Ilove You escrita por Joe


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Primeira fic de iCaly que eu posto, terceira que eu começo;p
Se vocês gostarem dessa eu coloco as outras.
Por isso, se gostou, comente! ;DD

bJOEss



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-O que você quer, Sam?

A loira irrompera pela porta da casa da amiga como um raio, rosnando um “precisamos conversar” carregado de raiva e exasperação.

Freddie e Carly estavam namorando há poucos dias e ela já começara a declinar seus convites pra sair, deixando-o de lado e tratando-o como outro amigo qualquer. Ele cobrava e ela o ignorava.

-Eu não posso mais deixar isso acontecer, Carly. Eu não posso, e eu não vou mais permitir que você trate o Freddie assim!

-Ele é meu namorado, Sam. Namorados brigam de vez em quando! Não é da sua conta! O meu namoro não é da sua conta, e O FREDDIE NÃO É MAIS ASSUNTO SEU!

-É SIM! E VAI SER SEMPRE. ENQUANTO EU AMÁ-LO, ELE SERÁ ASSUNTO MEU!

Nesse momento, do outro lado da porta, um ouvido se aproximava da superfície de madeira, atraído pelos gritos.

-Enquanto você... O quê?!!

-É isso aí! Eu o amo, Carls, eu amo demais, e não vou mais permitir que você o magoe e o trate como lixo!

-Eu não o trato como lixo! E foi você quem terminou com ele, eu sei muito bem disso!

-Não sabe melhor do que eu... – a voz dela tornou-se mais baixa, as palavras saiam envergonhadas e passavam pela sua garganta rasgando – Eu terminei com ele porque eu queria que ele fosse feliz. Eu sempre achei que você era melhor pra ele do que eu. E quando você disse que o amava... Eu não podia arriscar a felicidade dele pela minha. Eu tinha que deixá-lo tentar, deixá-lo ser amado por você. Eu não podia ficar no caminho...

Carly estava chocada e admirada. Não imaginara que o amor da amiga fosse tão forte, tão verdadeiro. Sentia-se envergonhada pela maneira como agira, por ter deixado que o ciúme a fizesse declarar um amor que não sentia só por estar se sentindo excluída do grupo...

-Sam, eu... – começou, mas foi interrompida pela fúria expressa no olhar da amiga quando ela ergue a cabeça. Fúria essa que deixava suas palavras baixas cortantes e mortais.

-Mas agora já chega, Shay. Eu não vou permitir mais. Eu vou usar da força se preciso for, mas você vai terminar com o Freddie e vai deixá-lo ser feliz, ouviu bem?

-Ser feliz com quem? Com você?

-Quem sabe? Porque não? – Freddie toma a iniciativa de entrar. Sam, de costas para a porta, não viu, e nem prestou atenção quando Carly abriu os olhos de par a par. – Mas o fato é que você vai terminar com ele, ou eu vou realmente fazer algo que eu nunca fiz, e te bater! Fica longe do Freddie!

-Sam? – Ele chamou assim que ela parou de falar. Ela deu um pulo e virou para ele assustada. Droga! Quanto será que ele ouvira?

-Freddie! O que está fazendo aqui?

-Eu vim falar com a Carly sobre uma ideia que eu tive pro próximo show, mas o que eu encontro é... Isso. Você falou sério?

-Freddie, eu... – ela começou, sem saber bem o que dizer. Estava assustada com o que ele pensaria dela. Será que ele acharia que ela estava tentando minar o relacionamento dele com a Carly? Quer dizer, ela estava, mas só porque ela via que ele estava triste! Ela nunca faria nada pra... Mas ela não teve nem tempo de continuar.

-Sam, eu preciso saber da verdade! Você falou sério quando disse que ainda me ama? Quando disse que ó terminou comigo pra dar uma chance à Carly, que fez isso por pensar que ela era melhor pra mim do que você? A verdade, por favor, Sam! Eu preciso da verdade!

Ela suspirou. Não valeria a pena discutir. Mas a única coisa que coisa que saiu de sua boca, quebrando a barreira que o choque por ele ter ouvido tanto construíra em sua garganta foi uma única palavra:

-Sim.

Nada podia prepará-la para a reação dele. Nunca poderia ter previsto a fúria que sentiu em suas palavras.

-Quem você pensa que é, Sam? Quem lhe deu o direito de decidir o que é melhor para mim, hein?! Eu decido o que quero, e eu que sei quem amo! E eu amo você, sua idiota! Eu amei você por meses sem saber, e sei que te amo há semanas! Eu queria você, e só você!

Ela o olhou, chocada. Em seus olhos, dor, raiva, angustia... Amor. Nenhum dos dois lembrava mais que a Carly estava parada, bem ali, estática, ouvindo tudo.

