A Comensal da Morte escrita por Shadow


Capítulo 1
Mansão dos Malfoy.


Notas iniciais do capítulo

Não gosta da Astorina ou ia não sei das quantas.por isso inventei uma personagem nova.ela é um pouco sadica, e sombria.talvez meio louca.Mas ela é do bem.



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“Audrey, Audrey, seu nome não saia de minha cabeça desde o momento em que o ouvi sendo pronunciado por minha mãe, mas por quê? Por que ficar assim ao ouvir o nome de alguém que nunca vi na vida meu coração bateu mais rápido e um estranho nervosismo tomou conta de meu corpo e mente. Então uma garota da minha idade de pele morena olhos azuis elétricos, cabelo negro como um corvo, lábios extremamente vermelhos e fartos entrou na sala da mansão de minha família. Meu coração perdeu algumas batidas apenas por olhar naqueles olhos intensos da bela bruxa que estava em companhia de minha tia Bellatrix.”

-Milorde – minha tia disse naquela voz esquisita de sempre – trouxe a garota. – disse com extremo orgulho e com os olhos marejados enquanto se aproximava do mestre e lhe beijava as vestes e as mãos.

-Sim Bellatrix eu já percebi. – minha tia se sentou em uma das cadeiras perto de seu tão amado mestre.

A garota apenas encarava a todos na mesa com extrema calma e ate certa indiferença, seu olhar encontrou o de Voldemort por um tempo, antes de ela se curvar e dizer:

-Milorde. – calma e displicentemente. Sua voz era bela e sedutora.

-Audrey não é mesmo?

-Sim. – respondeu desconfortável, quando o lobisomem se aproximou demais, na verdade agora que Draco parara para observar todos os bruxos do sexo masculino a olhavam com um interesse um pouco mais do que o normal menos é claro Voldemort. Draco sentiu uma raiva muito intensa e teve vontade de duelar com todos e principalmente com aquele emo do  Scabior que ficava secando a bela morena.

-Gostaria de ser uma comensal da morte?

-Sem querer ofender milorde, mas o que uma simples adolescente poderia oferecer a alguém tão poderoso?

-Sem rodeios você tem algo que pode ser valioso para mim.

-E o que seria?

-Soube que você é uma ótima duelista e que assim como Severo – ele disse apontando para um comensal de cabelos oleosos e pele macilenta. – pode inventar alguns feitiços digamos interessantes. – disse Voldemort acariciado displicentemente à cobra que estava em seus ombros. Seus olhos ofídicos nunca se desgrudaram da garota. – pense sobre o convite, pode ir. –deu um breve abano de mão em direção a saída. Audrey caminhou ate a saída a voz de Voldemort foi ouvida por todos.

-Naguine, siga a garota. – disse o lord em língua de cobra para ninguém saber do que se tratava a conversa. Para a surpresa de todos e principalmente Voldemort Audrey parou e olhou para o mestre, todos agora observavam sua face se tingir de vermelho.

-Por que a cobra deveria me seguir... Milorde? – perguntou em língua de cobra, hesitando na ultima parte sem esconder a raiva, para que ninguém soubesse do assunto apenas os dois.

-Ora, ora temos uma ofidioglota. – disse o lord voltando a falar em inglês com um leve tom irritado na voz. – Quanto à parte de naguine acho melhor que fique aqui. E o motivo de querer que seja vigiada não lhe importa agora. Apenas vá, lhe darei três dias e neste mesmo horário um de meus comensais ira buscá-la e trazê-la ate aqui, e então você me dará sua resposta.

Audrey saiu da casa dos Malfoy se sentindo extremamente irritada com o “Lord das Trevas”, quem ele pensa que é? Pensou ela completamente fora de si.

Audrey não gostava de se irritar, pois fazia coisas muito ruins estando irritada. Ela aparatou para o bairro trouxa em que vivia com os pais adotivos.

Ela já havia feito dezessete anos no mês passado, por tanto era uma bruxa adulta, mas seus pais trouxas só a deixariam em paz quando completasse a idade adulta trouxa o que seria no ano que vem.

Entrou na casa e foi direto para seu quarto ela estava com muita raiva, seus pais trouxas sabiam que era melhor deixar a garota em paz quando estava nesse estado de animo.

