Nova Raça escrita por danidani


Capítulo 1
Capítulo 1




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Uma nave extraterrena vem ao
nosso mundo não para fazer uma simples visita, mais sim em busca de uma solução
para seus problemas, sua tecnologia é muito desenvolvida. Seus corpos com o
passar do tempo atrofiaram numa pequena e frágil criatura. Vieram ao nosso
mundo em busca do elo que um dia tiveram. A evolução pregou uma peça com estes
seres, pois tornou seus corpos muito frágeis. Há muito tempo atrás tinham seus
antepassados parecidos com os seres humanos com apenas algumas diferenças
físicas. Hoje vieram em busca de um exemplar humano, para verem se conseguem
através de manipulação genética um ser que possa ter características físicas
humanas e inteligência extraterrena. O povo alienígena e terráqueo só precisa
de nossa ajuda para não perecerem. Precisam de um espécime humano por pouco
tempo até conseguirem um exemplar da nova raça que esperam conseguir. Após
conseguirem a formação total do novo ser devolverão a abduzida com segurança a
seu local de origem na Terra. Com esquecimento total do ocorrido. A grande nave
alienígena aproxima-se da Terra com grande velocidade. Chega numa região não
povoada do Brasil onde somente há poucas fazendas. A nave se aproxima sem
nenhum ruído perto de uma mata. Angélica tinha brigado com seus pais. Estava
longe da fazenda, à noite começava a cair. Angélica estava muito brava com seus
pais, planejava não dormir essa noite em casa. Mal sabia ela que não dormiria mesmo em casa. Pois fora
escolhida pelos extraterrenos, por estar no lugar errado e na hora errada. Como
o equipamento alienígena é muito desenvolvido Angélica foi escolhida pelas
circunstâncias o fato de estar sozinha e ter a estrutura física que eles
necessitavam. Angélica tem dezessete anos e é loira de olhos azuis de estatura
média. Mora com os pais e irmãos numa fazenda. É meio rebelde quase sempre
desobedecendo a seus pais. De repente Angélica vê perto dali luzes coloridas no
céu, que passa lentamente por cima da grande árvore que Angélica se encontrava
no momento. Hipnotizada pelo efeito colorido que o objeto oval produzia Não
sentia medo nenhum do que lhe estava acontecendo parecia um sonho irreal para
que a consciência lhe apitasse o perigo que corria estar sozinha no meio da
mata e ainda por cima à noite. Os alienígenas expuseram as luzes calmantes para
que a jovem não fugisse. Subitamente liga-se uma luz prateada sobre Angélica.
Sugando-a com forças antigravitacionais para dentro do grande óvni. As luzes
coloridas que estavam ligadas até o momento são interrompidas subitamente. E a
nave alienígena parte com alucinante velocidade para o espaço. Dentro da
espaçonave reinava total escuridão. Angélica abre os olhos e não vê
absolutamente nada agora um pânico começava em sua mente sabia o que lhe estava
ocorrendo estava sendo abduzida se arrependia tarde demais ter brigado com seus
pais. De repente um facho de luz esbranquiçada sai do teto iluminando pequeno
espaço do chão. Angélica vê a luz e aos poucos adormece. Já adormecida seu
corpo começa a flutuar em pleno ar. Angélica está num coma induzido mentalmente
pelos aliens, que começam a pesquisar seu corpo. Num painel semelhante ao vidro
que flutua com forças desconhecidas. Estes seres não usam a linguagem falada
mais sim à telepatia e muitos outros dons que sua raça adquiriu com o passar
dos milênios. O erro da população alienígena é de que só usam inseminações
artificiais e incubadoras artificiais. Com esse método de reprodução conseguiam
seres cada vês mais inteligente. Mais com o passar do tempo atrofiou seus
corpos tornando a população inteira de seres frágeis e hermafroditas incapazes
de reprodução sexuada se por acaso houvesse uma pane geral na tecnologia
alienígena seu mundo morreria. Pois só há reprodução artificial. Assim sendo
não conseguiriam se reproduzirem, sendo assim uma raça a beira da extinção.
Viajavam em grande velocidade para seu mundo. Lá será finalizada a segunda
etapa da experiência da nova raça. Que precisam para continuidade da espécie.
Adquirindo o DNA humano poderão diversificar seu pobre DNA alienígena. No
espaço começa a primeira etapa da experiência. O preparo da micro cirurgia
começa. A jovem é posta no centro da espaçonave flutuando no ar através dos
poderes extra-sensoriais dos pequenos raptores. Eles mediam a altura de noventa
centímetros e bem mirradinhos. Fachos de luz prateada a iluminavam. Três seres
de aparência reptiliana começam a cirurgia. Um deles que estava na frente da
cabeça lhe passa com imposição das mãos fluidos de conforto e anestesia. O
outro é aquele que fará a cirurgia, e o terceiro faz flutuar no ar uma bandeja
com instrumentos cirúrgicos esquisitos. Fazem um pequeno corte no ventre de
Angélica, retiram seu óvulo que imediatamente é unido à carga genética
alienígena. Devolvendo de imediato para o útero da jovem. O pequeno corte se
fecha instantaneamente pelo poder mental do alienígena. Angélica se recupera da
cirurgia em poucos minutos. Agora com a nova vida em seu ventre. Claro que o
método usado foi antiquado para aqueles seres super evoluídos, pois foi manual
sujeito a erros de manipulação. Mais eles preferiram assim para não usarem as
incubadoras, pois tinham medo de cometer o mesmo erro de seus antepassados,
confiando só em sua tecnologia. O metabolismo alienígena é claramente é
claramente diferente do humano. Por isso esperam conseguir o melhor das duas
raças. A expectativa em relação ao novo ser era ter inteligência deles e a
capacidade de se reproduzir sem a ajuda da tecnologia, também era esperado que
o ser. Fosse mais forte fisicamente do que eles. Angélica acorda de seu sono
induzido, vê um pequeno facho de luz que saia do teto ou coisa parecida, pois
não era bem definida da onde saia. Angélica se pergunta como veio parar ali,
pois não estava mais no mato. Mesmo nessa situação desconhecida não tinha medo.
Lembrava-se vagamente de ter visto luzes coloridas. Então nota que esta sendo
observada por alguém no escuro logo depois da luz. Distingue na penumbra a
figura de uma pequena criança de cerca de três anos de idade. Percebe então com
espanto que a roupa que achava estar colada na pele é na verdade pele nua. E que
a criança era muito magra e com a cabeça muito grande para uma criança humana.
Só então percebe se tratar de uma criatura extraterrena. Mesmo assim não se
assusta, até parece que estar na frente de um ser de outro planeta era normal.
Foi então que veio uma voz em sua mente. Que dizia:



