Love Friends, Or More escrita por Liz Jensen
Notas iniciais do capítulo
...
POV Nico
Liz ia partir hoje de manhã. Estava me sentindo estranho, sei que iria sentir falta dela, nos falávamos todo dia, treinávamos juntos e etc. Bati á porta do chalé 4 e Katie abriu a porta.
– A Liz já tá na Colina - falou apontando pro topo da mesma - mas ela esqueceu a espada, você pode levar pra ela, por favor?
– Claro.
Peguei o grampo de cabelo que na verdade era a espada de Liz, Kerási. Subi a Colina correndo a tempo de ouvir Quíron dizer:
– Espero que tenha trazido sua espada.
Liz tateou os bolsos e não encontrou nada.
– Só não esquece a cabeça porque está grudada no pescoço. - falei e ela se virou, linda e de verde como sempre.
– Obrigada - disse ela estendendo a mão onde deixei cair a sua espada.
– Tente voltar viva. - alertei
– Pode deixar.
Nos abraçamos rapidamente e ela desceu correndo a Colina e entrando na van do acampamento.
Assim que Liz foi embora, fui tomar café e treinar, mas não tinha a mesma graça do que com ela. Gostaria de ter ido junto.
Fiquei solitário o dia inteiro porque o Percy só ficava com a Annabeth, espero não ficar assim quando namorar, Connor estava mais sozinho também depois de Travis começar a namorar Katie Gardner, o que achei um pouco estranho já que eles se odiavam antes.
Não fiz praticamente nada durante o dia inteiro. Fui deitar mais cedo, imaginando onde estava Liz naquele momento.
Acordei cansado, não conseguira dormir nem um pouco, estava preocupado com a Liz.
Fiz tudo igual ao dia anterior até que chegou Debby, de uma missão, trazendo uma nova filha de Afrodite (novidade).
– Oi Nico - cumprimentou Debby - essa é Marie Valentine.
– Oi - disse a garota de Afrodite, Marie, ela era muito bonita, cabelos pretos longos e olhos azuis, ela só não era mais bonita que...Liz.
– Oi.
– Ah, Nico - disse Debby - a Liz acabou de chegar.
Olhei para o topo da Colina e lá estavam duas pessoas. Um garoto de azul e uma garota de verde com cabelos castanhos esvoaçantes. Lizzie.
Saí correndo em direção ao topo da Colina esquecendo o que ia fazer, com o coração martelando em meu peito ameaçando sair.
– Nico! - gritou ela vindo em minha direção.
Quando estávamos perto o suficiente, a abracei o mais forte que pude e ela fez o mesmo. Não sabia se tinham se passado horas ou minutos, mas não queria larga-la nunca mais. Nos separamos rindo, ofegantes.
– Você cresceu um pouco! - exclamou ela me olhando por inteiro para comparar. Descobrimos anteriormente que ela era dois centímetros mais alta do que eu, e agora estávamos da mesma altura.
– O que você fez no cabelo? - perguntei pegando uma mecha meio loira.
– Nada - disse ela pegando uma mecha também e observando-a - Ele sempre foi assim.
Começamos a descer a colina, rindo que nem loucos. O filho de Apolo, Jason, foi levado para ver o filme de "iniciação". Liz me disse que ele passou uma cantada nela a caminho daqui e eu não gostei nem um pouco.
– Vai me contar a profecia agora? - perguntei
– Não!
– Olha que eu te obrigo, hein? - ameacei segurando seu braço para ela não conseguir fugir, mas ela se livrou da minha mão e saiu correndo e gritando:
– SOCORRO! TEM UM LOUCO ATRÁS DE MIM!
– VOCÊ QUE TÁ LOUCA! - revidei indo atrás dela. Ela começou a correr pra valer e estava a uns 4 metros de mim, pois comecei a correr depois.
Ela foi passando por todo mundo, ou melhor, empurrando todo mundo, até que chegamos ao estábulo onde Blackjack comia algumas maçãs.
– BLACKJACK! - gritou ela e o cavalo logo se virou e se preparou para voar.
Liz disparou e montou nele com ajuda de uma videira que cresceu e a impulsionou para cima, fazendo-a montar e Blackjack disparou para o céu azul.
– Isso é trapaça! - gritei lá de baixo
– Não tem regra! - revidou
– Droga!
Blackjack deu uma volta completa pelo acampamento antes de voltar e pousar em segurança.
– Pensei que não gostasse de voar - disse enquanto Liz fazia uma macieira crescer especialmente para Blackjack.
– Eu não gosto, mas foi necessário.
– Devia ter ficado aqui em terra e me deixar pegar você.
– Não dava, eu sou mais esperta que isso - falou mostrando a língua que nem uma criança de cinco anos.
– Criançona.
– Melhor ser criança do que ser um velho rabugento.
– Ei! - reclamei rindo
– Vamos treinar?
– Com certeza.
E assim fomos treinar e contar tudo o que tinha acontecido nesses dois longos dias.
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Beijos&Queijos