Love Friends, Or More escrita por Liz Jensen
Notas iniciais do capítulo
Oiiii gente! Voltei! Desculpem, mas eu to muito ocupada esses dias e não tive como postar. Tá curtinho como sempre, mas prometo fazer um bem grandão depois, ok? Pra recompensar. Mais notícias no fim do capítulo! Bem-vindos novos leitores! Se quiserem um capítulo dedicado, deixem uma linda recomendação!
Boa leitura (:
POV Lizzie
Como eu gostaria que Nico estivesse aqui.
Aaron continuava me encarando e eu já estava incomodada. Não pelo fato de ele me olhar - o que é estranho -, mas sim porque algo suspeito emanava desses garotos. Algo... Nada humano.
Danny consertava o carro enquanto Dayana ria de tudo o que ele falava. Revirei os olhos. Eu estava sentada no banco do motorista com o rádio ligado em alguma rádio legal. Aaron estava ajudando o irmão, mas ainda me encarava. Estava quase falando: Tira uma foto que dura mais, honey! Mas resolvi ficar de boca fechada.
– Pode dar a partida, Day? - perguntou Danny. Nomes tão parecidos para um possível peguete não são legais.
Dayana praticamente me arrancou do carro e entrou, ligando-o. O carro funcionou, então Aaron fechou a porta do motorista e Danny mexeu em algo perto do motor que fez o capô e os vidros fechar e prender Day dentro do carro. Ela lutou, mas não conseguiu sair.
– Ei! - protestei. - Qual é o problema?
– Nenhum - disse Danny com a voz mais grossa. - O único problema aqui é você.
Arregalei os olhos, então os dois irmãos se transformaram em fumaça negra. Eles ficaram maiores, com o corpo formado apenas por fumaça, como se fossem dois furacões.
– Anemoi thuellai. - sussurrei.
Como pude ter sido tão estúpida?
– Garotinha esperta - rosnou Danny - Mas não tão esperta assim, não é?
Comecei a procurar desesperadamente minha espada nos bolsos da calça. Coloquei a mão no bolso do casaco e segurei algo fino e longo. Minha presilha-espada.
Tire-a do bolso e a acionei. Então o grampo de cabelo se transformou em uma espada de quase 1 metro de comprimento. Isso não pareceu intimidar os monstros.
– O que vocês querem? - perguntei, evitando que minha voz tremesse.
– Queremos você, Elizabeth. - disse Aaron-bombado. - Você é poderosa. Junte-se a nós.
– Nem sonhando! - gritei.
– Então vamos ter que pegá-la do jeito difícil.
Eles avançaram na minha direção. Danny tentou encostar em mim, mas passei a espada por seu ombro. Inacreditavelmente, ele não se transformou em pó.
– O que...
Tentei me lembrar desesperadamente como matar um bicho desses. Uma luz iluminou minha mente. Um anemoi thuellai só morre se você o pega de surpresa. Mas no momento eles não pareciam muito distraídos.
Como eu ia matá-los agora?
Dayana gritou dentro do carro. Ela não via através da Névoa, mas parecia saber que tinha algo errado. Eu teria que tentar mandá-los para de volta ao Tártaro. Avancei na direção de Danny e passei a espada por sua cabeça, dei uma pirueta e acertei Aaron, mas não adiantou. Continuei atacando, mas eles não morriam e eu quase morri umas cinco vezes.
Tentei apelar para meus poderes como filha de Deméter, mas quem disse que erva daninha cresce no vento? Já estava ficando cansada, o sol estava a pino. Num momento de distração de Aaron, consegui passar a espada por seu pescoço e ele se desintegrou.
Fiquei brevemente aliviada, mas fui boba. Danny veio por trás de mim, e antes que eu pudesse erguer a espada ele voou para meu pescoço.
Então Danny foi atravessado por uma lâmina. Assim que ele se desintegrou vi o dono da arma.
Era um garoto de uns 15 anos, quase uma cabeça mais alto que eu. Possuía cabelos castanhos escuros, olhos também castanhos e pele clara. Era bonito, mas segurando aquela lança enorme parecia ameaçador.
– Obrigada. - falei, bufando de cansaço.
– Não tem problema. - disse ele. - Long Island?
Sabia que era uma pista sobre o acampamento.
– É, como você...
Ele sorriu.
– Eu sou de lá. Acampamento Meio-Sangue. Estava em uma missão. - ele explicou brevemente sobre a missão de resgatar um meio-sangue.
Tentei recuperar o fôlego antes de falar.
– E cadê esse meio-sangue?
– Pois é. - disse ele coçando a cabeça. - Ainda não o encontrei.
– Ele mora por aqui?
Ele assentiu.
– Faz dois dias que estou procurando por ele. Nem me disseram se é um garoto, ou uma garota. Parece uma missão suicida.
Me penalizei com a história.
– Então... - disse ele pra quebrar o gelo. - E você? Faz o que por aqui?
Expliquei que tinha família por ali.
– Se quiser pode vir conosco.
Indiquei Day no carro. Ela estava paralisada.
– Seria ótimo. - disse o menino. - Obrigado.
– Semideuses tem que se ajudar, não é? - falei tirando o cabelo do rosto e fazendo com que minha espada voltasse a ser presilha. Estiquei a mão para que ele apertasse.
– Sou Elizabeth.
– Leon. - ele apertou minha mão e fomos na direção do carro, para voltar pra casa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, galerinha! Firmeza? Gostaram do capítulo? Qualquer dúvida me mandem por reviews ou, se preferirem, por mensagem privada. Gente, vamos fazer o seguinte: Vocês me perguntam coisinhas, como coisas que eu gosto ou desgosto, mas não vou responder nada pessoal. Pode ser?
Beijinhos&Queijinhos