        –Angélica você esta aqui por um
objetivo nobre. Desculpe estar a evadir a sua mente é que minha raça só se
comunica por telepatia. Não se preocupe com sua estadia aqui no que pudermos.
Será devolvida a seu mundo sã e salva. Angélica tenta responder com a mente.



        – Engraxado não tenho medo de você nem
de minha situação. Só quero entender melhor o que me está acontecendo?
Alienígena pensa:



        –Você não sente medo por que nós
estamos mandando fluidos de conforto e calma. E logo mais lhe explicaremos
tudo. Agora coma um pouco e descanse. Do nada aparece um prato flutuando de
encontro a Angélica. Angélica não reconhece os vegetais que lhe foram servidos
mais com certeza não são da terra. Os vegetais são de aparência estranha. Ela
resolve provar, estão cosidos e muitos saborosos. Ao terminar de comer aparece
da mesma forma um copo de água. Angélica toma e se sente sonolenta resolve
voltar a dormir em seu colchonete flutuador. Na realidade um aliem perto dali a
induzia mentalmente a dormir sem que percebesse.  Pretendiam segurá-la com eles poucas semanas.
Algumas semanas após o ocorrido Angélica é levada inconsciente para nova
cirurgia. Os alienígenas resolveram tirar do ventre materno o pequeno ser de
cerca de três semanas para que a Angélica não percebesse a gravidez assim
sofreria menos à volta para a terra. Os mesmos três aliens a operam novamente,
foi cortada no mesmo local. O bebê foi retirado. Flutuando no ar foi
encaminhada para a incubadora artificial que foi ajustada a necessidade do
bebê. A incubadora foi programada para acelerar o crescimento da criança para
adulto em poucos meses. Pulando a etapa do crescimento. Angélica teve a mesma
recuperação acelerada graças aos poderes mentais dos aliens. Naquele pequeno
ser era depositada a esperança. O futuro de uma população inteira. Ângela ficou
sabendo que eles precisavam de sua genética para salvar a raça deles. Que não
duraria muito se não aromassem sua genética. E não lhe explicaram que
precisavam um bebê híbrido humano aliem. Para que ela não sofresse a perda de
seu filho. Fora avisada também que ao retornar a terra teria sua memória
apagada as lembranças do ocorrido seriam como sonhos fagos. E a hora do retorno
chegara. Já se aproximavam da terra rapidamente. Angélica era conservada em
sono profundo. Na terra era noite. Em segundos a nave esta no mesmo lugar de
onde ela fora abduzida. Pôs inconsciente em abaixo da árvore que ela se
encontrava outrora. Como a nave ovóide aparecera, desaparecera. Voltando para o
espaço. Angélica acorda e acha que adormecera ligeiramente. Tinha tido um sonho
estranho, mas logo se esqueceu dele. Não estava mais brava com os pais e
achando frio resolve voltar para casa. Ao chegar tudo era escuro ainda e foi
dormir em seu quarto pé por pé para não acordar seus pais. Pela manha trata os
pais com muita alegria. Seus pais até estranham o seu comportamento. A passagem
fora de casa com os aliens apesar de não ter lembranças disso. Ela mudara,
amadurecera não deu mais trabalho para os pais. Sem querer sentia falta dos
pais e começou a dar mais valor a eles. Parando totalmente com suas rebeldias.
Na terra não tinha passado o tempo que tinha ficado fora mais somente algumas
horas tinham passado. Assim nem ela e seus familiares desconfiaram do que
ocorrera com ela. O tempo dentro da espaçonave era diferente do tempo da terra.



