A Ninfa da Cascata escrita por Eleanor Devil


Capítulo 16
Baile de Ano Novo e Pequenas Memórias


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem, estamos a 2 capítulos do final!



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A Ninfa da Cascata

Capítulo 16 – Baile de Ano Novo e Pequenas Memórias

Sulfus abriu os olhos âmbar ao sentir os raios de sol a baterem-lhe sobre o seu rosto, colocou um braço sobre os olhos e bocejou. As memórias dos acontecimentos da noite anterior começaram a vaguear pela sua mente, causando um sorriso aparecer-lhe nos lábios, retirou o braço de cima dos olhos e sentou-se sobre a relva onde tinha dormido, relva que lhe cobria uma boa parte das costas mas nada que um banho não resolvesse. Com o seu corpo apenas coberto pelo seu casaco quente, o jovem de olhos âmbar virou-se para o lado onde esperava encontrar a sua parceira ainda adormecida, mas não foi isso que aconteceu, Raf já não estava ali.

“Hum…Raf?” murmurou ele enquanto coçava os olhos ainda repletos de sono com as costas da mão, bocejou de novo. Para onde é que ela tinha ido? Obteve a sua resposta ao mirar o lago e vê-la a nadar livremente, mergulhando e voltando logo à superfície no mesmo instante mas nunca o viu sentado. Sorriu ao vê-la e não conseguiu deixar de evitar pensar a quão linda ela era. Foi então que uma ideia surgiu na sua mente. Levantou-se e entrou sorrateiramente dentro d’água, tentou ser o mais silencioso possível ao aproximar-se dela e quando esta se ergueu novamente, colocou os braços à volta dela.

Ela no entanto não se assustou pois sabia que ele era a única pessoa que ali estava para além dela. Encostou-se no peito dele e sorriu, ele aproximou os seus lábios ao ouvido dela “Foste mázinha em deixares-me ali sozinho” ela sorri de novo “Sabes que vou ter de te castigar por isso não sabes? E o teu castigo vai ser…” começou a fazer-lhe cócegas na barriga e ela, apesar não poder libertar algum riso sequer, começou a bater as pernas a tentar libertar-se dos braços dele, ele riu-se e continuou a fazer-lhe cócegas até ela não aguentar mais. Então caíram os dois dentro d’água, ainda nos braços um do outro.

Ele beijou-a e voltou a sorrir, ao olhá-la nos olhos “Amo-te” sussurrou ele, Raf sorriu e logo abriu a boca como se quisesse também dizer-lhe o mesmo mas então um olhar triste apoderou-se dela e abaixou o olhar…Sulfus ao ver aquele olhar meteu um dedo debaixo do queixo da amada e obrigou-a a olhar para ele “O que se passa?”

A jovem colocou uma mão sobre a garganta e Sulfus pareceu logo entender o que se passava: estava triste por não poder falar, receava que nunca iria conseguir falar com ele, dizer-lhe o que sente e tudo isso….achava que passaria o resto da vida a comunicar com ele através de notinhas e gestos…”Raf…” agarrou-lhe as duas mãos e olhou-a nos olhos, ela conseguia ver todo o amor e paixão que ele nutria por ela através daqueles olhos fogosos “Eu prometo que vou arranjar maneira de recuperares a tua voz…nem que eu tenha de gastar uma fortuna para pagar aos melhores cirurgiões, eu vou arranjar maneira de tu poderes voltar a falar” beijou-a ao qual ela retribuiu, assim que se separaram ela abraçou-o com força.

Ficaram assim por uns minutos até decidirem sair dentro d’água, vestiram-se e então decidiram abandonar o local, montados nos respectivos cavalos. Enquanto cavalgavam pela floresta dentro para voltarem à cidade, Raf teve a sensação de já ter feito algo do género antes…mas apenas tinha montado Angel pela primeira vez há cerca de uma semana atrás…e tudo o que fizera foi andar devagar com ela, não tinham galopado…mas então que sensação era esta, com tudo isto começou a sentir a cabeça a andar à roda e portanto achou melhor parar Angel antes que ela caísse do cavalo….