Audrey quebrou tudo em seu alcance, rasgou travesseiros e lençóis, pegou a varinha e abriu o colchão ao meio. Depois da destruição no quarto ela se sentia um pouco melhor, mas a raiva ainda não havia passado.

Uma coruja vermelha cor de sangue pousou em sua janela abrindo o bico e piando impertinente para que a garota abrisse a janela. Irritada e praguejando Audrey abriu a janela e agarrou a coruja pelas patas.

-Qualquer dia desses Styx eu arranco todas as suas penas e te largo do lado de fora em um temporal. – A coruja balançou as penas e deu um pio indignado e ao mesmo tempo de desafio como se estivesse falando: “Eu duvido que você faça isso com sua amada coruja!”

-Você esta avisada Styx. Vá dormir. – soltou a coruja que voou e mordeu delicadamente a orelha da menina. Styx entrou em sua gaiola, comeu um pouco da comida e secou o bebedouro para logo em seguida dar um pio pedindo mais.

-Eu tenho cara de empregada? – disse antes de ir pegar mais água para a coruja sedenta.

Seus pais estavam na cozinha, mas ao olharem para a cara raivosa da garota apenas sorriram voltaram a fazer o que estavam fazendo antes de serem interrompidos por ela.

-E então onde você estava? – perguntou ela para a coruja que bebia avidamente. Em resposta a coruja levantou sua pata e mostrou uma carta.

-Antonieta, achei que ela nunca iria responder. – disse para a coruja.

-“Caramba Audrey quando eu soube que Bellatrix estava atrás de você quase tive um troço. E então o que ela queria?”

-Como você me fez ficar esperando querida Antonieta só terá sua resposta quando Styx acordar.

Audrey saiu de casa novamente. Dessa vez sem nenhum comensal da morte a puxando para um beco escuro e a levando sem uma palavra que explicasse tal comportamento.

                                    Flashback

A noite estava quase agradável se não fosse pelo vento frio que insistia em permanecer firme e forte. Audrey sentia olhares sobre si, mas não sabia de onde vinham só tinha certeza de uma coisa alguém a seguia.

Ela olhou para trás e se deparou com uma velha esquisita. Sem entender Audrey ficou sem reação, a velha agarrou o pulso da garota e a arrastou ate o beco. Audrey alcançou a varinha ao mesmo tempo em que a velha dava uma risada maníaca e aparatava levando-a consigo.

Depois da viajem de tirar o fôlego Audrey se deparou com uma mansão enorme e cheia de animais raros e exóticos. 

-Então querida, como foi à sensação de aparatar pela primeira vez? – a voz desdenhosa de Bellatrix Lestrange perguntava ao seu lado.

-Quem disse que foi a minha primeira vez, a menos que você esteja contando com a parte do rapto.

-Hum, já aparatou antes? – perguntou a comensal com um leve interesse.

-Já, só para você saber tenho dezessete anos. – disse irritada ao olhar para o rosto magro de Bellatrix.

-Vamos, tem alguém que deseja falar com você. – apressou-a Bellatrix

-Quem?

-Lord Voldemort. – respondeu com a voz de um devoto quando
fala de um deus.

-Hum, o que o seu amo que comigo? – deu ênfase a parte do seu amo.

-Não sei, mas deve ser importante ou ele não me mandaria buscá-la pelo cangote como um filhotinho de cachorro perdido. – começou a andar para a entrada da mansão.

-Eu não sou um cachorro. – disse a Bellatrix. Audrey pensou seriamente em estuporar a vadia, mas estava curiosa.

-Como você não é uma comensal darei permissão para você entrar. – Bellatrix puxou a manga de suas vestes e se aproximou do portão. Ela
entrou facilmente, deixando Audrey do lado de fora sozinha.

Audrey sabia que era o momento perfeito de fugir, mas algo a impelia a ir em frente e sua curiosidade tinha que ser saciada.

E então o Lord das Trevas a chamara para ser parte de seu séquito de Comensais da Morte.


                                          Fim do Flashback


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Notas finais do capítulo

Desculpem pelos erros.Por favor deixem reviews.