        De volta à nave ali alienígena, a
criança estava se desenvolvendo bastante bem na incubadora. De tanta alegria os
aliens não perceberam que a longa cauda do novo ser lhes mostrava que algo
estava errado. Pois eles só manifestavam vagamente vestígios de cauda e os
seres humanos não manifestavam em sua genética tal anomalia. O povo alienígena
descendia de répteis. Quem sabe essa diferença fisiológica com os humanos não
havia compatibilidade. Como os aliens pretendiam ver o ser da nova raça pronto
aceleraram seu crescimento ao máximo. Pois em poucas semanas já estava
atingindo a maturidade adulta. Era um belo exemplar de fêmea adulta. Que
misturava o que é de melhor das duas raças. Tinha a aparência humana mesma
altura, só tinha uma diferença ela tinha uma enorme cauda e sua pigmentação era
semelhante à pigmentação alienígena. Tinha vasta cabeleira acinzentada, pois
tinha mechas de camuflagem acinzentadas em longos cabelos sem cor, brancos.
Também tinha garras em ambas as mãos e pés. E dentes caninos altamente
desenvolvidos como um animal. E a língua era bífida.  Pele alva branca com mesma camuflagem em seu
corpo como a alienígena.  Resolveram
retirar ela da incubadora para ver se reagia bem esperavam que ela tivesse
memória ascendente isso é que lembraria das memórias de sua mãe terráquea e dos
seres que a criaram. Que grande erro foram eles pensarem assim, pois no que a
bela jovem abre os olhos instintivamente tenta atacar seus criadores. Pulando e
os atacando com suas garras afiadas, e lhes dando rabadas. Ai todos da nave vê
o grande erro de cofiarem plenamente na beleza do novo ser. Ignoraram
plenamente nos indícios de selvageria. As garras e a longa cauda sem falar em dentes
com caninos desenvolvidos que indicavam sua selvageria. Com terror em sua
expressão toda a tripulação vê seu algoz com olhos que continham apenas um
risco como amenina dos olhos de um gato ou réptil. Compreendiam agora que
tinham feito uma maquina de matar, pois os pensamentos da híbrida eram
animalescos. Não tinha muita inteligência reagia por puro extinto animal. Ela
com muita ferocidade atacava, eles eram completamente indefesos. Eles não
tinham arma nenhuma para se defenderem eram uma civilização pacata há séculos e
vegetariana. Com fome ela mata facilmente alguns deles e come os pedaços
arrancados. Em desespero pela vida conseguem correndo pela nave com ela em seus
calcanhares trancá-la numa parte vazia da espaçonave. Com sucesso a prendem.
Que em fúria pula e se desespera largando urros de animal pela garganta. Nem
por telepatia os que sobreviveram conseguem acalmá-la. Seus pensamentos são
muito primitivos. Se não estiverem em pleno espaço sideral o ser  causaria problemas incríveis em seu mundo. Era
uma aberração muito perigosa. Para seres frágeis e indefesos. Não leram seu
pensamento na incubadora que era transparente por que ela se encontrava em
estado vegetativo deveriam ter desconfiado de não haver pensamentos racionais
vindo do novo ser. Empolgaram-se em ver que o ser era magnífico fisicamente.
Eles sabiam que seus ancestrais tinham cauda e eram ferozes, fizeram um ser
muito primitivo e o que era pior na grande nave que ia para seu planeta de
origem havia muitas incubadoras todos com o mesmo tipo de seres defeituosos
incluindo machos que provavelmente seriam mais letais. Contando os machos e
fêmeas chegavam-se ao numero assustador de duzentos indivíduos. Agora era tarde
demais sabiam eles bem que todos teriam aquele extinto animalesco. O que fariam
com essa nova raça assassina? Tirar a vida seria um absurdo para eles, pois era
o que mais prezavam. Optaram por uma solução menos agressiva. Eles não sabendo
