Digimon Beta - E o Hexágono do Mal escrita por Murilo Pitombo


Capítulo 45
Surge o Deus-digimon




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Ainda era noite. Faltava pouco mais de uma hora para o amanhecer e os quatro ditadores restantes conversavam acerca do que havia acontecido nos últimos três dias. Devimon e Vamdemon haviam sido destruídos pelos domadores de digimons.

– Aquele domador descobriu tudo! Agora é só questão de tempo até ele dar com a língua nos dentes – esbraveja o ditador que, por pouco, não acabou com a vida de Levi e de Renamon.

Ele tem forma humanoide e a mesma altura que Devimon e Vamdemon, cerca de dois metros de quinze. É inteiramente negro e cinza, com poucos detalhes amarelos pelo corpo. Possui patas que lembram as de um tiranossauro e caneleiras atadas com cordas. Sobre os braços havia duas armaduras que lhes serviam como defesa e ataque, já que as mesmas possuem enormes e afiadas garras. Preso as costas, um pentágono dividido ao meio fazia às vezes de asas. Uma armadura sobre o peito vinha sustentada por ombreiras pontiagudas. Sua cabeça, que muito lembra um Greymon, em formato e disposição dos três chifres, é revestida por um metal.

– Blackwargreymon, você tinha que ter destruído ele! Não podia ter deixado escapar – diz calmamente o ditador que sempre se senta na extremidade da mesa e usa luvas de couro.

Esse ditador possui a mesma altura que seus companheiros. É magro. Usa calça, jaqueta, luvas e coturno. Todos eles em couro. Em suas botas, há garras de metal, assim como na ponta de cada dedo da sua luva, além de um lenço vermelho amarrado ao braço esquerdo. Uma longa e fina calda seguia até o chão. Espingardas do calibre doze estão presas às suas costas e ao coturno esquerdo. Sobre a cabeça, uma máscara roxa evidencia três olhos vermelhos, além dos cabelos e da pele extremamente pálidos.

– Cale a boca, Beelzebumon! – esbraveja Blackwargreymon se levantando e indo na direção do colega - Quem é você para decidir o que eu devo, ou não, fazer.

– Senhores. Não creio que seja o momento oportuno para discussões tolas! – intervém o digimon de luvas brancas e blazer vermelho se colocando na frente do ditador de enormes garras.

Ele tem a mesma estatura que os demais e lembra um bobo da corte. Calça botas amarelas de cano largo que chegam ao joelho. Suas calças são verdes e folgadas no quadril. Usa um blazer vermelho do qual descem duas pontas pelas laterais do seu corpo. Suas orelhas são pontudas como as de um gnomo. Sobre seus olhos, nariz e parte superior da cabeça usa uma máscara dividida verticalmente em duas regiões: preta e branca. Possuindo a região branca um coração vermelho desenhado. Carrega em suas costas quatro espadas dispostas em xis e duas fitas azuis que chegam até o meio da sua perna.

– Não sei como consegue ficar tranquilo, Piedmon, presenciando aqueles humanos avançarem sobre o nosso reino.

– Muito simples caro Blackwargreymon. Nós somos do nível Extremo. Eles são Perfeitos. Os destruiremos com um estalar de dedos!

Blackwargreymon, Beelzebumon e Piedmon gargalham.

O quarto e último ditador restante, o que possui braços esqueléticos, entra no salão que estava de portas abertas.

– Pelo visto chegou a minha vez de lutar contra os domadores!

Ele carrega em uma das mãos um enorme bastão de osso, que possui em uma das extremidades um cristal amarelo e, na outra, um gancho. É um esqueleto humano com asas de morcego, luvas e botas de metal, calça preta e um enorme medalhão preso às costelas, dentro da caixa torácica. Seu crânio é revestido pelo mesmo couro da calça, possuindo dois pequenos pares de asas e um morcego vermelho desenhado na testa. Seus olhos são assustadoramente negros.

– Boa sorte Skullsatamon! – cumprimenta o ditador bobo da corte, sorrindo - Você é o último ditador Perfeito vivo.

– Destruirei todos os ditadores, a começar pelos Betas!

Algumas horas após, o sol surgia no horizonte avisando que um novo dia se iniciava no Mundo Digital. Os primeiros raios iluminam o rosto do domador do Betamon, que, incomodado com a luz, abre os olhos. João se assusta com a Verônica, que estava com a mão direita apoiada sobre sua barriga e com a cabeça sobre seu peito. O garoto esboça um leve sorriso e acaricia a cabeça de sua amada, recordando-se do que havia acontecido minutos antes de pegarem no sono. João estava somente de bermuda. Sua camiseta vermelha encobria os seios da garota de belo olhar, que dormiu abraçada a ela. A blusa de Verônica estava no chão próximo aos seus pés, juntamente com sua bota e com o tênis do garoto.

