Eu cuido desses caras.

- Tem certeza de que consegue sozinho? –Paco perguntou, enquanto o Dagger atacava o Flame, que desviou pulando até onde os outros estavam.

- Bem. Talvez eu precise de uma ajuda. O que acha, Bernie? – Flame perguntou para o Cabeça Velha, que ficou animado.

- Como nos velhos tempos. – Disse o Cabeça Velha sorrindo.

- E quanto a você, Curador? Pode ser de boa ajuda. – Flame perguntou, olhando para o Curador.

- Deixa comigo. – Disse o Curador, fazendo quatro braços saírem do seu corpo. Um em baixo de cada braço, um nas costas e outro no peito.

- E, por via das dúvidas, usei meu agogô dourado e chamei alguém que imagino que vocês conheçam. – Disse o Flame olhando para os quatro. – Pode vir!

De repente uma explosão acontece em atrás de alguns membros dos 15 Fatais, jogando-os para frente. Em seguida, entre a fumaça, aparece o destroyer, Exploder.

- Exploder! – Os quatro exclamaram, sorrindo.

- Agora vão atrás do Destroctos. Nós cuidamos daqui. São apenas... – Flame parou de falar e começou a contar. – Doze adversários para enfrentarmos.

- Na verdade treze. – Disse o Cabeça Velha olhando na direção do Destruição, chamando a atenção do Flame.

- É mesmo. O Destruição está aqui. Não sei como não o percebi antes. – Disse o Flame sorrindo. – Mas também falta o Glen.

- Não se preocupe. Já tem alguém dando um jeito nisso. – Disse o Cabeça Velha sorrindo.

Ouvindo isso, os quatro se entreolharam e depois correram em direção à torre onde estava o Destroctos.

Mudando de cena:

Glen continuava sentado no mesmo prédio de antes, apenas vendo tudo na rua queimar. Enquanto isso, alguém se aproximava dele.

- Então você chegou, Grinto. – Disse o Glen se levantando, olhando firmemente para o Grinto, que olhava do mesmo jeito para ele.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Preview: Cap. 34: Desafio triplo: Todos agora estão com grandes desafios. Grinto em seu desafio de enfrentar novamente o Glen, face a face. Flame, Cabeça Velha, Curador e Exploder no desafio de enfrentar treze membros dos 15 Fatais de uma vez, e os Combro Niños, que terão o grande desafio de enfrentar o Destroctos, que sempre tem um truque na manga.
Espero que tenham gostado. Postarei o próximo ano que vem no dia 9 ou até duas da manhã do dia 10.(Espero que possam esperar mais uma semana dessa vez).
Feliz Natal, apreciem, se lembrando do verdadeiro significado por traz dessa maravilhosa data data. E feliz ano novo a todos. Um ano de felicidades a todos vocês. Agradeço muito a todos por estarem seguindo essa história durante todo esse tempo.
Falou pessoal, Deus abençoe a todos e até a próxima ;)



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