Ao parar, colocou de seguida uma mão sobre a sua testa e fechou os olhos, tentando afastar aquela súbita tontura que se apoderara dela. Ao ver que ela já não o estava a acompanhar, Sulfus parou Basilisk e virou-se para trás e viu a amada com a mão na testa. Preocupado, o rapaz deu meia-volta com o cavalo e dirigiu-se até ela “Raf? Estás bem?”

Ela não reagiu…simplesmente continuou com os olhos fechados e com a mão na testa, vários flashes apareciam na sua cabeça, iam e vinham tão depressa que ela não conseguia entender o que eram, apenas se recordava de ver uma criança de cabelos loiros e dois adultos a oferecerem à pequena um potro branco, logo de seguida viu a mesma criança a acariciar a crina do potro, com o seu rosto junto a esse mesmo e por último viu um rapaz da mesma idade que a menina muito semelhante a Sulfus e ambos a galoparem pelos jardins de uma casa montados em potros, um branco e um preto.

“Raf!” a jovem abriu os seus olhos azuis de repente, só então deu conta de os braços de Sulfus envoltos no seu corpo e ele a mira-la bastante preocupado “Estás bem? Preocupaste-me! Não reagias a nada!”

Tudo o que ela conseguia fazer era colocar uma mão sobre a sua testa e ter um olhar confuso…depois de todo este tempo juntos, Sulfus já parecia reconhecer bem melhor os gestos que ela fazia “Recordaste-te de alguma coisa?” a jovem hesitou pois não tinha muita certeza, mas então assentiu. O jovem de cabelos negros então não insistiu mais, nem sequer lhe perguntou o que tinha recordado pois sabia que ela só lho podia contar quando chegassem a casa e ela escrevesse tudo num papel…mas também porque sabia que era muito difícil para ela aguentar todas estas coisas ao mesmo tempo…

Deu-lhe um beijo na testa e decidiram continuar caminho depois de ela se sentir melhor e pronta para continuar. Ao chegarem ao monte de onde podiam ver a maior parte da cidade, Sulfus notou o alvoroço das famílias mais ricas em fazerem preparativos…ou melhor a fazerem compras, a comprarem vestidos, sapatos, acessórios caríssimos…

“Mas que alvoroço…porque será…” mas foi então que se fez luz na sua cabeça e ele não conseguiu evitar bater com a mão na sua testa “Oh como é que eu me pude esquecer!” Raf olhou para ele confusa “Esta noite é o baile de ano novo na casa do presidente, é uma velha tradição, nós os dois durante 3 anos fomos sempre aquela festa, mas depois aquilo aconteceu…não importa, o que importa é que estamos atrasados, especialmente porque temos de te preparar!” exclamou o jovem, acelerando então na direcção dos estábulos, Raf não tardou muito em segui-lo.

Depois de deixarem os cavalos nos estábulos ao cuidado dos tratadores, os dois entraram em casa onde também havia algum alvoroço para preparar tudo para a festa na casa do Presidente. Seraph ergueu o olhar e viu o casal a entrar em casa.

“Onde é que estiveram?!”

“Eu avisei que provavelmente não íamos dormir em casa, mãe” disse Sulfus

“Sim eu sei disso mas podiam ter chegado um bocado mais cedo não?”

“Esqueci-me completamente da festa em casa do presidente” disse o rapaz

“Como sempre” disse a irmã fazendo Sulfus fulminá-la com o olhar

“Mãe, temos um pequenino problema”

“E é qual?”

“A Raf…não temos quaisquer roupas para ela e seguramente as lojas já estão esgotadas com todo o alvoroço que há na cidade” disse o rapaz coçando a parte detrás da cabeça

“Mmmm…” Seraph pôs-se a pensar por um pouco, tinha de haver ali um vestido algures que servisse à rapariga e que não fosse muito velho…”Vem comigo querida, de certeza que se arranja qualquer coisa” disse ela tomando a mão da jovem na sua, a rapariga seguiu-a. Sulfus pensou que talves fosse melhor ir-se preparar também.