Com o máximo de cuidado, João retira a garota de cima do seu peito. Quando iria apoiar sua cabeça sobre uma das raízes da árvore, ela acorda. Ele a beija carinhosamente e a manda se vestir enquanto ele iria buscar o Betamon, que havia ficado próximo à margem oposta do lado.

Ao chegar ao local onde o digimon de dorso achatado que tem uma barbatana laranja sobre as costas dormia, João o pega no colo, fazendo-o bocejar e acordar.

– A gente vai aonde? – pergunta com a voz ainda embargada pelo sono – Ta cedo, João!

– Volte a dormir, Beta. Acabei de reencontrar Verônica.

Betamon volta a dormir antes mesmo de João terminar de falar.

O rapaz de barba cerrada se aproxima do local onde havia dormido. Verônica lavava seu rosto no lago. João coloca Betamon próximo da Plotmon e caminha até a margem do lago, se agachando e lavando o rosto.

Por alguns instantes, João olha fixamente para frente.

– Um beijo pelos seus pensamentos – diz a garota sorrindo.

– Um beijo?

Verônica cora com a ênfase dada pelo João à frase.

– Eu to brincando contigo, sua boba! Você sabe que pelos seus beijos eu faria tudo.

João a abraça pelas costas e a beija na boca, virando-a de frente para si.

Verônica o afasta com as mãos lentamente.

– Preocupado com alguma coisa? Ou ta com medo de ter feito uma besteira?

– Besteira? – questiona João sério – Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento, minha pequenina – O garoto a puxa pelo braço e a abraça, beijando-lhe a testa - É que antes de te encontrar, eu batalhei contra Vamdemon.

– Eu sabia que tinha sido você!

– Como que você sabia?

– Plotmon sentiu a energia maligna que o ditador emanava. E também, aquela onda de energia tornou a aparecer e modificou algumas paisagens. A mesma onda que surgiu quando destruí o Devimon.

– Vamdemon me disse. Parabéns!

Verônica sorri.

– Eu e o Bruno Soares. Por pouco nós iríamos perder, mas Tailmon conseguiu atingir a Perfeição. Ela evolui para Angewomon, uma digimon anjo muito linda e poderosa.

– Eu sabia que você conseguiria se virar só. Sua Tailmon foi muito bem treinada. A sintonia entre vocês é impressionante. Mas como eu estava dizendo, eu lutei contra esse ditador e por pouco Betamon e eu não fomos destruídos. Pra minha sorte Rafael apareceu.

– Rafael está muito diferente depois que chegamos aqui. Finalmente ele amadureceu.

– Ele estava sendo controlado pelo Devimon.

– Sério isso? Eu ouvi um buchicho quando todos lutaram contra Devimon.

– Pois é! Rafael me confessou. E eu já tinha percebido que ele estava diferente desde essa batalha no Deserto do Norte. Ele estava se importando com os outros

– Quer dizer que ele estava sendo manipulado pelo Devimon. Não é atoa que ele mandava Garurumon nos destruir.

– Depois dessa batalha que eu tive ao lado do Rafael contra Vamdemon, eu pude perceber que se nós não nos unirmos, não iremos destruir do Hexágono do Mal. Alguém precisa assumir a liderança desse grupo de domadores pra podermos organizar os ataques.

– E por que você não assume? Meu voto é seu!

– Eu?

– É, você! Não vejo mais ninguém qualificado para isso. O Davi é novo no nosso grupo, a Lúcia é muito louca das ideias, eu e Carlos com certeza te apoiaremos. O Rafael nem se cogita. Não é bom confiar nele, pelo menos por enquanto.

– Será mesmo, Verônica? Só eu que posso assumir isso?

– Claro! Quando nós encontrarmos os demais iremos conversar sobre isso. Acho que agora o melhor que fazemos é reunir todos.

– Eu tentei convencer Rafael de vir comigo. Só que ele prefere viajar só. Disse que não tem coragem de olhar na nossa cara.

Betamon e Plotmon acordam fazendo a maior algazarra.

– Bom dia Verônica. Bom dia João.

– Bom dia!

– Bom dia Plotmon! – diz o garoto sorrindo – Senti sua falta também!

O digimon réptil pula no lago espirrando água em João, Verônica e Plotmon.

– Betamon! – grita Verônica - Você me ensopou!

Betamon sai da água e se sacode, molhando novamente Verônica.

– Larga de ser chato, Betamon. Que coisa...

– Gente eu to morrendo de fome – interrompe Betamon.

– Acho que você não é o único. Todos estamos – pontua a digimon de olhos azuis.

