Estou sentada na grama verde e fofa e olhando diretamente para o céu, o por do sol é realmente o fenômeno mais bonito da natureza e o local onde estou dá pra admirar muito mais, Tom está do meu lado segurando a minha mão. O sorriso que estampa o meu rosto tem a mistura da admiração que eu tenho vendo a por do sol e a felicidade de Tom Riddle está do meu lado.

Talvez eu não devesse estar perto do Tom, não depois que ele não me prometeu que ia parar de mexer com as Artes das Trevas, mas eu não estou me importando para esse fato eu sabia que ele não ia prometer, eu sei que ele gosta de mim, pelo menos eu sinto que ele me ama tanto quanto eu lhe amo, mas ele ainda é Tom Riddle o futuro temido Lord Voldemort e isso não vai mudar nem tão cedo.

Eu não vou desistir de tentar mudar o Tom nem tão cedo talvez eu nunca desista dele, eu o amo e isso não é mais segredo para ninguém, não depois de eu tê-lo beijado me publico e foi muito engraçado ver todas aquelas pessoas chocadas por terem visto Tom beijando alguém.

- Tom eu te amo! – falei e ele beijou a minha testa, abri um sorriso tímido e logo depois o silencio voltou a reinar.

Quanto estou perto de Tom o silencio não é incomodo. Aos poucos o sol foi indo embora e a noite fria entro em cena, a noite é calma e é muito bonita, dei uma breve olhada em Tom que está olhando para o céu, abri um sorriso de felicidade. Ele olhou pra mim com curiosidade.

- Alguém já falou que você fica muito fofo olhando para o céu? – perguntei dando um selinho rápido nos seus lábios.

- Não. Você é a primeira! – ele disse e o meu sorriso se alargou mais ainda, ouvir a voz de Tom, sua pulsação, o seu coração batendo, sua respiração me faz com que eu sinta bem, viva, completa, feliz, completamente realizada.

- Você não devia me mandar ir pro dormitório, caro monitor? – perguntei com um sorriso divertido nos meus lábios, deitei

- É eu deveria... – ele falou sério e eu estremeci, ele beijou a minha testa mais uma vez, fechei os meus olhos e quando seus lábios se descolaram eu abri meus olhos novamente. – Vamos para dentro?

- Não... Eu quero ficar mais um pouco aqui! – disse e voltei a olhar para o céu, os inúmeros pontos coloridos e brilhosos que se denominam estrelas.

Continuei ali com Tom mais alguns segundos, minutos talvez até horas, não tenho muita certeza já que sempre estou perto do Tom o tempo passa muito rápido e isso faz com que eu deseje mais ainda ficar perto dele, 24 horas por dia, 48 horas...

Eu acabei adormecendo no colo de Tom Marvolo Riddle.

Essa noite eu sonhei que estava em um beco escuro de um bairro trouxa de Londres e na minha frente uma figura distorcida com expressões ofídicas e com um sorriso astuto no rosto, a vigura estranha me causou cala frios e uma dor muito forte no peito, mesmo nunca tendo visto eu conseguia o reconhecer, a criatura era o temido Voldemort, sim... O futuro não muito distante do meu namorado, bom pelo menos eu acho que ele é o meu namorado, nunca teve um pedido oficial... A figura do Lorde das Trevas me falava coisas que eu não conseguia entender, não era a minha língua, era a língua de cobra.

- Dominique! – A voz de Abraxas me acordou, abri os meus olhos ainda com sono e olhei para a figura loira e pálida de Malfoy.

- Por que me acordou? – perguntei sonolenta sentando na minha cama, ele abriu um sorriso maroto enquanto eu tento arrumar o meu cabelo.

- Primeiro: Já está muito tarde e segundo: você não me parecia estar tendo um sonho muito bom... – ele disse e eu senti que fiquei um pouco mais pálida.

- É realmente eu não tive um sonho muito bom! – sussurrei e o sorrisinho que estava no seu rosto desapareceu.

- O que sonhou? – perguntou preocupado e eu dei de ombros sorrindo, eu não irei falar o que eu sonhei para Abraxas Malfoy, ele é fofoqueiro e eu quero tentar esquecer.

- Não interessa Malfoy, foi apenas um sonho e sonhos não são reais! – disse com um sorriso vitorioso no rosto.

- Minha mãe diz que sonhos são importantes... – ele disse pensativo. – E eu não concordo nem um pouco com ela, mesmo assim... Me conta!

- Tudo bem eu sonhei que estava caindo em um prédio de dezessete andares e as pessoas estavam gritando para que eu pulasse. – menti e senti que ele não ia cair nessa, Abraxas não é tão burro assim, ele não é burro.

- Tudo bem! Você finge que está falando a verdade e eu finjo que acredito nela! – falou e eu dei uma risadinha sem humor.

- Para de drama Abraxas! – falei dando um tapa no seu ombro. – cadê o Tom? Preciso falar com ele.

- Falar ou beijar? – perguntou mas eu não respondi. – Eu não sei onde ele está apenas sei que ele não está um pouco feliz parece nervoso.

- nervoso? – perguntei ficando um pouco pensativa, um pedaço do sonho me veio a minha mente, estremeci me lembrando. Foi realmente o pior pesadelo que eu tive em minha vida.

- Sim, sei lá parecia apreensivo, nervoso e me mandou vir aqui ficar com você, não que eu me incomodo de ter que ficar te vigiando enquanto dorme!

- Ata obrigada! Eu preciso falar com o Tom estou com um presentemente ruim! - falei pulando da cama e pegando a primeira roupa que eu vi na minha frente.

- Onde você vai? – ele perguntou levantando da cama com uma certa preguiça, abri um sorriso sem conter nenhuma felicidade nele.

- procurar o meu namorado eu tenho que saber o porquê dele estar desse jeito! – disse, Abraxas se virou pra trás para que eu pudesse trocar de roupa.

- Pode deixar não irei olhar, se eu fosse é capaz do Tom me matar! – disse enquanto eu troco de roupa, ele bate o pé em sinal de pressa, ignorei esse fato e continuei trocando de roupa.

- Você tem ração se você me ver sem roupa ele realmente vai te matar! – falei brincando e ele afirmou com a cabeça, dei um risinho sem humor.