Cerca de duas horas passaram e Sulfus já tinha tudo preparado para si para logo à noite, assim como a sua irmã e o seu pai, quem ainda não tinha dado sinal de vida era a sua mãe e Raf. Mas não tardou muito até que as duas entrassem no quarto do jovem.

“Bom o vestido já está escolhido mas agora temos outro probleminha” disse Seraph

“E qual é?”

“Ela não sabe andar de saltos altos…” murmurou a mãe, Sulfus bufou, tinha-se esquecido que era requerido todas as mulheres irem de salto alto para aquela festa, todas excepto as crianças claro “Importas-te de ficar encarregue disso? Ajuda-a a habituar-se aos saltos altos enquanto eu levo o vestido dela à costureira para umas quantas alterações” o jovem assentiu, sabia que isso ia levar algum tempo mas ainda tinham algumas horas até a festa começar.

E assim foi, durante o resto da tarde o casal passou o seu tempo a ajudar Raf a habituar-se aos saltos. A rapariga muitas vezes tinha caído mas fora sempre amparada pelo amado, era como ensinar um bebé a dar os primeiros passos…algo difícil, engraçado mas também exaustivo…chegou a noite e Raf finalmente conseguia andar sobre os saltos sem cair ou sem que lhe doessem sempre os calcanhares. Seraph também chegou, chamando a rapariga para se irem preparar para a festa.

Já no piso debaixo depois de estarem prontos, Sulfus, Edan e Elisabeth esperavam por Seraph e Raf que ainda se estavam a preparar. Sulfus estava sentado no sofá a tentar ajeitar o penteado da irmã, apesar de ele não perceber muito de penteados estava apenas a dar uns pequenos ajustes com os ganchos que ela tinha posto e que já se estavam a soltar.

“Lizzie, queres fazer o favor de estar sossegada?! Assim não consigo!” reclamou o jovem com um dos ganchos na boca

“Estás há mais de meia hora com isso!” reclamou também a pequena

“Desculpa lá se não sou nenhum cabeleireiro experiente! Preferias que o teu penteado se desmanchasse a meio da festa?” retorquiu o rapaz

“Meninos parem com isso!” disse Edan já farto de os ouvir a discutir, os dois calaram-se e Sulfus finalmente lá conseguiu pôr como deve de ser o gancho no cabelo de Elisabeth. Foi então que ouviu o pai dizer “Ah finalmente ali estão elas” Sulfus olhou para cima e ficou pasmado com a beleza de Raf (este é o vestido http://3.bp.blogspot.com/-TFrtq2IocUk/UAUVmYLG4ZI/AAAAAAAADGI/E56QYWPYwms/s1600/light-blue-wedding-dress-3.jpg) tinha um vestido azul claro simples mas longo, quase cobrindo-lhe os pés por completo, a parte de cima era decorada com folhos em forma de rosas mais ou menos do mesmo tom de azul do vestido e uma outra rosa igual colada à cintura. Usava os saltos altos com que eles tinham praticado a tarde toda e o cabelo agora ondulado dava-lhe pelos ombros devido a estar apanhado em vários sítios na parte detrás por ganchos (e o penteado http://media.onsugar.com/files/2010/12/52/5/89/898472/f3b2deaf468a38a1_party_hairstyles_for_long_hair.jpg).

“Fecha a boca rapaz” disse o pai ao ver o filho pasmado de boca aberta a olhar para a jovem, que sorriu ao ver como o namorado ficou encantado, Sulfus caminhou até o fim das escadas e tomou a mão da jovem para a ajudar a descer.