– Vamos procurar alguma coisa pra comer e de lá vamos atrás dos outros – propõe Verônica.

– Você é quem manda!

– Bobão! – a garota sorri.

João abraça Verônica, passando seu braço pela cintura dela, e ambos saem andando juntamente com seus digimons.

– Sabe do que lembrei?

– O que, João?

– Eu e Betamon tínhamos ficado por aqui pra ver as rosas da meia-noite.

– Eu e Plotmon também!

– Mesmo sem ter conseguido ver, essa nossa curiosidade serviu para algo bom.

Davi, Carlos, Lúcia, Palmon e Gotsumon dormiam tranquilamente até que Terriermon acorda soltando um alto bocejo.

– Ah! Como é bom ter uma boa noite de sono.

O digimon de grandes orelhas olha em volta e percebe que todos ainda dormiam e começa a sacudir o garoto magro de olhos verdes.

– Carlos... Carlos... Carlinhos... CARLOS!

Todos acordam desesperados com o grito de Terriermon.

– O que foi Terriermon? Algum problema? Tem algum inimigo por perto?

O digimon começa a dançar sua famosa hula-hula.

– Bom dia, Carlos! Bom dia, pessoal!

– Ai Terriermon, eu vou te bater.

A digimon vegetal corre atrás do Terriermon que foge correndo em círculos e gargalhando.

– Você sempre acorda tarde! Ontem ficou cantando “Um elefante incomoda” dizendo que estava sem sono e não nos deixou dormir. E agora acorda cedo e gritando.

O digimon do Carlos tropeça em suas orelhas e Palmon gruda no pescoço dele, estrangulando-o.

– Palmon para com isso!

– Só um pouquinho, Davi. Você deixa?

– Não! Larga ele!

Palmon larga Terriermon no chão, mesmo contra a vontade.

Lúcia e Gotsumon sorriem com toda a situação.

Levi e Renamon, Antônio e Kokabuterimon caminham pelo vale de um gigantesco canyon. O local está totalmente desabitado e sem nenhuma vegetação.

– Precisávamos mesmo acordar praticamente de madrugada? – questiona o garoto forte e de pele branca bocejando.

– Tenho que achar logo esses domadores. Mas tem horas que dá vontade de desistir e deixa-los descobrir por conta própria.

– Levi, você não disse que o deus-digimon lhe confiou essa missão? – interfere Kokabuterimon voando ao lado do domador de pele negra.

– Disse.

– Então nós não podemos desistir! É a sua função, enquanto domador, levar essa mensagem aos demais.

– Kokabuterimon está certo, Levi! – interfere a digimon raposa bípede – Não pense em desistir, jamais! Estamos aqui pra te apoiar.

– Obrigado pessoal! – o garoto sorri.

– Mas gente... – interrompe Antônio – Acordar cedo desse jeito é judiação!

– Fica quieto Tonho! Seu dorminhoco!

– Não me chama de dorminhoco, Koka!

Alguns dias se passaram e a cada dia, mais e mais os domadores precisavam se defender dos soldados do Hexágono do Mal. A ofensiva se espalhava por todos os locais onde havia humanos. Os ditadores seguiam enviando digimons poderosos para acabar com a vida dos humanos e dos seus digimons. Durante esse período alguns digimons conseguiram atingir o nível Perfeito de evolução e seguiam derrotando os servos do Hexágono.

– Destrua ele, Monochromon! – brada o garoto magro de olhos castanhos.

– Conto com você, Dobermon – grita o garoto de cabelos negros e olhos azuis.

– Estraçalhe esse idiota, Growmon! – ordena o domador alto e encorpado de olhar intimidador.

Uma garota magra de vestido longo e vermelho observava tudo agachada e abraçada a sua digimon semelhante a uma engrenagem.

Leo, Igor, Blaze e Fernanda dormiam em uma das casas de um vilarejo com arquitetura do velho oeste americano, juntamente com seus digimon, quando foram surpreendidos por um digimon cyborg com tronco, braços e a perna esquerda inteiramente de metal. Sua cabeça também é de metal, ficando expostos apenas os olhos e a região da boca e do queixo. Sua perna direita possui alguns ferros e tubulações saindo da pele e se conectando a outras regiões do membro.

– Chama Extrema! – dispara pela boca o tiranossauro vermelho de crina branca.

O cyborg usa um dos seus braços e desvia a técnica com muita facilidade.

– Esse digimon é muito poderoso! – pontua Leo preocupado.

O dinossauro quadrúpede corre na direção do digimon cyborg e tenta golpeá-lo com a calda. O digimon inimigo consegue barrar a técnica e o segura pela calda, girando-o no ar e o lançando sobre o digimon cachorro de aparência esquelética.

– MONOCHROMON!