-Mas eu pensei que... Você sempre amou a Carly... Desde sempre... Eu... – suas palavras descontínuas foram interrompidas por uma risada rouca, falsa, forçada, cínica e incrédula.

-Eu nunca amei a Carly, Samantha! Nunca! Eu gostava dela quando eu era criança, uma paixonite infantil. E depois de uns anos eu me acostumei a agir assim! – a voz dele tornou-se mais suave – Mas quando você me beijou naquele Lock-in, alguma coisa mudou, e quando eu te encontrei naquela instituição, e você me disse que gostava de mim... Eu pensei naquilo a noite inteira. No dia seguinte, enquanto gravávamos o iCarly, eu vi a certeza que você tinha de que eu não correspondia aos seus sentimentos, e eu entendi que eu nunca me perdoaria se não te dissesse que você estava errada. Quando você não me deixou dizer, eu resolvi te mostrar. Eu pensei que eu tivesse sido bem claro, Sam! Eu achei que tivesse deixado obvio quem eu queria! Nunca foi a Carly. Nunca.

Então ele parou de falar. O silencio era tão forte, que Sam ouvia os próprios batimentos, acelerados dentro do peito. Ninguém ousava mexer um músculo. Eles se fitavam nos olhos, intensamente. Depois de alguns segundos naquele silencio pesado, Carly foi a primeira a se pronunciar.

-Me perdoem. A culpa é minha. Eu nunca estive realmente apaixonada pelo Freddie. Eu só fiquei com ciúmes... Com medo. Eu amo vocês. Vocês são meus melhores amigos. E eu quero que vocês sejam felizes. Então eu vou para o meu quarto. Conversem. Levem o tempo que for preciso, mas, por favor, sejam honestos, ok? Eu amo vocês.

Em nenhum momento eles desviaram o olhar. Souberam, porem, que estavam sozinhos, quando o som dos passos da amiga se perderam escada acima.

-Você é bom demais pra mim, Freddie. – começou a loira – Sempre foi, e eu sempre soube disso. Você sempre foi tão inteligente, tão educado, tão gentil, tão limpinho... Tão lindo. Olha pra mim. Eu sou...

-Shhh... – ele pôs dois dedos sobre seus lábios. Ela falara olhando para baixo, então não o vira se aproximar. Lentamente, fitou seus olhos. A raiva se fora. Ficara apenas um pouco de amor, misturado em muita saudade. No olhar dela, medo, receio e culpa. – Você é inteligente também. Ate mais que eu, que estudo pra passar, e você sabe das coisas e passa de ano sem precisar estudar. Você é gentil com quem merece. Você é carinhosa, e eu sei disso melhor do que ninguém, porque você foi a melhor namorada que eu já sonhei ter. Você não é suja. Eu amo o seu cheiro, misturado com o seu perfume cítrico que combina tanto com você. E você é linda. Tão incrivelmente linda, que eu tenho medo de te deixar sair na rua, com medo de que você veja algum idiota por aí e perceba que você é perfeita demais pra um idiota nerd como eu.

“Mas mais importante do que tudo isso, mais relevante que todas as suas qualidade, as quais eu levaria dias para listar, é o fato de que eu te amo. Isso é o mais importante pra mim. E não importa que a minha mãe diga que você não serve pra mim, e eu não ligo a mínima pra quem diz que você não é boa o suficiente. Porque eu sei que eu é que nunca chegarei aos seus pés. Nunca serei bom o suficiente pra você. Então tudo o que eu quero é que você me ame de volta. Me ame com metade do amor que eu sinto por você, e nós seremos felizes.”

Quando ele finalmente acabou de falar, as lágrimas escorriam livremente pelo rosto de Sam. Tudo o que ela pôde fazer foi se atirar nos braços de Freddie. Seu rosto banhado de lágrimas dividia espaço com sorrisos. Ela se sentia em casa. Inconscientemente, ele derramou duas lágrimas.

-Eu te amo, Freddie. – conseguiu dizer depois de um tempo – Eu te amo mais do que eu jamais pensei ser possível. Eu te amo como eu nunca achei que amaria alguém. E eu não to nem aí pra quem diz que somos jovens demais. Eu sei que eu te amo pra sempre. Eu sei disso.

E finalmente seus lábios se encontraram. Suas línguas dançavam juntas, em um ritmo saudoso e suave, banhado de amor e carregado de desejo. Quanto tempo durou? Alguns minutos, mas eles nunca seriam capazes de dizer. Estavam completamente ligados no amor que sentiam um pelo outro, e que talvez, só talvez, fosse ainda mais eterno do que eles seriam capazes de imaginar...


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