“Tu estás linda” murmurou o rapaz, ela sorriu de novo “Não…corrijo-me…tu ÉS linda” continuou acariciando-lhe o rosto, ela corou

“Oh pombinhos, vamos andando que já estamos atrasados” disse Edan, os dois assentiram e caminharam para o carro. O motorista guiou-os até à casa do presidente que não era muito difícil de entrar pois para além de ser enorme, estava coberta de luzes e a música já se ouvia do lado de fora. À porta desta mesma estavam muitos fotógrafos que obviamente fotografavam cada família e por vezes pessoas em particular que chegavam a cada minuto à casa do presidente. O carro dos Zolfanello parou frente à passadeira vermelha que se estendia desde a entrada da casa até ao portão por onde os convidados entravam.

Edan e Sulfus saíram do carro em primeiro lugar, o primeiro estendeu a mão e ajudou Seraph e Elisabeth a saírem, o filho por sua vez assim que a mãe e a irmã tinham saído ajudou Raf a sair. Os flashes das fotografias dispararam mais do que nunca assim que viram a rapariga que se encontrava ao lado do primogénito dos Zolfanello, já tinham ouvido rumores e também por fontes seguras sobre quem era a misteriosa rapariga que ultimamente viam sempre com Sulfus, até mesmo quando este ainda estava de casamento marcado com a filha única dos Rosso. Sulfus no entanto não queria expor Raf aqueles fotógrafos pois sabia que a maior parte deles faziam parte das revistas que falavam mal e criticavam sempre a sua família por qualquer coisinha. Por isso meteu o seu braço em roda do braço dela e os dois seguiram de imediato os pais dele para o interior da festa.

O jovem de cabelo negro suspirou de alívio assim que entraram dentro de cada, o único sítio onde aqueles fotógrafos não tinham permissão para entrar. A família caminhou até ao presidente e a sua esposa que estavam a cumprimentar um outro recém-chegado casal.

“Sr.Presidente como está” disse Edan apertando a mão ao senhor e beijando a mão da sua esposa logo de seguida

“Bem obrigado. Ah, o jovem Sulfus, parece que estás mais alto desde a última vez que te vi rapaz!” exclamou o presidente reparando então na jovem que acompanhava Sulfus “Já soube que terminaste o teu noivado com a Kabale Rosso”

Sulfus franziu a testa, não era um assunto que ele gostasse muito de falar “Bem sim…às vezes por muito que uma relação tenha durado, se já não existe amor então não vale a pena seguir em frente” murmurou ele “Mas ficámos amigos”

“Bom tens toda a razão, além disso ainda és jovem demais para ficares já de casamento marcado. E esta jovem quem é?”

“É a Raf Eryn” disse o jovem

“Eryn? Mas essa não foi a família que-“

“Sim senhor presidente, a família que morreu naquele trágico incêndio.” Disse Edan “Mas parece que o destino nos pregou uma partida e a pequena Raf afinal sobreviveu, é uma pena que não se lembre de nada mas segundo os médicos é normal, pode ter sido causado por um trauma”

“Entendo perfeitamente, ninguém se quer recordar de uma tragédia daquelas, mas é uma alegria saber que afinal alguém sobreviveu” disse o senhor presidente, depois sorriu ao ver a cumplicidade entre os dois jovens “Sulfus, segue o meu conselho, trata bem dessa rapariga e não a deixes fugir. Quem sabe, não encontraste a tua felicidade ao lado da jovem Kabale mas talvez a encontres ao lado dela” Sulfus sorriu e colocou um braço em roda da parceira

“É, creio que tem razão” a família separou-se do presidente, dando lugar a outra família que tinha entretanto chegado. Sulfus e Raf aproveitaram para ir dançar um pouco e estavam a caminho da pista de dança quando Raf de repente parou de andar..

“O que se passa?” perguntou Sulfus estranhando o comportamento da namorada

Mas Raf nada fez, simplesmente continuou a fixar duas crianças, um rapaz e uma rapariga, mais ou menos com a idade a rondar os seus 6/7 anos que dançavam desajeitadamente mas alegres na pista de dança, os dois riam enquanto tropeçavam nos próprios pés. Pouco a pouco aos olhos de Raf, aquelas duas crianças modificaram-se para outras duas diferentes, um rapaz de curtos cabelos rebeldes e azuis e uma rapariga de longo cabelo loiro…dançavam da mesma maneira que as outras duas crianças e também pareciam tão felizes.