o que era certo a seguir optaram pôr uma solução menos agressiva. Resolveram
levar todos os indivíduos da nova raça para um mundo desprovido de seres
inteligentes. Um mundo primitivo. Com clima tropical, rico na flora e fauna com
animais selvagens. Portanto teriam bastante alimento, pois eram pelo que viram
na nave exímios caçadores e carnívoros. Viveriam bem com seus extintos de
sobrevivência elevados. Foi escolhido um planeta próximo do seu sistema solar.
A grande nave alienígena chega a seu destino em tempo de verem o nascimento dos
indivíduos das incubadoras.  As
incubadoras foram descidas por telecinézia uma a uma. Conforme iam ficando
adultos iriam sendo soltos ao seu novo meio ambiente. A incubadora abriria
lentamente o liquido em seu interior escorreria libertando o novo ser que
acordaria de seu sono de crescimento. Da nave em segurança viram que aos poucos
suas criações foram se libertando das incubadoras. Notaram que no começo não
compreendiam sua situação. Mais depois de certo tempo formaram casais que se
abrigaram em cavernas e acharam comida fácil não havia brigas entre eles, pois
o planeta era vasto.  Com o passar dos
anos povoariam por completo aquele planeta evoluiriam gradualmente para seres
inteligentes. É claro que seriam observados e estudados por seus criadores mais
sem interferir na vida deles. A tristeza que se abatia na espaçonave desde o
ocorrido nefasto foi trocada por euforia. Eles tinham implantado uma nova raça
com inesperado sucesso num planeta desabitado de inteligência e seres mais
evoluídos.  Foi nesse estante que todos
da espaçonave se voltaram para a única incubadora que lhes restava com uma
criança completamente humana dentro. Ali era depositada toda a esperança que
aquela raça de alienígenas desesperadamente procuravam. Era um clone da
Angélica que guardaram para uma emergência caso fracasse a outra experiência.
Levaram aquele pequeno ser para seu mundo. Não querendo ter o mesmo erro
novamente tiraram da incubadora com o tamanho de um ano de idade. Tiveram que
começar do zero ensinar a criança a caminhar, pensar, a comer, se relacionar
com eles e brincar. Iriam esperar os anos como a natureza mandava, pois
desconfiaram que foi a incubadora que no acelerar o crescimento muito
rapidamente tornava aqueles seres em animais. Pois o ser humano ao contrario
deles aprendia com o passar dos anos e não nascia sabendo como eles. Quando a
menina deles estive-se na idade serta fariam a experiência novamente. Mais
desta vez deixaria a natureza seguir seu rumo sem acelerar nada. Tinham muito
que ensinar a Naeme nome dado por eles significava esperança na língua deles.
Assim a nova raça que almejavam seria uma boa mãe. Que ensinaria a pensar.
Assim com o passar dos anos e com muita paciência conseguem um novo ser desta
vez do sexo masculino e perfeito com aparência física humana sem cauda é claro
e a inteligência deles. Daquele momento em diante não usariam mais as
incubadoras somente reprodução sexuada. O que lhes acontecera no passado
servira de lição. As incubadoras por usarem em excesso hormônios de crescimento
lhes geravam sempre seres defeituosos. Foram aposentadas. As mudanças naquele
mundo teriam que ser feitas muito lentamente. Não aceleraram o crescimento do
menino da nova raça. Ele nasceu de parto normal. E estava sendo cuidado com
muito amor pela mãe e pelos extraterrenos que estavam felizes. Eles estavam
muito mal acostumados em só usarem sua tecnologia. Não fizeram mais
experiências mirabolantes. Deixaram simplesmente a vida seguir seu curso
normal.


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Notas finais do capítulo

Espero reviews pessoal!



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