– DOBERMON! – grita Igor.

Fernanda pega seu digivice e checa informações do inimigo.

Andromon, um digimon no nível Perfeito. Esse cyborg humanoide é muito poderoso e astuto. Sua principal técnica é a “Lâmina Espiral”.

– Galera! Ele é um Perfeito!

– Como é que é? Perfeito ou não eu vou acabar com ele!

– Tenho ordens expressas para destruir todos os domadores que cruzarem o meu caminho e irei começar pelo domador mais novo.

Andromon olha para Igor.

O olho do Andromon funciona como um radar que percorre todo o corpo do domador do Dobermon até que localiza o seu ponto fraco: o coração.

Andromon ergue uma das mãos e a mesma passa a girar em alta velocidade.

– Lâmina Espiral.

Uma energia passa a envolver a mão que gira até que o digimon faz um movimento brusco com o braço, lançando uma lâmina de energia que segue girando na direção do Igor.

O cachorro negro esquelético não titubeia e se lança na frente do seu domador para protegê-lo da técnica, sendo atingido e voltando a sua fase Novato.

Labramon fica inconsciente.

– Idiota! – grita Blaze extremamente alterado - Você não merece perdão. Leo, vamos atacar juntos!

O domador que é amigo da Lúcia acena concordando.

Growmon e Monochromon se posicionam a frente do grupo.

– Chama Extrema.

– Rajada Vulcânica – O digimon pré-histórico lança larva incandescente pela boca.

As técnicas dos dois digimons se fundem no ar e atingem Andromon, que explode.

Blaze, Leo, Fernanda e Igor comemoram o feito, mas logo veem que o digimon Perfeito não sofreu um arranhão sequer.

– Acho que agora é a minha vez. – diz Andromon sorrindo - Míssil Metralhadora.

O digimon cyborg abre as escotilhas localizada em seu peito e delas saem dois mísseis. Cada um dos mísseis atinge Growmon e Monochromon, que não resistem e regridem.

Andromon caminha até os domadores com ambas as mãos próximas ao peito e girando.

– Fernanda, eu preciso ir! – diz a digimon redonda se livrando da sua domadora e avançando de encontro ao digimon cyborg.

– Solarmon, confiamos em você! – diz a garota de cabelos castanhos e ondulados.

Antes que a digimon redonda que possui uma engrenagem laranja ao redor do corpo pudesse evoluir, um grito a interrompe.

– Seu oponente está aqui, Andromon!

João e Verônica andavam por uma trilha que corta uma região de pradaria. Levi e Antônio andam por um caminho perpendicular ao do casal. O encontro de ambos seria inevitável.

Skullsatamon, o ditador esqueleto, observa os garotos através da grande janela do castelo do Hexágono do Mal.

– Não posso permitir que o domador da Renamon revele toda a verdade!

– E o que pretende fazer aqui parado? – questiona Blackwargreymon - Vá logo acabar com ele pessoalmente!

– Não preciso de ninguém me dando ordens! – esbraveja o ditador esqueleto - Sei exatamente o devo fazer!

Skullsatamon bate com o seu cajado no chão e desaparece do local.

Em outro ponto do castelo, o ditador bobo da corte desce por uma enorme escadaria, em direção a um local escuro. Somente algumas tochas presas na parede é que faziam a iluminação do local. Chegando ao andar inferior, Piedmon caminha por um salão, indo em direção a uma pequena jaula com pouco mais de sessenta centímetros de altura sobre uma banqueta. Estava presa a cadeados e correntes e encoberta por um manto preto.

O ditador retira o manto e sorri. Um pequeno digimon de cabeça desproporcional ao tamanho do corpo estava preso em seu interior, acorrentado pelas mãos e pés. Suas orelhas são mínimas e suas extremidades, assim como as extremidades dos seus pés, são roxas. Seus olhos são graúdos e azuis. Em sua testa há um triângulo vermelho desenhado.

– Esperto... Muito esperto, você, Culumon!

O pequeno digimon olha para Piedmon com muita raiva.

– Quem diria que aquele domador conseguiria te encontrar – prossegue - Mas também o Devimon foi muito burro ao mandar um dos domadores justamente para cá. Nesse exato momento Skullsatamon deve está destruindo os humanos escolhidos a dedo por você. Humanos que você intitula como “domadores”, principalmente o domador da Renamon, aquele que esteve aqui e que ficou sabendo através de você, o deus-digimon, o verdadeiro propósito dos seis principais domadores. Pena que essa informação não terá nenhuma utilidade. Sabê-la não os livrará do destino que traçamos para esses humanos: uma morte lenta e dolorosa.

O ditador gargalha e sua risada ecoa por todo o porão do castelo voador do Hexágono do Mal.

Continua...


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