“Raf?” a jovem despertou, uma vez mais, das suas memórias e olhou para Sulfus

“Começas a assustar-me cada vez que fazes isso. Lembraste-te de mais alguma coisa?” a rapariga de cabelos loiros assentiu. Sulfus então pegou na mão dela e os dois começaram a dançar, calmamente e bem juntos um ao outro, chegou a um certo ponto que a rapariga encostou a sua cabeça sobre o peito dele. Ele sorriu. As horas passavam e as pessoas iam alternando entre comer, conversar, beber e dançar, a meia-noite estava próxima, só faltava dois minutos para os foguetes que anunciavam o novo ano serem lançados na manta negra da noite.

Sulfus tomou a mão de Raf e levou-a até a uma varanda que estava aberta e que tinha um pequeno banco. Os dois sentaram-se de mãos dadas e com um sorriso em ambos os rostos.

“Depois de 11 anos, estamos aqui novamente” murmurou o jovem, quebrando o longo silêncio “Ouve…recordas-te de quando nos conhecemos? O que aconteceu depois de nos virmos pela primeira vez?”

A jovem abanou a cabeça “Bem, então eu conto-te. Depois de termos sido apresentados, os nossos pais entraram em casa e deixaram-nos aos dois no jardim. Eu estava de mau humor nesse dia, não tinha vontade de nenhuma de sair de casa mas como me obrigaram, fiquei amuado, não que isso me tivesse ajudado. Então eu sentei-me aos pés de uma árvore a jogar um jogo electrónico que tinha trazido comigo e não te prestava atenção nenhuma. Tu por outro lado, estavas a tentar subir para cima de um baloiço que havia no jardim mas não estavas a conseguir.”

O pequeno Sulfus continuava a carregar nos botões do seu jogo mas ao mesmo tempo ouvia os sons que a pequena Raf fazia cada vez que tentava subir para cima do baloiço e isso estava a irritá-lo mais do que nunca. Então a pequena estava prestes a conseguir subir quando lhe escapou um braço e caiu de novo ao chão, assustada pouco a pouco a pequena menina começou a chorar.

Sulfus estava a começar a irritar-se com tanta choraminguice e deixando o jogo de lado, levantou-se e caminhou até junto da rapariga que continuava a chorar. Ao ver uma enorme sombra a cobri-la, a menina, ainda a chorar, ergueu a cabeça mostrando os seus olhos lacrimosos, fitando o rapaz.

“Pára de chorar, isso é irritante!”

Ouvindo o tom brusco do rapaz, tudo o que a pequena Raf fez de novo foi voltar a chorar mas desta vez ainda mais alto ”Pára!” disse Sulfus, cobrindo os ouvidos “Ok, ok eu ajudo-te a subir para cima do baloiço mas pára de chorar por favor!” ao ouvir aquilo Raf parou de chorar e olhou para ele, que suspirou de alívio. Ajudou-a a levantar-se da relva e devido a ter um bocadinho mais de força que ela, lá conseguiu sentá-la no baloiço. Então começou a empurra-la para dar balanço.

“Desde esse dia, ficámos inseparáveis, fazíamos tudo juntos” Raf sorriu, vagamente enquanto ele lhe contava o que tinha acontecido naquele dia, pequenas imagens apareceram na sua mente…acabou por encostar a sua cabeça no ombro do rapaz que sorriu.

Então os foguetes começaram a erguer-se e a explodir no ar, fazendo figuras coloridas e lindas, ouviram-se gritos e assobios do lado de dentro da sala. Sulfus olhou para Raf e então beijou-a.

“Feliz Ano Novo, Raf….minha Ninfa da Cascata” disse ele, ela sorriu-lhe e então ele sussurrou-lhe ao ouvido “Pede um desejo”

Raf fechou os olhos e pediu o seu desejo, algo que ela queria mais do que nunca que se realizasse…

TBC…


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Notas finais do capítulo

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